Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL)

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se um padrão de aumento nos níveis de alguns indicadores de avaliação ao longo do período considerado, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020.

Em relação à relação preço/lucro líquido (P/E), inicialmente não há valores disponíveis até o último trimestre de 2017. A partir do terceiro trimestre de 2018, há uma tendência de diminuição significativa deste índice, que passa de aproximadamente 10,5 até cerca de 4,09 no final de 2019. Essa redução sugere uma possível recuperação ou melhora na percepção do mercado em relação ao potencial de lucro, apesar de eventuais flutuações. Entretanto, no primeiro trimestre de 2020, há uma entrada de dados que indicam uma elevação expressiva, atingindo 96,74, antes de retornar a valores mais baixos a partir do segundo trimestre de 2021, com uma redução para cerca de 31,74 no final de 2022.

Para a relação preço/resultado operacional (P/OP), verifica-se uma tendência semelhante. Após valores relativamente estáveis até o final de 2019, um pico expressivo é observado no primeiro trimestre de 2020, atingindo 34,33, possivelmente refletindo uma percepção do mercado sobre a volatilidade e o impacto da pandemia na rentabilidade operacional. Posteriormente, os valores decaem significativamente, chegando a 5,94 no último trimestre de 2022, mostrando uma possível melhora na avaliação do desempenho operacional ou uma redução na percepção de risco.

Já na relação preço/receita (P/S), os dados indicam estabilidade e crescimento até 2020, com valores até 1,62. Em 2021, há uma escalada, atingindo picos de 2,37 e posteriormente de 1,42, o que pode refletir uma valorização das receitas ou uma mudança na avaliação de mercado. Em 2022, os valores caem novamente, chegando a 0,46, indicando uma possível redução na relação entre o valor de mercado e as receitas da empresa nesse período, ou uma reação do mercado às condições do setor.

Por fim, na relação preço/valor contabilístico (P/BV), observa-se uma considerável volatilidade. Os primeiros trimestres de 2017 apresentam valores em torno de 2,5 a 2,9, permanecendo em níveis semelhantes em 2018. Contudo, a partir de 2020, há um aumento substancial, culminando em picos de 62,13, 18,01 e 62,13 novamente, possivelmente refletindo uma alta especulativa ou mudanças na avaliação do patrimônio líquido ajustado. Em 2021 e 2022, esta relação diminui consideravelmente, atingindo valores na faixa de 5 a 10, o que pode indicar uma estabilização ou uma reavaliação do valor de ativos da empresa.

De modo geral, os dados revelam um período de instabilidade e flutuações acentuadas desde o início de 2020, com picos marcantes em alguns indicadores na primeira metade daquele ano, provavelmente associados aos efeitos da pandemia global. Nos anos seguintes, há sinais de ajustamento e estabilização, embora em níveis diferentes daqueles observados antes de 2020, refletindo a complexidade do retorno à normalidade econômica na avaliação da empresa.

Ao analisar as tendências observadas nos dados financeiros ao longo do período, observa-se que o preço das ações apresentou fluctuations consideráveis, atingindo um pico em torno de um valor próximo a 60 dólares no segundo semestre de 2019, antes de experimentar uma significativa queda no início de 2020. Essa redução coincidente ao período de impacto da pandemia, refletida na última linha de dados, indica uma forte desvalorização do ativo durante esse período de crise global.

Preços das ações

Desde meados de 2017 até o início de 2020, o preço das ações apresentou uma tendência relativamente estável, embora com oscilações pontuais. No entanto, a partir do primeiro trimestre de 2020, há uma queda abrupta, que pode estar associada às dificuldades enfrentadas pelo setor devido à pandemia. Apesar da recuperação parcial observada nos trimestres seguintes, o valor permanece abaixo dos níveis pré-pandemia, evidenciando volatilidade e instabilidade no valor de mercado.

Lucro por ação (EPS)

Antes do início de 2020, o EPS manteve-se positivo e em crescimento, atingindo valores acima de 7 dólares por ação, indicando um período de rentabilidade consistente. Contudo, a partir do primeiro trimestre de 2020, ocorre uma reversão significativa, com o EPS entrando em território negativo, chegando a valores bastante baixos e até negativos, o que aponta para prejuízos substanciais durante esse período. Os prejuízos mantiveram-se até o último trimestre disponível, indicando dificuldades financeiras agravadas pela crise global.

P/E (Rácio de preço sobre lucro)

O índice P/E acompanhou a evolução do EPS, apresentando valores elevados até o início de 2020, compatíveis com uma fase de maior rentabilidade da empresa. No entanto, a partir de 2020, o índice despenca para valores muito baixos, inclusive abaixo de 10, o que é típico em períodos de prejuízos ou de desvalorização significativa dos ativos. Nos últimos trimestres apresentados, há valores extremamente baixos, como 4,09, refletindo perdas excessivas e pessimismo do mercado.

De modo geral, a análise demonstra que o período pré-pandêmico foi de relativa estabilidade e crescimento financeiro, com aumento de preços de ações e lucros por ação elevados. Com o advento da crise global, ocorre uma crise financeira aguda, evidenciada pela queda nos preços, prejuízos contínuos e redução dramática do índice P/E, indicando um período de grande instabilidade e dificuldades operacionais.

Ao analisar as tendências do preço das ações ao longo do período, observa-se uma volatilidade significativa, especialmente no segundo semestre de 2020, quando os preços atingiram um pico de aproximadamente 59,13 dólares antes de uma queda substancial para cerca de 22,47 dólares no início de 2021. Após esse ponto, há uma recuperação gradual até atingir cerca de 46,82 dólares no segundo trimestre de 2021, seguido de estabilidade parcialmente em torno de 40 a 43 dólares nos trimestres subsequentes.

O lucro operacional por ação revela uma trajetória marcadamente impactada por eventos extraordinários e fases de recuperação. Até o final de 2019, os lucros estavam positivos, variando entre aproximadamente 7,75 a 10,34 dólares. Contudo, a partir do primeiro trimestre de 2020, ocorre uma queda acentuada, atingindo valores negativos expressivos, chegando a -16,01 dólares e posteriormente -21,04 dólares no terceiro trimestre de 2020, refletindo o impacto da pandemia sobre a operação da empresa. Apesar de uma leve recuperação até o quarto trimestre de 2020, o resultado permanece negativo até meados de 2021, sinalizando dificuldades continuadas.

O ratio preço sobre lucro operacional (P/OP) acompanha essa tendência de recuperação. Indica valores elevados até o final de 2019, com média que girava em torno de 6 a 7, corroborando um cenário de percepção de valor relativamente estável na época. Com a crise de 2020, o ratio despenca para níveis extremamente baixos, chegando a cerca de 2,76, o que reflete tanto a queda no lucro quanto a volatilidade no preço das ações. Posteriormente, o ratio apresenta uma tendência de aumento, atingindo 10,51 no terceiro trimestre de 2022, sugerindo maior percepção de valor de mercado em relação ao lucro operacional, embora ainda em patamares abaixo dos níveis pré-pandemia.

De modo geral, a análise indica que o período de 2020 foi marcado por forte impacto negativo na rentabilidade operacional, refletida tanto na queda do lucro quanto na avaliação do mercado, com sinais de recuperação subsequente iniciando a partir de 2021, embora com volatilidade residual. Essa dinâmica evidencia a sensibilidade do desempenho financeiro a eventos externos e a relativa retomada ao longo do período avaliado.

Até o primeiro trimestre de 2017, o preço das ações estava em torno de 45 a 53 dólares, apresentando estabilidade relativa nesse período. A partir do início de 2018, ocorre uma alta significativa no valor das ações, atingindo cerca de 59 dólares no primeiro trimestre de 2018, mantendo-se relativamente alto até o terceiro trimestre, antes de registrar uma queda abrupta no último trimestre de 2018 para aproximadamente 22,47 dólares. Essa queda representa uma mudança significativa na valorização do ativo durante esse período.

Após esse ponto de baixa, houve uma recuperação gradual no valor das ações ao longo de 2019, chegando a cerca de 46,82 dólares no último trimestre daquele ano. No entanto, no primeiro trimestre de 2020, há uma diminuição acentuada, chegando a aproximadamente 40,68 dólares, possivelmente influenciada por eventos externos adversos. A partir do segundo trimestre de 2020, o preço das ações experimentou variações moderadas, com uma recuperação até cerca de 46,72 dólares no segundo trimestre de 2021. No período seguinte, apresenta-se uma tendência de estabilização, com valores aproximados entre 41 e 44 dólares até o final de 2021, e uma leve alta até o primeiro trimestre de 2022, chegando a 42,33 dólares, seguida de uma redução para 41,02 dólares no segundo trimestre de 2022.

O indicador de vendas por ação mostra um crescimento consistente ao longo de todo o período, especialmente após 2017, partindo de valores insignificantes até alcançar 65,18 dólares no segundo trimestre de 2022, indicando uma melhora na geração de receita por ação ao longo do tempo.

O rácio de preço sobre vendas (P/S) revela uma tendência de aumento até meados de 2018, atingindo um pico de 2,37, sugerindo uma valorização de mercado considerável em relação às vendas naquele período. Após esse pico, há uma redução acentuada do rácio, chegando a 0,46 no segundo trimestre de 2022, o que pode indicar uma desaceleração na valorização de mercado relativa às vendas, ou uma avaliação mais conservadora por parte do mercado. Essa mudança sugere um ajuste na percepção do valor da empresa, possivelmente influenciada por fatores de mercado ou desempenho operacional.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se uma alta volatilidade no preço das ações, refletindo variações significativas, especialmente a partir de 2020. De março de 2017 até o início de 2020, há uma relativa estabilidade na cotação, variando aproximadamente entre 45 e 60 dólares, indicando uma fase de crescimento e manutenção de valor de mercado. No entanto, a partir do início de 2020, durante o primeiro trimestre, há uma queda abrupta no preço das ações, atingindo cerca de 22,47 dólares em março de 2020, possivelmente influenciada pelos efeitos da pandemia de COVID-19. Em relação ao valor contábil por ação (BVPS), os dados indicam uma trajetória de crescimento contínuo até o fim de 2019, elevando-se de aproximadamente 17,6 dólares em março de 2017 para 23,99 dólares em dezembro de 2019. Contudo, no primeiro trimestre de 2020, há uma queda significativa para cerca de 13,62 dólares, seguido por uma drástica redução até atingir valores mínimos ao longo de 2020 e 2021, chegando a 0,75 dólares em março de 2020 e atingindo valores baixos de 2 a 4 dólares durante grande parte de 2020 e 2021. Na segunda metade de 2021, há uma recuperação, com o BVPS atingindo aproximadamente 6,07 dólares em junho de 2021, indicando uma tentativa de reequilíbrio patrimonial. O índice P/BV, que relaciona o preço das ações ao valor contábil por ação, demonstra uma grande volatilidade. Nos períodos anteriores a 2020, ele mantém níveis entre aproximadamente 2,5 e 3,3, sugerindo certa avaliação relativa ao valor contábil. Com a chegada de 2020, especialmente após o início da pandemia, há uma dramática elevação em alguns trimestres, chegando a valores superiores a 60, como em dezembro de 2019, refletindo possivelmente uma expectativa de recuperação futura ou prêmios de risco elevados. Posteriormente, o índice apresenta grandes oscilações, atingindo picos de 62,13 em setembro de 2020 e valores ainda elevados em 2021 até alcançar um pico de 62,13, antes de retornar a níveis mais moderados, entre 5 e 10, em 2022, indicando uma normalização das avaliações de mercado. De forma geral, o período analisado revela uma fase de crescimento estável até o início de 2020, seguida de forte impacto decorrente de eventos externos, como a pandemia, que afetaram tanto o preço das ações quanto o valor contábil por ação e seus múltiplos, refletindo uma recuperação parcial após o choque inicial.