Estée Lauder Cos. Inc. (NYSE:EL)

Ao analisar a evolução dos principais rácios financeiros ao longo dos trimestres, observa-se um padrão de aumento na alavancagem financeira, refletido pelo índice de alavancagem que cresce de cerca de 2,58 em setembro de 2017 para aproximadamente 4,19 em junho de 2023. Essa tendência indica uma ampliação na utilização de endividamento em relação ao patrimônio,ituando-se como uma estratégia que provavelmente visa estimular o crescimento ou financiar operações, mas que também aumenta o risco financeiro da empresa.

Os índices de dívida sobre patrimônio líquido apresentam estabilidade relativamente baixa até o final de 2018, oscilando em torno de 0,75 a 0,8, porém a partir de 2019 demonstram aumento acentuado, chegando a mais de 1,45 em junho de 2023. Similarmente, os rácios de dívida sobre ativos também evidenciam incremento, passando de aproximadamente 0,25 a 0,29 em 2018 para cerca de 0,35 em 2023, indicação de maior participação da dívida na estrutura de ativos da empresa ao longo do período.

O índice de dívida em relação ao capital total apresenta padrão semelhante, com valores constantes em torno de 0,43 a 0,45 até meados de 2018, seguidos de crescimento progressivo, atingindo cerca de 0,59 em junho de 2023. A inclusão de passivo de arrendamento operacional nos rácios mostra uma tendência de aceleração do endividamento total, refletindo uma maior utilização dessa modalidade de passivo.

Quanto à relação dívida/ativos, houve uma redução temporal até 2019, indicando uma fase de menor alavancagem relativa, porém a partir de 2020 há uma recuperação, com valores chegando a aproximadamente 0,43 em junho de 2023. Em contrapartida, a relação dívida/ativos incluindo passivo de arrendamento também manifesta um aumento, reforçando que a expansão do endividamento inclui essa modalidade de passivo.

O índice de cobertura de juros não apresenta dados completos ao longo de todo o período, mas observa-se que, após 2017, houve uma significativa diminuição na capacidade de pagamento de juros, caindo de valores superiores a 20 em 2018 para aproximadamente 6,5 a 8,5 no período de 2020 a 2023. Essa redução no índice sugere maior dificuldade da empresa em gerar lucros suficientes para cobrir os encargos de juros, possivelmente acompanhada de aumento na alavancagem e nos custos financeiros.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou um crescimento contínuo, passando de US$ 3.935 milhões no final de setembro de 2017 para US$ 8.114 milhões no final de junho de 2023. Houve leve diminuição entre o final de 2017 e o primeiro trimestre de 2018, mas a tendência geral aponta para uma ampliação na dívida ao longo do tempo. Entre o final de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, há um aumento marcante, possivelmente relacionado a estratégias de financiamento ou eventos econômicos específicos. Após esse pico, a dívida mantém-se em patamares elevados, evidenciando uma estratégia de alavancagem consistente, embora com variações menores.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido acompanhou uma trajetória de crescimento ao longo do período, saindo de US$ 4.731 milhões no final de setembro de 2017 para US$ 5.585 milhões no final de junho de 2023. Notou-se uma fase de decréscimo até o final de 2018, seguida por uma recuperação e crescimento constantes. Após o pico de US$ 6.218 milhões em março de 2022, houve uma leve redução, mas seu nível se mantém relativamente elevado, indicando fortalecimento do patrimônio ao longo do período.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este indicador revela uma variação significativa, iniciando em 0,83 no final de setembro de 2017. Entre 2018 e início de 2020, o índice manteve-se relativamente baixo, oscilando entre 0,74 e 0,78, indicando uma relação de endividamento sustentável. Contudo, a partir de meados de 2020, há um aumento consistente, chegando a 1,45 no final de junho de 2023. Essa elevação sugere uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio, possivelmente refletindo estratégias de alavancagem financeira em um cenário de crescimento ou necessidade de financiamento adicional.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos trimestres, observa-se um padrão de variação no índice de endividamento em relação ao patrimônio líquido. Inicialmente, durante o período de 2017 a meados de 2018, o índice manteve-se relativamente estável, próximos de 0,76 a 0,83, indicando uma proporção de dívida moderada em relação ao patrimônio consolidado. A partir de meados de 2018, houve uma diminuição temporária até aproximadamente 0,74, sugerindo uma leve redução na alavancagem financeira nesse período.

Entretanto, a segunda metade de 2018 e o início de 2019 evidenciam um aumento acentuado no índice de endividamento, atingindo níveis superiores a 2,0, chegando a 2,23. Essa tendência indica um aumento significativo na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, possivelmente refletindo uma estratégia de financiamento de expansão ou de reforço de liquidez. A partir de então, o índice apresenta uma oscilação crescente, chegando a 1,49 por volta de final de 2020, antes de estabilizar parcialmente ao longo de 2021, mantendo-se na faixa de 1,28 a 1,37.

Observa-se ainda uma tendência de incremento no índice em 2022, atingindo valores próximos a 1,82 até o final do período analisado em meados de 2023. Essa escalada indica uma gradual aumento na concentração de dívidas em relação ao patrimônio, o que pode apontar para mudanças na política financeira ou na estrutura de capitais da empresa.

Quanto ao patrimônio líquido, varia ao longo do período, apresentando uma tendência de crescimento de 4.731 milhões de dólares em 2017 até máximas próximas de 6.218 milhões de dólares em 2021, seguidas por alguma estabilidade. Os picos no patrimônio líquido contrapõem a aumentos do índice de endividamento, reforçando a relação dinâmica entre ambos indicadores. O aumento na dívida, acompanhado de mudanças na composição do patrimônio, sugere estratégias financeiras variadas ao longo do período analisado, potencialmente refletindo esforços de alavancagem ou de ajuste de estrutura de capital frente às condições de mercado.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o endividamento total apresentou um aumento significativo ao longo do período analisado. De um valor de aproximadamente US$ 3.944 milhões no terceiro trimestre de 2017, houve uma elevação contínua, atingindo US$ 8.114 milhões no primeiro trimestre de 2023. Este crescimento indica uma ampliação na base de endividamento ao longo do tempo.

O capital total, por sua vez, também evidenciou crescimento ao longo do período. Em setembro de 2017, o valor era de cerca de US$ 8.666 milhões, e alcançou aproximadamente US$ 13.699 milhões no primeiro trimestre de 2023, demonstrando uma expansão consistente dos recursos próprios ao longo do tempo.

O rácio dívida/capital total permaneceu relativamente estável inicialmente, em torno de 0,45 até o segundo semestre de 2018, indicando uma proporção relativamente equilibrada entre dívida e capital próprio. A partir de então, o rácio apresentou variações, com incremento gradativo até atingir 0,59 no primeiro trimestre de 2023. Essa elevação sugere que, em relação ao capital total, a porcentagem de endividamento aumentou, indicando uma maior dependência de financiamento externo nesse período.

De modo geral, a empresa evidenciou uma estratégia de crescimento que envolveu a ampliação tanto dos recursos próprios quanto do endividamento, com uma tendência de aumento na proporção de dívida em relação ao capital próprio ao longo do período. Ainda assim, o rácio de dívida em relação ao capital manteve-se dentro de níveis considerados gerenciáveis, embora tenha mostrado uma tendência de aumento recente.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observam-se tendências relevantes nos indicadores de dívida total, capital total e o rácio dívida/capital ao longo do período de 2017 a 2023.

O valor de dívida total apresentou uma trajetória inicialmente decrescente até o final de 2018, atingindo seu ponto mais baixo por volta de março de 2018, com valores próximos de US$ 3.391 milhões. Após esse período, ocorreu um aumento contínuo, atingindo patamares superiores a US$ 10.000 milhões no início de 2023, indicando um fortalecimento da estrutura de endividamento ao longo do tempo.

O capital total apresentou variações conjunturais, com crescimento significativo a partir de 2020, atingindo valores de aproximadamente US$ 15.339 milhões em março de 2023. Essa expansão sugere reforço no patrimônio da empresa, potencialmente por meio de captação adicional de recursos ou retenção de lucros, refletindo uma estratégia de fortalecimentos de sua base de capital.

O rácio dívida/capital revelou estabilidade em torno de 0,45 até um pouco antes de 2020, com leve aumento a partir desse ponto. A partir do início de 2020, o índice demonstrou crescimento gradual, atingindo valores acima de 0,62 em março de 2023. Essa elevação indica uma maior participação da dívida em relação ao capital total, sugerindo uma maior alavancagem financeira na época considerada, embora ainda dentro de níveis gerenciáveis.

De modo geral, os padrões revelados indicam que, durante o período, houve uma ampliação tanto da dívida quanto do patrimônio, com um aumento proporcional na alavancagem financeiro. Essa estratégia pode estar relacionada a investimentos ou aquisições realizados na fase mais recente, refletida pelo crescimento do endividamento concomitante ao reforço do capital total.

Endividamento total

Observa-se uma tendência geral de aumento no endividamento total ao longo do período analisado. O valor inicial, em aproximadamente US$ 3.935 milhões em setembro de 2017, apresenta variações ao longo dos trimestres, com crescimento mais acentuado após junho de 2020, atingindo US$ 8.114 milhões no final de junho de 2023. Essa elevação indica uma ampliação no volume de obrigações financeiras, possivelmente associado a estratégias de financiamento ou expansão.

Ativos totais

Os ativos totais mostram uma trajetória de crescimento consistente ao longo do período. Iniciando em US$ 12.202 milhões em setembro de 2017, atingiram US$ 23.415 milhões em junho de 2023. Essa expansão reflete uma ampliação do porte da empresa, com aumento na base de ativos que pode estar relacionada à aquisição de novos ativos, investimentos ou crescimento orgânico.

Relação dívida/ativos

A proporção de dívida em relação aos ativos permanece relativamente estável com leves oscilações. Inicialmente, em aproximadamente 0,32 em setembro de 2017, ela apresenta uma tendência de redução até cerca de 0,25 a partir de junho de 2021, indicando uma melhora na estrutura de capital ou uma maior proporção de ativos financiados por recursos próprios. Contudo, há um aumento observável na relação para aproximadamente 0,35 em março e junho de 2023, apontando para um incremento na alavancagem financeira na última fase do período analisado.

Ao analisar a evolução financeira, observa-se que a dívida total apresenta uma tendência de aumento ao longo do período considerado, passando de US$ 3.935 milhões em setembro de 2017 para US$ 10.169 milhões em junho de 2023. O crescimento da dívida demonstra uma ampliação na alavancagem financeira da empresa, refletindo possivelmente uma estratégia de financiamento para sustentar expansão ou reforçar operações.

Os ativos totais também evidenciam crescimento ao longo do mesmo período, saindo de US$ 12.202 milhões para US$ 23.415 milhões. Essa expansão nos ativos indica crescimento dos recursos possuídos pela empresa, potencialmente acompanhando ou financiando os aumentos de dívida e investidores.

Em relação à relação dívida/ativos, o indicador mostra aumento substancial no início do período, atingindo 0,49 em março de 2019, após o qual estabiliza em torno de 0,36 a 0,37 até o final do período registrado. O aumento inicial sinaliza uma maior proporção de endividamento em relação aos ativos totais, mas posteriormente essa proporção diminui, indicando uma possível melhoria em relação à estrutura de capital, com a expansão dos ativos superando o crescimento da dívida em proporções relativas.

Por sua vez, há um aumento significativo nos passivos de arrendamento operacional, que podem estar contribuindo para o incremento da dívida total. Ainda assim, a relação de dívida em relação aos ativos mostra que a empresa consegue sustentar seu crescimento financeiro com níveis relativamente controlados de endividamento, refletindo uma gestão de risco que mantém a alavancagem em patamares considerados moderados, sobretudo após 2019.

De modo geral, a tendência aponta para uma fase de expansão contínua da base de ativos e dívidas, acompanhando uma estratégia de crescimento sustentável, ao passo que indicadores de endividamento por valor dos ativos indicam melhorias nas proporções de capital empregado.

Ativos totais

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo nos ativos totais ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 12,2 bilhões no final de setembro de 2017 para cerca de US$ 23,4 bilhões no fim de junho de 2023. Embora haja períodos de estabilização, o crescimento anual é evidente, especialmente entre 2020 e 2022, indicando uma expansão significativa dos recursos e operações da empresa ao longo dos anos.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido demonstra uma trajetória de crescimento ao longo do período, passando de US$ 4,7 bilhões em setembro de 2017 para aproximadamente US$ 5,6 bilhões em junho de 2023. Após uma oscilação em 2018, há uma tendência geral de incremento, com aumento substancial após 2020, refletindo provavelmente resultados positivos acumulados e aumento do valor patrimonial, embora algumas variações indiquem ajustes temporários ou efeitos de valorização de ativos.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresenta uma tendência de aumento ao longo do período, saindo de 2,58 em setembro de 2017 para um pico de 4,19 em junho de 2023. Essa elevação indica uma maior dependência de recursos de terceiros na estrutura de financiamento da entidade, sugerindo ampliação de endividamento ao longo dos anos, o que pode refletir estratégias de financiamento para suportar a expansão ou fortalecer a liquidez.