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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-07-25), 10-K (Data do relatório: 2025-04-25), 10-Q (Data do relatório: 2025-01-24), 10-Q (Data do relatório: 2024-10-25), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-26), 10-K (Data do relatório: 2024-04-26), 10-Q (Data do relatório: 2024-01-26), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-27), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-28), 10-K (Data do relatório: 2023-04-28), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-27), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-29), 10-K (Data do relatório: 2022-04-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-30), 10-K (Data do relatório: 2021-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-04-24), 10-Q (Data do relatório: 2020-01-24), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-25), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-26).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros apresentados ao longo do período de observação, observa-se uma evolução relativamente estável na maioria das margens de rentabilidade e custos operacionais. Os valores de vendas líquidas permanecem constantes em 100%, servindo como base de comparação.
O custo dos produtos vendidos, excluindo amortização de ativos intangíveis, apresenta uma tendência de aumento como percentual das vendas líquidas, variando de cerca de 31,58% no início do período para médias próximas de 34,98% na fase mais recente. Este incremento reflete uma elevação na proporção de custos relacionados à produção, o que contribui para uma redução na margem de lucro bruto, que varia desde aproximadamente 68,9% até o início do período até cerca de 64,76% nas medições finais, indicando uma compressão na rentabilidade bruta ao longo do tempo.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento, expressas como percentual das vendas líquidas, mantêm-se relativamente constantes nas primeiras fases, oscilando em torno de -7,43% a -9,54%, porém demonstram uma tendência de leve alta na janela mais recente, chegando a aproximadamente -8,46%. Essa estabilidade sugere um compromisso contínuo com inovação, embora com pequenas variações.
As despesas com vendas, gerais e administrativas, apresentam uma leve oscilação ao longo do tempo, com uma tendência de estabilização numa faixa próxima de -30% a -34%, mesmo após períodos de aumento durante o início da pandemia. Essa estabilidade contribui para a manutenção da margem operacional, embora haja momentos em que ela seja afetada por flutuações nas despesas relativas às vendas.
A amortização de ativos intangíveis mantém-se relativamente estável como percentual das vendas, em torno de cerca de -5,5% a -6,3%, com pequenas oscilações que refletem uma gestão de ativos consistente ao longo do tempo.
Encargos de reestruturação, litígios e outras receitas ou despesas operacionais líquidas evidenciam variações pontuais, influenciadas por eventos específicos. Notavelmente, os encargos de litígio apresentam oscilações mais pronunciadas, chegando a valores positivos e negativos, o que indica períodos de despesas extras ou recuperações relacionadas a litígios.
O lucro operacional exibe uma tendência de estabilidade, variando entre aproximadamente 12% e 21%, com picos em determinados trimestres, provavelmente refletindo variações pontuais na eficiência operacional ou nas despesas operacionais. Essa estabilidade traduz-se em uma margem operacional que mantém-se dentro de uma faixa relativamente estreita.
Os outros proveitos e despesas operacionais líquidas também mostram oscilações moderadas, sem uma tendência definida de crescimento ou redução, influenciadas por fatores não recorrentes ou ajustes operacionais.
A despesa com juros apresenta uma tendência de redução significativa após valores elevados iniciais, chegando a oscilar na faixa de -1,72% a -2,36% nas fases mais recentes. Essa diminuição indica uma redução no endividamento ou na carga de juros, contribuindo positivamente para o desempenho financeiro.
Rendimentos antes do imposto de renda, mais uma vez, demonstram uma variação, atingindo picos de aproximadamente 20,46%, enquanto outros períodos apresentam valores inferiores, especialmente durante os momentos de maior impacto de despesas operacionais ou variações nos encargos não operacionais.
O benefício de imposto de renda, por sua vez, apresenta grande relevância na composição do resultado, com períodos de provisões negativas expressivas, chegando a -12,66%, e outros de efeitos positivos. Essas oscilações na provisão fiscal refletem variações na alíquota efetiva e na previsão de impostos futuros.
O lucro líquido demonstra crescimento ao longo do período, partindo de cerca de 11,7% das vendas e atingindo valores próximos a 24,87%, indicando uma melhoria na rentabilidade final. Contudo, há fases de redução pontual, indicando que fatores internos ou externos afetam essa margem.
Lucros atribuíveis à participação não controladora mantêm-se próximos de valores negativos ou próximos de zero, refletindo uma participação minoritária, enquanto o lucro líquido atribuível à Medtronic acompanha de perto a evolução do lucro global, mostrando aumento consistente ao longo do tempo, o que reforça a melhora na rentabilidade consolidada.
De maneira geral, os dados evidenciam uma empresa que passou por desafios de aumento de custos e despesas, principalmente na primeira metade do período, mas que conseguiu manter uma base de rentabilidade operacional relativamente estável, apresentando sinais de melhora na lucratividade líquida e na redução de encargos financeiros relevantes na fase mais recente.