Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX)

Ao analisar as tendências apresentadas, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou uma variação ao longo do período, com pico em 2024 (14,89), apresentando uma melhora em relação a 2022 (10,97). Essa elevação indica uma maior eficiência na rotatividade dos estoques, reduzindo, potencialmente, o inventário acumulado e os custos relacionados.

O índice de giro de recebíveis manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, apresentando valores próximos a 30, com ligeiras oscilações. Sua estabilidade sugere uma gestão consistente na coleta de contas a receber, evitando atrasos significativos e mantendo o ciclo de recebimentos sob controle.

Por outro lado, o índice de rotatividade de contas a pagar apresentou uma leve variação, começando em 15,99 em 2019 e chegando a 16,59 em 2024. Essa estabilidade indica que a empresa mantém um prazo de pagamento relativamente constante, equilibrando suas obrigações financeiras sem dilatar excessivamente o ciclo de pagamento.

O índice de giro de capital de giro foi registrado apenas em 2020, com um valor alto (51,17), enquanto nos demais anos não há dados disponíveis. Dessa forma, não é possível estabelecer uma tendência definitiva desse indicador ao longo do período analisado.

Em relação aos dias de rotação, houve uma redução no número de dias de estoque em 2023 e 2024 (25 dias), em comparação com períodos anteriores, indicando uma maior eficiência na gestão do estoque. Os dias de contas a receber e o ciclo operacional permaneceram bastante estáveis, variando pouco ao longo do tempo, o que sugere uma gestão eficiente e consistente na realização de operações financeiras relacionadas aos recebíveis.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa apresentou uma redução significativa em 2023 e 2024 (15 dias), comparado a outros períodos, o que reflete uma melhora na eficiência do ciclo operacional e de caixa, possibilitando maior agilidade na conversão de recursos em disponibilidade de caixa.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros apresentados, observa-se que o custo das receitas apresentou um crescimento contínuo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 19,02 bilhões em 2019 para cerca de US$ 26,43 bilhões em 2024. Este aumento indica um aumento nos custos de produção ou aquisição de bens, refletindo uma expansão das operações ou possíveis variações nos preços de insumos.

Os inventários também apresentaram uma tendência de aumento, crescendo de aproximadamente US$ 1,53 milhão em 2019 para US$ 1,78 milhão em 2024. Contudo, houve uma variação significativa em 2022, quando os inventários atingiram seu ponto mais alto, com US$ 2,18 milhões, antes de reduzirem levemente no ano seguinte. Essa movimentação pode indicar ajustes na gestão dos estoques ou mudanças na demanda de mercado.

O índice de giro de estoque apresentou uma evolução positiva ao longo do período, passando de 12,44 em 2019 para 14,89 em 2024. Este aumento sugere uma melhora na eficiência na gestão de estoques, com a empresa conseguindo rotacionar seus estoques com maior rapidez, o que é potencialmente um bom indicador de eficiência operacional e melhoria na liquidez dos inventários.

Nos últimos cinco anos, a receita líquida da empresa apresentou uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 26,5 bilhões em 2019 para US$ 36,2 bilhões em 2024. Embora tenha ocorrido uma redução significativa em 2020, possivelmente relacionada às condições econômicas daquele período, a receita retomou a trajetória de alta nos anos seguintes, atingindo novos picos em 2024.

Os contas a receber, líquidas, demonstraram um aumento contínuo ao longo do período, crescendo de cerca de US$ 879 milhões em 2019 para aproximadamente US$ 1,21 bilhão em 2024. Essa elevação indica um aumento na carteira de créditos comerciais da empresa, possivelmente refletindo uma ampliação nas vendas a prazo ou estratégia de crédito mais agressiva.

O índice de giro de recebíveis teve variações menores em relação aos valores absolutos, indicando alguma estabilidade na eficiência da conversão de recebíveis em receita. Enquanto o índice caiu de 30,15 em 2019 para 26,62 em 2020, ele voltou a subir e estabilizar-se próximo a 30 nos anos seguintes, terminando em 29,8 em 2024. Essa estabilidade sugere que, apesar do aumento nos valores de contas a receber, a empresa manteve razoavelmente eficiente sua gestão de recebíveis ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento no custo das receitas, que cresceu de aproximadamente US$ 19,02 bilhões em 2019 para cerca de US$ 26,43 bilhões em 2024. Esse aumento representa uma elevação significativa, indicando possivelmente crescimento nas operações ou aumento nos custos relacionados à produção e distribuição de seus produtos e serviços.

Os valores referentes às contas a pagar também apresentaram uma evolução ascendente, passando de aproximadamente US$ 1,19 bilhão em 2019 para cerca de US$ 1,60 bilhão em 2024. Esse incremento acompanha a expansão do volume de negociações e compras, refletindo maior atividade operacional e obrigações financeiras relacionadas.

Em relação ao índice de rotatividade a pagar, houve variações, inicialmente aumentando de 15.99 em 2019 para 18.5 em 2020, indicando uma maior frequência de pagamento ou maior eficiência na gestão de obrigações a curto prazo naquele período. No entanto, a partir de 2020, o índice apresentou uma leve redução, estabilizando em torno de 16 a 17, o que pode sugerir uma gestão mais conservadora ou uma alteração na estratégia de pagamento, possivelmente relacionada a fatores como condições de mercado ou estratégias de financiamento.

De modo geral, os dados indicam crescimento consistente nos custos das receitas e nas obrigações a pagar, acompanhando a expansão das operações. A variação do índice de rotatividade a pagar sugere ajustes na gestão de contas a pagar, mantendo uma certa estabilidade após o aumento inicial. Esses padrões refletem uma empresa em fase de crescimento, com um aumento controlado na gestão de obrigações de curto prazo.

Análise do Capital de Giro

Os dados indicam uma grande volatilidade no capital de giro ao longo do período analisado. Houve um fortalecimento significativo em 2020, com um aumento para 459.600 dólares em milhares, após um valor negativo de -514.800 em 2019, sugerindo uma melhora na liquidez operacional. No entanto, esse indicador apresenta uma notável deterioração a partir de 2021, com valores positivos elevados e uma grande reversão para valores negativos em 2022, atingindo -2.133.100 e -2.042.900 dólares em milhares, respectivamente. Em 2023 e 2024, o capital de giro novamente se encontra negativo, indicando uma possível dificuldade na gestão de recursos de curto prazo ou uma estratégia de financiamento que recorre a endividamento de curto prazo para manter operações.

Receita líquida

Observa-se uma trajetória de crescimento contínuo na receita líquida ao longo do período, datando de 26.51 bilhões em 2019 para aproximadamente 36.2 bilhões de dólares em 2024. O aumento ao longo do tempo demonstra uma expansão consistente na geração de receitas, possivelmente decorrente do crescimento nas operações, expansão de mercado ou aumento de preços. A alta regular evidencia uma eficiência operacional que consegue sustentar o crescimento das vendas, apesar das oscilações em outros indicadores monetários.

Índice de giro de capital de giro

O índice não possui valores disponíveis em todos os anos, mas o único dado disponível mostra uma redução significativa, de 51.17 em 2020 para 18.11 em 2021. Essa diminuição pode indicar uma redução na eficiência na utilização do capital de giro ou uma mudança na estratégia de gestão que impactou a rotatividade dos recursos de curto prazo. A ausência de dados subsequentes impede uma análise completa, mas essa contração no índice sugere uma possível deterioração na eficiência operacional relacionada ao gerenciamento de caixa e ativos de curto prazo.

Ao analisar o índice de giro de estoque ao longo dos anos, observa-se uma tendência de aumento, passando de 12,44 em 2019 para 14,89 em 2024. Este incremento indica uma melhora na eficiência na gestão de estoque, sugerindo que a empresa tem conseguido renovar seu estoque com maior frequência ao longo do período analisado.

Por outro lado, os dias de rotação de estoque apresentam variações menores, porém consistentes. Em 2019, o período de rotação era de 29 dias, aumentando para 33 dias em 2022 e reduzindo novamente para 25 dias em 2023 e 2024. A redução nos dias de rotação em 2023 e 2024 reforça a hipótese de uma gestão mais eficiente no ciclo de renovação do estoque, corroborando o aumento no índice de giro de estoque.

Essas mudanças refletem uma estratégia de administração de inventário mais ágil, possibilitando à empresa reduzir o tempo de armazenamento e potencialmente minimizando custos associados ao estoque parado. O aumento do índice de giro de estoque, junto com a redução dos dias de rotação em 2023 e 2024, evidencia uma melhora na eficiência operacional e uma possível resposta positiva às dinâmicas de mercado ou estratégias de vendas mais eficazes.

Índice de giro de recebíveis

Ao analisar o índice de giro de recebíveis ao longo do período, observa-se que, inicialmente, houve uma certa estabilidade em torno de 30 vezes, com ligeiras variações. Entre setembro de 2019 e setembro de 2020, o índice apresentou uma redução, chegando a 26,62, indicando uma maior duração no período médio de recebimento das contas a receber. Posteriormente, o índice voltou a subir, atingindo aproximadamente 30,92 em outubro de 2021, o que sugere uma melhoria na rotatividade dos recebíveis. Entre 2022 e 2024, o índice manteve-se relativamente estável, variando entre 27,44 e 30,38, demonstrando consistência na eficiência na recuperação dos recebíveis ao longo dos períodos examinados.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador manteve-se bastante consistente ao longo do tempo, variando entre 12 e 14 dias. Em setembro de 2019, o período médio de recebimento era de 12 dias, e em 2020 aumentou ligeiramente para 14 dias. Em anos posteriores, o número de dias permaneceu ciclicamente em 12 ou 13, refletindo uma gestão estável na administração das contas a receber, sem mudanças substanciais na eficiência do ciclo de recebimento.

O ciclo operacional apresentou variações ao longo dos anos, indicando uma redução significativa no período mais recente. Em 2019, o ciclo comportava-se em torno de 41 dias, chegando a atingir 45 dias em 2020, um incremento considerado comum diante de fatores econômicos ou operacionais. A partir de 2021, houve uma redução constante, chegando a 37 dias em 2023 e mantendo-se nesse nível em 2024, sugerindo uma melhoria na eficiência operacional na gestão do ciclo de operações.

Os dias de rotação de estoque mostraram uma tendência de estabilização após uma variação maior: começaram em 29 dias em 2019, subiram para 33 dias em 2022, e posteriormente reduziram para 25 dias em 2023 e 2024. Essa diminuição aponta para uma melhora na gestão de estoques, com maior rapidez na reposição ou na venda dos produtos, contribuindo para um ciclo operacional mais curto.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, houve uma relativa estabilidade ao longo dos anos, variando entre 12 e 14 dias. Essa consistência indica que a política de crédito e cobrança permaneceu bastante uniforme, sem alterações abruptas que pudessem impactar o ciclo de recebíveis ou influenciar de forma expressiva o ciclo operacional.

Em síntese, a análise dos dados revela uma tendência de aprimoramento na gestão do ciclo operacional, com significativa redução no ciclo total e nos dias de rotação de estoque, enquanto os dias de recebimento permanecem constantes. Estes padrões sugerem uma maior eficiência na administração de estoques e processos de pagamento, refletindo uma possível adaptação a condições de mercado mais enxutas ou uma estratégia de maior racionalização operacional.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de aumento de 2019 até 2020, passando de 15,99 para 18,5, indicando uma maior frequência de pagamento das contas a pagar nesse período. Após esse pico, observou-se uma ligeira diminuição em 2021 para 17,06, seguida de uma redução contínua em 2022, atingindo 16,57, e uma estabilização próxima a esse valor em 2023, com 16,92, e 2024, com 16,59. Essa trajetória sugere um incremento na eficiência de pagamento ao longo dos anos, embora com uma ligeira reversão entre 2023 e 2024, indicando estabilização ou leve aumento na rotatividade.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, o padrão se mostrou bastante estável ao longo do período, variando entre 20 e 23 dias. Inicialmente, em 2019, foram registrados 23 dias, o que diminuiu para 20 em 2020, mantendo-se nessa faixa em 2021, com 21 dias, e voltando a 22 dias em 2022, 2023 e 2024. Essa estabilidade indica uma consistência na política de gestão de pagamento de contas, sem grandes oscilações ao longo dos anos, mesmo com as mudanças observadas no índice de rotatividade na mesma época.

O ciclo de conversão de caixa apresentou variações ao longo do período analisado. Entre 2019 e 2021, houve oscilações, com o ciclo atingindo o ponto mais baixo em 2023 e 2024, ambos com 15 dias, indicando uma maior eficiência na conversão de recursos em caixa nesses anos. Essa redução sugere menor tempo entre o pagamento aos fornecedores, o giro de estoques e a recuperação de contas a receber.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma leve oscilação nesse indicador ao longo do período, com aumento em 2020 (31 dias) e diminuição em 2023 e 2024 (25 dias). A redução recente indica uma melhora na gestão de estoques, permitindo uma rotatividade mais rápida dos produtos e potencialmente melhor alinhamento com as vendas.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador permaneceu relativamente estável, variando de 12 a 14 dias. Desde 2020, fixa-se em 12 dias, o que sugere uma política relativamente consistente de recebimento e uma gestão eficiente do crédito aos clientes ao longo do período.

Dias de rotação de contas a pagar

Apenas pequenas variações foram observadas nesse item, mantendo-se em torno de 20 a 23 dias. A estabilidade dessa métrica indica uma política de pagamento relativamente constante aos fornecedores, sem mudanças significativas na gestão de passivos de curto prazo.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo alcançou seus valores mais baixos em 2023 e 2024, com 15 dias, após apresentar picos de 25 dias em 2020. Essa tendência de diminuição reflete uma maior agilidade na conversão de vendas em caixa, possivelmente decorrente de melhorias operacionais, processos de cobrança ou condições de mercado mais favoráveis.

Em resumo, os dados indicam uma tendência de maior eficiência operacional nos últimos anos, evidenciada pela redução do ciclo de conversão de caixa e do ciclo de rotação de estoques. A estabilidade na rotatividade de contas a receber e a pagar sugere que a empresa manteve políticas consistentes na gestão de crédito e fornecedores. Essas mudanças podem contribuir para uma liquidez mais favorável e maior agilidade financeira no curto prazo.