Demonstração de resultados
Microsoft Corp., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Receita | Resultado operacional | Lucro líquido |
---|---|---|---|
30 de jun. de 2025 | 281,724) | 128,528) | 101,832) |
30 de jun. de 2024 | 245,122) | 109,433) | 88,136) |
30 de jun. de 2023 | 211,915) | 88,523) | 72,361) |
30 de jun. de 2022 | 198,270) | 83,383) | 72,738) |
30 de jun. de 2021 | 168,088) | 69,916) | 61,271) |
30 de jun. de 2020 | 143,015) | 52,959) | 44,281) |
30 de jun. de 2019 | 125,843) | 42,959) | 39,240) |
30 de jun. de 2018 | 110,360) | 35,058) | 16,571) |
30 de jun. de 2017 | 89,950) | 22,326) | 21,204) |
30 de jun. de 2016 | 85,320) | 20,182) | 16,798) |
30 de jun. de 2015 | 93,580) | 18,161) | 12,193) |
30 de jun. de 2014 | 86,833) | 27,759) | 22,074) |
30 de jun. de 2013 | 77,849) | 26,764) | 21,863) |
30 de jun. de 2012 | 73,723) | 21,763) | 16,978) |
30 de jun. de 2011 | 69,943) | 27,161) | 23,150) |
30 de jun. de 2010 | 62,484) | 24,098) | 18,760) |
30 de jun. de 2009 | 58,437) | 20,363) | 14,569) |
30 de jun. de 2008 | 60,420) | 22,492) | 17,681) |
30 de jun. de 2007 | 51,122) | 18,524) | 14,065) |
30 de jun. de 2006 | 44,282) | 16,472) | 12,599) |
30 de jun. de 2005 | 39,788) | 14,561) | 12,254) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).
O conjunto de séries apresenta a evolução de três indicadores-chave ao longo de 21 anos, com foco em padrões de crescimento, episódios de reversão e uma consecutiva melhoria de lucratividade a partir de meados da década passada. O comportamento agregado revela um crescimento contínuo da receita, acompanhado de variações na rentabilidade que sinalizam ganhos de escala e oscilações associadas a ciclos de negócio e eventuais itens não recorrentes ao longo do período.
- Receita
- Observa-se um ganho estrutural ao longo do tempo, com início em torno de US$ 39,8 bilhões em 2005 e deslocamento progressivo para patamares próximos de US$ 281,7 bilhões em 2025. Entre 2008 e 2009 há uma leve retração, seguida de uma retomada do crescimento até 2011-2012, quando a receita alcança novos patamares. Em 2013-2015 verifica-se continuidade do crescimento, porém em 2016 ocorre uma queda relativa em comparação ao ano anterior. A partir de 2017 a trajetória volta a ganhar impulso, com saliência a partir de 2018, erguendo-se para níveis acima de US$ 110 bilhões, 125 bilhões, 143 bilhões, 168 bilhões, 198 bilhões, 211 bilhões, 245 bilhões e encerrando 2025 em torno de US$ 281,7 bilhões. O padrão evidencia uma desaceleração pontual em 2016, seguida por uma escalada sustentada nos anos seguintes, sugerindo ganho de escala e maior participação de fontes de receita ao longo da última década.
- Resultado operacional
- O resultado operacional apresenta trajetória de crescimento com variações pontuais. Inicia em aproximadamente US$ 14,6 bilhões em 2005, avança até 2008 para cerca de US$ 22,5 bilhões e recua em 2009 para perto de US$ 20,4 bilhões. A partir de 2010, há recuperação, atingindo pico próximo de US$ 27,2 bilhões em 2011, seguido por nova retração em 2012 (≈ US$ 21,8 bilhões) e queda adicional em 2015 (≈ US$ 18,2 bilhões). A partir de 2016, ocorre retomada forte, com crescimento contínuo até alcançar aproximadamente US$ 128,5 bilhões em 2025. Em síntese, o período mostra ciclos de incremento acentuado, interrupções pontuais e uma tendência de forte expansão a partir de 2016, refletindo ganhos de margem e escala ao longo do tempo.
- Lucro líquido
- O lucro líquido apresenta volatilidade ao longo das primeiras décadas, com elevações de 2005 a 2008 (aprox. US$ 12,3–17,7 bilhões), seguida por quedas relevantes em 2009 e, novamente, em 2012 e 2015. A partir de 2019 ocorre um salto expressivo: o lucro líquido sobe de cerca de US$ 39,2 bilhões (2019) para patamares superiores em 2020 e, de modo mais acentuado, em 2021 e 2022, atingindo picos próximos de US$ 101,8 bilhões em 2025. Entre 2018 e 2019 observa-se uma virada marcante, com sustentação de ganhos robustos nos anos seguintes, ainda que ocorram pequenas oscilações em 2023. Coerentemente com a trajetória da receita e do resultado operacional, o lucro líquido evidencia uma concentração de crescimento a partir de 2019, refletindo melhoria de lucratividade e maior eficiência relativa ao longo do período recente.
Balanço: ativo
Ativo circulante | Ativos totais | |
---|---|---|
30 de jun. de 2025 | 191,131) | 619,003) |
30 de jun. de 2024 | 159,734) | 512,163) |
30 de jun. de 2023 | 184,257) | 411,976) |
30 de jun. de 2022 | 169,684) | 364,840) |
30 de jun. de 2021 | 184,406) | 333,779) |
30 de jun. de 2020 | 181,915) | 301,311) |
30 de jun. de 2019 | 175,552) | 286,556) |
30 de jun. de 2018 | 169,662) | 258,848) |
30 de jun. de 2017 | 159,851) | 241,086) |
30 de jun. de 2016 | 139,660) | 193,694) |
30 de jun. de 2015 | 124,712) | 176,223) |
30 de jun. de 2014 | 114,246) | 172,384) |
30 de jun. de 2013 | 101,466) | 142,431) |
30 de jun. de 2012 | 85,084) | 121,271) |
30 de jun. de 2011 | 74,918) | 108,704) |
30 de jun. de 2010 | 55,676) | 86,113) |
30 de jun. de 2009 | 49,280) | 77,888) |
30 de jun. de 2008 | 43,242) | 72,793) |
30 de jun. de 2007 | 40,168) | 63,171) |
30 de jun. de 2006 | 49,010) | 69,597) |
30 de jun. de 2005 | 48,737) | 70,815) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).
Resumo analítico das séries históricas de ativos circulante e de ativos totais, com foco em padrões de crescimento, liquidez relativa e a evolução da composição do total de ativos ao longo do tempo.
- Ativo circulante - visão geral
- O saldo de ativo circulante inicia próximo de 48,7 mil milhões de dólares em 2005, mantém-se estável em 2006 e registra uma queda acentuada em 2007 (aproximadamente 40,2 mil milhões). A partir de 2008 ocorre recuperação gradual, com incremento constante até o pico observado em 2021 (cerca de 184,4 mil milhões). Em 2022 há retração relativa (aproximadamente 169,7 mil milhões), seguida de leve recuperação em 2023 (≈184,3 mil milhões) e nova queda em 2024 (≈159,7 mil milhões). Em 2025 retorna a patamar próximo de 191,1 mil milhões. Ao longo do período, há um crescimento histórico de longo prazo, mas com volatilidade significativa em janelas esparsas (especialmente 2007–2009 e 2022–2024).
- Ativos totais - visão geral
- Os ativos totais apresentam queda entre 2005 e 2007 (de ≈70,8 mil milhões para ≈63,2 mil milhões), seguida de recuperação robusta a partir de 2008 e expansão acelerada ao longo de 2010–2021. A partir de 2011, o crescimento é expressivo, atingindo ≈333,8 mil milhões em 2021, ≈364,8 mil milhões em 2022, ≈412,0 mil milhões em 2023, ≈512,2 mil milhões em 2024 e ≈619,0 mil milhões em 2025. O movimento indica uma trajetória de aumento sustentado, com maior intensidade a partir de 2010, e com o crescimento concentrado em grande parte nos ativos não circulantes, contribuindo para a expansão do total de ativos ao longo do período.
- Participação do ativo circulante em relação ao total de ativos
- A participação do ativo circulante no total de ativos mostra tendência de redução ao longo do tempo. Em 2005 corresponde a aproximadamente 69% do total, mantendo-se próximo de 60–72% até 2011–2016. A partir de 2021 observa-se recuo mais intenso, chegando a cerca de 55% em 2021 e caindo para aproximadamente 46% em 2022, 45% em 2023, e para aproximadamente 31% em 2024 e em 2025. Em termos percentuais, a participação cai de aproximadamente 69% em 2005 para cerca de 31% em 2025, sinalizando uma ampliação substancial da parcela de ativos não circulantes no conjunto, compatível com uma estratégia de crescimento de longo prazo e maior ênfase em ativos de natureza não circulante.
- Observações sobre padrões de volatilidade e impactos de composição
- As variações de curto prazo no ativo circulante (queda em 2007, recuperação até 2011–2012, recomposição entre 2013–2021, e retrações em 2022–2024) sugerem ciclos de liquidez que podem estar associados a mudanças sazonais, decisões de financiamento de curto prazo ou variações no ciclo operacional. Em contraste, o crescimento contínuo dos ativos totais, especialmente a partir de 2010, indica expansão da base de ativos, com maior parcela de ativos não circulantes ao longo do tempo. A combinação dessas dinâmicas implica que, ao longo do período, o crescimento do negócio foi acompanhado por um deslocamento estrutural na composição de ativos, com menor dependência relativa de ativos circulantes para sustentar o total de ativos.
Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
Microsoft Corp., itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo
US$ em milhões
Passivo circulante | Total do passivo | Dívida total e passivos de arrendamento financeiro | Patrimônio líquido | |
---|---|---|---|---|
30 de jun. de 2025 | 141,218) | 275,524) | 89,323) | 343,479) |
30 de jun. de 2024 | 125,286) | 243,686) | 78,775) | 268,477) |
30 de jun. de 2023 | 104,149) | 205,753) | 64,304) | 206,223) |
30 de jun. de 2022 | 95,082) | 198,298) | 64,683) | 166,542) |
30 de jun. de 2021 | 88,657) | 191,791) | 70,687) | 141,988) |
30 de jun. de 2020 | 72,310) | 183,007) | 72,823) | 118,304) |
30 de jun. de 2019 | 69,420) | 184,226) | 78,752) | 102,330) |
30 de jun. de 2018 | 58,488) | 176,130) | 80,541) | 82,718) |
30 de jun. de 2017 | 64,527) | 168,692) | 88,732) | 72,394) |
30 de jun. de 2016 | 59,357) | 121,697) | 54,473) | 71,997) |
30 de jun. de 2015 | 49,858) | 96,140) | 35,292) | 80,083) |
30 de jun. de 2014 | 45,625) | 82,600) | 22,645) | 89,784) |
30 de jun. de 2013 | 37,417) | 63,487) | 15,600) | 78,944) |
30 de jun. de 2012 | 32,688) | 54,908) | 11,944) | 66,363) |
30 de jun. de 2011 | 28,774) | 51,621) | 11,921) | 57,083) |
30 de jun. de 2010 | 26,147) | 39,938) | 5,939) | 46,175) |
30 de jun. de 2009 | 27,034) | 38,330) | 5,746) | 39,558) |
30 de jun. de 2008 | 29,886) | 36,507) | —) | 36,286) |
30 de jun. de 2007 | 23,754) | 32,074) | —) | 31,097) |
30 de jun. de 2006 | 22,442) | 29,493) | —) | 40,104) |
30 de jun. de 2005 | 16,877) | 22,700) | —) | 48,115) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).
O presente resumo analisa padrões observados nos indicadores de passivos e patrimônio líquido ao longo do período, destacando trajetórias de crescimento, flutuações e pontos de inflexão relevantes, sem referência à identidade da organização ou à disposição original dos dados.
- Passivo circulante
- O passivo circulante evolui de forma majoritariamente crescente ao longo do período, passando de 16.877 milhões de US$ em 2005 para 141.218 milhões em 2025. Observam-se quedas pontuais em 2009–2010 e em 2018, mas o padrão geral é de alta progressiva, com acelerações a partir de 2020 que resultam no nível mais elevado de 2025. O conjunto indica aumento das obrigações de curto prazo ao longo do tempo, compatível com maior nível de ativos circulantes e necessidades de financiamento de curto prazo em fases posteriores.
- Total do passivo
- O total do passivo apresenta uma tendência de crescimento mais marcada a partir de 2012–2013, com elevação de 63.487 milhões em 2013 para 176.130 milhões em 2018 e continuação da escalada até 275.524 milhões em 2025. Houve uma discreta desaceleração entre 2016 e 2017 (de 121.697 para 168.692 milhões), seguida de novos aumentos significativos entre 2018 e 2025, com saltos relevantes em 2020–2021 e continuidade de alta até o último ano. Em síntese, o padrão aponta para expansão contínua do total de obrigações, com concentração de aceleração no início da década e retomada de crescimento a partir de 2020.
- Dívida total e passivos de arrendamento financeiro
- Os dados iniciam-se de forma ausente até 2008, com o valor registrado a partir de 2009 em 5.746 milhões de US$ e crescimento subsequente até 2017, quando atinge o pico de 88.732 milhões. A partir de 2018 observa-se redução gradual: 80.541 milhões em 2018, 78.752 em 2019, 72.823 em 2020, 70.687 em 2021 e 64.683 em 2022, mantendo-se próximo de 64.304 em 2023. Em 2024 retorna a subir para 78.775 e 89.323 milhões em 2025. O comportamento revela uma trajetória de acúmulo até a metade da década, seguida de processo de deleveraging entre 2018 e 2023, com retomada de financiamento de longo prazo a partir de 2024.
- Patrimônio líquido
- O patrimônio líquido apresenta trajetória de alta ao longo da maior parte do período, saindo de 48.115 milhões em 2005 e passando por um recuo entre 2006 e 2007 (para 31.097 milhões), seguido de recuperação gradual até 2014 (89.784 milhões). Houve nova queda entre 2015 e 2016 (80.083 e 71.997 milhões, respectivamente), com retomada a partir de 2018, acelerando-se significativamente a partir de 2019 e mantendo impulso elevado até 2025, quando alcança 343.479 milhões. Em síntese, o total de patrimônio líquido mostra uma recuperação consistente após os períodos de queda, com crescimento sustentado e acelerado nas últimas parcelas do período.
Demonstração dos fluxos de caixa
Microsoft Corp., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Caixa líquido das operações | Caixa líquido (usado em) do investimento | Caixa líquido proveniente de financiamentos (utilizados em) |
---|---|---|---|
30 de jun. de 2025 | 136,162) | (72,599) | (51,699) |
30 de jun. de 2024 | 118,548) | (96,970) | (37,757) |
30 de jun. de 2023 | 87,582) | (22,680) | (43,935) |
30 de jun. de 2022 | 89,035) | (30,311) | (58,876) |
30 de jun. de 2021 | 76,740) | (27,577) | (48,486) |
30 de jun. de 2020 | 60,675) | (12,223) | (46,031) |
30 de jun. de 2019 | 52,185) | (15,773) | (36,887) |
30 de jun. de 2018 | 43,884) | (6,061) | (33,590) |
30 de jun. de 2017 | 39,507) | (46,781) | 8,408) |
30 de jun. de 2016 | 33,325) | (23,950) | (8,393) |
30 de jun. de 2015 | 29,080) | (23,001) | (9,080) |
30 de jun. de 2014 | 32,231) | (18,833) | (8,394) |
30 de jun. de 2013 | 28,833) | (23,811) | (8,148) |
30 de jun. de 2012 | 31,626) | (24,786) | (9,408) |
30 de jun. de 2011 | 26,994) | (14,616) | (8,376) |
30 de jun. de 2010 | 24,073) | (11,314) | (13,291) |
30 de jun. de 2009 | 19,037) | (15,770) | (7,463) |
30 de jun. de 2008 | 21,612) | (4,587) | (12,934) |
30 de jun. de 2007 | 17,796) | 6,089) | (24,544) |
30 de jun. de 2006 | 14,404) | 8,003) | (20,562) |
30 de jun. de 2005 | 16,605) | 15,027) | (41,078) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).
- Resumo da trajetória dos fluxos de caixa
- O conjunto de dados apresenta três séries anuais de fluxo de caixa, todas em US$ milhões, cobrindo o período de 2005 a 2025. A análise identifica uma geração crescente de caixa proveniente das operações ao longo do tempo, com aceleração a partir de 2019 e atingindo patamares superiores a 100 bilhões de dólares nos últimos exercícios. Em contraste, o fluxo de caixa utilizado em investimentos permanece predominantemente negativo desde 2008, com variações significativas de magnitude, incluindo alguns períodos de saídas extremamente expressivas em anos específicos (notadamente 2017, 2024 e 2025). O fluxo de financiamento, quase sempre negativo, indica saídas de caixa associadas a atividades de financiamento, com um único ano de entrada positiva (2017). A combinação desses três componentes resulta em ciclos de saldo de caixa que variam entre períodos, incluindo erlaubtos de forte geração operacional que compensam ou não as saídas de investimento e financiamento em determinados anos.
- Caixa líquido das operações
- Observa-se uma tendência de crescimento constante ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 16,6 mil milhões em 2005 para cerca de US$ 136,2 mil milhões em 2025. A trajetória mostra crescimento significativo especialmente a partir de 2019, com saltos a 60,7 mil milhões (2020), 76,7 mil milhões (2021) e 89,0 mil milhões (2022), seguido de uma marca em torno de 87,6 mil milhões em 2023 e um incremento expressivo para 118,5 mil milhões em 2024 e 136,2 mil milhões em 2025. Entre os anos, há períodos de leve recuo relativo (por exemplo, 2009, 2013 e 2015) mas a tendência de fundo é de expansão substancial da geração de caixa operacional.
- Caixa líquido (usado em) do investimento
- A série inicia com valores positivos nos primeiros anos (aproximadamente US$ 15,0 mil milhões em 2005, ca. 8,0 mil milhões em 2006 e 6,1 mil milhões em 2007) e passa a apresentar déficits contínuos a partir de 2008, atingindo magnitudes mais expressivas ao longo dos anos subsequentes. Entre 2013 e 2017, observa-se um endurecimento do saldo negativo, com picos de saída em torno de US$ 46,8 mil milhões em 2017. Em anos recentes, as saídas permanecem elevadas, destacando 2024 com o maior investimento líquido (aprox. US$ 97,0 mil milhões) seguido por 2025 (aprox. US$ 72,6 mil milhões). Esses sinais indicam ciclos de maior alocação de recursos em ativos, aquisições ou expansões de capital, com concentração de saída em momentos de intensificação de investimentos.
- Caixa líquido proveniente de financiamentos (utilizados em)
- A série apresenta quase sempre leitura negativa, sinalizando saídas de caixa associadas a atividades de financiamento ao longo da maior parte do período. Existem apenas dois anos com entrada positiva (2017, US$ 8,4 mil milhões), enquanto o restante mostra saídas relevantes, com picos negativos significativos em 2022 (~US$ 58,9 mil milhões) e 2021 (~US$ 48,5 mil milhões), além de magnitudes elevadas em 2020 (~US$ 46,0 mil milhões) e 2018 (~US$ 33,6 mil milhões). O padrão sugere uma tendência de utilização de caixa para reestruturações financeiras, amortizações de dívida ou recompra/distribuição de capital, com aumento da pressão de financiamento nos anos mais recentes.
- Síntese da relação entre os três fluxos
- Ao consolidar os três fluxos para cada ano, verifica-se que o saldo agregado varia ao longo do período. Em alguns anos houve saldo líquido positivo, impulsionado pela forte geração operacional (ex.: 2006, 2011, 2014, 2016, 2017, 2018, 2020 a 2022, 2023 e 2025), quando o fluxo das operações compensou de maneira relevante as saídas de investimento e financiamento. Em outros anos, principalmente 2005, 2007, 2009, 2010, 2012, 2013, 2015, 2019 e 2024, o saldo resultou negativo, refletindo combinações de menores entradas operacionais ou maiores saídas de investimento/financiamento. O episódio de 2024 demonstra uma combinação extrema: alto fluxo operacional, mas saída de investimento ainda maior e financiamento com saída considerável, resultando em um saldo anual negativo. Em 2025, há retorno a um saldo positivo, empurrado pela manutenção de um fluxo operacional robusto que supera as saídas de investimento e financiamento.
Dados por compartilhamento
12 meses encerrados | Lucro básico por ação1 | Lucro diluído por ação2 | Dividendo por ação3 |
---|---|---|---|
30 de jun. de 2025 | 13.70 | 13.64 | 3.32 |
30 de jun. de 2024 | 11.86 | 11.80 | 3.00 |
30 de jun. de 2023 | 9.72 | 9.68 | 2.72 |
30 de jun. de 2022 | 9.70 | 9.65 | 2.48 |
30 de jun. de 2021 | 8.12 | 8.05 | 2.24 |
30 de jun. de 2020 | 5.82 | 5.76 | 2.04 |
30 de jun. de 2019 | 5.11 | 5.06 | 1.84 |
30 de jun. de 2018 | 2.15 | 2.13 | 1.68 |
30 de jun. de 2017 | 2.74 | 2.71 | 1.56 |
30 de jun. de 2016 | 2.12 | 2.10 | 1.44 |
30 de jun. de 2015 | 1.49 | 1.48 | 1.24 |
30 de jun. de 2014 | 2.66 | 2.63 | 1.12 |
30 de jun. de 2013 | 2.61 | 2.58 | 0.92 |
30 de jun. de 2012 | 2.02 | 2.00 | 0.80 |
30 de jun. de 2011 | 2.73 | 2.69 | 0.64 |
30 de jun. de 2010 | 2.13 | 2.10 | 0.52 |
30 de jun. de 2009 | 1.63 | 1.62 | 0.52 |
30 de jun. de 2008 | 1.90 | 1.87 | 0.44 |
30 de jun. de 2007 | 1.44 | 1.42 | 0.40 |
30 de jun. de 2006 | 1.21 | 1.20 | 0.35 |
30 de jun. de 2005 | 1.13 | 1.12 | 3.40 |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).
1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.
As séries apresentam uma evolução de rentabilidade por ação e de remuneração aos acionistas ao longo do período, com volatilidade em algumas fases e um impulso expressivo a partir de 2019. Observa-se alinhamento entre as linhas de lucro por ação básico e diluído, enquanto o dividendo por ação mostra uma trajetória de recuperação e crescimento mais estável a partir de meados da primeira década e acelerando nos anos mais recentes.
- Lucro básico por ação
- O indicador começa em patamar próximo de 1,1 dólar e registra oscilações ao longo do período, com picos e quedas que refletem variações de rentabilidade em diferentes fases operacionais. Entre 2005 e 2008 ocorre crescimento gradual (1,13 para 1,90), seguido de recuo em 2009 (1,63). De 2010 a 2011 há novo aumento significativo (2,13 para 2,73), mas em 2012 há recuo (2,02). O padrão se mantém com alta modesta em 2013–2014 (2,61 a 2,66) e nova queda em 2015 (1,49). A partir de 2016 a trajetória volta a subir, alcançando 2,74 em 2017, mas recua novamente em 2018 (2,15). O ponto de inflexão ocorre em 2019, com forte escalada para 5,11, seguida de 5,82 em 2020, 8,12 em 2021 e 9,70 em 2022, mantendo-se em torno de 9,7 em 2023. Em 2024 e 2025 o valor avança para 11,86 e 13,70, respectivamente, indicando um crescimento estrutural de longo prazo mesmo após períodos de volatilidade.
- Lucro diluído por ação
- A série acompanha o básico de forma estreita, apresentando apenas pequenas margens de diferença ao longo do tempo (geralmente o valor diluído fica ligeiramente acima do básico). As oscilações iniciais são semelhantes, com 2005 em 1,12 e 2006 em 1,20, seguido de subida até 2011 (2,69) e recuo em 2012 (2,00). Entre 2013 e 2014 ocorre nova elevação (2,58 para 2,63), com queda em 2015 (1,48) e recuperação até 2017 (2,71). Em 2018 observa-se leve recuo (2,13), e o movimento de alta consolida-se a partir de 2019, com 5,06, 5,76 (2020), 8,05 (2021), 9,65 (2022) e 9,68 (2023). Em 2024 e 2025, a série registra 11,80 e 13,64, respectivamente. O comportamento conjunto sugere que fatores de diluição não alteram a tendência de crescimento de rentabilidade por ação no longo prazo, mantendo a diferença entre básico e diluído em níveis moderados.
- Dividendo por ação
- O dividendo por ação inicia com 3,40 em 2005 e registra um recuo abrupto para 0,35 em 2006, depois permanece em patamares baixos nos anos seguintes (0,40 em 2007; 0,44 em 2008; 0,52 em 2009 e 2010). A partir de 2011 há recuperação gradual, com 0,64 em 2011, 0,80 em 2012, 0,92 em 2013, 1,12 em 2014 e 1,24 em 2015. O ritmo de crescimento é contínuo de 2016 em diante, indo para 1,44 (2016), 1,56 (2017), 1,68 (2018), 1,84 (2019), 2,04 (2020), 2,24 (2021), 2,48 (2022), 2,72 (2023), 3,00 (2024) e 3,32 (2025). Em síntese, depois de um início volátil e um platô em 2006, o dividendo por ação exibiu crescimento consistente ao longo da última década, com aceleração observável a partir de 2013–2014 e continuidade até 2025, sinalizando uma política de distribuição de caixa cada vez mais voltada ao acionista.