Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Walmart Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-04-30), 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o percentual de empréstimos de curto prazo em relação ao passivo total apresentou variações significativas ao longo do período. Entre o segundo trimestre de 2020 e o quarto trimestre de 2020, houve um aumento expressivo, chegando a cerca de 4,64% em janeiro de 2022, indicando uma maior dependência de recursos de curto prazo nesse intervalo. Após esse pico, a participação reduziu-se para patamares mais baixos, estabilizando-se em torno de 1,36% no primeiro trimestre de 2025.
Quanto às contas a pagar, percebe-se uma tendência de estabilidade com leves oscilações, mantendo-se na faixa de aproximadamente 19% a 23% do passivo total ao longo do período. Nesse contexto, a proporção de contas a pagar demonstra uma gestão consistente nesse componente do passivo, sem alterações abruptas que sugeririam mudanças significativas na política de pagamento da organização.
Os dividendos a pagar apresentaram variações mais dispersas, com picos pontuais em determinados trimestres, atingindo até aproximadamente 2,16% em janeiro de 2024. Essa flutuação pode refletir a periodicidade do pagamento de dividendos ou alterações na política de distribuição de lucros, mas sem uma tendência clara de aumento ou diminuição de longo prazo.
Em relação aos passivos acumulados, foi observada uma tendência de aumento ao longo do período, passando de cerca de 8,96% em abril de 2019 para aproximadamente 11,25% em janeiro de 2025. Essa elevação indica um crescimento no componente de obrigações que acumulam encargos ao longo do tempo, podendo refletir mais obrigações de natureza operacional ou de longo prazo que se acumulam na estrutura de passivo.
O imposto de renda acumulado manteve uma porção relativamente pequena do passivo, com variações leves ao longo do tempo, oscilando entre cerca de 0,12% e 0,56%. Esses dados sugerem uma administração eficiente na provisionagem de impostos diferidos ou apuração de tributos, sem mostrar maiores impactos nos indicadores financeiros globais.
O componente de dívida de longo prazo com vencimento em até um ano apresentou grande volatilidade, passando de aproximadamente 0,62% em 2019 para picos de 2,2% em meados de 2022, seguido por uma redução após esse período. Essa instabilidade sinaliza uma estratégia de gestão do endividamento de curto prazo, provavelmente ajustando maturidades das dívidas conforme as condições de mercado ou necessidades operacionais.
As obrigações de arrendamento operacional vencidas no prazo de um ano apresentaram uma participação de aproximadamente 0,57% a 0,76% ao longo do período, demonstrando uma gestão relativamente estável dessa obrigação, característica esperada de obrigações de locação com vencimentos próximos.
As obrigações de locação financeira de curto prazo também apresentaram estabilidade, oscilando em torno de 0,19% a 0,33%, sem grandes variações ao longo do tempo, indicando uma administração de contratos de locação com vencimentos relativamente previsíveis.
O passivo circulante apresentou variações de aproximadamente 34% a 41% do passivo total, refletindo alterações na composição de obrigações de curto prazo. Destaca-se que houve um aumento nas últimas medições, que atingiram aproximadamente 39% em janeiro de 2025, possivelmente indicando maior organização de dívidas de curto prazo ou aumento de obrigações operacionais.
Em relação à dívida de longo prazo, observou-se uma redução gradual de sua participação, que variou de aproximadamente 20% em 2019 para cerca de 12,8% em janeiro de 2025. Essa tendência sugere uma estratégia de alongamento do prazo de endividamento, reduzindo o peso de dívidas de longo prazo na estrutura de passivos.
As obrigações de obrigações de arrendamento operacional de longo prazo tiveram participação que variou entre 4,88% e 6,85% ao longo do período, apresentando uma leve tendência de estabilização após alguns aumentos, o que indica uma administração controlada de contratos de locação de longo prazo.
O total de passivos de longo prazo, como proporção do passivo total, apresentou uma redução de aproximadamente 34% em 2019 para cerca de 26,22% em janeiro de 2025, corroborando a tendência de alongamento e gestão eficiente do endividamento de longo prazo.
Os componentes de patrimônio líquido mostraram variações típicas, com o total do patrimônio representando aproximadamente 31% a 37% do passivo total ao longo do tempo, sustentando uma posição relativamente sólida. Destaca-se a evolução dos lucros não distribuídos, que subiram de aproximadamente 32,52% em 2019 para picos de 37,69% em janeiro de 2025, indicando retenção de lucros e possível fortalecimento da posição de capital da organização.
As demais perdas abrangentes acumuladas, de natureza negativa, tiveram tendência de crescimento em magnitude, variando de cerca de -4,73% a -5,22%. Esses números sugerem que, embora o patrimônio líquido seja crescente, há também a presença de reservas de perdas acumuladas que podem impactar na avaliação do patrimônio de forma mais abrangente.
De modo geral, os dados indicam uma estrutura de passivos relativamente diversificada e em processo de alongamento de maturidades de suas dívidas. A administração tem adotado estratégias para reduzir a dependência de dívidas de curto prazo e fortalecer o patrimônio líquido, além de manter uma política de gestão de obrigações de locação de longo prazo estabilizada ao longo do período analisado.