Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar a evolução financeira ao longo dos trimestres, observa-se uma relativa estabilidade na composição das receitas, com uma leve variação na proporção de produtos e serviços, que, de modo geral, mantém-se em torno de 83-85% para produtos e 15-17% para serviços.
Houve uma tendência de aumento na participação de produtos na receita, passando de aproximadamente 81,93% no primeiro trimestre de 2020 para cerca de 85,61% no último trimestre de 2025. Por outro lado, a fatia de serviços apresentou uma redução marginal na mesma período, indicando possível foco maior nas vendas de produtos ao longo do tempo.
Quanto à margem de lucro bruto, ela oscilou entre aproximadamente 59% e 69%, com picos em determinados períodos, indicando uma margem relativamente elevada e estável. Contudo, houve uma ligeira tendência a redução após os picos, especialmente após o recorde de 69,86% no segundo trimestre de 2021. Essa variação sugere que a margem bruta é sensível às mudanças de custos ou à composição das vendas.
Os custos relacionados à receita demonstraram uma evolução semelhante, apresentando uma média mais elevada em alguns períodos, atingindo até cerca de 40%, antes de estabilizar na faixa de 31-34%. Essa variação impactou a margem de lucro bruto, que manteve-se em níveis elevados ao longo do tempo, embora com pequenas flutuações.
As despesas operacionais, incluindo vendas, gerais, administrativas e pesquisa e desenvolvimento, apresentaram uma tendência de aumento em relação à receita ao longo do período, variando entre aproximadamente 35% e 50%, podendo indicar crescimento dos investimentos e operações da empresa. Entretanto, essas despesas tiveram uma leve redução na última fase do período, indicando possível controle ou eficiência operacional.
O resultado das operações evidenciou oscilações, porém, permaneceu em patamares positivos relevantes, variando de cerca de 9% em meses de pior desempenho até aproximadamente 34% em momentos de maior rentabilidade, refletindo uma gestão eficaz na geração de lucros operacionais apesar das variações nos custos e despesas.
Indicadores de resultados financeiros, como juros e receitas líquidas, apresentaram uma tendência de crescimento até o último trimestre de 2024, atingindo cerca de 4,6% da receita, sugerindo aumento na receita de juros ou outros rendimentos financeiros. Esses valores contribuíram positivamente para o resultado global, auxiliando na manutenção de lucros líquidos elevados.
Antes dos impostos, a margem de rendimentos variou de aproximadamente 23% a 35%, influenciada principalmente pelas receitas financeiras e pela gestão de despesas. Após os ajustes de impostos, o lucro líquido manteve uma média de aproximadamente 27% a 31% da receita, passando por momentos de alta e baixa, embora mantendo-se em patamares considerados saudáveis.
Em relação aos lucros líquidos atribuíveis à empresa, observou-se que estas representam uma parcela significativa da receita, variando, de forma geral, entre 20% e 31%, com um pico de 31,44% no primeiro trimestre de 2024. Ao longo do período, houve períodos de aumento consistente em sua participação relativa, indicando melhora na eficiência operacional ou rentabilidade.
Por fim, a participação de não controladores em joint ventures foi relativamente constante e de baixa magnitude, refletindo uma estratégia de parceria que não impacta significativamente o fluxo de lucros na proporção da receita total.