Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
FedEx Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-31), 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31).
Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de aumento na parcela do passivo de longo prazo em relação ao passivo total ao longo do período analisado. Inicialmente, essa parcela se mantém relativamente estável, próxima de 27%, até meados de 2021, momento em que ocorre uma elevação significativa, atingindo 69,05% em fevereiro de 2022, e chegando ao pico de aproximadamente 69,6% em novembro de 2023. Essa mudança indica uma forte migração de obrigações de curto prazo para dívidas de longo prazo, sugerindo uma estratégia de alongamento do perfil de endividamento para reduzir a pressão de passivos exigíveis a curto prazo.
Essa alteração no perfil de endividamento é acompanhada de uma redução proporcional na participação dos empréstimos de curto prazo, a qual permanece praticamente inexistente após 2020, reforçando a priorização de financiamentos de longo prazo.
Quanto aos componentes de passivo circulante, há uma relativa estabilidade na parcela de contas a pagar, que oscila ao redor dos 4,3% a 4,9% do passivo total, indicando consistência na gestão de obrigações a curto prazo de fornecedores. Por outro lado, os salários e benefícios acumulados apresentam variações leves, mantendo-se na faixa de aproximadamente 2,2% a 3,5%, com uma leve tendência de crescimento ao longo do tempo, o que pode refletir ajustes em benefícios ou maior concentração de obrigações trabalhistas futuras.
Os itens relacionados ao passivo de arrendamento operacional e passivos de longo prazo, como obrigações de pensão, assistência médica e outros benefícios, exibiram certa estabilidade com pequenas oscilações. Especialmente, o peso de obrigações de pensão diminuiu no período, caindo de aproximadamente 6% para cerca de 2% até novembro de 2024, indicando possivelmente pagamentos ou reavaliações dessas obrigações.
O passivo de arrendamento operacional, que compõe uma parcela significativa da estrutura de passivos, mantém-se relativamente estável, representando cerca de 17% do passivo total, embora apresente pequenas variações ao longo do tempo, refletindo mudanças nas condições contratuais ou na contabilização das operações de leasing.
Em relação às reservas de provisões, o destaque fica para os lucros não distribuídos, cujo percentual é crescente ao longo do período, passando de aproximadamente 36,59% em agosto de 2019 para cerca de 47,25% em novembro de 2024. Este comportamento evidencia uma política de retenção de lucros e reforça uma estratégia voltada ao fortalecimento do patrimônio ou à reinvestimento na empresa.
Por outro lado, ações em tesouraria, a custo, mostram uma tendência de ampliação na sua participação, com aumento do percentual de aproximadamente -13,52% para cerca de -18,59%, o que indica maior recompra de ações ou ações mantidas em tesouraria, possivelmente com foco em gestão de capital ou controle acionário.
Na composição do patrimônio líquido, observa-se que os lucros não distribuídos representam uma proporção crescente, reforçando a estratégia de retenção de lucros. Quanto ao investimento dos acionistas ordinários, há uma tendência de crescimento, chegando a aproximadamente 32% do passivo total em 2024. Essa evolução sugere uma valorização dos aportes de capital e uma possível reinjeção de recursos na companhia.
Finalmente, a análise aponta que o total do passivo, em relação ao investimento dos acionistas, mantém-se em torno de 69% a 73%, indicando uma estrutura de capital que ainda apresenta uma participação significativa de obrigações e financiamentos, embora com sinais de alongamento no perfil de endividamento. Essa configuração reflete uma gestão que busca equilibrar o uso de recursos de terceiros com a consolidação do patrimônio próprio.