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Microsoft Corp. (NASDAQ:MSFT)

Dados financeiros selecionados 
desde 2005

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Demonstração de resultados

Microsoft Corp., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo

US$ em milhões

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).


O conjunto de séries apresenta a evolução de três indicadores-chave ao longo de 21 anos, com foco em padrões de crescimento, episódios de reversão e uma consecutiva melhoria de lucratividade a partir de meados da década passada. O comportamento agregado revela um crescimento contínuo da receita, acompanhado de variações na rentabilidade que sinalizam ganhos de escala e oscilações associadas a ciclos de negócio e eventuais itens não recorrentes ao longo do período.

Receita
Observa-se um ganho estrutural ao longo do tempo, com início em torno de US$ 39,8 bilhões em 2005 e deslocamento progressivo para patamares próximos de US$ 281,7 bilhões em 2025. Entre 2008 e 2009 há uma leve retração, seguida de uma retomada do crescimento até 2011-2012, quando a receita alcança novos patamares. Em 2013-2015 verifica-se continuidade do crescimento, porém em 2016 ocorre uma queda relativa em comparação ao ano anterior. A partir de 2017 a trajetória volta a ganhar impulso, com saliência a partir de 2018, erguendo-se para níveis acima de US$ 110 bilhões, 125 bilhões, 143 bilhões, 168 bilhões, 198 bilhões, 211 bilhões, 245 bilhões e encerrando 2025 em torno de US$ 281,7 bilhões. O padrão evidencia uma desaceleração pontual em 2016, seguida por uma escalada sustentada nos anos seguintes, sugerindo ganho de escala e maior participação de fontes de receita ao longo da última década.
Resultado operacional
O resultado operacional apresenta trajetória de crescimento com variações pontuais. Inicia em aproximadamente US$ 14,6 bilhões em 2005, avança até 2008 para cerca de US$ 22,5 bilhões e recua em 2009 para perto de US$ 20,4 bilhões. A partir de 2010, há recuperação, atingindo pico próximo de US$ 27,2 bilhões em 2011, seguido por nova retração em 2012 (≈ US$ 21,8 bilhões) e queda adicional em 2015 (≈ US$ 18,2 bilhões). A partir de 2016, ocorre retomada forte, com crescimento contínuo até alcançar aproximadamente US$ 128,5 bilhões em 2025. Em síntese, o período mostra ciclos de incremento acentuado, interrupções pontuais e uma tendência de forte expansão a partir de 2016, refletindo ganhos de margem e escala ao longo do tempo.
Lucro líquido
O lucro líquido apresenta volatilidade ao longo das primeiras décadas, com elevações de 2005 a 2008 (aprox. US$ 12,3–17,7 bilhões), seguida por quedas relevantes em 2009 e, novamente, em 2012 e 2015. A partir de 2019 ocorre um salto expressivo: o lucro líquido sobe de cerca de US$ 39,2 bilhões (2019) para patamares superiores em 2020 e, de modo mais acentuado, em 2021 e 2022, atingindo picos próximos de US$ 101,8 bilhões em 2025. Entre 2018 e 2019 observa-se uma virada marcante, com sustentação de ganhos robustos nos anos seguintes, ainda que ocorram pequenas oscilações em 2023. Coerentemente com a trajetória da receita e do resultado operacional, o lucro líquido evidencia uma concentração de crescimento a partir de 2019, refletindo melhoria de lucratividade e maior eficiência relativa ao longo do período recente.

Balanço: ativo

Microsoft Corp., itens selecionados de ativos, tendências a longo prazo

US$ em milhões

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).


Resumo analítico das séries históricas de ativos circulante e de ativos totais, com foco em padrões de crescimento, liquidez relativa e a evolução da composição do total de ativos ao longo do tempo.

Ativo circulante - visão geral
O saldo de ativo circulante inicia próximo de 48,7 mil milhões de dólares em 2005, mantém-se estável em 2006 e registra uma queda acentuada em 2007 (aproximadamente 40,2 mil milhões). A partir de 2008 ocorre recuperação gradual, com incremento constante até o pico observado em 2021 (cerca de 184,4 mil milhões). Em 2022 há retração relativa (aproximadamente 169,7 mil milhões), seguida de leve recuperação em 2023 (≈184,3 mil milhões) e nova queda em 2024 (≈159,7 mil milhões). Em 2025 retorna a patamar próximo de 191,1 mil milhões. Ao longo do período, há um crescimento histórico de longo prazo, mas com volatilidade significativa em janelas esparsas (especialmente 2007–2009 e 2022–2024).
Ativos totais - visão geral
Os ativos totais apresentam queda entre 2005 e 2007 (de ≈70,8 mil milhões para ≈63,2 mil milhões), seguida de recuperação robusta a partir de 2008 e expansão acelerada ao longo de 2010–2021. A partir de 2011, o crescimento é expressivo, atingindo ≈333,8 mil milhões em 2021, ≈364,8 mil milhões em 2022, ≈412,0 mil milhões em 2023, ≈512,2 mil milhões em 2024 e ≈619,0 mil milhões em 2025. O movimento indica uma trajetória de aumento sustentado, com maior intensidade a partir de 2010, e com o crescimento concentrado em grande parte nos ativos não circulantes, contribuindo para a expansão do total de ativos ao longo do período.
Participação do ativo circulante em relação ao total de ativos
A participação do ativo circulante no total de ativos mostra tendência de redução ao longo do tempo. Em 2005 corresponde a aproximadamente 69% do total, mantendo-se próximo de 60–72% até 2011–2016. A partir de 2021 observa-se recuo mais intenso, chegando a cerca de 55% em 2021 e caindo para aproximadamente 46% em 2022, 45% em 2023, e para aproximadamente 31% em 2024 e em 2025. Em termos percentuais, a participação cai de aproximadamente 69% em 2005 para cerca de 31% em 2025, sinalizando uma ampliação substancial da parcela de ativos não circulantes no conjunto, compatível com uma estratégia de crescimento de longo prazo e maior ênfase em ativos de natureza não circulante.
Observações sobre padrões de volatilidade e impactos de composição
As variações de curto prazo no ativo circulante (queda em 2007, recuperação até 2011–2012, recomposição entre 2013–2021, e retrações em 2022–2024) sugerem ciclos de liquidez que podem estar associados a mudanças sazonais, decisões de financiamento de curto prazo ou variações no ciclo operacional. Em contraste, o crescimento contínuo dos ativos totais, especialmente a partir de 2010, indica expansão da base de ativos, com maior parcela de ativos não circulantes ao longo do tempo. A combinação dessas dinâmicas implica que, ao longo do período, o crescimento do negócio foi acompanhado por um deslocamento estrutural na composição de ativos, com menor dependência relativa de ativos circulantes para sustentar o total de ativos.

Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido

Microsoft Corp., itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).


O presente resumo analisa padrões observados nos indicadores de passivos e patrimônio líquido ao longo do período, destacando trajetórias de crescimento, flutuações e pontos de inflexão relevantes, sem referência à identidade da organização ou à disposição original dos dados.

Passivo circulante
O passivo circulante evolui de forma majoritariamente crescente ao longo do período, passando de 16.877 milhões de US$ em 2005 para 141.218 milhões em 2025. Observam-se quedas pontuais em 2009–2010 e em 2018, mas o padrão geral é de alta progressiva, com acelerações a partir de 2020 que resultam no nível mais elevado de 2025. O conjunto indica aumento das obrigações de curto prazo ao longo do tempo, compatível com maior nível de ativos circulantes e necessidades de financiamento de curto prazo em fases posteriores.
Total do passivo
O total do passivo apresenta uma tendência de crescimento mais marcada a partir de 2012–2013, com elevação de 63.487 milhões em 2013 para 176.130 milhões em 2018 e continuação da escalada até 275.524 milhões em 2025. Houve uma discreta desaceleração entre 2016 e 2017 (de 121.697 para 168.692 milhões), seguida de novos aumentos significativos entre 2018 e 2025, com saltos relevantes em 2020–2021 e continuidade de alta até o último ano. Em síntese, o padrão aponta para expansão contínua do total de obrigações, com concentração de aceleração no início da década e retomada de crescimento a partir de 2020.
Dívida total e passivos de arrendamento financeiro
Os dados iniciam-se de forma ausente até 2008, com o valor registrado a partir de 2009 em 5.746 milhões de US$ e crescimento subsequente até 2017, quando atinge o pico de 88.732 milhões. A partir de 2018 observa-se redução gradual: 80.541 milhões em 2018, 78.752 em 2019, 72.823 em 2020, 70.687 em 2021 e 64.683 em 2022, mantendo-se próximo de 64.304 em 2023. Em 2024 retorna a subir para 78.775 e 89.323 milhões em 2025. O comportamento revela uma trajetória de acúmulo até a metade da década, seguida de processo de deleveraging entre 2018 e 2023, com retomada de financiamento de longo prazo a partir de 2024.
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido apresenta trajetória de alta ao longo da maior parte do período, saindo de 48.115 milhões em 2005 e passando por um recuo entre 2006 e 2007 (para 31.097 milhões), seguido de recuperação gradual até 2014 (89.784 milhões). Houve nova queda entre 2015 e 2016 (80.083 e 71.997 milhões, respectivamente), com retomada a partir de 2018, acelerando-se significativamente a partir de 2019 e mantendo impulso elevado até 2025, quando alcança 343.479 milhões. Em síntese, o total de patrimônio líquido mostra uma recuperação consistente após os períodos de queda, com crescimento sustentado e acelerado nas últimas parcelas do período.

Demonstração dos fluxos de caixa

Microsoft Corp., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo

US$ em milhões

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).


Resumo da trajetória dos fluxos de caixa
O conjunto de dados apresenta três séries anuais de fluxo de caixa, todas em US$ milhões, cobrindo o período de 2005 a 2025. A análise identifica uma geração crescente de caixa proveniente das operações ao longo do tempo, com aceleração a partir de 2019 e atingindo patamares superiores a 100 bilhões de dólares nos últimos exercícios. Em contraste, o fluxo de caixa utilizado em investimentos permanece predominantemente negativo desde 2008, com variações significativas de magnitude, incluindo alguns períodos de saídas extremamente expressivas em anos específicos (notadamente 2017, 2024 e 2025). O fluxo de financiamento, quase sempre negativo, indica saídas de caixa associadas a atividades de financiamento, com um único ano de entrada positiva (2017). A combinação desses três componentes resulta em ciclos de saldo de caixa que variam entre períodos, incluindo erlaubtos de forte geração operacional que compensam ou não as saídas de investimento e financiamento em determinados anos.
Caixa líquido das operações
Observa-se uma tendência de crescimento constante ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 16,6 mil milhões em 2005 para cerca de US$ 136,2 mil milhões em 2025. A trajetória mostra crescimento significativo especialmente a partir de 2019, com saltos a 60,7 mil milhões (2020), 76,7 mil milhões (2021) e 89,0 mil milhões (2022), seguido de uma marca em torno de 87,6 mil milhões em 2023 e um incremento expressivo para 118,5 mil milhões em 2024 e 136,2 mil milhões em 2025. Entre os anos, há períodos de leve recuo relativo (por exemplo, 2009, 2013 e 2015) mas a tendência de fundo é de expansão substancial da geração de caixa operacional.
Caixa líquido (usado em) do investimento
A série inicia com valores positivos nos primeiros anos (aproximadamente US$ 15,0 mil milhões em 2005, ca. 8,0 mil milhões em 2006 e 6,1 mil milhões em 2007) e passa a apresentar déficits contínuos a partir de 2008, atingindo magnitudes mais expressivas ao longo dos anos subsequentes. Entre 2013 e 2017, observa-se um endurecimento do saldo negativo, com picos de saída em torno de US$ 46,8 mil milhões em 2017. Em anos recentes, as saídas permanecem elevadas, destacando 2024 com o maior investimento líquido (aprox. US$ 97,0 mil milhões) seguido por 2025 (aprox. US$ 72,6 mil milhões). Esses sinais indicam ciclos de maior alocação de recursos em ativos, aquisições ou expansões de capital, com concentração de saída em momentos de intensificação de investimentos.
Caixa líquido proveniente de financiamentos (utilizados em)
A série apresenta quase sempre leitura negativa, sinalizando saídas de caixa associadas a atividades de financiamento ao longo da maior parte do período. Existem apenas dois anos com entrada positiva (2017, US$ 8,4 mil milhões), enquanto o restante mostra saídas relevantes, com picos negativos significativos em 2022 (~US$ 58,9 mil milhões) e 2021 (~US$ 48,5 mil milhões), além de magnitudes elevadas em 2020 (~US$ 46,0 mil milhões) e 2018 (~US$ 33,6 mil milhões). O padrão sugere uma tendência de utilização de caixa para reestruturações financeiras, amortizações de dívida ou recompra/distribuição de capital, com aumento da pressão de financiamento nos anos mais recentes.
Síntese da relação entre os três fluxos
Ao consolidar os três fluxos para cada ano, verifica-se que o saldo agregado varia ao longo do período. Em alguns anos houve saldo líquido positivo, impulsionado pela forte geração operacional (ex.: 2006, 2011, 2014, 2016, 2017, 2018, 2020 a 2022, 2023 e 2025), quando o fluxo das operações compensou de maneira relevante as saídas de investimento e financiamento. Em outros anos, principalmente 2005, 2007, 2009, 2010, 2012, 2013, 2015, 2019 e 2024, o saldo resultou negativo, refletindo combinações de menores entradas operacionais ou maiores saídas de investimento/financiamento. O episódio de 2024 demonstra uma combinação extrema: alto fluxo operacional, mas saída de investimento ainda maior e financiamento com saída considerável, resultando em um saldo anual negativo. Em 2025, há retorno a um saldo positivo, empurrado pela manutenção de um fluxo operacional robusto que supera as saídas de investimento e financiamento.

Dados por compartilhamento

Microsoft Corp., dados selecionados por compartilhamento, tendências a longo prazo

EUA $

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-K (Data do relatório: 2012-06-30), 10-K (Data do relatório: 2011-06-30), 10-K (Data do relatório: 2010-06-30), 10-K (Data do relatório: 2009-06-30), 10-K (Data do relatório: 2008-06-30), 10-K (Data do relatório: 2007-06-30), 10-K (Data do relatório: 2006-06-30), 10-K (Data do relatório: 2005-06-30).

1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.


As séries apresentam uma evolução de rentabilidade por ação e de remuneração aos acionistas ao longo do período, com volatilidade em algumas fases e um impulso expressivo a partir de 2019. Observa-se alinhamento entre as linhas de lucro por ação básico e diluído, enquanto o dividendo por ação mostra uma trajetória de recuperação e crescimento mais estável a partir de meados da primeira década e acelerando nos anos mais recentes.

Lucro básico por ação
O indicador começa em patamar próximo de 1,1 dólar e registra oscilações ao longo do período, com picos e quedas que refletem variações de rentabilidade em diferentes fases operacionais. Entre 2005 e 2008 ocorre crescimento gradual (1,13 para 1,90), seguido de recuo em 2009 (1,63). De 2010 a 2011 há novo aumento significativo (2,13 para 2,73), mas em 2012 há recuo (2,02). O padrão se mantém com alta modesta em 2013–2014 (2,61 a 2,66) e nova queda em 2015 (1,49). A partir de 2016 a trajetória volta a subir, alcançando 2,74 em 2017, mas recua novamente em 2018 (2,15). O ponto de inflexão ocorre em 2019, com forte escalada para 5,11, seguida de 5,82 em 2020, 8,12 em 2021 e 9,70 em 2022, mantendo-se em torno de 9,7 em 2023. Em 2024 e 2025 o valor avança para 11,86 e 13,70, respectivamente, indicando um crescimento estrutural de longo prazo mesmo após períodos de volatilidade.
Lucro diluído por ação
A série acompanha o básico de forma estreita, apresentando apenas pequenas margens de diferença ao longo do tempo (geralmente o valor diluído fica ligeiramente acima do básico). As oscilações iniciais são semelhantes, com 2005 em 1,12 e 2006 em 1,20, seguido de subida até 2011 (2,69) e recuo em 2012 (2,00). Entre 2013 e 2014 ocorre nova elevação (2,58 para 2,63), com queda em 2015 (1,48) e recuperação até 2017 (2,71). Em 2018 observa-se leve recuo (2,13), e o movimento de alta consolida-se a partir de 2019, com 5,06, 5,76 (2020), 8,05 (2021), 9,65 (2022) e 9,68 (2023). Em 2024 e 2025, a série registra 11,80 e 13,64, respectivamente. O comportamento conjunto sugere que fatores de diluição não alteram a tendência de crescimento de rentabilidade por ação no longo prazo, mantendo a diferença entre básico e diluído em níveis moderados.
Dividendo por ação
O dividendo por ação inicia com 3,40 em 2005 e registra um recuo abrupto para 0,35 em 2006, depois permanece em patamares baixos nos anos seguintes (0,40 em 2007; 0,44 em 2008; 0,52 em 2009 e 2010). A partir de 2011 há recuperação gradual, com 0,64 em 2011, 0,80 em 2012, 0,92 em 2013, 1,12 em 2014 e 1,24 em 2015. O ritmo de crescimento é contínuo de 2016 em diante, indo para 1,44 (2016), 1,56 (2017), 1,68 (2018), 1,84 (2019), 2,04 (2020), 2,24 (2021), 2,48 (2022), 2,72 (2023), 3,00 (2024) e 3,32 (2025). Em síntese, depois de um início volátil e um platô em 2006, o dividendo por ação exibiu crescimento consistente ao longo da última década, com aceleração observável a partir de 2013–2014 e continuidade até 2025, sinalizando uma política de distribuição de caixa cada vez mais voltada ao acionista.