Dell Technologies Inc. (NYSE:DELL)

Lucro líquido atribuível à Dell Technologies Inc.

Observa-se uma recuperação no lucro líquido ao longo do período analisado, após um declínio significativo em 2021. Em 2020, o lucro foi de US$ 4.616 milhões, apresentando uma redução para US$ 3.250 milhões em 2021. A partir de então, há uma retomada, atingindo US$ 5.563 milhões em 2022, seguida por uma queda para US$ 2.442 milhões em 2023. Nos anos seguintes, há uma recuperação crescente, alcançando US$ 3.211 milhões em 2024 e retornando a um nível elevado de US$ 4.592 milhões em 2025. Essa trajetória indica um padrão de recuperação na lucratividade, embora com algumas oscilações.

Lucro antes de impostos (EBT)

O EBT demonstra uma mudança positiva após um período de perda em 2020, quando foi negativo em US$ -4 milhões. A partir de 2021, houve forte crescimento, atingindo US$ 3.670 milhões, e continuou a subir em 2022, chegando a US$ 5.923 milhões. Em 2023, o EBT mantém-se elevado em US$ 3.225 milhões, e registra novos picos em 2024 e 2025, com US$ 3.887 milhões e US$ 5.048 milhões, respectivamente. Esses dados indicam uma tendência de melhora na rentabilidade antes de impostos ao longo do período, refletindo um fortalecimento na capacidade de gerar lucros.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

O EBIT acompanha uma tendência de crescimento consistente, indo de US$ 2.671 milhões em 2020 para US$ 6.465 milhões em 2022. Após uma ligeira queda em 2023 para US$ 4.447 milhões, há uma retomada, atingindo US$ 5.388 milhões em 2024 e crescendo ainda mais para US$ 6.442 milhões em 2025. Essa movimentação mostra uma melhoria na operacionalidade e na margem operacional ao longo dos anos, com picos significativos em 2022 e 2025.

Resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA)

O EBITDA apresenta uma tendência geral de crescimento, apesar de uma queda em 2023. De US$ 8.814 milhões em 2020, aumenta para US$ 11.449 milhões em 2021 e chega a US$ 12.016 milhões em 2022, seu ponto máximo do período. Em 2023, há redução para US$ 7.603 milhões, porém, os valores se recuperam nos anos seguintes, atingindo US$ 8.691 milhões em 2024 e US$ 9.565 milhões em 2025. A trajetória indica uma forte capacidade de geração de caixa operacional ao longo do tempo, com uma indicação de resiliência após períodos de retração.

Ao longo do período avaliado, observa-se uma oscilação significativa no Valor da Empresa (EV), que atingiu um pico em janeiro de 2021, com um aumento de aproximadamente 40% em relação a 2020, passando de US$ 76.138 milhões para US$ 106.727 milhões. Após esse pico, houve uma redução substancial até janeiro de 2022, chegando a US$ 58.271 milhões, seguida de uma nova queda até fevereiro de 2023, quando atingiu US$ 50.224 milhões. Posteriormente, o EV apresentou um aumento contínuo, chegando a US$ 99.381 milhões em 2024, antes de uma leve redução para US$ 90.018 milhões em 2025.

O EBITDA apresentou crescimento ao longo do período, saindo de US$ 8.814 milhões em 2020 para US$ 11.449 milhões em 2021, mostrando um aumento de aproximadamente 30%. De 2021 para 2022, o EBITDA continuou a crescer, atingindo US$ 12.016 milhões, indicando uma fase de expansão operacional. Contudo, em 2023, houve uma redução para US$ 7.603 milhões, uma diminuição de quase 37%, refletindo potencialmente desafios operacionais ou externos. Nos anos seguintes, o EBITDA recuperou-se, chegando a US$ 8.691 milhões em 2024 e alcançando US$ 9.565 milhões em 2025, indicando uma tendência de recuperação na rentabilidade operacional.

O rácio EV/EBITDA evidencia variações interessantes ao longo do período. Em 2020, o índice foi de 8,64, aumentando para 9,32 em 2021, o que indica uma maior valorização da empresa em relação ao seu EBITDA. Em 2022, houve uma significativa redução para 4,85, sugerindo uma menor valorização relativa ou uma melhoria na eficiência operacional. No ano seguinte, 2023, esse rácio voltou a subir para 6,61, acompanhando a redução do EV e a queda no EBITDA. Em 2024, o índice saltou para 11,43, refletindo uma valorização excessiva ou um aumento substancial na percepção de valor, mesmo com a melhora do EBITDA. Em 2025, o rácio reduziu-se novamente para 9,41, indicando uma estabilização relativa entre o valor de mercado da empresa e seu EBITDA operacional.

Em resumo, a análise revela uma volatilidade notável tanto no valor da empresa quanto na margem de rentabilidade operacional, evidenciando possíveis períodos de maior ou menor valorização de mercado, bem como flutuações nos resultados operacionais. A tendência geral sugere recuperação do EBITDA após uma fase de declínio na janela de 2023 a 2025, enquanto o EV apresenta uma tendência de recuperação após quedas acentuadas, acompanhando o desempenho operacional e o valor de mercado da organização.