HP Inc. (NYSE:HPQ)

Até janeiro de 2014, os principais índices de avaliação da empresa apresentaram-se relativamente estáveis, contudo, observando-se um aumento progressivo a partir de então. O rácio preço/lucro líquido (P/E) cresceu de valores abaixo de 5 para patamares superiores a 13 no final de 2017, indicando uma valorização relativa dos ativos ou uma melhora na percepção do mercado quanto à rentabilidade da empresa.

De forma similar, o rácio preço/resultado operacional (P/OP) refletiu uma tendência de alta, passando de cerca de 4 em 2014 para mais de 9 no final de 2017, sugerindo que os investidores estavam dispostos a pagar mais por unidade de resultado operacional, o que pode indicar expectativas de crescimento ou confiança na estabilidade dos lucros operacionais.

O rácio preço/receita (P/S) também evidenciou incremento ao longo do período considerado, atingindo valores acima de 0,7 em 2017, o que demonstra uma valorização do valor de mercado em relação às receitas obtidas. Notavelmente, esse índice oscilou inicialmente, mas apresentou uma tendência de aumento consistente após 2014, corroborando uma elevação na avaliação de mercado.

Por sua vez, o rácio preço/valor contabilístico (P/BV) exibiu movimento de alta até 2014, atingindo níveis próximos a 2,4, porém, após esse período, não há dados disponíveis que permitam observar sua evolução. A partir desse momento, a relação apresentou uma redução significativa, chegando a valores abaixo de 1, o que poderia indicar uma redução na avaliação do valor patrimonial em relação ao valor de mercado ou, potencialmente, uma mudança na percepção do mercado acerca do patrimônio da empresa.

Em síntese, os indicadores financeiros analisados demonstram uma tendência de valorização do mercado até o final de 2017, com aumento nos múltiplos de avaliação relativos a lucros, resultados operacionais e receitas, sugerindo expectativas de crescimento ou maior confiança por parte dos investidores, seguida por possíveis ajustes ou estabilizações nos anos seguintes, refletidos na ausência de dados posteriores a 2018 para alguns índices, especialmente o P/BV. Essa evolução aponta para uma crescente confiança no desempenho financeiro da empresa durante o período, embora a ausência de dados após 2017 limite conclusões acerca das tendências mais recentes.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência de alta no preço das ações em dólares americanos ao longo do período, com valores variando de cerca de 21,03 em janeiro de 2013 para um pico de aproximadamente 39,82 em outubro de 2014, seguido por uma redução subsequente. Após o pico, o valor das ações entrou em um novo ciclo de volatilidade, apresentando queda acentuada até atingir em janeiro de 2016 um valor mais próximo de 12,26, evidenciando uma possível correção de mercado ou impacto de fatores internos ou externos.

Em relação ao lucro por ação (EPS), registrou-se uma trajetória de estabilidade moderada, especialmente entre 2014 e 2015, mantendo valores em torno de 2,7 a 2,94 dólares. A partir de 2016, houve uma diminuição gradual, atingindo aproximadamente 1,46 em janeiro de 2016. Apesar desta queda, os valores voltaram a apresentar incrementos em 2017, chegando a 3,43 em janeiro de 2018, indicando alguma recuperação na rentabilidade por ação após o período de baixa.

No que diz respeito ao rácio P/E, observa-se uma relação de preço-lucro bastante volátil, refletindo mudanças tanto no preço das ações quanto na percepção do mercado acerca dos lucros futuros. Entre 2013 e 2014, o P/E apresentou valores relativamente baixos, na faixa de 10 a 13, sugerindo uma avaliação moderada ou até um momento de pessimismo do mercado. Em 2015, houve aumento significativo, atingindo quase 14,57, seguido por uma profunda redução em 2016, chegando a 4,82, indicando uma possível distorção temporária ou uma mudança na expectativa de crescimento da empresa. Após esse ponto, o P/E se recuperou gradualmente, atingindo mais de 13 em 2017, refletindo uma melhora na avaliação de mercado, mas permanecendo abaixo dos níveis iniciais de 2013.

De modo geral, o período analisado demonstra alta na valorização das ações até 2014, seguida por uma fase de depreciação e estabilização, com períodos de recuperação parcial. Os lucros por ação mostram alguma estabilidade na primeira metade do período, mas com tendência de declínio a partir de 2016, o que pode indicar mudanças nos resultados operacionais ou outros fatores internos da empresa. A combinação dessas métricas sugere um mercado que passou por fases de crescimento, ajuste e recuperação, refletindo variações na percepção de valor e desempenho financeiro ao longo do tempo.

Ao analisar os dados trimestrais disponíveis, observa-se uma tendência de aumento no preço das ações ao longo do período de 2013 a 2018, com crescimento consistente até meados de 2014, seguido de estabilização e pequenas variações subsequentes. No início de 2013, o valor das ações situava-se em torno de 21 a 22 dólares, atingindo picos próximos de 36 dólares em meados de 2014, antes de declinar gradualmente para valores abaixo de 20 dólares na segunda metade de 2018.

O lucro operacional por ação apresentou uma trajetória relativamente estável a partir do quarto trimestre de 2013, estabelecendo-se aproximadamente entre 2,05 e 4,06 dólares ao longo de 2014 e 2015. Durante esse período, evidencia-se uma tendência de leve crescimento, especialmente a partir do segundo trimestre de 2016, quando os valores ultrapassaram a marca de 2 dólares, atingindo até 2,69 dólares no último trimestre de 2017. Essa manutenção de lucros operacionais por ação relativamente estáveis sugere uma boa gestão operacional e uma rotina de desempenho consistente ao longo do período avaliado.

O índice P/OP (Preço sobre Lucro Operacional) revela uma variação significativa ao longo do tempo, refletindo mudanças na valorização do mercado em relação ao desempenho operacional. No início de 2013, não há dados disponíveis, porém, a partir do quarto trimestre de 2013, há uma progressiva elevação do índice, chegando a valores próximos a 10 em 2014 e atingindo picos próximos a 10,54 no início de 2018. Essa tendência indica que o mercado, ao longo do período, passou a atribuir maior valor à empresa em função do aumento do preço das ações, mesmo considerando os lucros operacionais relativamente estáveis.

Em síntese, os dados sugerem que, apesar de oscilações no preço das ações, a empresa manteve uma estabilidade operacional e os indicadores de lucro por ação, enquanto a relação P/OP evidenciou uma valorização do mercado expressiva, especialmente após 2014. Essas dinâmicas indicam uma crescente percepção de valor da empresa no mercado, sustentada por uma performance operacional relativamente consistente ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se uma evolução significativa no preço das ações ao longo do período de janeiro de 2013 a janeiro de 2019. Entre o início de 2013 e o quarto trimestre de 2013, o preço das ações manteve-se relativamente estável, porém, a partir do primeiro trimestre de 2014, houve uma tendência de alta contínua, atingindo um pico de aproximadamente US$ 39,82 no terceiro trimestre de 2014. Após esse período, ocorreu uma queda acentuada, chegando a aproximadamente US$ 12,26 no primeiro trimestre de 2016, indicando uma possível crise ou desafio financeiro na fase intermediária do período analisado. Posteriormente, a partir do segundo trimestre de 2016, houve uma recuperação gradual no valor das ações, com aumento constante até o final de 2018, fechando em cerca de US$ 18,09 em janeiro de 2019.

De maneira semelhante, a métrica de vendas por ação demonstra um crescimento consistente ao longo do tempo, especialmente após o início de 2014. Começando em valores inferiores em 2013, a variável apresenta uma trajetória ascendente, atingindo aproximadamente US$ 39,62 em janeiro de 2019. Essa tendência positiva indica uma melhora na performance de receita por ação ao longo do período, o que possivelmente reflete expansão de vendas, melhores margens ou estratégias eficazes de crescimento.

No que tange ao índice P/S (Preço sobre Vendas), observam-se flutuações ao longo do tempo, porém, de forma geral, o índice mantém-se na faixa de valores entre aproximadamente 0,21 e 0,71. Entre 2013 e 2014, há um aumento do índice, atingindo uma máxima de 0,71 em janeiro de 2018, indicando que a valorização do preço das ações se manteve relativamente alinhada ao crescimento das vendas, embora com variações. Após esse pico, o índice apresenta uma redução, chegando a cerca de 0,46 em janeiro de 2019, sugerindo que o preço das ações moderou seu crescimento em relação às vendas ou que houve uma maior valorização das vendas em relação ao preço de mercado das ações.

Em síntese, os dados indicam que, apesar de períodos de volatilidade, especialmente no preço das ações, há uma tendência geral de crescimento nas vendas por ação, acompanhada por um aumento inicial no valor das ações que posteriormente sofreu retração. O índice P/S demonstra alguma estabilidade com oscilações ao longo do tempo, refletindo a relação entre o mercado e o desempenho operacional da empresa.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos trimestres, verifica-se uma trajetória de valorização do preço das ações, que passou de aproximadamente 21,03 dólares em janeiro de 2013 para um pico de 39,82 dólares em outubro de 2014, seguido por uma tendência de flutuações moderadas até o último trimestre de 2019, quando atingiu aproximadamente 19,14 dólares.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou variações significativas, inicialmente demonstrando crescimento até meados de 2014, chegando a 14,57 dólares, indicando uma melhora na base de ativos por ação. Entretanto, a partir dessa fase, ocorreu uma reversão da tendência, com o BVPS entrando em uma trajetória de queda, atingindo valores negativos a partir do segundo trimestre de 2015 e permanecendo nessa condição até o final do período analisado. Essa mudança sugere possíveis deteriorações na posição patrimonial, potencialmente influenciadas por perdas acumuladas ou ajuste de ativos, refletindo uma deterioração da situação financeira líquida da entidade.

O rácio P/BV (Preço sobre Valor Patrimonial por Ação) acompanha essas tendências, apresentando uma elevação até cerca de 2,73 em outubro de 2014, o que indica uma avaliação do mercado acima do valor patrimonial. Após esse pico, o rácio diminui progressivamente e mantém-se em níveis mais baixos na segunda metade do período, refletindo uma menor valorização do mercado em relação ao valor contábil, especialmente na fase onde o BVPS se torna negativo.

De modo geral, a análise evidencia que, apesar da valorização contínua do preço das ações até 2014, a deterioração do valor patrimonial por ação após esse período contribui para uma redução na percepção de valor pelo mercado, evidenciada na queda do rácio P/BV. Esses indícios podem apontar para dificuldades financeiras ou reestruturações internas, na medida em que o valor contábil se torna negativo, influenciando negativamente a avaliação de mercado.