Illinois Tool Works Inc. (NYSE:ITW)

Índice de liquidez corrente

Observou-se uma variação significativa ao longo do período, iniciando em um nível elevado de 2,38 em 2017, seguido por uma redução em 2018 para 1,63, indicando uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Em 2019, houve um aumento importante para 2,90, sugerindo uma melhora na liquidez geral, antes de uma nova diminuição em 2020 para 2,52. Em 2021, o índice caiu para 1,84, indicando uma redução na margem de segurança financeira de curto prazo, embora ainda mantenha um nível suficiente para cobrir obrigações de curto prazo, porém com menor folga em relação aos anos anteriores.

Índice de liquidez rápida

Este índice apresentou uma tendência de redução após um pico em 2019, começando em 1,87 em 2017, declinando para 1,16 em 2018, e subindo novamente para 2,06 em 2019. Em 2020, o índice permaneceu relativamente estável em 1,96, antes de uma forte queda para 1,26 em 2021. Essa tendência indica uma diminuição na capacidade de liquidar rapidamente passivos de curto prazo com ativos líquidos, refletindo uma possível mudança na composição dos ativos ou na estratégia de gestão de liquidez.

Índice de liquidez de caixa

Sinaliza uma redução acentuada na liquidez de caixa ao longo do período. Em 2017, o índice atingiu 1,01, caindo drasticamente para 0,42 em 2018, indicando uma forte diminuição na proporção de ativos de caixa disponíveis. Em 2019, houve uma recuperação para 0,92, enquanto em 2020 manteve-se próxima desse nível em 0,99. No entanto, em 2021, o índice sofreu uma nova redução para 0,44, sugerindo dificuldades na manutenção de uma liquidez de caixa elevada, o que pode impactar a agilidade na liquidação de obrigações financeiras de curto prazo.

Ativo circulante

Observa-se uma diminuição no ativo circulante de 2017 a 2018, passando de 7.278 milhões de dólares para 5.778 milhões, sinalizando uma redução na liquidez de curto prazo naquele período. Em 2019, o ativo circulante apresentou aumento para 6.253 milhões, indicando uma recuperação parcial, seguido de uma leve alta em 2020 para 6.523 milhões, antes de uma nova redução em 2021 para 6.374 milhões. Essa volatilidade sugere ajustes nas operações ou na gestão de ativos de curto prazo ao longo dos anos.

Passivo circulante

Houve uma variação significativa no passivo circulante ao longo do período. De 3.053 milhões em 2017, houve um aumento em 2018 para 3.542 milhões, seguido de uma redução abrupta em 2019 para 2.154 milhões, o que pode indicar pagamento de dívidas ou reestruturações fiscais. Em 2020, o passivo registra aumento para 2.589 milhões e, posteriormente, outro aumento em 2021 para 3.470 milhões, refletindo uma possível ampliação das obrigações de curto prazo ou mudanças na estratégia financeira.

Índice de liquidez corrente

Esse índice apresentou variações consideráveis, iniciando em 2,38 em 2017 e declinando para 1,63 em 2018, sugerindo uma menor capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo nesse período. Em 2019, houve uma melhora significativa, alcançando 2,9, o ponto mais alto do período, indicando uma forte posição de liquidez. Posteriormente, o índice diminuiu para 2,52 em 2020 e caiu ainda mais para 1,84 em 2021, refletindo uma tendência de redução na liquidez corrente, embora ainda mantendo uma margem confortável para cobertura de obrigações de curto prazo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma variação considerável nos principais indicadores de liquidez da empresa. O total de ativos rápidos, que representa os recursos de rápida conversão em caixa, apresentou uma queda de 2017 para 2018, passando de US$ 5.722 milhões para US$ 4.126 milhões. Nos anos subsequentes, houve uma recuperação, atingindo US$ 4.442 milhões em 2019, seguido por um aumento para US$ 5.070 milhões em 2020. Contudo, essa tendência de crescimento não se manteve, e em 2021 houve uma redução, chegando a US$ 4.367 milhões.

O passivo circulante evidenciou um comportamento de aumento após uma redução significativa em 2019. De US$ 3.053 milhões em 2017, cresceu para US$ 3.542 milhões em 2018, reduzindo-se então para US$ 2.154 milhões em 2019. Nos dois anos seguintes, 2020 e 2021, o passivo circulante voltou a subir, atingindo US$ 2.589 milhões e US$ 3.470 milhões, respectivamente. Essa evolução sugere uma gestão de curto prazo que enfrentou períodos de redução e posterior incremento nos passivos.

O índice de liquidez rápida, que indica a capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos, apresentou uma tendência de deterioração ao longo do período. Em 2017, o índice foi de 1,87, indicando uma posição confortável de liquidez. Em 2018, houve uma forte queda para 1,16, sinalizando uma redução da margem de segurança financeira. Em 2019, houve recuperação para 2,06, acompanhando a melhora dos ativos rápidos. No entanto, a partir de então, o índice declinou para 1,96 em 2020 e para 1,26 em 2021, refletindo uma diminuição na liquidez relativa da companhia. Essa redução pode indicar maior pressão sobre a capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos, embora ainda mantenha uma margem superior a 1, o que sugere que a liquidez geral permanece relativamente estável apesar das flutuações.

De modo geral, os dados evidenciam uma empresa que passou por flutuações significativas nos ativos líquidos e na sua liquidez relativa, com períodos de recuperação seguidos de retrações. A gestão financeira durante o período mostrou variações na capacidade de manter níveis confortáveis de liquidez rápida, podendo indicar ajustes em estratégias operacionais ou de financiamento em resposta às condições de mercado.

A análise dos dados financeiros ao longo do período avaliado revela padrões e variações relevantes nos principais indicadores de liquidez e estrutura de ativos e passivos da empresa.

Total de ativos de caixa

Observa-se uma diminuição significativa no total de ativos de caixa de 2017 a 2018, passando de US$ 3.094 milhões para US$ 1.504 milhões. Em 2019, há uma recuperação, atingindo US$ 1.981 milhões, seguida por um aumento em 2020 para US$ 2.564 milhões. Contudo, em 2021, ocorre uma nova redução, chegando a US$ 1.527 milhões. Essas oscilações indicam uma gestão de liquidez que passou por momentos de retirada de caixa e posterior recomposição, refletindo possíveis ajustes em estratégias financeiras ou necessidades de capital de giro.

Passivo circulante

O passivo circulante apresenta uma variação mais instável, com um aumento acentuado de 2017 para 2018, de US$ 3.053 milhões para US$ 3.542 milhões. Em 2019, há uma redução expressiva para US$ 2.154 milhões, indicando uma possível redução nas obrigações de curto prazo ou uma reorganização do passivo circulante. Entretanto, essa redução não foi sustentada, pois em 2020 há um aumento para US$ 2.589 milhões, e em 2021 registra-se um novo crescimento, chegando a US$ 3.470 milhões. Essas flutuações sugerem que a empresa enfrentou variações na sua necessidade de financiamento de curto prazo, provavelmente influenciadas por mudanças operacionais ou estratégicas.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos de caixa, apresenta uma evolução turbulenta. Em 2017, encontra-se em 1.01, indicando uma cobertura adequada. No ano seguinte, há uma queda drástica para 0.42, sugerindo uma diminuição na liquidez de caixa em relação ao passivo circulante. Em 2019 e 2020, o índice melhora para 0.92 e 0.99, respectivamente, denotando uma recuperação da capacidade de liquidez. Contudo, em 2021, há uma nova queda para 0.44, o que aponta para uma deterioração na liquidez de caixa, dificultando a cobertura dos passivos de curto prazo apenas com ativos de caixa. Essa volatilidade evidencia uma gestão de liquidez que variou bastante ao longo dos anos, refletindo possíveis desafios de financiamento ou mudanças na estratégia de caixa.

De modo geral, os dados indicam que a empresa passou por períodos de fortalecimento e enfraquecimento da sua liquidez, acompanhados de variações na estrutura de passivos circulantes. Essas oscilações podem estar relacionadas a mudanças nos ciclos operacionais, estratégias financeiras, ou necessidades específicas de capital em diferentes momentos do período avaliado.