Walt Disney Co. (NYSE:DIS)

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, passando de valores não disponíveis em 2018 para picos próximos de 35,53 em outubro de 2021 e de 29,59 em abril de 2023. Essa elevação indica uma maior eficiência na gestão de estoque, refletindo uma possível redução no tempo de armazenamento ou uma rotatividade mais rápida dos inventários.

O índice de giro de recebíveis também demonstrou uma melhora ao longo do tempo, saindo de valores variados e apresentando um aumento consistente, atingindo até 7,48 em março de 2024. Essa evolução sugere uma maior eficiência na recuperação de créditos junto aos clientes, reduzindo o prazo médio de recebimento e potencialmente otimizando o fluxo de caixa.

Por outro lado, o índice de giro de capital de giro revela uma alteração mais brusca e significativa, especialmente a partir de 2020, com picos extraordinários, chegando a 3308,88 em outubro de 2022. Essas variações indicam mudanças substanciais na composição do capital de giro, possivelmente devido a ajustes financeiros ou variações nos componentes do ciclo operacional. Essas mudanças podem refletir maior volatilidade ou esforços de gerenciamento de capital de giro em resposta às condições de mercado ou estratégias internas.

Em relação aos dias de rotação de estoque, observou-se uma redução de aproximadamente 14 dias em 2019 para cerca de 10 a 13 dias ao longo de 2020 e 2021, indicando uma maior agilidade na reposição e venda dos estoques. Os dias de rotatividade de contas a receber também apresentaram uma redução, passando de valores acima de 80 dias para médias próximas de 50 a 60 dias, o que sugere uma melhora na eficiência na cobrança e no ciclo de recebimentos.

O ciclo operacional, que engloba o tempo total de conversão de recursos em estoques e recebíveis em caixa, mostrou uma tendência de diminuição, atingindo valores na faixa de 61 a 67 dias em 2023, comparados a períodos anteriores próximos ou superiores a 90 dias. Essa redução indica uma maior agilidade nos processos operacionais e na geração de fluxo de caixa, contribuindo para uma gestão financeira mais eficiente.

O índice de giro de estoque apresentou crescimento até 2019, atingindo um pico de aproximadamente 35,63 no terceiro trimestre de 2021, e posteriormente manteve-se em níveis mais moderados, próximos a 28,35 no segundo trimestre de 2025. Esta trajetória indica uma maior eficiência na rotação de estoques durante o período de 2019 a 2021, sugere uma gestão eficiente de inventários ou aumento na demanda por produtos. Após esse período de pico, há uma ligeira redução no índice, o que pode indicar uma estabilização ou menor eficiência na rotatividade, possivelmente relacionada a mudanças na estratégia de estoque ou na demanda do mercado.

Houve uma variação significativa nas receitas ao longo do período analisado, apresentando inicialmente valores relativamente estáveis até o primeiro trimestre de 2019, seguidos de um aumento expressivo até o segundo trimestre de 2019. Depois disso, as receitas exibiram uma trajetória de alta consistente, atingindo picos próximos a 24.690 milhões de dólares em março de 2025. Essa tendência reflete um crescimento contínuo e robusto ao longo dos anos, embora haja períodos de estabilização temporária.

Em relação às contas a receber líquidas, observou-se um aumento ao longo do período, passando de 10.123 milhões de dólares em dezembro de 2018 para um máximo de 17.100 milhões de dólares em junho de 2020. Após esse pico, os valores apresentaram oscilações moderadas, mantendo-se em níveis elevados, próximos a 13.767 milhões de dólares em março de 2025. Essa evolução indica uma expansão na carteira de recebíveis, possivelmente acompanhando o aumento das receitas, embora também represente maior exposição ao risco de crédito.

O índice de giro de recebíveis demonstra uma tendência de aumento ao longo do período, passando de valores ausentes em 2018 para um patamar elevado de 7,48 em março de 2025. O crescimento consistente do índice sugere uma maior eficiência na recuperação de créditos, indicando que a média de dias para o recebimento está se encurtando, ou seja, a empresa está convertendo seus recebíveis em caixa de forma mais rápida ao longo do tempo.

Os dados apresentados revelam diversas tendências relevantes ao longo do período analisado.

Capital de giro

No início do período, o capital de giro apresenta valores negativos expressivos, indicando uma posição de liquidez potencialmente desfavorável. Observa-se uma significativa deterioração entre o final de 2018 e o primeiro trimestre de 2019, com o valor atingindo -10.099 milhões de dólares em março de 2019, seguido por uma forte elevação até um saldo positivo de 10.413 milhões em março de 2020. Posteriormente, o capital de giro apresenta uma alternância, com valores positivos na maior parte de 2020, atingindo picos em junho de 2020 (8.623 milhões) e abril de 2021 (1.624 milhões). A partir de então, há uma tendência de declínio, retornando a valores negativos em 2022 e permanecendo nesta condição até o final de 2024, sugerindo uma deterioração contínua na liquidez de curto prazo ou uma mudança na estratégia financeira.

Receitas

As receitas demonstram aumento ao longo do período, saindo de aproximadamente 15.303 milhões de dólares em dezembro de 2018 para picos de mais de 23.655 milhões em março de 2024. Destaca-se um crescimento constante e uma recuperação de períodos de menor receita em 2020, possivelmente relacionados a impactos econômicos ou sazonalidades. Assim, há uma tendência geral de expansão na receita ao longo do tempo, indicando uma consolidação e abertura de novas fontes de receita ou maior penetração de mercado.

Índice de giro de capital de giro

Este índice mostra uma evolução marcada por períodos de alta volatilidade. Entre os primeiros valores disponíveis, o índice corresponde a 6,7, com uma tendência de crescimento acentuado e extrema volatilidade a partir de março de 2020, atingindo valores inéditos como 112,96 em outubro de 2020 e exibindo um pico excepcional de 3308,88 em janeiro de 2021. Após esses picos, há uma redução significativa até valores mais moderados, embora ainda elevados, em meados de 2021 e 2022. Estes valores sugerem períodos de forte rotatividade do capital de giro, possivelmente relacionados a estratégias de gestão de estoque, financiamento ou operações pontuais de liquidez. A alta volatilidade reflete uma estabilidade reduzida nesta métrica ao longo do tempo, com picos que indicam mudanças bruscas nas condições operacionais ou financeiras.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento no índice de giro de estoque ao longo do período, partindo de valores mais baixos e atingindo picos próximos a 35, indicando uma maior eficiência na rotatividade dos estoques. Essa melhora sugere uma gestão mais eficaz na reposição e vendas dos produtos.

O índice de giro de estoque apresenta uma oscilação moderada, porém com uma tendência geral de crescimento, refletindo uma possível adaptação às dinâmicas de mercado e maior eficiência operacional. O aumento substancial na rotatividade, especialmente entre os períodos de meados de 2020 até o final de 2022, reforça essa observação.

Por outro lado, a métrica de dias de rotação de estoque revela uma forte correlação invertida com o índice de giro, apresentando uma redução consistente na quantidade de dias necessários para a venda ou substituição do estoque. Desde aproximadamente 14 dias no início do período, esse número diminuiu para valores próximos a 10 ou 12 dias, indicando uma maior rapidez na circulação dos produtos.

As variações nos dias de rotação refletem uma gestão mais ágil, que consegue reduzir o período de armazenamento e otimizar o capital investido em estoques. Essa melhoria operacional contribui para uma potencial redução dos custos relacionados ao estoque e uma maior liquidez.

Em síntese, os dados demonstram uma tendência consistente de aprimoramento na eficiência de gestão de estoques ao longo do tempo, refletida pelo aumento no índice de giro e pela diminuição correspondente nos dias de rotação. Essa dinâmica é sustentável e indicativa de uma estratégia que visa à maximização da utilização dos ativos e à melhora nos resultados operacionais.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de aumento no índice de giro de recebíveis ao longo do período avaliado. Este índice, que indica a eficiência na recuperação de créditos, apresenta uma evolução ascendente, passando de valores em torno de 4,49 até cerca de 7,48. Essa tendência sugere uma melhora na gestão de contas a receber, refletindo uma maior rapidez na conversão de créditos em fluxo de caixa.

Por outro lado, os dias de rodízio de contas a receber, que representam o tempo médio para o recebimento de créditos, mostram uma redução consistente ao longo do tempo. Os números indicam uma diminuição de aproximadamente 81 dias no início do período para cerca de 49 dias ao final, indicando uma acentuada melhora na eficiência na cobrança e na liquidez do ativo de contas a receber.

O aumento no índice de giro e a redução nos dias de rodízio estão correlacionados, reforçando a percepção de aprimoramento na administração financeira relacionada às contas a receber. Essas mudanças podem estar relacionadas a estratégias implementadas para acelerar o recebimento, melhorias nos processos de cobrança ou na política de crédito concedido aos clientes.

Em resumo, os dados mostram uma trajetória de melhoria na gestão de contas a receber, evidenciada pelo aumento no índice de giro e a diminuição correspondente nos dias de recepção, contribuindo potencialmente para maior liquidez e eficiência operacional da entidade.

Os dados demonstram variações significativas nas métricas examinadas ao longo do período, refletindo mudanças na gestão de estoques, contas a receber e o ciclo operacional.

Em relação aos dias de rotação de estoque, observou-se uma estabilidade aproximadamente entre 10 e 13 dias, com uma leve estabilização em torno de 12 dias na maior parte do período mais recente. Houve uma tendência de redução inicial até 10 dias em alguns trimestres, indicando maior eficiência na gestão de estoques ao longo do tempo.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma tendência de diminuição progressiva ao longo do período, saindo de valores superiores a 80 dias no início até aproximadamente 49 a 54 dias na segunda metade do período analisado. Isso sugere uma melhora na liquidez e na eficiência na cobrança, reduzindo o ciclo de recebimento.

O ciclo operacional, que combina os dias de estoque e de contas a receber, também experimentou uma diminuição, partindo de valores próximos a 95 dias inicialmente para cerca de 61 a 70 dias nos últimos trimestres. Essa redução indica uma melhora geral na gestão do ciclo de operação, conferindo maior eficiência na conversão de recursos em receitas.

De modo geral, os dados revelam uma tendência de aprimoramento na gestão de ciclos financeiros, com reduções nos dias de estoque em rotatividade, contas a receber e no ciclo operacional, refletindo processos mais eficientes e possivelmente estratégias de otimização de capital de giro ao longo do período considerado.