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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo dos períodos, observa-se uma trajetória marcada por volatilidade nas principais métricas de rentabilidade e composição de receita.
Inicialmente, a distribuição de receita operacional apresenta uma forte predominância do segmento de passageiros, com participação consistente acima de 84% até o final de 2019, sendo que a partir de 2020 houve uma significativa redução, chegando a aproximadamente 46% no primeiro trimestre de 2020, refletindo possíveis impactos de fatores externos adversos. O segmento de carga, por sua vez, mantém uma participação relativamente pequena, variando de aproximadamente 1,7% a 2,03% até o terceiro trimestre de 2019, mas registra um aumento notável para cerca de 7.36% no último trimestre de 2020, indicando uma possível estratégia de incremento de receita através de cargas durante o período de crise.
O item "Outros" demonstra uma diminuição acentuada na participação após 2018, passando de cerca de 26-28% para valores próximos de 18% a partir de 2020, sinalizando uma redução na contribuição de fontes não especificadas ou diversificadas ao resultado operacional.
Os custos relacionados à operação, como combustível e impostos, apresentam uma tendência de aumento percentual em relação à receita, especialmente a partir de 2020, quando atingem aproximadamente 25% na última leitura de 2020 e se mantêm elevadas, refletindo um impacto significativo sobre a margem operacional.
O lucro bruto mostra uma tendência de deterioração ao longo do período analisado. Antes de 2020, a margem de lucro bruto oscillava aproximadamente entre 54% e 60%, indicando uma etapa de rentabilidade relativamente equilibrada. Contudo, no primeiro trimestre de 2020, há uma reversão abrupta para uma perda de -21,93%, e no segundo e terceiro trimestres de 2020, a margem oscila entre -70,99% e -49%, indicando dificuldades extremas na geração de lucro bruto. A recuperação ocorre apenas no início de 2021, quando a margem retorna para valores positivos, atingindo cerca de 55% no último trimestre de 2021 e início de 2022.
A despesa com salários e custos relacionados acompanha essa deterioração, apresentando uma elevação significativa na proporção em 2020, atingindo picos próximos a -142%, atribuível possivelmente a ajustes de estratégia, reestruturações ou impactos de desligamentos e custos extraordinários. A partir de 2021, essa métrica começa a diminuir, sinalizando uma tentativa de controle de custos.
O resultado operacional apresenta forte volatilidade e, em alguns períodos, sinais de prejuízo substancial, especialmente no início de 2020, com uma perda de até -328%. Após esse período, há uma fase de recuperação, culminando em resultados positivos na segunda metade de 2021, com margens próximas de 11% a 16%. Ainda assim, há evidências de oscilações, refletindo a instabilidade do contexto operacional.
Finalmente, o lucro líquido demonstra fortes oscilações, com períodos de resultados positivos de até aproximadamente 11% em 2017 e 2019, seguidos de quedas acentuadas em 2020 (-389,44%) e 2020 (-175,67%), atingindo perdas significativas. A recuperação parcial é notada ao longo de 2021, embora valores negativos ainda sejam presentes nas últimas medições, indicando esforço contínuo para restabelecer a lucratividade.
De modo geral, o período analisado evidencia um cenário de adversidades financeiras, marcadas por quedas expressivas na margem operacional e líquida durante 2020, possivelmente associadas a eventos externos que afetaram de forma severa o setor de transporte aéreo, com sinais de retorno à rentabilidade nos períodos mais recentes. Ainda assim, a continuidade dessa recuperação permanece sujeita a fatores que demandam monitoramento constante.