Illinois Tool Works Inc. (NYSE:ITW)

Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período avaliado, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio, passando de 6,81 em 2017 para 5,01 em 2021. Essa redução indica uma possível diminuição na eficiência na utilização das unidades de estoque, resultando em maior tempo de armazenamento ou menor frequência de reposição.

O índice de giro de recebíveis apresentou estabilidade relativa, variando entre 5,45 e 5,73, com ligeira alta em 2019 e, posteriormente, mantendo-se próximo de 5,09 nos anos seguintes. Isso sugere consistência na gestão das contas a receber, sem mudanças significativas na velocidade de recebimento ao longo do tempo.

O índice de rotatividade a pagar demonstrou aumento de 14,08 em 2017 para 17,35 em 2019, seguido de uma redução para 14,51 em 2021. Essa tendência indica maior flexibilidade na negociação de prazos de pagamento ou melhorias na gestão do fluxo de caixa, embora o índice tenha apresentado certa volatilidade.

O índice de giro de capital de giro destacou-se por uma variação significativa, iniciando em 3,39 em 2017, crescendo para 6,6 em 2018, e posteriormente apresentando oscilações. Em 2021, voltou a quase duplicar sua magnitude, chegando a 4,98, o que pode indicar alterações na composição ou gestão do capital de giro.

Quanto ao ciclo de rotação de estoque, houve um aumento progressivo ao longo do período, passando de 54 dias em 2017 para 73 dias em 2021. Esse aumento reflete uma maior permanência do estoque em relação ao período analisado, podendo indicar mudanças na política de inventário ou na demanda do mercado.

Para as contas a receber, o número de dias permaneceu relativamente estável, variando entre 64 a 67 dias até 2019 e aumentando marginalmente para aproximadamente 72 dias em 2021. Tal padrão sugere uma gestão consistente na concessão de prazos de recebimento, com ligeiro aumento na duração na fase mais recente.

O ciclo operacional, que agrega os períodos de estoque e contas a receber, aumentou de 116 dias em 2019 para 145 dias em 2021, refletindo uma maior necessidade de ciclo completo de vendas e recebimentos, possivelmente indicando uma maior extensão dos prazos de inventário e recebimento.

Por outro lado, o período de rotação de contas a pagar permaneceu relativamente estável, entre 21 e 26 dias, com uma leve redução em 2018 e uma retomada posterior, indicando uma gestão constante dos compromissos financeiros com fornecedores.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa cresceu de 95 dias em 2017 para 120 dias em 2021, evidenciando uma ampliação na duração necessária para transformar o investimento em caixa em receitas de vendas, consequência de aumentos nos ciclos de estoque, recebimentos e o prazo de pagamento a fornecedores.

Custo da receita

O custo da receita apresentou pequenas variações ao longo do período, inicialmente crescendo de 8.309 milhões de dólares em 2017 para 8.604 milhões em 2018, seguido por uma redução para 8.187 milhões em 2019. Houve um decréscimo significativo em 2020, caindo para 7.375 milhões, possivelmente refletindo ajustes operacionais ou impactos de mercado nesse período. Em 2021, o custo voltou a aumentar, atingindo 8.489 milhões, superando os valores anteriores, o que pode indicar aumento na escala de operações ou reajustes nos custos de produção.

Inventários

O saldo de inventários variou ao longo dos anos, começando em 1.220 milhões de dólares em 2017, subindo para 1.318 milhões em 2018, e depois caindo para 1.164 milhões em 2019. Em 2020, houve um leve aumento para 1.189 milhões, seguido por uma expressiva elevação para 1.694 milhões em 2021. Essa última movimentação sugere uma acumulação de estoques possivelmente devido a estratégias de inventory management ou mudanças na demanda de mercado, que levaram ao aumento significativo dos inventários no último período.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio ao longo do período. Começou em 6,81 em 2017, caiu para 6,53 em 2018, e subiu para 7,03 em 2019. Posteriormente, demonstrou uma redução contínua, atingindo 6,2 em 2020, e uma queda mais acentuada para 5,01 em 2021. Essa diminuição do índice indica que a empresa está levando mais tempo para vender seus estoques em relação ao período passado, o que pode refletir mudanças na estratégia de gerenciamento de inventários ou desaceleração na rotatividade dos produtos. Essa tendência, combinada com o aumento dos inventários em 2021, sugere um acúmulo de estoques que pode impactar a liquidez ou a eficiência operacional.

Análise da Receita Operacional

A receita operacional apresentou variações ao longo do período analisado. De 2017 a 2018, houve um crescimento moderado, passando de US$ 14.314 milhões para US$ 14.768 milhões. Em 2019, ocorreu uma redução para US$ 14.109 milhões, indicando uma leve retração. No entanto, em 2020, a receita caiu significativamente para US$ 12.574 milhões, possivelmente refletindo impactos econômicos ou setoriais. Já em 2021, a receita retornou a um valor mais elevado, atingindo US$ 14.455 milhões, praticamente retornando ao patamar de 2018, indicando uma possível retomada ou recuperação nas operações.

Análise dos Recebíveis Comerciais

Os recebíveis comerciais permaneceram relativamente estáveis entre 2017 e 2018, ligeiramente declining de US$ 2.628 milhões para US$ 2.622 milhões. Em 2019, houve uma redução para US$ 2.461 milhões, continuando a tendência de diminuição. No ano seguinte, 2020, os recebíveis apresentaram incremento para US$ 2.506 milhões, mantendo-se próximos aos valores anteriores. Em 2021, houve um aumento expressivo para US$ 2.840 milhões, o que pode indicar maior volume de vendas a crédito ou alteração na política de concessão de crédito.

Índice de Giro de Recebíveis

Este indicador refletiu uma ligeira tendência de alta ao longo dos anos, começando em 5,45 em 2017, subindo para 5,63 em 2018, e atingindo 5,73 em 2019. Em 2020, houve uma redução para 5,02, sugerindo uma diminuição na eficiência na conversão de recebíveis em vendas ou maior período de cobrança. Em 2021, o índice recuperou levemente para 5,09, indicando uma melhoria parcial na rotação de recebíveis, embora ainda abaixo dos níveis de 2018 e 2019.

Custos da Receita

Ao longo do período avaliado, o custo da receita apresentou variações significativas. Houve um aumento de 2017 para 2018, passando de US$ 8.309 milhões para US$ 8.604 milhões. Em 2019, ocorreu uma redução para US$ 8.187 milhões, seguida de uma queda mais pronunciada em 2020, atingindo US$ 7.375 milhões. No entanto, em 2021, os custos voltaram a subir, chegando a US$ 8.489 milhões. Essa oscilação indica ajustes na estrutura de custos, possivelmente relacionados a fatores como variações na produção, custos de matérias-primas ou estratégias de gestão de custos.

Contas a Pagar

O perfil das contas a pagar apresentou uma tendência de estabilização após uma redução de 2017 para 2019, onde os valores diminuíram de US$ 590 milhões para US$ 472 milhões. Em 2020, o valor aumentou levemente para US$ 534 milhões, mantendo-se relativamente estável em 2021 em US$ 585 milhões. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente do ciclo de pagamento, com possíveis ajustes na política de pagamentos ou condições de negociação com fornecedores.

Índice de Rotatividade a Pagar

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma elevação de 2017 para 2019, saindo de 14,08 para 17,35, indicando uma maior frequência ou volume de pagamento aos fornecedores. Em 2020, houve uma queda para 13,81, acompanhando a redução nos custos da receita, o que pode refletir uma mudança na política de pagamento ou na negociação com fornecedores. Em 2021, o índice aumentou novamente para 14,51, sugerindo uma leve retomada na rotatividade, aproximando-se dos níveis de 2017. Essas variações indicam ajustes na gestão de contas a pagar, possivelmente relacionadas às condições de mercado, estratégias de liquidez ou negociações comerciais.

Distribuição do capital de giro

Observa-se uma redução significativa no capital de giro de 2017 para 2018, seguida por uma recuperação em 2019. Contudo, em 2020, há uma nova diminuição, culminando em 2021 com um valor mais baixo em comparação a 2018, indicando oscilações que podem refletir ajustes na gestão de recursos de curto prazo ao longo dos anos.

Receita operacional

A receita mostra uma tendência de crescimento geral, especialmente após 2020, quando retorna ao patamar de 2019 e ultrapassa levemente em 2021, sugerindo potencialmente uma recuperação ou ampliação nos volumes de vendas ou serviços fornecidos pela empresa após um período de desaceleração.

Índice de giro de capital de giro

Esse indicador apresenta alta volatilidade: um aumento considerável de 2017 para 2018, indicando maior eficiência na utilização do capital de giro nesse período, seguido por uma queda em 2019 e 2020, sinalizando menor rotatividade ou maior estabilidade. Em 2021, há uma retomada expressiva para um valor elevado de 4.98, indicando uma melhora significativa na eficiência na utilização de recursos de curto prazo.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de diminuição ao longo do período analisado. Em 2017, o índice foi de 6,81, indicando um ciclo de giro relativamente eficiente. No entanto, houve uma ligeira redução em 2018, chegando a 6,53, seguida de um aumento em 2019 para 7,03, sugerindo uma melhora na eficiência na gestão de estoques. A partir de 2020, o índice diminuiu novamente, atingindo 6,2, e continuou a cair até 2021, chegando a 5,01, o que representa uma redução significativa na frequência de giro dos estoques ao longo dos anos.

Dias de rotação de estoque

O número de dias de rotação de estoque também evidenciou um aumento consistente ao longo do período. Em 2017, os dias foram 54, próximo ao valor de 56 em 2018. Houve uma redução em 2019, com 52 dias, indicando uma rotatividade mais rápida do estoque. Contudo, a partir de 2020, essa métrica aumentou substancialmente, passando a 59 dias e, finalmente, atingindo 73 dias em 2021. Essa tendência indica um aumento na permanência do estoque em inventário, o que pode refletir uma desaceleração na velocidade de vendas ou um acúmulo de estoques.

Observa-se uma tendência de estabilidade no índice de giro de recebíveis ao longo do período analisado, variando entre 5,02 e 5,73. Essa estabilidade sugere que a eficiência na recuperação de contas a receber permaneceu relativamente constante, apesar de pequenas flutuações.

Por outro lado, o número de dias de rodízio de contas a receber apresentou uma variação mais perceptível ao longo do tempo. De 67 dias em 2017, houve uma ligeira redução para 64 dias em 2019, indicando um aperfeiçoamento na gestão de recebíveis nesse período. Porém, a partir de 2020, esse indicador acelerou para 73 dias e posteriormente caiu para 72 dias em 2021, indicando uma tendência de aumento no tempo médio para o recebimento, o que pode refletir desafios na liquidez ou mudanças nas condições de crédito ou no comportamento dos clientes.

Em síntese, enquanto o índice de giro demonstrate consistência, a elevação nos dias de rodízio sugere um deslocamento na eficiência de coleta de recebíveis, o que merece atenção para eventuais impactos na liquidez da operação.

Ao analisar os dados ao longo do período de 2017 a 2021, nota-se uma tendência de aumento na duração do ciclo operacional, refletindo uma maior duração, em dias, dos processos de gestão de estoques e contas a receber. Em particular, o número de dias de rotação de estoque manteve-se relativamente estável entre 54 e 56 dias em 2017 e 2018, seguido por uma redução para 52 dias em 2019. Contudo, a partir de 2020, ocorre um aumento expressivo para 59 dias e, posteriormente, para 73 dias em 2021, indicando uma maior permanência dos estoques na empresa durante esse período.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram estabilidade semelhante, oscilando em torno de 64 a 67 dias entre 2017 e 2019, antes de aumentar para 73 dias em 2020 e ligeiramente diminuir para 72 dias em 2021. Essa variação sugere uma tendência de maior tempo para o recebimento de créditos, o que impacta o ciclo financeiro global da empresa.

A soma desses componentes resulta em um ciclo operacional que permaneceu constante em 2017 e 2018, em torno de 121 dias, sendo reduzido para 116 dias em 2019. No entanto, há um incremento acentuado a partir de 2020, atingindo 132 dias, e alcançando 145 dias em 2021. Essa expansão do ciclo operacional evidencia uma ampliação no tempo total de ciclo de negócios, potencialmente indicando maior necessidade de capital de giro ou mudanças nos processos operacionais.

No geral, os dados revelam uma tendência de aumento na duração do ciclo operacional, suporte pela elevação nos dias de rotação de estoque e na gestão de contas a receber. Essa mudança pode refletir fatores internos ou externos, como ajustes na política de crédito, variabilidade na gestão de estoques ou condições de mercado, que demandam maior atenção na gestão financeira e operacional da entidade para mitigar possíveis impactos negativos na liquidez e na eficiência operacional.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou uma tendência de aumento de 14,08 em 2017 para um pico de 17,35 em 2019, indicando uma maior frequência de pagamento ou maior volume de obrigações em relação ao saldo de contas a pagar. Em 2020, houve uma redução significativa para 13,81, seguida de um leve aumento em 2021 para 14,51. Este padrão sugere maior variação na eficiência de pagamento ao longo do período, com uma fase de maior rotatividade até 2019, seguida por uma diminuição e posterior estabilização.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias de rotação de contas a pagar variou relativamente ao longo do período, começando com 26 dias em 2017, diminuindo para 21 dias em 2019, o que indica maior eficiência em pagamentos. Em 2020, houve um aumento para 26 dias, e posteriormente uma leve redução para 25 dias em 2021. Essas flutuações podem refletir mudanças na política de pagamento da empresa ou na negociação com fornecedores, com uma tendência geral de redução do ciclo de pagamento ao longo do período, exceto por uma exceção em 2020.

Ao analisar os dados referentes ao ciclo de conversão de caixa ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de aumento progressivo, passando de 95 dias em 2017 para 120 dias em 2021. Este incremento indica que a empresa tem levado mais tempo para converter seus investimentos em estoque e contas a receber em caixa disponível, sugerindo possíveis desafios na gestão de liquidez ou mudanças nas condições de mercado que afetam o ciclo operacional.

Os dias de rotação de estoque apresentaram uma variação moderada, inicialmente aumentando de 54 dias em 2017 para 56 dias em 2018, e posteriormente diminuindo para 52 dias em 2019. No entanto, essa métrica sofreu uma elevação significativa para 59 dias em 2020 e atingiu 73 dias em 2021, refletindo uma maior retenção de estoques, o que pode estar associado a estratégias de renovação de inventário, alterações na demanda ou dificuldades na venda de produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber ficaram relativamente estáveis entre 2017 e 2019, com uma leve redução de 67 para 64 dias nesse período. Entretanto, ocorreram aumentos posteriormente, chegando a 73 dias em 2020 e praticamente permanecendo estáveis em 72 dias em 2021. Essa estabilidade na gestão de recebíveis, em contraponto à elevação no ciclo de conversão de caixa, sugere que o aumento total do ciclo está mais relacionado ao crescimento nos dias de estoque do que a alterações na gestão de contas a receber.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, observam-se valores relativamente constantes, variando entre 21 e 26 dias ao longo dos anos. Essa estabilidade indica uma política de pagamento consistente, que não contribui significativamente para as mudanças observadas no ciclo de conversão de caixa ou na rotação de estoques.

De modo geral, os dados revelam que a prolongada duração do ciclo de conversão de caixa resulta principalmente do aumento na rotação de estoques, enquanto a gestão de contas a receber e contas a pagar permanece relativamente estável. Essa combinação sugere que a elevação no ciclo total pode estar relacionada a fatores operacionais internos ou condições de mercado que impactam a capacidade da empresa em acelerar suas recuperações de recursos ou reduzir o tempo de retenção em estoques.