Netflix Inc. (NASDAQ:NFLX)

O índice de giro de recebíveis apresenta uma tendência de declínio gradual ao longo do período de 2020 a 2023, indicando uma possível redução na eficiência na recuperação de créditos. Em 2020, o índice foi de 40,92, que caiu para 36,92 em 2021 e subsequently para 31,97 em 2022. Apesar de um aumento para 26,2 em 2023, a expectativa para 2024 é de uma recuperação para 29,21, sugerindo uma retomada na eficiência de coleta de recebíveis após um período de declínio.

Quanto ao índice de rotatividade a pagar, observa-se uma relativa estabilidade em torno de 20,7 a 23,28 durante 2020 a 2021, seguido de um aumento significativo para 28,54 em 2022. Este aumento indica que a empresa conseguiu pagar suas obrigações a fornecedores de forma mais rápida em 2022. Em 2023, o índice caiu para 26,38, e em 2024 há uma leve recuo para 23,38, voltando a níveis similares aos de 2021, o que sugere alguma estabilidade nesse aspecto agora.

O índice de giro de capital de giro mostra uma variação mais evidente na sua trajetória. Em 2020, não há dados disponíveis, mas a partir de 2021, observamos um aumento substancial de 12,78 para 23,67 em 2022, indicando maior eficiência na utilização do capital de giro. Essa relação se fortalece ainda mais em 2023, atingindo 31,89, porém, experimenta uma redução significativa em 2024 para 16,63, sugerindo uma diminuição na eficiência da gestão do capital de giro nesse último ano.

Os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente constantes, variando entre 9 a 11 dias ao longo do período, com uma leve elevação para 14 dias em 2023, retornando a 12 em 2024. Essa estabilidade indica que o período médio de recebimento de créditos não sofreu alterações drásticas ao longo dos anos, embora haja uma pequena oscilação, possivelmente refletindo mudanças no ciclo de vendas ou coleta.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar variaram entre 13 e 18 dias, com uma tendência de aumento em 2020 e 2024, ambos com 16 dias, e uma redução para 13 dias em 2022. Esses dados sugerem uma gestão relativamente equilibrada do período de pagamento, com variações que podem refletir estratégias de prazo de pagamento adotadas ao longo do período, mas sem alterações drásticas na política de liquidação de fornecedores.

Os dados financeiros indicam um crescimento constante nas receitas ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 24,996 milhões em 2020 para cerca de US$ 39,000 milhões em 2024, representando um aumento consistente ao longo dos anos.

O valor dos recebíveis comerciais também apresentou crescimento, de aproximadamente US$ 611 milhões em 2020 para cerca de US$ 1,34 bilhões em 2024, refletindo uma expansão na carteira de recebíveis da empresa.

Por outro lado, o índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de declínio até 2022, atingindo 31,97, o que sugere maior tempo de recebimento ou maior integração de recebíveis na operação. Em 2023, observou-se uma melhora nesse índice, subindo para 26,2, indicando uma eficiência maior na conversão de recebíveis em caixa. Já em 2024, uma leve recuperação foi registrada, com o índice atingindo 29,21, refletindo uma estabilização na velocidade de realização dos recebíveis após uma desaceleração.

De modo geral, há uma tendência de crescimento nas receitas e nos recebíveis, enquanto o índice de giro dos recebíveis aponta uma variação que pode estar relacionada a mudanças na política de crédito ou na eficiência de cobrança ao longo do tempo.

Análise dos Dados Financeiros Anuais

O custo das receitas apresentou uma tendência de crescimento consistente ao longo do período analisado, aumentando de aproximadamente US$ 15,28 bilhões em 2020 para cerca de US$ 21,04 bilhões em 2024. Essa elevação reflete uma ampliação nos custos associados à geração de receitas, indicando possivelmente expansão na operação, aumento na escala de produção ou aquisição de conteúdo, ou outros fatores relacionados às despesas operacionais indiretas.

As contas a pagar demonstraram variações ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 656 milhões em 2020, subindo para cerca de US$ 837 milhões em 2021, e posteriormente regressando para aproximadamente US$ 671 milhões em 2022. Houve uma nova elevação para US$ 747 milhões em 2023, chegando a US$ 899 milhões em 2024. Essa trajetória sugere uma tendência de aumento nas obrigações de pagamento, acompanhando, em parte, o crescimento do custo das receitas. As variações podem indicar mudanças na política de pagamento, condições de crédito com fornecedores ou uma estratégia de gestão de fluxo de caixa.

O índice de rotatividade a pagar variou de forma a indicar uma oscilação na frequência de pagamento das contas a pagar em relação ao volume de custos. Em 2020, o índice era de 23,28, indicando que, em média, as contas eram pagas aproximadamente a cada 23 dias. Em 2021, houve uma redução para 20,7 dias, sugerindo uma maior eficiência ou maior liquidez na quitação dessas obrigações. Em 2022, o índice aumentou para 28,54, indicando um alongamento nos prazos de pagamento, o que pode refletir uma estratégia de gerenciamento de fluxo de caixa ou condições de crédito mais favoráveis. Nos anos seguintes, houve uma estabilização, com o índice em 26,38 em 2023 e uma nova redução para 23,38 em 2024, alinhando-se mais próximos ao período inicial, o que pode indicar uma tentativa de equilibrar a gestão de prazos de pagamento com a necessidade de manter boas relações comerciais.

Em suma, os dados sugerem uma ampliação contínua na escala operacional, refletida no aumento do custo das receitas. Apesar da elevação nas contas a pagar, as mudanças nos índices de rotatividade indicam esforços para gerenciar eficientemente os prazos de pagamento, ajustando a liquidez e o relacionamento com fornecedores ao longo do tempo. A consistência dessas tendências aponta para uma estratégia de crescimento sustentado, com atenção às condições de pagamento e gerenciamento de obrigações financeiras.

Ao analisar as tendências financeiras ao longo do período considerado, observa-se um crescimento contínuo nas receitas, evidenciado por uma evolução de aproximadamente 25 milhões de dólares em 2020 para quase 39 bilhões de dólares em 2024. Esse aumento consistente indica uma ampliação na geração de receita ao longo dos anos, refletindo potencialmente uma expansão de mercado ou aumento na base de assinantes.

Em relação ao capital de giro, apresenta-se uma volatilidade significativa. Em 2020, registrou-se um valor elevado de aproximadamente 1,96 bilhão de dólares, seguido por uma redução abrupta em 2021, atingindo um déficit de cerca de 419 milhões de dólares. Posteriormente, o capital de giro recuperou-se consideravelmente em 2022, chegando a aproximadamente 1,34 bilhão de dólares, mantendo-se em níveis elevados em 2023, antes de um novo aumento em 2024, superando os 2,34 bilhões de dólares. Essas oscilações podem refletir mudanças na gestão de ativos e passivos circulantes, bem como variações na liquidez operacional ao longo dos anos.

Por fim, o índice de giro de capital de giro evidencia uma trajetória variável, iniciando em 12,78 em 2020, informação que não possui valores para 2021, mas crescendo para 23,67 em 2022 e atingindo 31,89 em 2023. Em 2024, há uma redução para 16,63. Esses dados sugerem que, nos anos de 2022 e 2023, a empresa conseguiu rotacionar seu capital de giro de maneira mais eficiente, embora essa eficiência tenha declinado em 2024, possivelmente devido às mudanças no fundo de capital de giro ou às estratégias de gerenciamento de liquidez adotadas nesse período.

Índice de giro de recebíveis

Houve uma tendência de declínio no índice de giro de recebíveis ao longo do período, passando de 40,92 em 2020 para um mínimo de 26,2 em 2023. Essa redução indica que a empresa está levando mais dias para transformar suas contas a receber em caixa, refletindo um possível alongamento no prazo médio de recebimento ou uma maior dificuldade na liquidez dos recebíveis. No entanto, em 2024, o índice apresenta uma recuperação parcial para 29,21, sugerindo uma melhora potencial na eficiência de cobrança ou uma mudança na política de crédito.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber acompanharam a tendência do índice, aumentando de 9 dias em 2020 para 14 dias em 2023, antes de reduzir para 12 dias em 2024. Essa variação indica que, ao longo do período, o prazo médio para fechamento do ciclo de recebíveis se estendeu, refletindo em maior tempo para realizar o recebimento de vendas realizadas. A redução em 2024 pode apontar melhorias na gestão de recebíveis ou uma alteração nos termos de crédito concedidos aos clientes.

Índice de rotatividade a pagar

Ao longo do período analisado, observe-se uma variação no índice de rotatividade a pagar. Em 2020, o índice estava em 23,28, apresentando uma diminuição em 2021 para 20,7, indicando uma maior eficiência na liquidação das obrigações a pagar nesse ano. No entanto, em 2022, houve um aumento significativo para 28,54, sugerindo um alongamento no período de pagamento ou uma maior acumulação de dívidas a pagar.

Nos anos seguintes, houve uma redução parcial para 26,38 em 2023 e uma nova diminuição para 23,38 em 2024, aproximando-se novamente do nível de 2020. Essa tendência sugere um padrão de ajuste na gestão de obrigações a pagar, equilibrando o ciclo de pagamento para melhor alinhamento com as operações financeiras da empresa.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias de rotação de contas a pagar apresentaram variações menores ao longo do período estudado. Em 2020, esse indicador foi de 16 dias, elevando-se para 18 dias em 2021, o que indica uma leve expansão no prazo médio de pagamento. Em 2022, houve uma redução para 13 dias, sugerindo uma aceleração no pagamento das contas a pagar. Nos anos seguintes, o prazo voltou a subir para 14 dias em 2023 e, posteriormente, subiu novamente para 16 dias em 2024, indicando uma estabilização em níveis próximos aos observados inicialmente.

Essa oscilação demonstra uma gestão dos prazos de pagamento que busca equilibrar o fluxo de caixa, ajustando o ciclo de pagamento conforme necessidades operacionais ou estratégias de relacionamento com fornecedores.