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- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Valor da empresa (EV)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma significativa volatilidade ao longo dos períodos considerados. Nos primeiros trimestres de 2020, há um impacto direto da pandemia, com resultados operacionais altamente negativos, refletindo uma desaceleração e impacto negativo na receita operacional. Pontualmente, há alguns períodos de recuperação, como no terceiro trimestre de 2020, onde se observa um ligeiro aumento na margem de resultado operacional, apesar de ainda negativos.
Ao longo de 2021, há uma melhora consistente nos resultados operacionais, com destaque para o terceiro trimestre, que apresenta crescimento significativo na margem de lucro operacional, chegando a cerca de 24,21% em dezembro de 2021. Isso indica uma recuperação acentuada na rentabilidade operacional. No entanto, essa tendência de melhora não se mantém de forma contínua, pois há sinais de desaceleração nos indicadores subsequentes, embora a margem operacional permaneça positiva até o primeiro trimestre de 2022.
Em 2022, há uma estabilização com margens operacionais positivas, porém predominando faixas mais modestas, variando entre aproximadamente 10% e 15%. Ainda assim, o resultado operacional demonstra uma base de recuperação sustentada após os picos de 2021. As despesas com compras de petróleo bruto e produtos permanecem relativamente altas, mostrando uma tendência de consistência em torno de percentuais próximos a -58% a -60% das receitas, indicando uma significativa alocação de recursos nesse item.
As despesas de produção, fabricação, vendas e administrativas mantêm uma proporção relativamente constante, mostrando controles operacionais relativamente rígidos durante os períodos analisados. A depreciação e exaustão exibem oscilações, frequentemente representando uma parcela significativa das despesas, especialmente em alguns períodos de 2020, sugerindo possível impacto de imparidades ou ajustes de ativos fixos.
Nos resultados líquidos, há uma forte redução na margem em 2T de 2020, com prejuízo operacional e líquido expressivos, chegando a -56,64% e -45,05%, respectivamente. Posteriormente, a empresa demonstra uma recuperação, registrando lucro líquido crescente, atingindo muitas vezes cerca de 10% a 15% do faturamento operacional, especialmente após o segundo semestre de 2021.
Relevante notar que, ao longo de todo o período, há uma variação consistente entre lucro antes do imposto de renda e o resultado líquido, influenciada, possivelmente, por despesas financeiras, impostos diferidos ou provisões específicas que afetam o resultado final. Ainda assim, observa-se uma melhora gradual na lucratividade operacional e líquida a partir do segundo semestre de 2020, culminando em margens mais elevadas em 2023, refletindo uma fase de recuperação e foco na retomada de resultados positivos.