Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX)

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma variação significativa no lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) ao longo do período de 2019 a 2024. Em 2019, o valor foi de aproximadamente US$ 2,23 bilhões, apresentando uma queda para cerca de US$ 1,48 bilhão em 2020, possivelmente influenciada por fatores econômicos ou de mercado nesse período. Contudo, a partir de então, há uma recuperação expressiva, atingindo um pico de aproximadamente US$ 4,62 bilhões em 2021, indicando uma forte geração de lucro operacional. Nos anos seguintes, há uma leve estabilização, com valores ao redor de US$ 3,73 bilhões em 2022 e US$ 4,6 bilhões em 2023, e uma pequena redução para aproximadamente US$ 4,41 bilhões em 2024.

Em relação ao capital investido, há uma tendência de aumento ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 20,03 bilhões em 2019 para US$ 23,53 bilhões em 2024. Essa expansão indica investimentos contínuos na companhia, possivelmente em ativos, infraestrutura ou expansão de operações. Apesar desse crescimento no capital investido, o que poderia gerar uma pressão sobre a rentabilidade, a empresa mostra uma melhora na eficiência do uso do capital, como evidenciado pelo aumento no rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC).

O ROIC, que mede a eficiência na utilização do capital investido para gerar lucros, apresentou uma trajetória de alta, passando de 11,14% em 2019 para um pico de 19,53% em 2021. Após esse pico, há uma ligeira redução para 18,24% em 2022 e 20,76% em 2023, seguida de uma leve queda para 18,74% em 2024. Essa evolução sugere que a empresa conseguiu melhorar sua eficiência operacional e rentabilidade durante o período, especialmente entre 2020 e 2021, mesmo com o aumento de investimentos.

De modo geral, o período analisa uma trajetória de fortalecimento na geração de lucro operacional, acompanhada por uma expansão do capital investido. A combinação dessas variáveis indica uma estratégia de crescimento que resultou em maior eficiência no uso do capital investido, refletida na melhoria do ROIC, especialmente em 2021. A leve redução no ROIC nos anos mais recentes pode sinalizar ajustes ou os efeitos de investimentos adicionais na estrutura operacional.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Ao longo do período analisado, observou-se uma variação na margem operacional, iniciando em 17,94% em 2019 e apresentando uma queda significativa em 2020 para 7,99%. Posteriormente, houve uma recuperação em 2021 para 20,82%, seguido por uma redução em 2022 para 14,97%. Nos anos mais recentes, a margem estabilizou-se em torno de 17%, em 2023, e apresentou uma ligeira redução para 16,12% em 2024. Essa tendência indica uma volatilidade na eficiência operacional ao longo do tempo, com recuperação após uma queda marcante em 2020, possivelmente refletindo desafios de mercado ou ajustes operacionais.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais mostra uma tendência de crescimento ao longo do período. Em 2019, situou-se em 1,3, decrescendo em 2020 para 1,03, possivelmente devido à instabilidade econômica ou operacional. Desde então, apresentou uma recuperação, atingindo 1,23 em 2021, e continuou a crescer, chegando a 1,57 em 2022. Nos anos seguintes, estabilizou-se em níveis próximos a 1,54 em 2024, indicando uma melhora na eficiência na utilização do capital investido ao longo do tempo.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Esta métrica manteve-se relativamente elevada ao longo de todo o período, variando entre aproximadamente 47,65% e 78,43%. Em 2019, a taxa foi mais baixa, aumentando drasticamente em 2020 para 78,43%, possivelmente refletindo alterações na legislação ou na configuração fiscal. Desde então, a taxa permaneceu em patamares elevados, variando pouco, com valores próximos de 75%, indicando uma constante carga tributária efetiva.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC apresentou uma evolução positiva significativa, iniciando em 11,14% em 2019 e atingindo seu pico em 2021 com 19,53%. Em 2020, houve uma queda para 6,42%, o que pode estar associado a desafios econômicos ou operacionais, contudo, retornou a níveis elevados em 2021 e 2022, ultrapassando os 20%, especificamente 20,76%. Em 2023, o retorno manteve-se alto em 18,74%, indicando um bom desempenho na geração de lucros a partir do capital investido. Essa evolução reflete uma recuperação na eficiência de geração de valor patrimonial após os períodos de menor desempenho.

Ao analisar os dados financeiros anuais apresentados, observa-se uma tendência de crescimento na receita líquida ajustada ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente US$ 26,1 bilhões em 2019 até alcançar cerca de US$ 36,1 bilhões em 2023. Este aumento indica uma expansão consistente na geração de receitas ao longo do período avaliado.

Por outro lado, o lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) apresenta um comportamento mais volátil. Em 2019, o valor era de aproximadamente US$ 4,68 bilhões, tendo uma redução significativa em 2020 para cerca de US$ 1,88 bilhão, possivelmente relacionada aos efeitos da pandemia de COVID-19, que impactou diversos setores. A partir de 2021, há uma recuperação notável, com o NOPBT crescendo para aproximadamente US$ 6,05 bilhões e atingindo um pico em 2023 com cerca de US$ 6,11 bilhões. Em 2024, ocorre uma ligeira diminuição, chegando a aproximadamente US$ 5,82 bilhões.

Quanto ao índice de margem de lucro operacional (OPM), há uma variação perceptível ao longo do período. Em 2019, a margem era de aproximadamente 17,94%, mas caiu para 7,99% em 2020, refletindo possivelmente os impactos de uma crise econômica ou fatores específicos que reduziram a eficiência operacional naquele ano. Posteriormente, em 2021, a margem aumentou para 20,82%, indicando uma melhora na rentabilidade operacional, porém, em 2022, a margem caiu para 14,97%. Nos anos seguintes, ela estabilizou em torno de 16% a 17%, sugerindo uma recuperação parcial na eficiência operacional da empresa.

Em suma, há uma trajetória de crescimento na receita líquida, enquanto o lucro operacional apresenta uma recuperação após um período de queda severa em 2020. As margens de lucro operacional demonstram flutuações, refletindo possíveis variações na eficiência operacional e na rentabilidade ao longo do tempo. A análise sugere que, apesar das oscilações, a empresa conseguiu manter uma tendência positiva na geração de receita e uma recuperação gradual da rentabilidade operacional nos anos mais recentes.

Receita líquida ajustada

Ao longo do período analisado, a receita líquida ajustada apresentou uma tendência geral de crescimento, passando de aproximadamente US$ 26,1 bilhões em setembro de 2019 para cerca de US$ 36,2 bilhões em setembro de 2024. Embora tenha ocorrido uma queda significativa entre 2019 e 2020, a partir de então a receita exibiu uma recuperação consistente, atingindo novos patamares. Esse comportamento pode indicar uma resiliência diante de fatores adversos e uma expansão contínua do volume de negócios.

Capital investido

O capital investido mostrou uma variação ao longo do tempo, com valores oscilando inicialmente, chegando a um pico em setembro de 2020 com aproximadamente US$ 22,97 bilhões, seguido por uma redução em 2022, e posteriormente uma recuperação gradual até cerca de US$ 23,53 bilhões em 2024. Essas flutuações podem refletir ajustes na alocação de recursos, estratégias de investimentos ou mudanças na estrutura de ativos da empresa.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais demonstrou uma melhora significativa de 1,3 em 2019 para 1,57 em 2022, indicando uma maior eficiência na utilização do capital investido para gerar receita. Após atingir esse pico, o rácio sofreu uma ligeira redução para 1,54 em 2024, ainda mantendo uma eficiência relativamente elevada. Essa tendência sugere que a empresa conseguiu otimizar seus processos e utilizar seus recursos de forma mais eficiente ao longo do período, embora com uma leve diminuição na eficiência na última leitura.

De modo geral, as informações evidenciam um crescimento robusto na receita líquida ajustada, acompanhado por uma gestão relativamente eficiente dos recursos de capital investido. As flutuações no capital investido podem estar relacionadas a ajustes estratégicos ou operacionais, enquanto a melhora no rácio de rotação reforça uma prática de maior eficiência operacional ao longo dos anos analisados.

A análise dos dados financeiros revela diferentes tendências ao longo dos períodos apresentados, evidenciando mudanças significativas em certos indicadores.

Impostos operacionais de caixa

houve uma queda acentuada entre 2019 e 2020, reduzindo de aproximadamente 2,45 bilhões para 405 milhões de dólares. Após esse período, os impostos operacionais de caixa apresentaram uma recuperação abrupta em 2021, atingindo cerca de 1,43 bilhão, seguido por oscilações nas Anos seguintes. Em 2024, observa-se uma ligeira diminuição em relação ao pico de 2023, fechando em aproximadamente 1,41 bilhão. Essas variações podem indicar mudanças na carga tributária ou alterações na estrutura operacional.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

exibiu uma tendência de forte crescimento de 2019 para 2021, saindo de aproximadamente 4,68 milhões para mais de 6,05 bilhões de dólares, antes de experimentar uma leve redução em 2022 e 2023. Apesar disso, permanece em níveis elevados, com ligeira desaceleração em 2022 e 2023, mas mantendo um patamar superior ao do início do período. Essa estabilidade sugere uma robustez na geração de lucros operacionais, apesar de possíveis fatores de volatilidade.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

a taxa apresentou uma redução significativa de aproximadamente 52,35% em 2019 para 21,57% em 2020, indicando uma possível alteração na política fiscal ou mudanças na composição dos lucros. Desde então, a taxa se manteve relativamente estável, flutuando ao redor de 22% a 24%, com ligeira alta em 2023. Essa estabilidade na taxa efetiva sugere uma normalização no tratamento fiscal dos lucros, após a significativa alteração inicial.