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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-31), 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de variação na composição das despesas operacionais em relação à receita ao longo do período considerado. Houve uma estabilização relativa das despesas principais (salários e benefícios aos funcionários, transporte comprado, taxas de aluguel e pouso e depreciação e amortização), com percentuais flutuantes próximos de uma média de aproximadamente 34% a 36% ao longo dos trimestres. Destaca-se que, nos últimos períodos, a porcentagem de despesa com salários mostra uma ligeira tendência de redução, atingindo aproximadamente 34,6% a 35,91%, o que pode indicar esforços de controle de custos de pessoal ou melhorias na eficiência do quadro de funcionários.
Já os custos relacionados ao combustível apresentaram maior volatilidade, com uma tendência de aumento no percentual de receita durante alguns períodos críticos, especialmente no início de 2022, alcançando até aproximadamente 7,84% e permanecendo em níveis elevados até o início de 2023, antes de uma posterior diminuição para cerca de 4%. Essa variação provavelmente reflete oscilações nos preços de petróleo e condicionantes do mercado energético, impactando diretamente os custos operacionais associados ao transporte.
O item outros custos também demonstrou volatilidade significativa, com percentuais variando de aproximadamente -15% a 15%, indicando ajustes em despesas não recorrentes ou itens extraordinários ao longo do período. Destaca-se um aumento nos custos relativos a outros encargos em determinados períodos, particularmente em 2020 e 2022, o que pode estar relacionado a reestruturações ou despesas de ajuste de ativos.
De modo geral, a despesa operacional como porcentagem da receita manteve-se elevada, porém com certa estabilidade relativa após o primeiro trimestre de 2020, variando entre aproximadamente 91,77% e 97,65%, refletindo uma alocação de custos bastante constante em relação à receita gerada. Mesmo assim, evidenciam-se períodos de aumento na despesa operacional total, especialmente no início de 2020, possivelmente refletindo os impactos da pandemia ou estratégias de reposicionamento operacional.
O resultado operacional apresentou oscilações, atingindo picos de até 8,23% e fundos de aproximadamente 2,35%, chegando a valores abaixo de 3% em alguns trimestres de 2020. Contudo, a tendência geral mostra margens operacionais positivas ao longo do período, sinalizando uma capacidade de geração de lucro operacional consistente apesar das dificuldades do mercado. Nos períodos finais, o resultado operacional se manteve em torno de 4,7% a 6,85% da receita, indicando uma melhora na rentabilidade operacional em relação aos anos iniciais.
Os índices de juros líquidos permaneceram relativamente baixos, variando de cerca de -0,8% a -0,39%, sugerindo uma gestão eficiente do endividamento ou de despesas financeiras, com pouca influência no resultado líquido devido a encargos financeiros.
Outros itens, como outros planos de aposentadoria e outros líquidos, demonstraram variações pontuais, com períodos de valores positivos e negativos, refletindo diferenças na contabilização de obrigações e receitas de planos de aposentadoria, assim como ajustes de itens diversos ao longo do tempo.
O peso de impostoes de renda também revela uma tendência de oscilação, com provisões variando aproximadamente entre -2,7% e -1,4%, demonstrando uma gestão de impostos relativamente estável, embora com alguns períodos de maior provisão, possivelmente relacionados a mudanças nas legislações fiscais ou operações específicas de ajuste de base tributária.
Por fim, o lucro líquido como porcentagem da receita mostra uma evolução positiva ao longo do período, passando de cerca de 1,8% em 2019 até aproximadamente 7,42% em 2024, indicando uma melhora consistente na rentabilidade líquida da empresa. Essa melhora reflete, provavelmente, aumento na eficiência operacional, controle de custos e melhor gerenciamento de despesas financeiras e fiscais ao longo do período analisado.