Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
United Airlines Holdings Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar as tendências financeiras apresentadas, observa-se uma evolução no perfil de composição do passivo ao longo do período de 2020 a 2025. No início do período, o passivo total representava uma fatia elevada, aproximadamente 82,25% em março de 2020, chegando a seu pico próximo de 94,75% no primeiro trimestre de 2022, antes de uma posterior redução até cerca de 82,67% em junho de 2025. Essa variação indica um aumento na alavancagem financeira temporária, possivelmente refletindo ações de financiamento ou reestruturação durante períodos de maior crise ou necessidade de liquidez.
Dentro deste contexto, destaca-se a forte elevação na proporção de dívidas de longo prazo, arrendamentos financeiros e outros passivos financeiros, a qual passou de aproximadamente 25,57% em março de 2020 para valores próximos de 34% em finais de 2024 e início de 2025. Este movimento sugere uma maior dependência de financiamentos de longo prazo ao longo do tempo, com uma aparente priorização de recursos externos para sustentar operações ou investimentos.
Por outro lado, a parcela de passivos circulantes também apresentou aumento, passando de cerca de 30,32% em março de 2020 para aproximadamente 37,57% em dezembro de 2024, refletindo uma maior concentração de obrigações de curto prazo. Esse aumento pode indicar maior pressão por liquidez ou necessidade de refinanciamento de obrigações próximas, que merece atenção para possíveis riscos de inadimplemento.
Na composição do patrimônio líquido, há uma tendência de crescimento, partindo de 17,75% em março de 2020 para cerca de 17,33% em dezembro de 2024, atingindo um ponto de relativa estabilidade. O aumento dos lucros acumulados, de apenas 15,06% para 10,51%, indica uma recuperação e fortalecimento da rentabilidade ao longo do tempo, embora ainda permaneça num patamar moderado. O patrimônio líquido, portanto, demonstra sinais de conservação de valor, apesar das oscilações e do aumento do endividamento.
Outro aspecto notável refere-se às contas a pagar, que inicialmente apresentaram uma redução percentual até o segundo trimestre de 2020, chegando a 3,14%, porém retomaram uma tendência de crescimento, atingindo quase 6,38% em dezembro de 2023. Essa flutuação sugere uma gestão de obrigações de pagamento de curto prazo que se ajusta às necessidades de liquidez da empresa, possivelmente influenciada por mudanças na atividade operacional ou estratégias de pagamento.
No que diz respeito às receitas diferidas, há um aumento constante na sua porcentagem de passivo ao longo do período, sustentando valores próximos de 5% a 4,6%, indicando uma estabilização na base de receitas que ainda não foram reconhecidas como receita efetiva, potencialmente relacionadas a programas de fidelidade, antecipações de receita ou outras operações diferidas.
Na linha de benefícios de pensão e pós-aposentadoria, houve redução significativa, de aproximadamente 4,31% para 1,55%, sinalizando uma diminuição na expectativa de obrigações futuras correspondentes à maior parte das mudanças no passivo ao longo do período.
Por fim, o nível de ações preferenciais permanece praticamente constante e desprezível em seu impacto percentual. Já as ações ordinárias ao valor nominal têm participação mínima e estável, enquanto o capital adicional investido evidenciou oscilações moderadas, mantendo-se ao redor de 12% a 13,5% do passivo ao longo do período analisado. O efeito das ações mantidas em tesouraria revela uma tendência de redução da participação negativa, o que pode indicar uma estratégia de redução de ações em circulação.
Em síntese, os dados refletem uma trajetória de aumento do endividamento de longo prazo, concomitante a uma leve melhora na composição de patrimônio e ao fortalecimento das reservas de lucros acumulados. A volatilidade do passivo circulante e o crescimento de obrigações de longo prazo exigem atenção para gestão de liquidez e riscos financeiros. A estabilidade relativa do patrimônio líquido, combinada com a expansão de endividamento, sugere uma estratégia de financiamento que visa sustentar operações de longo prazo, enquanto a melhora nos lucros acumulados reforça a resiliência financeira ao longo do período.