Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que a composição de receitas por segmento apresenta alguma estabilidade ao longo do tempo. A partir de março de 2020, os prêmios representam consistentemente a maior parcela, variando aproximadamente entre 78% a 80%, com uma leve tendência de redução no percentual ao longo dos períodos mais recentes. Produtos e Serviços mantêm porcentuais menores, contudo demonstram flutuações, principalmente no segmento de Produtos, que oscila entre cerca de 11% a 13% da receita, e Serviços que oscila entre aproximadamente 7% a 9%.
Na composição dos custos, destaca-se um aumento contínuo na porcentagem referente aos custos médicos, que passa de aproximadamente -64% no início do período para cerca de -71% na última medição, indicando uma elevação nas despesas médicas relativas às receitas. Essa tendência sugere maior pressão sobre as margens devido ao crescimento dos custos com prestação de serviços médicos.
O custo dos produtos vendidos permanece relativamente estável, situando-se na faixa de cerca de -10% a 12% das receitas ao longo do período. Já o custo das receitas, que engloba custos totais, apresenta incremento, atingindo até 82,89% na última medição, refletindo uma margem bruta que diminui ao longo do tempo. Consequentemente, o lucro bruto como porcentagem das receitas apresenta tendência de declínio, iniciando em 23,99% em março de 2020 e caindo para aproximadamente 17,11% ao final do período considerado.
Os investimentos e outros rendimentos mostram estabilidade relativa, variando pouco como porcentagem das receitas, com picos próximos ao 1,66% em junho de 2022. Os custos operacionais mantêm-se entre aproximadamente -12,5% a -17,7%, demonstrando estabilidade na despesa operacional, porém também contribuindo para a redução das margens operacionais.
A depreciação e amortização como porcentagem das receitas permanece aproximada de -1% ao longo do período, contribuindo de forma constante para os resultados financeiros.
Os resultados das operações mostram uma tendência de baixa, de 14,95% em junho de 2020 para cerca de 4,66% na última medição, indicando uma redução na eficiência operacional ou aumento dos custos operacionais em relação às receitas.
Quanto às despesas com juros, há uma estabilidade relativa e incremento sutil, chegando a cerca de -1,08% na medição mais recente. Notavelmente, houve uma perda significativa na venda de subsidiárias, que ocorreu apenas em alguns trimestres específicos, atingindo uma magnitude de aproximadamente -7,17% em certos períodos, o que impactou negativamente o resultado líquido.
O lucro antes do imposto de renda apresentou declínio, passando de aproximadamente 14,26% em junho de 2020 para níveis próximos a 3,69% no último trimestre. Este declínio também se refletiu no lucro líquido, que, apesar de apresentar flutuações, mostrou uma tendência de redução acentuada até atingir valores negativos em alguns períodos, especialmente em março de 2023, quando atingiu -1,24%.
A provisão para imposto de renda permaneceu negativa mas bastante estável, variando entre aproximadamente -0,5% a -3,4% ao longo do período.
Por fim, o lucro líquido atribuível aos acionistas também evidenciou uma trajetória de decréscimo, com períodos de prejuízo, particularmente no trimestre de março de 2023, em que o valor negativo atingiu aproximadamente -1,24%. Nos demais períodos, o retorno variou entre cerca de 3% e 10,8%, indicando períodos de maior e menor rentabilidade, porém com tendência geral de diminuição do resultado líquido em relação às receitas.