Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
- Análise da composição do ativo circulante ao longo do período
- Observa-se uma variação significativa na proporção do ativo circulante, que atingiu seu pico em 2021 com 35,67% do total do ativo, antes de apresentar uma leve redução para 30,46% em 2024 e se manter nesse patamar em 2025. Isso indica uma mudança na estratégia de gestão do capital de giro, possivelmente reduzindo a parcela de ativos de curto prazo em relação ao total ao longo do tempo.
- Comportamento das contas a receber líquidas
- As contas a receber líquidas representam uma parcela relativamente constante, oscilando entre aproximadamente 2,58% e 3,82% do total do ativo, apresentando uma leve tendência de aumento em 2025. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente na liquidez de recebíveis, com uma ligeira expansão da carteira de clientes de maneira controlada.
- Variações nos inventários
- Os inventários apresentaram aumento expressivo de 18,79% em 2020 para 23,26% em 2023, permanecendo em níveis semelhantes em 2024 e 2025. Esse incremento pode refletir estratégias de aumento de estoque para atender à demanda crescente ou a mudanças na política de gestão de estoques, que precisaram se ajustar às condições de mercado.
- Despesas pré-pagas e outras
- Houve uma alta significativa nesse item em 2021, passando de 0,69% em 2020 para 8,26%, seguida de uma estabilização em torno de 1% nos anos seguintes. Essa tendência sugere um aumento pontual nesses ativos em 2021, possivelmente relacionados a despesas antecipadas de maior volume, que foram reduzidas posteriormente.
- Ativo circulante total
- O percentual do ativo total dedicado ao ativo circulante atingiu seu maior valor em 2021, refletindo uma maior ênfase em ativos de curto prazo nesse período, antes de diminuir ligeiramente e estabilizar-se ao redor de 30%. Isso revela uma possível mudança na alocação de recursos, com aumento na liquidez de curto prazo na fase inicial do período analisado.
- Distribuição dos bens e equipamentos líquidos
- Este item apresentou crescimento contínuo, passando de 44,49% em 2020 para 46,01% em 2025, indicando maior valorização ou aquisição de ativos de longo prazo nesse grupo. A tendência sugere um foco na ampliação e modernização da capacidade de ativos físicos da empresa ao longo dos anos.
- Ativos de direito de uso de locação de ativos líquidos
- Este componente cresceu de 1,87% em 2020 para aproximadamente 2,34% em 2025, indicando uma expansão na utilização de ativos de locação, refletindo possíveis estratégias de gestão financeira para otimizar o uso de recursos alugados ou sujeitos a contratos de locação.
- Combinação de bens, equipamentos e ativos de direito de uso
- A parcela total desses itens aumentou de 46,35% para 48,35%, evidenciando maior foco na expansão e manutenção de bens tangíveis e de uso por locação, consolidando uma estratégia de investimento em ativos de longo prazo.
- Ativos de direito de uso de arrendamento operacional
- Durante o período, esse item reduziu sua participação de 7,37% em 2020 para 5,21% em 2025, indicando uma possível revisão ou redução da dependência de contratos de arrendamento operacional, o que poderia refletir na otimização do capital lease ou arranjos de locação.
- Boa vontade
- Apresentou uma leve redução na participação, de 13,14% em 2020 para aproximadamente 11% em 2025, o que pode significar amortizações ou avaliações de impairment relacionados a aquisições anteriores.
- Outros ativos de longo prazo
- Registraram uma queda significativa, de 7,01% a 9,35% em 2021, e posteriormente para 4,93% em 2025, sugerindo uma desmobilização ou reavaliação dessas categorias de ativos de longo prazo ao longo do período.
- Pagamento geral e mudanças na composição do ativo de longo prazo
- A participação de ativos de longo prazo como um todo permaneceu relativamente estável em torno de 69% a 70%, indicando uma estratégia consistente de manutenção de ativos de longo prazo na estrutura patrimonial, com uma leve tendência de aumento até o fim do período, refletindo uma maior ênfase na tangibilidade e na depreciação de investimentos de longo prazo.