Illinois Tool Works Inc. (NYSE:ITW)

Observa-se uma tendência geral de aumento no índice de dívida sobre patrimônio líquido, que aumentou de 1.82 em 2017 para 2.56 em 2019, evidenciando uma maior alavancagem financeira nesse período. Após 2019, há uma redução para 2.12 em 2021, indicando uma possível estratégia de redução do endividamento relativo ao patrimônio líquido.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, considerando o passivo de arrendamento operacional, seguiu um padrão semelhante, apresentando aumento de 1.82 em 2017 para 2.62 em 2019, seguido por uma queda até 2.17 em 2021, refletindo uma mudança na composição do endividamento ou uma tentativa de equilíbrio financeiro.

O rácio dívida/capital total apresentou incremento constante de 0.64 em 2017 para 0.72 em 2019, permanecendo nesse nível em 2020, e posteriormente reduziu para 0.68 em 2021. Isso sugere uma elevação na proporção de dívida em relação ao capital, com posterior ajuste para níveis mais conservadores.

Da mesma forma, o rácio dívida/capital total incluindo o passivo de arrendamento operacional seguiu essa trajetória, reforçando a tendência de aumento até 2019 e redução subsequente.

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável em torno de 0.5 até 2018, com um leve aumento para 0.53 em 2019 e 2020, antes de uma redução para 0.48 em 2021. Tal padrão indica que a proporção de ativos financiados por dívida aumentou até 2020, mas houve redução da alavancagem ao final do período analisado.

O índice de alavancagem financeira, que agregadamente reflete o grau de endividamento, apresentou um crescimento contínuo de 3.66 em 2017 para 4.98 em 2019. Após esse pico, houve uma ligeira redução para 4.44 em 2021, indicando uma possível estabilização ou tentativa de controle do nível de endividamento.

Por outro lado, o índice de cobertura de juros demonstrou melhora ao longo do período, crescendo de 13.58 em 2017 para 17.47 em 2021, sugerindo maior capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de juros com os lucros operacionais.

O índice de cobertura de encargos fixos também apresentou melhorias, crescendo de 9.61 em 2017 para 11.39 em 2021, reforçando a tendência de maior solidez financeira e capacidade de absorção de custos fixos.

De modo geral, os dados indicam que a empresa adotou uma estratégia de aumento na alavancagem financeira até 2019, seguida por esforços de redução do endividamento e fortalecimento da capacidade de cobertura de juros e encargos fixos ao longo do período analisado. Essa evolução sugere uma configuração financeira mais equilibrada e conservadora ao final do ciclo.

O endividamento total apresentou uma variação ao longo do período analisado, iniciando em aproximadamente US$8.328 milhões em 2017, diminuindo para cerca de US$7.380 milhões em 2018 e atingindo o nível de aproximadamente US$7.758 milhões em 2019. Em 2020, ocorreu um aumento para aproximadamente US$8.122 milhões, seguido de uma redução para cerca de US$7.687 milhões em 2021. Essas oscilações indicam uma gestão gradual do nível de endividamento, sem uma tendência unidirecional clara, refletindo possivelmente estratégias de financiamento e reequilíbrio de capital ao longo dos anos.

O patrimônio líquido atribuível à empresa apresentou uma significativa volatilidade durante o período. Em 2017, foi registrado em aproximadamente US$4.585 milhões, mas houve uma redução acentuada em 2018, atingindo cerca de US$3.254 milhões. Essa diminuição continuou em 2019, chegando a aproximadamente US$3.026 milhões, sugerindo possíveis perdas ou distribuições de dividendos elevadas nesse período. Em 2020, houve uma recuperação para aproximadamente US$3.181 milhões, e em 2021, o patrimônio líquido cresceu para cerca de US$3.625 milhões, indicando uma recuperação na alavancagem patrimonial.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido evidenciou aumento progressivo até 2019, passando de 1.82 em 2017 para 2.56 em 2019, o que demonstra uma maior alavancagem financeira, ou seja, maior proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido. Em 2020, houve estabilidade relativamente alta, próximo de 2.55, e uma redução para 2.12 em 2021, indicando uma melhora na estrutura de capital, com menor dependência de endividamento na comparação do último ano com os anteriores. Essa tendência sugere uma possível estratégia de redução do risco financeiro ao diminuir o grau de alavancagem.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo dos anos analisados, a dívida total apresentou variações relativamente consistentes, oscilando entre aproximadamente 7.380 milhões de dólares em 2018 e 8.310 milhões de dólares em 2020. Após um aumento de 2018 para 2019, a dívida registrou um ligeiro crescimento em 2020 e uma leve redução em 2021, indicando uma gestão de endividamento que busca manter o nível de dívida dentro de uma faixa estável, embora com pequenas flutuações.

Patrimônio líquido atribuível à ITW

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de queda de 2017 para 2019, passando de 4.585 milhões de dólares em 2017 para 3.026 milhões em 2019. A partir de 2020, houve uma recuperação, atingindo 3.625 milhões de dólares em 2021. Este padrão aponta para uma retração inicial do patrimônio líquido, seguido de uma reversão de tendência na última metade do período, possivelmente refletindo mudanças no resultado acumulado ou na estratégia de distribuição de lucros.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Esse indicador teve uma trajetória de aumento de 2017 a 2019, passando de 1,82 para 2,62, o que sugere uma maior alavancagem financeira. Em 2020, o índice permaneceu relativamente estável em 2,61, antes de apresentar uma redução significativa para 2,17 em 2021. Essa diminuição em 2021 indica uma melhora na estrutura de capital, possivelmente decorrente de uma redução na dívida ou um aumento no patrimônio líquido, contribuindo para uma maior estabilidade financeira.

Endividamento total: Houve uma redução no endividamento total de 2017 para 2018, passando de 8.328 milhões de dólares para 7.380 milhões, indicando uma diminuição na quantidade de dívidas. Em 2019, o endividamento apresentou um leve aumento para 7.758 milhões, seguido por um incremento em 2020, atingindo 8.122 milhões. Contudo, em 2021, houve uma nova redução, encerrando o período em 7.687 milhões de dólares, próximo ao valor de 2018.

Capital total: O capital total apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período analisado. De 2017 a 2018, houve uma redução de aproximadamente 2.279 milhões, de 12.913 milhões para 10.634 milhões de dólares. A partir de então, o capital voltou a subir gradualmente, alcançando 11.784 milhões em 2019, 11.303 milhões em 2020 e se estabilizando ligeiramente em 11.312 milhões em 2021.

Rácio dívida/capital total: Este indicador mostra um aumento contínuo de 0,64 em 2017 para 0,72 em 2019, indicando uma proporção crescente de endividamento em relação ao capital total. Em 2020, o rácio permaneceu estável em 0,72, sugerindo que o aumento do endividamento acompanhou o crescimento do capital. Em 2021, o rácio teve uma leve queda para 0,68, indicando uma redução relativa do endividamento em relação ao capital total, possivelmente devido à estabilização ou leve redução do endividamento total ou ao aumento do capital de forma mais expressiva.

De modo geral, os dados demonstram uma gestão que busca equilibrar a alavancagem financeira, com momentos de redução do endividamento e estabilização do rácio de dívida em relação ao capital total. A evolução do capital sugere incremento na base de recursos próprios, enquanto o endividamento apresenta oscilações que refletem ajustes financeiros ao longo do período avaliado. A estabilidade do rácio na última análise indica uma possível estratégia de manutenção equilibrada entre dívida e capital próprio.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se uma variação ao longo do período considerado, com uma redução de aproximadamente 9,2% de 2017 para 2018, seguida de um aumento de cerca de 7,6% em 2019. Posteriormente, há um incremento de aproximadamente 4,7% em 2020, atingindo o pico de US$ 8.310 milhões, antes de uma redução de aproximadamente 5% em 2021, encerrando o ano em US$ 7.881 milhões. Essa evolução indica uma oscilação na endividamento total, com momentos de aumento e redução ao perceber-se um padrão de ajuste na alavancagem financeira ao longo dos anos.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de US$ 12.913 milhões em 2017 para US$ 11.506 milhões em 2021. Apesar de uma diminuição em 2018 em relação ao ano anterior, houve uma recuperação e crescimento contínuo, especialmente de 2018 para 2019 e posteriormente para 2020, consolidando uma trajetória de aumento consistente na estrutura de capital da empresa, embora em valores absolutos o montante seja significativamente maior que a dívida total.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Este rácio apresentou incremento de 2017 para 2019, passando de 0,64 para 0,72, indicando um aumento na proporção de dívida em relação ao capital total. Em 2020, o índice manteve-se em 0,72, refletindo estabilidade na alavancagem financeira, enquanto em 2021 houve uma redução para 0,68. Essa diminuição sugere uma melhora na estrutura de capital, com uma menor dependência do endividamento relativo ao capital total, após anos de aumento.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, houve uma leve variação no endividamento total, que oscilou entre US$ 7.380 milhões e US$ 8.122 milhões. Após um decréscimo de aproximadamente 11% de 2017 para 2018, o valor aumentou novamente em 2019, indicando uma possível reposição de dívidas ou aumento no financiamento de ativos. Em 2020, observou-se um incremento marginal, seguido por uma redução em 2021, trazendo o endividamento para US$ 7.687 milhões. Essa redução pode refletir estratégias de redução de alavancagem ou pagamento de dívidas, mantendo o endividamento em patamares próximos ao início do período.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram incremento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 16.780 milhões em 2017 para US$ 16.077 milhões em 2021, registrando um aumento de aproximadamente 4% nesse período. Essa tendência sugere um crescimento na base de ativos, embora a taxa de crescimento seja moderada, indicando possível substituição ou valorização de ativos existentes, além de aquisições pontuais ou investimentos estratégicos.

Relação dívida/ativos

O índice de relação dívida/ativos permaneceu relativamente constante, situando-se em torno de 0,5, com um ligeiro aumento para 0,52 em 2020 e uma redução para 0,48 em 2021. Essa estabilidade indica que a proporção de endividamento em relação ao total de ativos se manteve aproximadamente a mesma, embora com pequenas flutuações, o que sugere uma gestão equilibrada na relação entre passivos e ativos da empresa ao longo do período.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma certa estabilidade, com variações moderadas. A dívida total apresentou uma diminuição de aproximadamente 10,3% de 2017 para 2018, passando de US$ 8.328 milhões para US$ 7.380 milhões. Após esse período, houve um aumento, atingindo aproximadamente US$ 7.937 milhões em 2019, seguido de uma nova elevação para US$ 8.310 milhões em 2020. Em 2021, houve uma redução marginal, chegando a US$ 7.881 milhões. Essa sequência indica uma gestão equilibrada da alavancagem financeira, sem mudanças drásticas na dívida. Os ativos totais demonstraram crescimento contínuo ao longo do período, aumentando de US$ 16.780 milhões em 2017 para US$ 16.077 milhões em 2021. Apesar de uma ligeira redução de 2018 para 2019, o valor total de ativos permanece relativamente estável, evidenciando uma expansão moderada dos recursos da empresa ao longo dos anos. A relação dívida/ativos manteve-se bastante consistente, variando entre 0,49 e 0,53, indicando uma política financeira de manutenção de uma proporção equilibrada entre os recursos de terceiros e o total de ativos. Essa estabilidade sugere correspondência adequada entre o nível de endividamento e os ativos totais, refletindo uma estratégia de gerenciamento de risco prudente. Em síntese, os dados indicam uma empresa com uma estrutura de endividamento relativamente estável, mantendo uma proporção controlada de dívida frente ao total de ativos, enquanto seus ativos representam uma parte substancial do seu valor total, com crescimento moderado ao longo do período analisado.

Ativos totais

Ao longo do período analisado, os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento incremental. Em 2017, estavam em aproximadamente US$ 16.780 milhões, reduzem-se para US$ 14.870 milhões em 2018, indicando uma possível reorganização ou venda de ativos. No entanto, a partir de 2018, observa-se uma recuperação constante, atingindo US$ 16.077 milhões em 2021, refletindo uma estabilização e crescimento moderado na base de ativos da empresa.

Patrimônio líquido atribuível à ITW

O patrimônio líquido apresentou uma trajetória de queda de 2017 até 2019, começando em cerca de US$ 4.585 milhões e diminuindo para US$ 3.026 milhões. Em 2020, houve um pequeno aumento para US$ 3.181 milhões, seguido de um incremento mais expressivo em 2021, chegando a US$ 3.625 milhões. Essa recuperação indica melhora na geração de valor aos acionistas ou uma gestão mais eficiente dos lucros ao longo do tempo.

Índice de alavancagem financeira

Este índice, que mede o grau de endividamento em relação ao patrimônio, apresentou uma maior oscilação, iniciando em 3,66 em 2017, atingindo 4,57 em 2018 e até 4,98 em 2019. Houve uma leve redução para 4,91 em 2020, seguida de uma nova diminuição para 4,44 em 2021. Essas variações sugerem ajustes na estrutura de capital, possivelmente buscando equilíbrio entre financiamentos de terceiros e recursos próprios, refletindo uma gestão proativa diante de diferentes condições de mercado ao longo do período.

Ao analisar os resultados antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período de cinco anos, observa-se que os valores oscilaram relativamente ao longo do tempo, com um pico em 2018, de 3.651 milhões de dólares, seguido por uma ligeira redução em 2019, para 3.509 milhões de dólares. Houve uma diminuição significativa em 2020, chegando a 2.910 milhões de dólares, possivelmente refletindo impactos econômicos ou operacionais nesse ano. Em 2021, o EBIT recuperou parcialmente, atingindo 3.528 milhões de dólares, aproximando-se do nível de 2018, indicando uma retomada na rentabilidade operacional.

Quanto à despesa com juros, observa-se uma tendência de leve diminuição ao longo do período, passando de 260 milhões de dólares em 2017 para 202 milhões em 2021. Essa redução indica um esforço potencial na gestão da dívida ou uma melhoria nas condições de financiamento da empresa.

O índice de cobertura de juros apresentou uma melhora consistente ao longo dos anos, passando de 13,58 em 2017 para 17,47 em 2021. Essa evolução sugere uma maior capacidade da empresa de aproveitar seus resultados operacionais para cobrir as despesas com juros, reforçando a solidez de sua estrutura financeira e a eficiência na gestão da sua capacidade de pagamento de juros ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos cinco anos considerados, observa-se que o lucro antes de encargos fixos e impostos apresentou variações moderadas, com uma tendência de queda em 2020 e recuperação em 2021. Em 2017, o lucro foi de US$ 3.650 milhões, alcançando um pico de US$ 3.775 milhões em 2018. Contudo, houve uma redução significativa em 2019, chegando a US$ 3.622 milhões, seguida de um decréscimo mais acentuado em 2020 para US$ 3.023 milhões. Em 2021, o lucro voltou a subir para US$ 3.646 milhões, aproximando-se do nível de 2018.

Os encargos fixos apresentaram uma estabilidade relativa ao longo do período, permanecendo na faixa de aproximadamente US$ 319 milhões a US$ 381 milhões. Houve uma leve redução em 2019 e 2020, o que pode indicar uma política de controle ou otimização de custos fixos.

O índice de cobertura de encargos fixos mostrou variações ao longo dos anos, refletindo a capacidade da empresa de atender suas obrigações fixas com os lucros operacionais disponíveis. O índice aumentou de 9.61 em 2017 para 9.91 em 2018, sugerindo uma leve melhora na margem de segurança financeira. Em 2019, houve um aumento mais significativo para 10.84, indicando maior folga financeira para cobrir encargos fixos. No entanto, em 2020, o índice caiu para 9.48, possivelmente refletindo a redução no lucro antes de encargos fixos naquele ano. Em 2021, o índice atingiu seu nível mais alto no período, de 11.39, sinalizando uma forte capacidade de cobertura mesmo após a recuperação do lucro naquele ano.