Cisco Systems Inc. (NASDAQ:CSCO)

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de diminuição no índice de giro de estoque ao longo do período, passando de patamares elevados em 2019 e início de 2020 para valores mais baixos próximos de 5,63 na última leitura de 2024. Essa redução sugere uma maior eficiência na gestão dos estoques, indicando que a empresa consegue renovar seus estoques com maior agilidade ao longo do tempo.

O índice de giro de recebíveis apresenta oscilações, mas mantém uma tendência geral de estabilidade, com períodos de aumento e redução. Seus valores variam de picos próximos de 12,01 a mínimos de 8,05, refletindo uma gestão de recebíveis que alterna entre maior e menor rapidez na recuperação de créditos. Destaca-se uma maior variação a partir do segundo trimestre de 2023, sugerindo possíveis mudanças nas políticas de cobrança ou condições de crédito.

O índice de rotatividade a pagar demonstra uma tendência de aumento ao longo do período, partindo de valores próximos de 7,94 em 2019 até alcançar cerca de 11,08 em 2024. Isso indica uma maior frequência de pagamento a fornecedores, o que pode refletir melhorias na gestão de obrigações financeiras ou maior capacidade de renegociação de prazos.

O índice de giro de capital de giro, apesar de apresentarem variações, tende a aumentar com o tempo, atingindo valores próximos de 6,28 em 2024, mais que o dobro do início do período. Essa evolução sugere uma maior eficiência no uso do capital de giro, implicando em uma gestão mais otimizada dos ativos circulantes.

Os dias de rotação de estoque mostram uma ampliação ao longo do período, chegando a aproximadamente 58 dias em 2024, indicando que o tempo médio de permanência dos estoques na empresa aumentou. Essa tendência pode estar relacionada a alterações na política de estoque ou à preferência por manter mais produtos em inventário.

Por outro lado, os dias de rodízio de contas a receber apresentam uma diminuição considerável de mais de 40 dias para cerca de 31 dias em 2024, refletindo um aumento na eficiência da recuperação dos créditos junto aos clientes, contribuindo para o ciclo operacional mais enxuto.

O ciclo operacional, que engloba o ciclo de estoque, recebíveis e contas a pagar, mostra uma trajetória de aumento, atingindo aproximadamente 88 a 101 dias em 2024. Este aumento indica que o período total de conversão de recursos em caixa estendeu-se, possivelmente devido ao maior tempo de manutenção de estoques, embora a redução nos dias de recebimento possa ter ajudado a conter a intensificação do ciclo.

O ciclo de conversão de caixa também mostra uma tendência de aumento, passando de valores inferiores a 30 dias em 2019 e 2020 para picos de até 66 dias em 2024. Esse indicador reflete o tempo necessário para a empresa converter suas operações em fluxo de caixa, e seu crescimento sugere que há maior retenção de recursos no ciclo operacional, potencialmente exigindo estratégias para otimizar esse período.

Ao analisar a evolução do custo das vendas ao longo do período, observa-se uma tendência geral de aumento. Em particular, há um crescimento constante a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo um pico próximo de US$ 5.393 milhões em julho de 2025. Essa elevação indica que a empresa vem enfrentando custos crescentes ao longo do tempo, o que pode refletir estratégias de expansão, aumento de preços ou maior demanda por seus produtos e serviços.

Quanto aos inventários, os dados mostram uma tendência de crescimento contínuo ao longo de todo o período avaliado. Os estoques aumentaram de aproximadamente US$ 1.344 milhões em outubro de 2019 para cerca de US$ 3.164 milhões em abril de 2025, com alguns picos intermediários. Esse aumento sugere uma elevação nos níveis de estoque, possivelmente decorrente de estratégias de produção ou previsão de demanda futura, ou ainda de dificuldades na rotatividade de inventários.

O índice de giro de estoque apresenta uma trajetória de diminuição ao longo do tempo, evidenciando uma redução na eficiência na rotatividade dos estoques. A partir de valores superiores a 13 no primeiro trimestre de 2020, o índice cai gradualmente para valores próximos a 6, em meados de 2025. Essa redução pode refletir aumento nos estoques relativos às vendas ou dificuldades em transformar inventários em receita de forma eficiente, o que pode impactar na liquidez e na gestão de capital de giro da empresa.

De modo geral, observa-se uma relação entre o aumento dos inventários e a diminuição do índice de giro, indicando que a acumulação de estoques tem ocorrido de forma a impactar na eficiência operacional. Os custos crescentes também podem estar relacionados à manutenção de estoques elevatórios, refletindo uma possível estratégia de cobertura de demanda futura ou dificuldades na redução de estoques ociosos ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos trimestres, observa-se uma tendência geral de crescimento na receita, que apresenta uma variação de alta, consolidando um aumento consistente de um período para o outro, especialmente a partir de meados de 2021, atingindo patamares superiores a 14 bilhões de dólares até o início de 2025.

O indicador de contas a receber, líquidas de provisão, demonstra oscilações ao longo do período, porém mantém uma tendência de crescimento no valor absoluto, atingindo aproximadamente 6,7 bilhões de dólares no início de 2025, indicando uma expansão na carteira de recebíveis da empresa. A variação nesta conta sugere uma estratégia de crescimento que resulta em aumentos no volume de vendas a prazo ou maior período de concessão de crédito.

O índice de giro de recebíveis apresenta variações consideráveis, refletindo mudanças na eficiência na recuperação dessas contas ao longo do tempo. Entre os períodos observados, há um pico recente de 12,01 no início de 2024, seguido por uma ligeira queda, mas ainda mantendo valores relativamente elevados, indicando uma gestão eficiente na cobrança e rotatividade dos recebíveis na maioria dos períodos analisados.

De modo geral, os dados revelam uma fase de expansão na receita e no volume de contas a receber, com uma gestão relativamente ajustada na recuperação dos recebíveis, conforme evidenciado pelo índice de giro. A combinação desses fatores sugere uma estratégia focada no crescimento de receitas, ao mesmo tempo em que se mantém uma gestão de crédito compatível com a eficiência na recuperação, embora com oscilações que merecem atenção futura para otimização de custos financeiros relacionados ao aumento do capital de giro.

Ao analisar a evolução do custo das vendas, observa-se uma tendência de aumento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 4.695 milhões no final de 2019 para cerca de US$ 5.393 milhões no final de 2024. Essa elevação sugere crescimento dos custos associados às operações, embora existam períodos de estabilidade ou ligeira diminuição, como entre abril de 2023 e julho de 2024, quando os valores se mantêm relativamente constantes.

Em relação às contas a pagar, há uma oscilação notável ao longo do tempo. Os valores variaram de um mínimo de US$ 1.848 milhões em janeiro de 2023 a um máximo de US$ 2.528 milhões em julho de 2025. Essa flutuação indica possíveis mudanças na política de pagamento ou na gestão do capital de giro, além de refletir possíveis variações na necessidade de capital de giro para suportar as operações.

O índice de rotatividade a pagar, que mede a frequência com que as contas a pagar são renovadas ou liquidadas, apresenta um aumento contínuo. De valores próximos a 7.94 no início de 2020, o índice ascendia para cerca de 11.08 em janeiro de 2024, passando por períodos de estabilidade e crescimento. A tendência de subida nesse indicador sugere uma maior eficiência na gestão das contas a pagar, uma maior voracidade na rotação dos créditos ou uma mudança na política de pagamento, resultando em prazos mais curtos de liquidação das obrigações.

Ao analisar a evolução do capital de giro, observa-se uma tendência de variação significativa ao longo do período avaliado. No início, em torno de outubro de 2019, o valor era de aproximadamente US$ 17.119 milhões. Subsequentemente, há oscilações com uma queda expressiva em março de 2022, atingindo uma pontuação negativa de aproximadamente US$ -4.222 milhões, indicando possível excesso de obrigações de curto prazo em relação aos ativos circulantes naquela época. Após esse momento, há uma recuperação e uma redução na vulnerabilidade financeira, com valores se aproximando de zero em abril de 2025, sinalizando uma possível estabilização ou melhoria na gestão de liquidez.

Em relação à receita, observa-se uma tendência de crescimento com certas oscilações. A receita iniciou em cerca de US$ 13.159 milhões em outubro de 2019, apresentando uma leve redução no início de 2020, seguida de retomada do crescimento. Durante o período, há uma evolução contínua até alcançar o pico de aproximadamente US$ 14.673 milhões em julho de 2025, demonstrando uma expansão consistente das receitas da empresa ao longo dos anos, apesar de oscilações pontuais.

O índice de giro de capital de giro apresenta incremento progressivo, especialmente a partir de abril de 2020, onde inicia uma série de valores que se elevam até alcançar aproximadamente 4,89 em julho de 2023. Essa evolução sugere uma melhoria na eficiência na utilização do capital de giro, indicando que a empresa tem conseguido gerar mais receita relativamente aos seus ativos circulantes ao longo do tempo. Contudo, há períodos em que o índice apresenta variações menores ou atraso nos dados, o que pode indicar ajustes internos ou mudanças na composição de seus ativos e passivos de curto prazo.

De modo geral, o comportamento dos indicadores revela uma estratégia de gestão que, após dificuldades pontuais e oscilações, consegue reverter déficits e melhorar a eficiência na administração do capital de giro, enquanto mantém uma trajetória de crescimento na receita. A evolução do índice de giro reforça o aumento na eficiência operacional, embora os episódios de capital de giro negativo sugerem momentos de maior vulnerabilidade financeira que parecem ter sido resolvidos ao longo do período avaliado.

Nos períodos analisados, observa-se uma tendência de diminuição no índice de giro de estoque, passando de valores elevados na primeira medição em 2019 até níveis mais baixos na última data registrada em 2025. Essa tendência indica uma melhora na eficiência da gestão de estoques, sugerindo que a empresa tem conseguido rotacionar seus estoques mais rapidamente ao longo do tempo.

De forma concomitante, há uma redução no número de dias de rotação de estoque, que variou de picos superiores a 65 dias até uma média mais próxima de 53 dias na última medição. Essa diminuição no período de permanência dos estoques aponta para uma maior agilidade no escoamento dos produtos em estoque, refletindo possivelmente melhorias nos processos logísticos e na gestão de inventário.

Ambos os indicadores mostram uma tendência de otimização do ciclo de estoque ao longo dos anos, com uma redução significativa no tempo de retenção, o que pode contribuir para uma melhora na liquidez e na capacidade de responder rapidamente às demandas do mercado, além de potencialmente reduzir custos associados ao armazenamento.

Ao analisar a evolução do índice de giro de recebíveis ao longo dos períodos, observa-se uma variabilidade significativa. Houve uma tendência inicial de aumento no índice, atingindo valores superiores a 10, indicando maior eficiência na conversão de contas a receber em caixa em alguns períodos, especialmente entre os anos de 2021 e 2023. No entanto, também é perceptível que ocorreram períodos de redução, chegando a valores próximos a 8, o que sugere ciclos de menor eficiência na gestão de recebíveis.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, a sequência apresenta flutuações consideráveis, variando entre 30 e 47 dias ao longo do período analisado. Os valores mais baixos, próximos a 30 dias, denotam períodos de maior rotação e menor tempo de recebimento, enquanto os valores mais altos indicam períodos de maior permanência das contas a receber, refletindo possíveis alterações na política de crédito ou na conjuntura econômica.

Em síntese, a empresa mostrou melhorias pontuais na eficiência da gestão de recebíveis em determinados momentos, porém, a volatilidade nos índices e nos dias de cobrança indica a existência de fatores internos ou externos que influenciam essa performance ao longo do tempo. Manter uma supervisão contínua desses indicadores pode ser relevante para ajustes nas estratégias financeiras e de crédito, visando a otimização do ciclo de caixa.

Os dados trimestrais apresentam variações perceptíveis nos indicadores de eficiência operacional ao longo do período analisado. O ciclo operacional, que compreende o tempo total necessário para transformar estoques em vendas e receber os pagamentos, mostra uma tendência de aumento ao longo do tempo, passando de aproximadamente 68 dias em janeiro de 2020 para cerca de 101 dias em abril de 2025. Essa elevação sugere uma possível intensificação na complexidade ou no tempo de processamento das operações financeiras.

Os dias de rotação de estoques exibiram uma tendência crescente, saltando de valores próximos a 27 dias em 2020 para 58 dias em julho de 2024, indicando que o estoque permaneceu por períodos mais longos antes de ser vendido ao longo do tempo. Tal padrão pode indicar uma mudança na estratégia de gestão de estoque ou uma adaptação a mudanças na demanda ou na estrutura de produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber também mostraram aumento significativo, passando de valores entre 30 a 42 dias em 2020 até alcançar até 45 dias em janeiro de 2022. Posteriormente, há uma estabilização entre aproximadamente 30 a 43 dias, refletindo uma tendência de maior prazo na liquidação dos recebíveis, o que pode impactar a liquidez da operação e indicar uma mudança na política de crédito ou na maturidade dos contratos de clientes.

De modo geral, os indicadores apontam para um prolongamento no ciclo operacional, acrescido de aumentos nos períodos de rotatividade de estoques e contas a receber. Isso pode indicar um ajuste operacional que favorece maior gerenciamento de capital de giro, embora também possa representar desafios relacionados ao recebimento de receitas e à gestão de estoques, que requerem atenção para evitar impactos negativos na liquidez e na eficiência financeira da organização.

Ao analisar os dados trimestrais referentes ao índice de rotatividade a pagar ao longo do período, observa-se uma variação relativamente expressiva, destacando-se uma tendência de aumento até meados de 2022, seguida por uma estabilização e posterior redução até o final de 2024 e início de 2025. Especificamente, o índice de rotatividade apresentou uma ascensão contínua desde um valor inicial no último trimestre de 2019 até um pico próximo a 11,08 em janeiro de 2023, indicando um aumento na frequência de pagamento das contas a pagar em relação ao período de referência.

Esse aumento sugere uma potencial melhora na gestão de obrigações financeiras ou uma mudança na política de pagamento, possivelmente visando melhores condições de crédito ou maior eficiência no fluxo de caixa. Após esse pico em janeiro de 2023, o índice apresenta uma redução gradual, atingindo valores na faixa de aproximadamente 7,86 a 9,93, o que pode indicar uma acomodação na rotatividade ou uma alteração na estratégia de liquidação de dívidas.

No aspecto dos dias de rotação de contas a pagar, verifica-se uma tendência de diminuição, especialmente a partir de 2022, onde os dias caíram de patamares superiores a 40 dias para valores próximos de 33 a 36 dias, sobretudo no último trimestre de 2023 e início de 2024. Essa redução reflete uma tendência de alongar o prazo de pagamento, possivelmente para otimizar o fluxo de caixa, ou ainda, decorrente de negociações mais favoráveis com fornecedores que permitiram pagamentos mais eficientes e mais dilatados.

De forma geral, a combinação do aumento no índice de rotatividade e a redução no número de dias de pagamento indica uma mudança de postura na gestão financeira, buscando maior eficiência na administração das obrigações contábeis. Tais padrões evidenciam um esforço para equilibrar o ciclo de pagamento, potencialmente visando melhorar a liquidez ou aproveitar condições de crédito mais vantajosas ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se uma tendência de aumento nos Dias de rotação de estoque ao longo do período, passando de aproximadamente 27 dias em quatro trimestres anteriores a uma média superior a 50 dias nos períodos mais recentes, indicando uma possível alongamento no tempo de armazenamento ou venda dos estoques.

Os Dias de rodízio de contas a receber apresentaram variações ao longo do período, caracterizadas por fluctuções significativas. Houve uma redução para cerca de 30 a 36 dias em determinados trimestres, seguida por aumento para mais de 40 dias em outros, sugerindo alterações na gestão de créditos concedidos aos clientes ou na maturidade das contas a receber.

Os Dias de rotação de contas a pagar também exibiram variações, inicialmente elevadas, chegando a mais de 50 dias em determinados períodos, e posteriormente apresentando uma redução a cerca de 33 a 44 dias. Este comportamento pode refletir mudanças na política de pagamento aos fornecedores ou na negociação de prazos de pagamento.

O ciclo de conversão de caixa demonstrou uma tendência de aumento ao longo do tempo, variando de cerca de 10 a 26 dias inicialmente, para picos além de 50 dias em certos períodos mais recentes, indicando um período mais extenso para transformar as operações em caixa disponível. Essa variação aponta para um possível alongamento dos ciclos operacionais, impactando na liquidez e na gestão de fluxo de caixa da companhia.