Walmart Inc. (NYSE:WMT)

Resumo analítico das séries temporais de indicadores financeiros, com foco em padrões, tendências e possíveis implicações para a avaliação de desempenho ao longo de 2005-2025. A análise concentra-se em três indicadores: preço das ações (US$), lucro operacional por ação (EPS) (US$) e o rácio P/OP (preço sobre lucro operativo). Observa-se uma trajetória de longo prazo de alta, com ciclos de aceleração e momentos de volatilidade relativa.

Preço das ações (US$)

Observa-se uma trajetória de alta de longo prazo, com valores iniciando em 16,7 e terminando em 85,35 ao longo do período analisado. O padrão apresenta um mínimo próximo de 15,8-16,7 entre 2005 e 2007, seguido de recuperação. A partir de 2012-2013, a velocidade de valorização aumenta, atingindo 24,92 em 2013 e 29,66 em 2017, com aceleração adicional a partir de 2020. Os anos 2020-2025 mostram forte valorização, chegando a 37,99 (2020), 43,91 (2021), 46,47 (2023) e atingindo 85,35 (2025). Em resumo, a série exibe volatilidades pontuais ao longo do período, porém a tendência é de valorização consistente e robusta na última década, possivelmente associada a melhorias de rentabilidade e a condições de mercado favoráveis.

Lucro operacional por ação (US$)

A série de EPS apresenta crescimento relativamente estável até 2013, passando de 1,35 (2005) para 2,81 (2013). Entre 2014 e 2018 ocorre acomodação com variações entre 2,31 e 2,81, incluindo quedas em 2016-2018 (2,56, 2,50, 2,31). A partir de 2019 observa-se recuperação e expansão moderada, com 2,55 (2019), 2,42 (2020), 2,67 (2021), 3,14 (2022), 2,53 (2023) e 3,66 (2025). O nível mais recente permanece acima do inicial, sinalizando melhoria na capacidade de geração de lucro por ação, ainda que sujeita a oscilações anuais.

P/OP (Rácio financeiro)

O rácio P/OP registra queda de 12,41 (2005) para 7,16 (2011), com recuperação gradual até 9,61 em 2017. A partir de 2018 ocorre aumento adicional, chegando a 12,85 (2018), 12,7 (2019), 15,69 (2020), 16,46 (2021), 15,43 (2022), 18,4 (2023), 18,1 (2024) e 23,31 (2025). A evolução sugere uma expansão de múltiplos de avaliação ao longo do tempo, particularmente acentuada a partir de 2018, o que pode refletir expectativas positivas de crescimento, mudanças de base de cálculo do lucro operacional ou compressão de margens. Em termos de regime de avaliação, observa-se uma transição de múltiplos mais baixos para patamares elevados nas últimas fases.