Illinois Tool Works Inc. (NYSE:ITW)

Durante o período analisado, observa-se uma variação nas principais métricas de avaliação financeira da empresa ao longo dos cinco anos considerados.

O índice de relação preço/lucro líquido (P/E) apresentou uma tendência de redução de 33,07 em 2017 para 18,46 em 2018, indicando uma possível desaceleração no valor atribuído às ações em relação ao lucro líquido, seguida por uma recuperação parcial até atingir 25,29 em 2021. Essa dinâmica sugere uma maior percepção de risco ou uma mudança no ritmo de crescimento dos lucros ao longo dos anos.

No que se refere à relação preço/resultado operacional (P/OP), houve uma diminuição de 15,97 em 2017 para 13,2 em 2018, indicando uma avaliação mais baixa do valor de mercado em relação à operação empresarial. Posteriormente, esse índice aumentou para 17,61 em 2019, atingiu um pico de 22,08 em 2020, e depois recuou para 19,59 em 2021. Este padrão denota uma valorização significativa durante 2020, possivelmente devido ao impacto de fatores temporários ou estratégicos, seguida por uma estabilização em níveis mais moderados.

Quanto à relação preço/receita (P/S), observou-se uma queda de 3,9 em 2017 para 3,2 em 2018, sugerindo uma avaliação mais conservadora sobre as receitas da companhia. Posteriormente, houve um aumento contínuo até atingir 5,06 em 2020, antes de uma ligeira redução para 4,71 em 2021. Essa trajetória reflete uma avaliação mais generosa das receitas no período anterior ao pico de 2020, possivelmente influenciada por expectativas de crescimento ou por condições de mercado favoráveis durante a pandemia.

Por fim, a relação preço/valor contabilístico (P/BV) apresentou aumento constante de 12,17 em 2017 para 20,01 em 2020, indicando uma valorização do mercado em relação ao patrimônio líquido, antes de uma depreciação em 2021 para 18,79. Essa tendência sugere que o mercado passou a atribuir maior valor à empresa em relação ao seu valor contábil até 2020, com uma leve correção posteriormente, refletindo possíveis mudanças nas perspectivas de crescimento ou ajustes nas avaliações de ativos.

Preço das ações

Observa-se uma tendência geral de valorização no preço das ações ao longo do período analisado, passando de US$ 163,36 em 2017 para US$ 217,72 em 2021. Apesar de uma ligeira queda em 2018, a recuperação e o crescimento contínuo desde então indicam uma percepção favorável do mercado em relação à empresa, refletindo possivelmente a confiança dos investidores ou melhorias na sua performance financeira.

Lucro por ação (EPS)

O lucro por ação apresentou aumento significativo de 2017 para 2019, passando de US$ 4,94 para US$ 7,91. Contudo, em 2020, houve uma redução para US$ 6,66, possivelmente em decorrência de fatores econômicos ou estratégicos que impactaram temporariamente a rentabilidade atribuível aos acionistas. Em 2021, o EPS recuperou e atingiu US$ 8,61, superando o valor de 2019, indicando uma retomada e potencial crescimento na lucratividade da companhia.

P/E (Índice Preço/Lucro)

O índice P/E apresentou uma redução de 33,07 em 2017 para 18,46 em 2018, sugerindo uma maior valorização do mercado em relação ao lucro ou uma mudança na avaliação dos investidores. A partir de então, houve um aumento para 23,76 em 2019, seguido de uma elevação para 30,18 em 2020, e uma nova redução para 25,29 em 2021. Essas variações indicam alterações na percepção do mercado sobre o potencial de crescimento ou risco da empresa, com um equilíbrio relativo entre valorização e expectativa de lucros futuros.

Ao analisar os dados de preço das ações ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência geral de valorização, com um crescimento contínuo até o final de 2019, seguido por uma leve redução em 2020, e posteriormente uma recuperação em 2021. O preço das ações passou de US$ 163,36 em 2017 para US$ 217,72 em 2021, indicando um aumento consistente ao longo dos anos, apesar de uma queda temporária em 2018.

O lucro operacional por ação (LPA) apresentou variações anuais, passando de US$ 10,23 em 2017 para um pico de US$ 10,92 em 2018, indicando uma leve melhora na rentabilidade operacional nesse período. Em 2019, houve uma ligeira redução, com US$ 10,67, seguida por uma queda significativa em 2020, onde o LPA caiu para US$ 9,1, possivelmente refletindo impactos adversos do cenário global, como os efeitos da pandemia de COVID-19. Em 2021, o LPA recuperou-se para US$ 11,11, superando os valores de 2017 e 2019, demonstrando uma recuperação na eficiência operacional.

O índice P/OP, que relaciona o preço da ação ao lucro operacional por ação, variou consideravelmente ao longo do tempo. Em 2017, o P/OP era de 15,97, elevando-se para 17,61 em 2019, indicando uma maior valorização do mercado em relação ao lucro operacional nesse período. Contudo, em 2020, houve um aumento expressivo para 22,08, refletindo uma valorização do mercado ou uma menor expectativa de crescimento em relação ao lucro operacional. Em 2021, o índice reduziu-se para 19,59, sugerindo uma certa estabilização e potencial correção na avaliação de mercado relativa ao desempenho operacional.

Nos anos analisados, observa-se uma tendência de aumento no preço das ações ao longo do período, passando de 163,36 USD em 2017 para 217,72 USD em 2021. Essa valorização indica uma melhora na percepção do mercado em relação à empresa, apesar de oscilações ao longo do tempo.

A métrica de vendas por ação apresentou uma variação relativamente estável, com valores entre 39,71 USD e 45,01 USD, evidenciando uma consistência na geração de receita por ação ao longo do período. Notou-se uma ligeira diminuição em 2020, possivelmente relacionada a fatores econômicos globais, mas essa redução não foi permanente, sendo recuperada e ultrapassando o valor de 2018 em 2021.

O rácio P/S (preço sobre vendas) apresentou variações consideráveis: iniciou em 3,9 em 2017, caiu para 3,2 em 2018, e após um aumento significativo em 2019 para 4,25, atingiu um pico em 2020 com 5,06. Em 2021, houve uma ligeira redução para 4,71. Essas oscilações sugerem que a avaliação do mercado em relação às vendas da empresa foi variando, refletindo possíveis mudanças na percepção de valor ou expectativas de crescimento.

De modo geral, o comportamento do preço das ações, associado às vendas por ação e ao rácio P/S, indica que o mercado manteve uma visão positiva sobre a empresa ao longo do período, mesmo diante de eventuais flutuações econômicas. A recuperação dos indicadores após 2020 sugere resiliência e potencial de recuperação ou crescimento sustentado.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período considerado, observa-se uma tendência geral de valorização, apesar de uma ligeira queda entre 2017 e 2018. O valor do fim de 2017 era de US$ 163,36, que caiu para US$ 144,21 em 2018, indicando uma desaceleração ou ajuste de mercado nesse intervalo. Contudo, a partir de 2018, houve uma recuperação consistente, com o preço atingindo US$ 187,86 em 2019, seguido de um aumento contínuo até chegar a US$ 217,72 em 2021, refletindo uma postura de valorização ao longo dos anos anteriores ao final do período analisado.

No que diz respeito ao valor contábil por ação (BVPS), a sequência dos dados revela uma diminuição de US$ 13,42 em 2017 para US$ 9,92 em 2018, sugerindo uma redução no valor patrimonial por ação nesse período. Após esse ponto, observa-se um movimento de recuperação, com o BVPS se elevando para US$ 9,49 em 2019, um leve aumento para US$ 10,05 em 2020, e uma valorização significativa para US$ 11,58 em 2021. Essa trajetória indica uma melhora na saúde financeira ou na valorização patrimonial por ação ao longo do tempo, especialmente nos últimos anos do período analisado.

O rácio P/BV (Preço sobre valor contábil por ação) mostra uma tendência de aumento de 12,17 em 2017 para 19,80 em 2019, indicando uma intensificação da valorização do mercado frente ao valor patrimonial da empresa. Após atingir esse pico, há uma ligeira redução para 20,01 em 2020 e uma nova diminuição para 18,79 em 2021. Apesar da redução em 2020 e 2021, o rácio ainda se mantém em níveis elevadamente superiores ao observado em 2017, refletindo uma percepção de mercado que valoriza a empresa de forma consistente em relação ao seu patrimônio líquido, especialmente durante o período de maior crescimento até 2019.