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Resumo analítico das séries de indicadores de liquidez apresentadas, com foco em padrões de crescimento do ativo circulante, trajetória do passivo circulante e evolução da liquidez corrente ao longo de 2005-2025.

Ativo circulante
O ativo circulante apresenta uma trajetória de crescimento com oscilações ao longo do período. Em 2005 início em 48.737 milhões de dólares, aumentado ligeiramente em 2006 para 49.010, porém recuou fortemente em 2007 para 40.168. A recuperação ocorreu de 2008 (43.242) a 2009 (49.280) e houve aceleração a partir de 2010, atingindo 55.676. Entre 2011 e 2021 houve expansão contínua: 74.918 (2011), 85.084 (2012), 101.466 (2013), 114.246 (2014), 124.712 (2015), 139.660 (2016), 159.851 (2017), 169.662 (2018), 175.552 (2019), 181.915 (2020) e 184.406 (2021). Em 2022 houve recuo para 169.684, seguido de recuperação para 184.257 em 2023. Em 2024 houve nova queda para 159.734 e, em 2025, atingiu 191.131, o maior valor da série. A leitura aponta uma base de ativos circulantes historicamente elevada, com ganhos expressivos na última metade da década e volatilidade recente.
Passivo circulante
O passivo circulante cresce de forma geral ao longo do período, com algumas curtas quedas pontuais. Inicia em 16.877 (2005), sobe para 22.442 (2006) e 23.754 (2007), atinge 29.886 (2008) e recua para 27.034 (2009) e 26.147 (2010). A partir de 2011 ocorre novo movimento de alta: 28.774 (2011), 32.688 (2012), 37.417 (2013), 45.625 (2014), 49.858 (2015), 59.357 (2016) e 64.527 (2017). Em 2018 ocorre queda para 58.488, retornando a alta em 2019 (69.420), 2020 (72.310) e 2021 (88.657). Prossegue o incremento em 2022 (95.082), 2023 (104.149) e 2024 (125.286), chegando a 141.218 em 2025. O conjunto revela uma expansão contínua da base de obrigações de curto prazo, com interrupções ocasionais, especialmente em 2018, e um patamar alto nos anos recentes.
Índice de liquidez corrente
O índice de liquidez corrente registra uma trajetória inicial de deterioração, caindo de 2,89 em 2005 para 1,45 em 2008. A partir de 2009 ocorre recuperação, avançando para 2,13 (2010), 2,60 (2011), 2,60 (2012) e 2,71 (2013), mantendo níveis entre 2,5 e 2,7 até 2017. Em 2018 atinge o pico de 2,90. A partir de 2019 há retração gradual: 2,53 (2019) e 2,52 (2020), seguido de queda mais acelerada em 2021 (2,08), 2022 (1,78) e 2023 (1,77). Em 2024 o índice entra em 1,27, com leve recuperação para 1,35 em 2025. Em termos práticos, a liquidez permaneceu acima de 2 até meados da década, mas houve deterioração acentuada a partir de 2019-2021, com apenas recuperação parcial em 2025, ainda abaixo dos patamares observados no auge anterior.

Conclusão: ao longo do período, houve crescimento substancial no ativo circulante, acompanhando uma elevação correspondente do passivo circulante. O índice de liquidez corrente manteve margens fortes até meados da última década, mas apresentou deterioração significativa a partir de 2019-2021, com queda acentuada até 2024 e recuperação parcial em 2025. Em termos de liquidez operacional, observa-se que, apesar de o ativo circulante superar o passivo circulante em níveis amplos, a expansão de obrigações de curto prazo e a volatilidade do ativo circulante mais recente reduziram a margem de segurança de curto prazo, sinalizando maior sensibilidade a choques de caixa e à necessidade de gestão eficiente do capital de giro. As tendências indicam uma fase de maior volatilidade na composição do ativo e do passivo circulante, com recuperação parcial da liquidez em 2025, ainda que abaixo de patamares históricos anteriores a 2019.


Comparação com concorrentes

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