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- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais disponíveis, observam-se padrões de significativa variação de alguns indicadores ao longo do período avaliado.
As vendas e outras receitas operacionais mantiveram-se relativamente estáveis, com percentuais próximos de 100%, refletindo consistência na geração de receitas. No entanto, o componente de receita de afiliadas de capital mostra uma forte volatilidade, alternando entre valores negativos e positivos, indicando períodos de perdas e ganhos nesta linha de receita, especialmente evidente em alguns trimestres de 2020 e 2021.
O item de outras receitas (perdas) apresentou oscilações substanciais, incluindo períodos de perdas expressivas, como em meados de 2021, e semanas de receitas positivas, destacando a sua alta sensibilidade às condições de mercado ou operacionais.
A composição de receitas totalizou picos em torno de 105% de vendas em vários momentos, reforçando a estabilidade relativa do fluxo de receitas totais, embora haja leves oscilações de um trimestre para outro.
Quanto aos custos direta e diretamente relacionados à operação, destaca-se a forte intensidade de custos com petróleo bruto e produtos comprados, que representaram uma parcela negativa constante, usualmente acima de 60% das receitas, sinalizando a elevada estrutura de custos do setor de atuação e sua influência na margem operacional.
Já as despesas operacionais, incluindo despesas com vendas, gerais e administrativas, mostraram tendência de redução relativa ao longo do período, passando de percentuais negativos mais elevados (próximos de -34%) em 2020 para valores mais baixos, na faixa de -13% a -15% em 2023 e início de 2024. Essa redução sugere esforços de otimização de custos ou eficiência operacional.
As despesas de exploração permanecem inferiores a 1% das receitas operacionais, com leves oscilações, refletindo alguma uniformidade na gestão desses custos específicos.
As despesas com depreciação, exaustão e amortização apresentaram um padrão de redução gradual, saindo de 42% em alguns trimestres de 2020 para valores por volta de 8% em 2024, o que pode indicar mudança na composição de ativos ou políticas de depreciação.
Os impostos que não incidem sobre o rendimento apresentaram variações com tendência de redução ao longo do tempo, passando de percentuais negativos em 2020 para valores mais próximos de zero ou negativos menores em 2024, possivelmente refletindo mudanças na carga tributária efetiva ou na estrutura fiscal.
O resultado operacional apresentou forte volatilidade em 2020, incluindo um período de prejuízo de quase 65%, seguido por melhorias sustentadas até meados de 2021, quando atingiu níveis positivos acima de 20%. Após esse pico, o resultado permaneceu relativamente positivo e estável, embora com redução em 2023 e início de 2024, indicando certo declínio na margem operacional.
As despesas com juros e dívidas, relativamente constantes e baixas, permaneceram próximas de 0,2% a 0,5% ao longo de todo o período, indicando uma política de endividamento controlada.
O benefício antes do imposto de renda variou bastante, com picos positivos na maioria dos trimestres após 2020 e períodos de prejuízo em 2020. Essa variabilidade influencia diretamente o lucro líquido, que também mostrou forte oscilaridade, refletindo períodos de forte rentabilidade e de prejuízos trimestrais.
O lucro líquido atingiu seu pico em alguns trimestres de 2021, chegando a cerca de 17,7%, antes de reduzir-se para valores próximos de 5 a 9% nos anos seguintes. Essa tendência sugere maior estabilidade na geração de lucro, apesar de alguma redução na rentabilidade em 2023.
Observa-se que os prejuízos atribuíveis às participações não controladoras permanecem em valores baixos e próximos de zero, indicando que na maior parte do tempo a composição de resultados atribuídos às controladoras é predominante.
De modo geral, os dados mostram uma empresa que experimentou uma forte volatilidade em seus resultados operacionais e líquidos ao longo do período, possuindo períodos de alta rentabilidade que foram parcialmente revertidos por momentos de prejuízo. A redução progressiva de custos com depreciação e despesas operacionais sugere esforços de eficiência, enquanto a estabilidade relativa nas receitas reforça uma gestão de receitas relativamente consistente ao longo do tempo.