FedEx Corp. (NYSE:FDX)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de variação nas principais métricas de avaliação financeira, refletindo possíveis mudanças na percepção de mercado, desempenho operacional e valor contábil da entidade.

O índice de relação preço/lucro líquido (P/E) apresentou uma trajetória de alta inicial até atingir picos em torno de 34,8 e 33,43, próximos ao final de 2019. Após esses picos, houve uma redução significativa ao longo de 2020, chegando a valores mais baixos na faixa de 11,2 a 12,45, indicando uma possível melhora na rentabilidade ou uma maior avaliação do mercado em relação aos lucros. No período de 2021 a 2023, o índice permaneceu relativamente estável, oscilando entre aproximadamente 13,01 e 18,13, sugerindo uma estabilidade na percepção do mercado sobre o potencial de lucros futuros. A partir de 2024, o índice voltou a diminuir, chegando a valores próximos de 12,97 em 2025, indicando possível ajuste na avaliação de mercado ou mudanças na lucratividade.

O índice P/OP, que relaciona o preço ao resultado operacional, apresentou picos ao redor de 20,51 em novembro de 2019 e 20,51 em menor grau em maio de 2020. Após esse período, houve uma tendência de queda, chegando a valores em torno de 6,66 a 9,66 entre 2021 e 2023, indicando uma melhora relativa na relação de avaliação com o resultado operacional. A partir de então, o índice recuperou parcialmente, atingindo picos próximos de 13,19 em 2023, sugerindo uma percepção crescente de eficiência operacional ou valorização de mercado.

O índice P/S (preço/receita) demonstrou uma relativa estabilidade, com variações moderadas entre 0,42 e 1,04. Em 2019, o índice variava de aproximadamente 0,62 a 0,87, indicando uma avaliação de mercado relativamente moderada em relação à receita. A partir de 2020, houve uma tendência de incremento, chegando a picos de 0,94 em maio de 2020 e 0,85 em agosto de 2023, refletindo uma crescente valorização do mercado em relação às vendas da empresa. Notadamente, em alguns períodos, o índice atingiu valores próximos a 0,6, o que pode indicar avaliações mais conservadoras ou períodos de menor crescimento de receita em relação ao valor de mercado.

O índice P/BV (preço/valor contábil) apresentou variações significativas ao longo do tempo. Em 2019, os valores estiveram entre 1,32 e 3,68, com picos notáveis ao final de 2019. Durante 2020 e 2021, o índice manteve-se em uma faixa mais baixa, variando de aproximadamente 1,6 até 3,26, indicando uma avaliação moderada em relação ao valor contábil. A partir de 2022, observam-se variações menores, com valores próximos de 2,47 a 2,7 até 2024, refletindo uma estabilização na percepção do valor contábil em relação ao preço de mercado. Em 2025, o índice recuou para valores próximos de 1,9, sugerindo uma possível mudança na avaliação do ativo contábil ou uma redução no valor de mercado relativo ao valor inventariado.

De modo geral, os dados indicam uma fase de ajuste na avaliação de mercado, marcada por queda nos índices de relação preço/lucro e preço/resultado operacional e uma estabilidade moderada nas outras métricas de múltiplo de avaliação, refletindo possíveis mudanças no ambiente operacional, na percepção de risco ou na rentabilidade da empresa ao longo do período. Essas oscilações são típicas em ciclos econômicos e podem ser influenciadas por fatores macroeconômicos, setoriais ou específicos da empresa.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de aumento geral, com algumas oscilações de curto prazo. Inicialmente, houve uma queda do preço das ações de junho de 2020 para fevereiro de 2021, chegando a um mínimo de aproximadamente 154,54 dólares, seguido por um crescimento consistente, atingindo valores superiores a 280 dólares em maio de 2023. Após esse pico, notam-se leves declínios e estabilizações, indicando um mercado relativamente otimista, embora suscetível a variações de curto prazo.

O lucro por ação (EPS) apresentou uma trajetória de crescimento ao longo do período, embora em diferentes ritmos. Em meados de 2020, o EPS começou a subir substancialmente, atingindo picos próximos de 19,82 dólares no segundo semestre de 2021. Após esse período, a variação ficou relativamente controlada, oscilando em torno de 16 a 17 dólares, sugerindo aumento na rentabilidade, com estabilidade relativa após o pico de 2021.

O rácio P/E reflete essa dinâmica de mercado e de rentabilidade. No início do período, os valores permaneceram elevados, acima de 30, indicando expectativas positivas dos investidores em relação ao crescimento futuro. Entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2022, o P/E declinou, chegando a valores próximos de 11 a 13, o que pode indicar maior racionalidade nas avaliações ou um aumento na percepção de risco. A partir de 2022, o P/E voltou a se elevar gradualmente, reforçando as expectativas de crescimento e estabilidade de lucros, atingindo valores próximos de 17 em 2023.

Em síntese, os dados revelam uma fase de recuperação após um período de baixa em 2020, seguida por uma expansão contínua do valor de mercado e rentabilidade. A tendência de alta do preço das ações alinhada ao crescimento do EPS indica um cenário de maior confiança dos investidores na performance financeira da empresa ao longo do período analisado, embora oscilações pontuais mostrem a sensibilidade a fatores de mercado ou eventos econômicos específicos.

Ao analisar as tendências de preço das ações ao longo do período considerado, observa-se um movimento de alta gradual até o terceiro trimestre de 2021, seguido por uma leve diminuição e estabilização em valores mais baixos até o início de 2023. Após esse ponto, há um aumento perceptível até o segundo semestre de 2023, atingindo valores próximos aos máximos históricos, antes de uma leve retração no último trimestre de 2023 e previsão de estabilidade até o fim de 2025.

O lucro operacional por ação apresenta uma trajetória de crescimento contínuo desde o quarto trimestre de 2019 até o terceiro trimestre de 2021, atingindo um pico, com oscilações moderadas nos trimestres seguintes. Após esse período de estabilidade, há uma leve redução que se mantém até o último trimestre de 2022. A projeção para 2023 a 2025 mostra uma retomada dos lucros, com leves oscilações, sugerindo recuperação e possível estabilização dos resultados operacionais.

O índice P/OP, que reflete o rácio entre o preço das ações e o lucro operacional por ação, demonstra uma relação variável ao longo dos períodos. Inicialmente, há um aumento de sua relação até o terceiro trimestre de 2021, indicando valorização do ativo em relação ao lucro operacional. Posteriormente, há uma significativa redução até o final de 2022, sugerindo uma maior relação entre preço e lucro ou uma possível avaliação mais conservadora do mercado. A partir de 2023, o índice apresenta uma tendência de estabilização, indicando que o mercado tem avaliado de maneira mais moderada os lucros operacionais, mantendo-se relativamente constante até o segundo semestre de 2025.

De modo geral, a análise revela um período de forte crescimento e valorização dos ativos até o terceiro trimestre de 2021, seguido por uma fase de estabilização e ajustes até 2023, com tendência de recuperação e estabilização até 2025. Essas tendências refletem potencialmente a resposta às condições de mercado e ao desempenho operacional ao longo do período avaliado.

Ao analisar a evolução dos preços das ações ao longo dos períodos considerados, observa-se uma instabilidade significativa. O valor das ações sofreu uma queda expressiva do final de 2019 para o início de 2020, passando de aproximadamente $173,3 para $94,96. Posteriormente, houve uma recuperação notável ao longo de 2020, atingindo picos próximos a $294,82 no terceiro trimestre de 2021. Desde então, os preços apresentaram oscilações moderadas, permanecendo na faixa entre $225 e $305 até o último período registrado, indicando uma certa estabilidade de preços nas últimas medições.

Os indicadores de vendas por ação revelam uma tendência de crescimento contínuo, especialmente a partir do terceiro trimestre de 2020. Em ponto alto, os valores ultrapassaram os $375 nos períodos mais recentes, demonstrando expansão na receita por ação ao longo do tempo. Essa progressão sugere melhoria na eficiência operacional ou no faturamento da companhia, mesmo considerando o período de instabilidade nos preços do mercado de capitais.

Em relação ao rácio P/S (preço sobre vendas), observa-se uma tendência de alta desde o final de 2019, com aumento progressivo até períodos de maior valor próximo a 0,85, indicando uma valorização do mercado em relação às vendas. Contudo, esse rácio também apresentou flutuações, chegando a valores mais baixos perto de 0,6 em períodos mais recentes. Esses movimentos podem refletir variações na percepção do mercado quanto ao potencial de crescimento da empresa ou mudanças na relação entre valor de mercado e receita.

De modo geral, a combinação de aumento nas vendas por ação e no preço das ações é indicativa de uma percepção de valorização e confiança do mercado na companhia ao longo do tempo. No entanto, as oscilações nos preços e no rácio P/S sugerem que essa avaliação foi sujeita a variações de mercado, refletindo possíveis incertezas ou ajustes na percepção do valor empresarial ao longo do período analisado.

O período analisado demonstra variações notáveis nos preços das ações, evidenciando uma alta significativa no final de 2020 e no primeiro semestre de 2021, atingindo valores superiores a US$ 280,00. Após esse pico, observa-se uma tendência de estabilidade com leves oscilações até o início de 2024, seguida por uma redução no valor das ações, chegando a aproximadamente US$ 226,50 na última data considerada.

O valor contábil por ação (BVPS) apresenta uma trajetória crescente ao longo de todo o período, partindo de aproximadamente US$ 69,63 e atingindo cerca de US$ 119,01 em maio de 2025. Essa expansão reflete uma melhora consistente na base de patrimônio por ação, indicando potencial fortalecimento do controle patrimonial da empresa ao longo do tempo.

P/BV - Rácio financeiro:

- Houve uma considerável redução do índice de 2,49 em agosto de 2019 para 1,32 em fevereiro de 2020, sugerindo uma maior valorização do mercado em relação ao valor contábil durante esse período.

- A partir de então, o ratio acompanhou uma trajetória de alta, atingindo um pico de 3,68 em novembro de 2020, indicando que as ações passaram a estar relativamente mais valorizadas em relação ao valor contábil.

- Após esse pico, o índice variou em níveis mais moderados, estabilizando-se ao redor de 2,0 a 2,5 até o final do período, o que sugere uma relação mais equilibrada entre o valor de mercado e o valor contábil.

Considerações gerais:

- A valorização do preço das ações no final de 2020 e ao longo de 2021 pode refletir fatores de mercado positivos, possivelmente ligados a resultados financeiros sólidos ou a percepções favoráveis envolvendo a empresa.

- A ampliação do BVPS ao longo do período aponta para estratégias de reforço do patrimônio da companhia, podendo indicar uma gestão eficiente de lucros ou de recursos.

- A relação P/BV mostra uma fase de valorização mais elevada no período de 2020, com uma posterior estabilização, indicando que, apesar das variações pontuais, o mercado manteve uma avaliação relativamente consistente da empresa frente ao seu valor patrimonial.

Resumo financeiro:

- A combinação de aumento do valor contábil por ação e flutuações no preço das ações revela um cenário de crescimento contínuo em termos de patrimônio, acompanhado de oscilações de mercado que influenciam o valor de mercado.

- Essas tendências sugerem que a empresa apresentou bom desempenho financeiro ao longo do período, com valorização gradual e manutenção de uma relação de mercado relativamente estável com o patrimônio líquido, refletindo uma percepção de estabilidade e crescimento por parte dos investidores.