Chevron Corp. (NYSE:CVX)

Desempenho das Relações de Preço/Lucro Líquido (P/E)

Desde o final de 2021, observa-se uma tendência de queda na relação P/E, que inicialmente apresenta valores elevados acima de 50, mantendo-se nesse patamar até o início de 2022. A partir de então, há uma redução consistente, chegando a valores próximos de 8 a 10 em 2023. Essa queda indica uma diminuição na expectativa de crescimento dos lucros ou uma maior atratividade do mercado para ações com base no lucro líquido. Contudo, existe uma recuperação pontual em 2024, quando o índice se aproxima de 19, sugerindo potencialmente uma mudança nas perspectivas de mercado ou uma melhora nos lucros previstos. A relação P/E extremamente elevada no início de 2022 pode refletir otimismo exces- sivo ou expectativas de alta no período, enquanto a redução subsequente aponta um ajuste dessas expectativas.

Desempenho das Relações de Preço/Resultado Operacional (P/OP)

O índice P/OP também demonstra forte redução ao longo do período, começando em valores superiores a 26 até dezembro de 2021, e caindo para patamares próximos de 6 a 7 em 2022. Essa redução sugere que os investidores passaram a valorizar menos o resultado operacional, refletindo possíveis ajustes nas expectativas de crescimento operacional ou uma maior percepção de risco. A gradual recuperação observada entre 2023 e 2024 indica uma reavaliação positiva das perspectivas de resultados operacionais, embora os valores ainda estejam abaixo do pico registrado em 2021.

Desempenho das Relações de Preço/Receita (P/S)

O indicador P/S apresenta oscilações ao longo do período, com um pico de aproximadamente 2,19 em junho de 2020. Após esse ponto, há uma tendência de declínio, atingindo valores próximos de 1,24 em dezembro de 2024. Apesar de algumas oscilações, o padrão geral sugere uma menor valorização da receita em relação ao preço das ações ao longo do tempo, possivelmente indicando ajustes nas percepções de crescimento de receita ou mudanças na avaliação de risco do mercado. A estabilidade relativa ao longo do período, com valores próximos a 1,3 a 1,5 na maior parte do tempo, demonstra uma avaliação relativamente consistente, embora com sinais de depreciação na segunda metade do período analisado.

Desempenho das Relações de Preço/Valor Contabilístico (P/BV)

A relação P/BV mostra variações de um patamar mais elevado até o início de 2022, atingindo aproximadamente 2,25, seguida de uma redução contínua até cerca de 1,6 em 2024. Essa diminuição sugere que o mercado passou a valorizar menos o patrimônio líquido da empresa em relação ao preço de mercado, o que pode refletir uma percepção de menor valor de ativos ou mudanças na rentabilidade dos investimentos. Apesar das flutuações, o índice permanece acima de 1, indicando que a valorização do mercado ainda considera a empresa como avaliada acima do seu valor contábil, porém com tendência de ajuste para valores mais próximos do valor patrimonial ao longo do período analisado.

Preço das ações

Durante o período analisado, o preço das ações apresentou uma tendência de alta significativa até o final de 2022, atingindo um pico de aproximadamente US$ 181,13 em dezembro de 2021. A partir desse ponto, observa-se uma leve queda, com o valor se estabilizando ao redor de US$ 150 a US$ 160 até o primeiro trimestre de 2024. Essa evolução indica uma forte valorização até o final de 2021, seguida de uma fase de consolidação ou ajuste de mercado.

Lucro por ação (EPS)

O EPS revela uma trajetória de recuperação e crescimento até o final de 2021, passando de valores negativos em 2020 (não especificados no dado) para um pico de 18,89 dólares em dezembro de 2021. Após esse pico, há uma tendência de declínio, com valores caindo para aproximadamente 7,94 dólares no segundo trimestre de 2025. Essa evolução sugere uma fase de alta lucros durante 2021, seguida por uma redução em períodos subsequentes, embora ainda mantendo valores positivos, indicando melhorias na lucratividade ao longo do tempo.

P/E (Preço/Lucro)

O rácio P/E acompanha a trajetória do preço das ações e do EPS. De 2020 até o final de 2021, o P/E mostra uma tendência de queda acentuada, refletindo uma possível maior valorização das ações em relação ao lucro, chegando a um valor de aproximadamente 8 a 10 no final de 2021. Entre 2022 e 2025, ocorre um aumento gradual desse índice, atingindo valores próximos de 15 a 19, indicando que as ações estão sendo avaliadas com um múltiplo maior em relação aos lucros atuais. Essa variação pode sinalizar uma maior confiança do mercado ou expectativas futuras de crescimento.

Em suma, a análise revela que a valorização do preço das ações ocorreu até o fim de 2021, apoiada por um crescimento expressivo do EPS. Após esse período, há uma estabilização no valor das ações com uma tendência de ligeiro declínio, enquanto o P/E demonstra uma recuperação gradual, refletindo mudanças na avaliação do mercado em relação aos lucros futuros. Essas dinâmicas indicam um período de crescimento e valorização seguido por ajustes no valor de mercado e avaliações, sugerindo ajuste de expectativas ou resposta a fatores externos que impactaram a performance financeira da empresa nas fases recentes.

Ao analisar os dados, observa-se uma trajetória de recuperação e crescimento no preço das ações ao longo do período analisado, especialmente após o final de 2020. Após um valor relativamente baixo de US$ 72,14 em setembro de 2020, o preço das ações apresentou uma tendência de valorização constante, atingindo picos próximos a US$ 181,13 em dezembro de 2021 e mantendo-se em patamares elevados até o final de 2023. Entre março de 2020 e o primeiro trimestre de 2024, há uma tendência geral de alta, evidenciada pelos valores máximos observados ao longo do período.

O lucro operacional por ação exibiu uma evolução positiva, particularmente a partir do terceiro trimestre de 2021, quando passou a apresentar valores positivos, iniciando em US$ 3,89 e atingindo um pico aproximado de US$ 26,87 no final de 2021. Apesar de alguma flutuação, o período subsequente mostra uma tendência de estabilidade relativa, com o lucro operacional por ação permanecendo na faixa de aproximadamente US$ 14 a US$ 16 até o final de 2024. Essa evolução indica uma melhora significativa na rentabilidade operacional em relação ao início do período analisado.

O ratio P/OP, que relaciona o preço das ações ao lucro operacional por ação, revelou uma queda expressiva de valores elevados até o segundo semestre de 2021, chegando a patamares próximos de 5 a 7, sugerindo uma melhora na avaliação do mercado em relação à lucratividade operacional. A partir de então, há uma variação menor, com picos de aproximadamente 11,35 no meio de 2025, indicando uma possível percepção de maior valor ou expectativas de crescimento contínuo, embora ainda com certa volatilidade ao longo do período.

De modo geral, o padrão de valorização das ações aliado ao aumento na lucratividade operacional sugere uma fase de recuperação sólida após um período de dificuldades, possivelmente impactado por fatores externos ou internos nas operações. A estabilidade e crescimento do lucro operacional por ação, associadas à diminuição do múltiplo P/OP, reforçam a percepção de uma fase de consolidação financeira e potencial perspectiva de valorização contínua, embora com variações que evidenciam as oscilações do mercado ao longo do tempo.

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de valorização nas ações ao longo do período, com variações que indicam crescimento nos preços desde o início de 2020 até o final de 2023. O preço das ações apresentou alta consistente, chegando a um pico próximo de 181,13 dólares em meados de 2022, seguido de algumas oscilações, mas mantendo uma tendência de recuperação e estabilização na faixa superior a 150 dólares em 2023.

As vendas por ação seguiram uma tendência de crescimento contínuo, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, passando de valores não disponíveis até então e atingindo patamares superiores a 110 dólares em 2022 e 2023. Isso indica uma expansão nos resultados operacionais ou uma melhoria na eficiência operacional, refletida na capacidade de gerar receita por ação.

O rácio preço/vendas (P/S) delineia uma oscilação ao longo do período, porém de forma geral mantém-se em níveis que variam entre aproximadamente 1,24 e 2,19. Após picos no início de 2020, há uma tendência de redução e estabilização em torno de 1,3 a 1,5, o que pode indicar uma avaliação de mercado relativamente equilibrada considerando as vendas, ou uma menor percepção de crescimento futuro por parte do mercado à medida que o preço das ações atingiu níveis elevados.

De modo geral, os dados sugerem uma fase de recuperação e crescimento nos resultados financeiros, alinhada à valorização das ações. Apesar das oscilações pontuais, há sinais de que a empresa conseguiu ampliar suas vendas por ação e manter uma avaliação de mercado relativamente estável em relação às vendas, mesmo após períodos de volatilidade no mercado de ações global. Essas tendências reforçam uma percepção de melhoria na performance financeira e potencialmente na confiança do mercado na empresa ao longo do período analisado.

Durante o período analisado, o preço das ações apresentou uma tendência de valorização ao longo dos trimestres, passando de aproximadamente US$ 90,05 em março de 2020 para um pico de cerca de US$ 181,13 em dezembro de 2021. Após esse pico, ocorreu uma oscilação com queda em alguns períodos subsequentes, chegando a cerca de US$ 137,04 em setembro de 2022, seguida de uma recuperação parcial, chegando a aproximadamente US$ 156,92 no segundo trimestre de 2025.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, saindo de US$ 77,09 em março de 2020 para aproximadamente US$ 86,51 em junho de 2025. Tal incremento demonstra uma ampliação do patrimônio líquido por ação, indicando uma possível geração de valor patrimonial ao longo do tempo.

O rácio P/BV iniciou em 1,17 em março de 2020, atingiu o ponto mais alto de aproximadamente 2,25 em setembro de 2022, refletindo uma valorização do preço das ações em relação ao valor patrimonial, e posteriormente reduziu para aproximadamente 1,81 no final de 2024, indicando uma aproximação ao valor contábil. Essas oscilações sugerem alterações na percepção de mercado em relação ao desempenho e ao valor patrimonial da empresa ao longo do período.

No geral, a combinação de aumento consistente do valor patrimonial por ação e a alta temporária no múltiplo P/BV indicam períodos de maior valorização de mercado, possivelmente relacionados a fatores externos ou internos de desempenho. A estabilização do rácio na faixa próxima de 1,8 a 1,9 sugere uma recuperação ou ajuste na percepção de valor da firma, alinhando-se ao crescimento patrimonial ao longo do tempo.