Cisco Systems Inc. (NASDAQ:CSCO)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de redução no nível de endividamento em relação ao patrimônio líquido e ao capital total, especialmente entre julho de 2020 e julho de 2023. Os rácios de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, apresentam uma diminuição significativa, indicando uma estratégia de redução do endividamento financeiro relativo ao patrimônio e ao capital investido na empresa.

Mais especificamente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido caiu de aproximadamente 0.38 em julho de 2020 para 0.19 em julho de 2023, evidenciando uma postura de menor alavancagem financeira. De forma semelhante, o índice de dívida sobre capital total recuou de 0.28 em 2020 para 0.16 em 2023. Essas tendências apontam para uma gestão financeira visando fortalecer a estrutura de capital, reduzindo a dependência de financiamentos externos.

No entanto, a partir de julho de 2023, há uma reversão dessa tendência, com os rácios aumentando substancialmente, chegando a valores próximos de 0.68 e 0.71 em julho de 2024 e 2025, respectivamente. Tal movimento sugere um aumento no endividamento durante esse período mais recente, o que pode estar associado a estratégias de expansão ou necessidade de recursos adicionais.

Relativamente à relação dívida/ativos, também há uma redução até 2023, passando de 0.15 para 0.08, indicando que uma menor proporção dos ativos totais está sendo financiada por dívida nessa fase. Contudo, essa proporção volta a subir após 2023, chegando a 0.23 em 2025, reforçando a tendência de aumento no endividamento proporcional aos ativos.

O índice de alavancagem financeira manteve-se relativamente estável até 2023, variando entre 2.36 e 2.5, refletindo uma estrutura de capital moderada em termos de alavancagem. Notavelmente, nos últimos dois anos do período, há um pequeno aumento para 2.74 e 2.61, indicando maior utilização de dívida em relação ao patrimônio.

Quanto à capacidade de pagamento de juros e encargos fixos, observa-se uma melhora até 2022, com o índice de cobertura de juros crescendo de 24.88 em julho de 2020 para um pico de 41.21 em julho de 2022. Contudo, a partir de 2023, esse índice diminui drasticamente, chegando a 7.97 em 2025, o que sugere uma redução na margem de segurança para pagamento de juros, possivelmente devido ao aumento no endividamento ou redução da lucratividade operacional.

De forma semelhante, o índice de cobertura de encargos fixos estabilizou-se em patamares mais baixos após 2022, caindo de 20.3 para aproximadamente 6.32 em 2025, indicando uma menor capacidade de cobrir obrigações fixas com lucros operacionais, potencialmente refletindo maior pressão financeira nos anos mais recentes.

O exame dos dados financeiros apresenta uma evolução significativa na estrutura de endividamento e patrimônio ao longo dos períodos analisados. Observa-se que o endividamento total apresentou uma redução contínua de aproximadamente 56,3% entre julho de 2020 (US$ 14.583 milhões) e julho de 2023 (US$ 8.391 milhões), indicando uma tendência de redução do passivo financeiro. Contudo, entre julho de 2023 e julho de 2024, houve um aumento expressivo desse indicador, atingindo US$ 30.962 milhões, e posteriormente uma leve redução para US$ 28.093 milhões em julho de 2025, evidenciando uma possível reavaliação da estratégia de endividamento. No âmbito do patrimônio líquido, o valor aumentou de forma gradual ao longo do período, crescendo de US$ 37.920 milhões em julho de 2020 para US$ 46.843 milhões em julho de 2025. Essa evolução sugere uma consolidação e fortalecimento do patrimônio da entidade, embora não seja suficiente para impedir variações no índice de dívida sobre patrimônio líquido. O índice de dívida sobre patrimônio líquido revelou uma redução consistente de 0,38 em julho de 2020 para 0,19 em julho de 2023, refletindo uma redução da dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio próprio. No entanto, houve um aumento abrupto para 0,68 em julho de 2024, seguindo uma leve queda para 0,6 em julho de 2025, o que indica uma recente retomada no nível de endividamento em relação ao patrimônio, possivelmente relacionada às estratégias de financiamento adotadas na última perça. De modo geral, a análise demonstra uma tendência de forte redução no endividamento total até 2023, seguida de um momento de reequilíbrio financeiro a partir de 2024, acompanhado por uma manutenção de elevado nível de patrimônio líquido. As variações no índice de dívida sobre patrimônio líquido sugerem alteração nas políticas de financiamento, refletindo um equilíbrio entre crescimento do patrimônio e ajustamentos na dívida financeira ao longo dos anos analisados.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de redução na dívida total, que diminuiu de 15.585 milhões de dólares em julho de 2020 para 9.411 milhões em julho de 2023. Contudo, em julho de 2024, há um aumento expressivo para 32.232 milhões de dólares, seguido de uma leve retração para 29.643 milhões em julho de 2025. Essa variação indica uma redução consistente da dívida nos primeiros anos, possivelmente devido a estratégias de liquidação de dívidas ou geração de caixa, seguida por um aumento significativo, que pode refletir novas captações de recursos, aquisições ou aumento no passivo financeiro.

Equidade

De 37.920 milhões de dólares em julho de 2020, a equidade apresentou crescimento ao longo do período, atingindo 44.353 milhões em julho de 2023 e chegando a 46.843 milhões em julho de 2025. Este comportamento aponta para uma melhoria na composição patrimonial, possivelmente por lucros retidos, aumento de reservas ou emissão de ações, consolidando uma posição de patrimônio mais robusta ao longo do tempo.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O índice de endividamento apresentou uma diminuição de 0,41 em julho de 2020 para 0,21 em julho de 2023, indicando uma melhora na estrutura de capital ao reduzir o peso da dívida em relação ao patrimônio. No entanto, em julho de 2024, esse índice sobe para 0,71, e posteriormente permanece em 0,63 em julho de 2025. Esta elevação sugere que, após um período de redução do endividamento, houve um aumento na alavancagem financeira, possivelmente refletindo estratégias de uso de dívida para financiar projetos ou aquisições, ou uma alteração na política de financiamento da empresa.

Em suma, a análise revela uma trajetória de fortalecimento patrimonial e redução do endividamento até o ano de 2023, seguida por um aumento na alavancagem financeira em 2024 e 2025, que pode indicar mudanças na estratégia financeira, incluindo maior uso de financiamento externo. A relação entre dívida e patrimônio líquido mostra que a empresa estabilizou sua estrutura de capital em níveis mais baixos antes de incrementar sua alavancagem, o que pode refletir alterações na política de financiamento ou necessidades estratégicas de liquidez e investimento.

Ao analisar os dados financeiros apresentando-se ao longo de vários períodos, observa-se uma tendência geral de redução no endividamento total da empresa de julho de 2020 até julho de 2023, seguida por um aumento expressivo em 2024, com uma ligeira redução prevista para 2025. Especificamente, o endividamento total caiu de 14.583 milhões de dólares em 2020 para 8.391 milhões em 2023, indicando uma trajetória de diminuição do peso da dívida ao longo dos anos. Em 2024, esse indicador sobe significativamente para 30.962 milhões de dólares, atingindo um patamar superior ao de 2020, o que pode refletir uma estratégia de maior alavancagem financeira ou necessidade de financiamento adicional.

Por outro lado, o capital total manteve-se relativamente estável ao longo do período, com ligeiras variações. Ele aumentou de aproximadamente 52.503 milhões de dólares em 2020 para 52.744 milhões em 2023, antes de sofrer um crescimento expressivo em 2024, atingindo 76.419 milhões de dólares. Essa evolução sugere uma ampliação do patrimônio da empresa ou uma emissão de ações/recursos equivalentes para sustentar o crescimento ou financiar operações.

O rácio dívida/capital total, que representa a proporção do endividamento em relação ao patrimônio, apresentou uma tendência de diminuição entre 2020 e 2023, passando de 0,28 para 0,16. Essa queda indica uma redução da alavancagem financeira da empresa nesse período, refletindo uma maior dependência de recursos próprios ou uma gestão de dívida mais conservadora. Contudo, em 2024, o rácio volta a subir para 0,41, sinalizando um aumento na proporção de dívida em relação ao capital, o que pode estar vinculado ao aumento do endividamento registrado naquele ano.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo do período avaliado, observa-se uma tendência de redução até o ano fiscal de 2023, seguida de uma significativa elevação em 2024 e 2025. Entre julho de 2020 e julho de 2023, a dívida total apresentou uma diminuição progressiva, passando de US$ 15.585 milhões para US$ 9.411 milhões, indicando uma possível estratégia de redução do endividamento. Contudo, nos anos posteriores, a dívida disparou para US$ 32.232 milhões em 2024 e permaneceu elevada em US$ 29.643 milhões em 2025, sinalizando um aumento substancial do endividamento nesses períodos recentes.

O capital total da empresa mostrou menor variação ao longo do período, mantendo-se relativamente estável com valores em torno de US$ 53 a US$ 54 bilhões até 2023. Houve um incremento expressivo em 2024 e 2025, atingindo cerca de US$ 77 bilhões. Essa expansão potencialmente reflete aquisições, investimentos ou aumentos de recursos próprios, indicando esforço para ampliar a estrutura de capital ou realizar investimentos estratégicos.

O rácio dívida/capital total revelou uma melhora contínua de 0,29 em 2020 para 0,18 em 2023, sugerindo uma gestão de endividamento mais conservadora ao longo desse período, com menor proporção de dívida em relação ao capital total. Entretanto, nos anos de 2024 e 2025, o rácio sobe para aproximadamente 0,41 e 0,39, indicando aumento relativo da dívida em comparação com o capital total. Essa mudança sugere uma maior alavancagem financeira na fase final do período avaliado, possivelmente relacionada às operações de endividamento para sustentar o crescimento ou realizar investimentos de maior porte.

De modo geral, a análise demonstra um período de redução do endividamento até 2023, seguido por um reposicionamento financeiro com aumentos expressivos na dívida e no capital total nos anos seguintes, acompanhado por uma elevação no grau de alavancagem financeira representada pelo rácio dívida/capital. Essas tendências refletem possíveis estratégias de financiamento para suportar crescimento ou aquisições recentes, além de uma maior dependência de endividamento na fase mais recente do período.

Observa-se uma tendência geral de diminuição no endividamento total ao longo do período de 2020 a 2023, seguida por um aumento expressivo em 2024 e uma leve redução em 2025. Entre julho de 2020 e julho de 2023, o endividamento caiu de 14.583 milhões de dólares para 8.391 milhões, indicando uma estratégia de redução do alavancagem financeira nesse período. No entanto, em 2024, há um aumento significativo para 30.962 milhões de dólares, sugerindo maior utilização de financiamento externo ou liquidação de dívidas anteriores, seguida de uma redução para 28.093 milhões em 2025.

Quanto aos ativos totais, há uma tendência de crescimento contínuo ao longo de todo o período. De 94.853 milhões de dólares em julho de 2020, os ativos aumentaram consistentemente até atingir 124.413 milhões em julho de 2024, antes de uma ligeira redução para 122.291 milhões em 2025. Esse aumento contínuo indica expansão do patrimônio, aquisição de novos ativos ou valorização dos ativos existentes.

Em relação à relação dívida/ativos, a tendência mostra uma redução do índice de 0,15 em 2020 para 0,08 em 2023, o que evidencia uma melhoria na estrutura de capital, com menor proporção de endividamento em relação aos ativos totais nesse período. Contudo, há um aumento para 0,25 em 2024 e uma ligeira estabilização em 0,23 em 2025, refletindo o aumento do endividamento na mesma época em que os ativos continuam crescendo. Esse comportamento sugere que, apesar do aumento do endividamento em 2024, a empresa mantém uma proporção significativa de capital próprio, mantendo uma estrutura de capital relativamente saudável.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo dos períodos, observa-se uma redução significativa de aproximadamente 15% entre 2020 e 2023, passando de 15,585 milhões de dólares para 9,411 milhões. Contudo, em 2024, há um aumento expressivo na dívida, que sobe para 32,232 milhões, representando mais do que o triplo do valor registrado em 2023. Em 2025, a dívida apresenta uma ligeira redução para 29,643 milhões, embora ainda mantenha-se em níveis elevados comparados aos anos anteriores.

Em relação aos ativos totais, é perceptível um aumento consistente ao longo do período analisado. De 94,853 milhões de dólares em 2020, os ativos cresceram até atingirem 124,413 milhões em 2024, um incremento de aproximadamente 31%. No entanto, em 2025, há uma redução marginal, com os ativos totalizando 122,291 milhões de dólares, indicando uma leve contração após o pico em 2024.

O indicador de relação dívida/ativos revela uma tendência de diminuição de 2020 até 2023, indicando uma melhora na estrutura de capital da empresa nessa fase. A proporção cai de 0.16 em 2020 para 0.09 em 2023, sugerindo uma redução relativa do endividamento em relação ao total de ativos. Entretanto, essa relação sofre um aumento expressivo em 2024, atingindo 0.26, e permanece em um nível elevado de 0.24 em 2025, refletindo a ampliação do endividamento proporcionalmente ao crescimento dos ativos naqueles anos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de crescimento nos ativos totais, que passaram de aproximadamente US$ 94,85 bilhões em julho de 2020 para cerca de US$ 124,41 bilhões em julho de 2024, representingando um aumento significativo. Esse crescimento indica uma expansão no tamanho e na escala do negócio ao longo do período analisado.

Quanto à equidade, houve uma elevação de US$ 37,92 bilhões em julho de 2020 para US$ 45,45 bilhões em julho de 2024. Este aumento sugere que a empresa fortaleceu sua base de capital próprio, possivelmente devido a lucros retidos ou novas emissões de ações, contribuindo para a sustentação do crescimento de seus ativos.

O índice de alavancagem financeira apresentou uma ligeira redução de 2,5 em julho de 2020 para 2,36 em julho de 2021 e 2022, indicando uma leve diminuição no nível de endividamento em relação ao patrimônio. Contudo, houve um aumento notável em 2024, atingindo 2,74, sugerindo uma maior utilização de recursos de terceiros na estrutura financeira. Apesar dessa elevação, o índice ainda permanece dentro de uma faixa que pode ser considerada gerenciável, dependendo do setor de atuação da empresa.

De forma geral, os dados apontam para uma trajetória de crescimento consistente nos ativos e no patrimônio, acompanhada por uma leve elevação na alavancagem financeira em 2024. Este padrão sugere uma estratégia de expansão apoiada tanto por recursos próprios quanto por financiamento de terceiros, podendo indicar maior confiança na capacidade de geração de caixa ou investimento em oportunidades de crescimento futuras.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de variação no resultado antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período de cinco anos. Houve um aumento de aproximadamente 2.282 milhões de dólares de 2020 até 2022, atingindo um pico de 14.837 milhões em 2022, seguido de uma redução subsequente para 13.240 milhões em 2023. Essa oscilação indica que, após um crescimento até 2022, houve uma diminuição na rentabilidade operacional na sequência.

A despesa com juros apresenta uma trajetória de redução de 585 milhões de dólares em 2020 para 360 milhões em 2022, indicando uma melhora na estrutura de financiamento ou menor endividamento. Contudo, a partir de 2023, observa-se uma alta significativa, chegando a 1.593 milhões em 2025, o que pode refletir um aumento na dívida ou mudanças nas condições de financiamento.

O índice de cobertura de juros, que mede a capacidade de geração de lucro operacional para pagar os encargos financeiros, mostrou uma forte melhora de 24,88 em 2020 para 41,21 em 2022, antes de uma queda acentuada para 36,87 em 2023 e posteriores reduzidos para 13,16 em 2024 e 7,97 em 2025. Essa evolução indica que, até 2022, a empresa possuía uma sólida capacidade de cobrir suas despesas de juros, mas essa capacidade foi drasticamente reduzida nos anos posteriores devido ao aumento das despesas com juros ou diminuição no EBIT.

De modo geral, a análise sugere um período de desempenho operacional robusto até 2022, seguido por desafios crescentes relacionados ao aumento dos encargos financeiros, impactando a capacidade de cobertura de juros na fase mais recente do período avaliado. A presença de aumento na despesa com juros e a respectiva diminuição do índice de cobertura em anos recentes indicam uma potencial mudança na estrutura financeira da empresa, que merece atenção para avaliação futura de seu risco financeiro e sustentabilidade.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma variação no lucro antes de encargos fixos e impostos ao longo dos anos. O valor aumentou de 14.983 milhões de dólares em 2020 para um pico de 15.227 milhões em 2022, seguido por uma redução nos anos subsequentes, atingindo 13.188 milhões de dólares em 2025. Essa tendência indica um crescimento até 2022, com posterior declínio, refletindo possíveis mudanças nas operações ou na demanda de mercado.

Encargos fixos

Definidos em milhões de dólares, os encargos fixos apresentaram uma tendência de aumento acentuado após um período de estabilidade relativa. De 1.013 milhões em 2020, os encargos fixos diminuíram para 833 milhões em 2021 e 750 milhões em 2022, posteriormente aumentando significativamente para 852 milhões em 2023, e continuando sua escalada para 1.426 milhões em 2024 e 2.088 milhões em 2025. Essa elevação expressiva em encargos fixos nos últimos anos pode impactar a rentabilidade da empresa e sua flexibilidade financeira.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice, um importante indicador de capacidade de pagamento dos encargos fixos, apresentou crescimento de 14,79 em 2020 para 20,3 em 2022, indicando melhorias na capacidade de cobertura. No entanto, a partir de 2023, houve uma forte redução para 18,98, seguido por declínios adicionais para 9,58 em 2024 e 6,32 em 2025. Essa tendência sugere uma deterioração progressiva na capacidade de pagamento dos encargos fixos, possivelmente decorrente do aumento dos encargos fixos e da redução do lucro antes de encargos fixos e impostos.