Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX)

Ao analisar os padrões nos dados trimestrais, observa-se uma tendência consistente de aumento no índice de giro de estoque ao longo do período analisado, passando de valores relativamente estáveis em torno de 11 a 14 até atingir picos de até 16, indicando uma maior eficiência na rotatividade de estoques com o passar do tempo.

O índice de giro de recebíveis mostra uma leve tendência de estabilidade, expressando valores médios próximos de 29 a 32. Notavelmente, há flutuações menores ao longo do período, sugerindo uma gestão de recebíveis relativamente uniforme, sem sinais de deterioração ou melhoria substancial.

Por sua vez, o índice de rotatividade a pagar apresenta variações mais frequentes, com aumentos em determinados períodos, chegando a valores acima de 19 em alguns trimestres, e outros momentos de redução, situando-se na faixa de 15 a 18. Essa dinâmica indica uma gestão do ciclo de pagamento com certa flexibilidade, embora sem mudanças radicais no comportamento de pagamento a fornecedores.

O índice de giro de capital de giro observa uma queda significativa após determinado ponto, atingindo um pico extremo de 205,59 em um período específico, seguido de uma redução substancial. Isso sugere uma movimentação de capital de giro mais acelerada em certos momentos, possivelmente devido a estratégias específicas de gestão ou condições de mercado.

Quanto aos dias de rotação de estoque, há uma estabilização ao redor de 25 a 33 dias, indicando que a empresa manteve um ciclo relativamente consistente na rotação de seus estoques. Os dias de rodízio de contas a receber permanecem entre 11 e 14 dias, refletindo uma gestão eficaz na recuperação de valores, com uma rotação frequente de recebíveis.

O ciclo operacional, que combina os dias de rotação de estoque e de recebíveis, demonstra uma estabilidade geral na operação de curto prazo, variando de 35 a 46 dias ao longo do período, com uma ligeira redução em determinados momentos, indicando melhorias na eficiência operacional.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar revelam uma tendência de redução, passando de cerca de 23 dias para aproximadamente 20 dias ao longo do tempo, o que pode indicar uma estratégia de pagamento mais acelerada ou alterações na política de fornecedores.

O ciclo de conversão de caixa apresenta uma variação menor, com valores que ficam entre 13 e 27 dias, com uma diminuição gradual ao final do período, sugerindo uma maior eficiência na conversão de suas operações em caixa, especialmente a partir de 2023.

A análise dos dados financeiros trimestrais apresenta algumas tendências e variações relevantes ao longo do período avaliado.

Custo das receitas

Observa-se um aumento geral no custo das receitas ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 4,75 bilhões no final de 2018 para valores superiores a US$ 7 bilhões nos últimos trimestres de 2025. Houve oscilações temporárias, como uma queda notável no início de 2020, possivelmente relacionada a alterações operacionais ou impactos de eventos externos, seguida de recuperação e crescimento contínuo.

Inventários

Os inventários mostram uma tendência de aumento progressivo, saindo de aproximadamente US$ 1,35 bilhão em dezembro de 2018 para mais de US$ 2,25 bilhões em março de 2024. Essa escalada sugere incremento na acumulação de estoques, possivelmente refletindo estratégias de expansão, aumento da capacidade de produção ou mudanças na gestão de inventários.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresenta uma tendência de valorização no período, com flutuações que indicam uma maior eficiência na utilização dos estoques ao longo do tempo. Este índice cresce de valores abaixo de 13 em 2019 para atingir picos acima de 16 no final de 2021 e início de 2022, antes de uma leve redução. Essas variações sugerem melhorias na gestão de estoques, refletindo uma rotação mais rápida e eficiente.

De modo geral, há uma expansão contínua nos custos das receitas e inventários, acompanhada por uma melhora na eficiência de giro dos estoques, o que pode indicar estratégias de aumento de vendas, otimização de inventários ou ajustes na cadeia de suprimentos. Essas tendências evidenciam uma fase de crescimento, com esforços para equilibrar o aumento de ativos com melhorias na gestão operacional.

Receita líquida

Ao longo do período analisado, a receita líquida apresentou variações com uma tendência geral de crescimento. Desde o início de 2019, a receita estabeleceu-se em patamares superiores a 6,3 bilhões de dólares, atingindo picos superiores a 9,4 bilhões de dólares em 2024. Observa-se um aumento sustentado na receita até meados de 2021, com valores constantes ou crescentes, seguidos por pequenas oscilações. Após esse período, a receita mantém-se em níveis elevados, demonstrando resiliência e potencial de crescimento contínuo até o fechamento em 2024.

Contas a receber líquidas

Os dados indicam uma tendência de aumento gradual nas contas a receber ao longo do tempo. De aproximadamente 721 milhões de dólares em dezembro de 2018, os valores evoluíram para cerca de 1,24 bilhões de dólares em março de 2024. Essa progressão sugere maior volume de vendas a crédito ou crescimento das operações comerciais. Embora haja oscilações menores de período para período, a tendência de incremento é clara, acompanhando o crescimento da receita líquida.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma variação ao longo do período, refletindo a eficiência na gestão de crédito e cobrança. Entre 2019 e 2024, o índice variou aproximadamente entre 27 e 32, indicando uma melhora geral na rotatividade das contas a receber. Picos próximos a 32 sugerem períodos de maior eficiência na conversão de recebíveis em caixa, enquanto períodos mais próximos a 27 indicam casos de maior permanência dos valores em contas a receber. Assim, apesar das variações, a tendência aponta para uma gestão relativamente eficaz na recuperação dos recebíveis, compatível com o crescimento da carteira.

Ao analisar as tendências dos dados financeiros trimestrais, observa-se que o custo das receitas apresentou uma variação ao longo do período analisado. Em particular, houve um aumento considerável entre o final de 2018 e o primeiro semestre de 2021, atingindo valores máximos próximos a US$ 6,7 bilhões. No entanto, a partir desse pico, há uma tendência de estabilização e leve redução, com os custos próximas de US$ 6,3 bilhões até o início de 2024.

Em relação às contas a pagar, os valores demonstram crescimento contínuo ao longo do período. De aproximadamente US$ 1,1 milhão no final de 2018, houve incremento consistente, culminando em valores superiores a US$ 1,9 milhão no primeiro trimestre de 2025. Este aumento sugere uma ampliação no volume de obrigações financeiras pendentes, possivelmente refletindo uma expansão operacional ou maior nível de compras e investimentos não liquidados imediatamente.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações menores e, embora tenha oscilações, mantém uma média ligeiramente variável ao redor de 17, aproximadamente. Notadamente, há uma tendência de redução do índice para valores próximos a 14, especialmente nos últimos trimestres até o final de 2024. Essa diminuição do índice indica uma possível melhoria na eficiência do gerenciamento de contas a pagar, ou uma maior estabilidade no prazo de pagamento aos fornecedores. Não há sinais visíveis de distorções significativas na relação entre contas a pagar e o período de rotatividade.

De modo geral, observa-se uma fase de aumento nos custos das receitas até 2021, seguida de uma estabilização, enquanto as contas a pagar crescem de forma contínua, indicando uma estratégia de crescimento ou maior nível de atividades financeiras de longo prazo. O índice de rotatividade a pagar mantém relativa estabilidade, embora com uma tendência de leve redução, sugerindo uma gestão consistente das obrigações financeiras ao longo do período considerado.

Nos períodos analisados, observa-se uma tendência de aumento na receita líquida ao longo do tempo, com destaque para o crescimento constante a partir do segundo trimestre de 2019, atingindo valores superiores a US$ 9 bilhões em 2023. Este aumento sugere uma expansão consistente nas operações de vendas ou uma melhora na eficiência de receita da empresa.

Já o capital de giro apresenta uma evolução bastante variável, com períodos de forte deterioração, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo valores negativos expressivos, como -US$ 2,07 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Essa tendência indica possíveis desafios na gestão do capital de giro, refletindo dificuldades na manutenção de ativos líquidos suficientes para cobrir obrigações de curto prazo, ou uma maior utilização de passivos de curto prazo para sustentar o crescimento.

O índice de giro de capital de giro, disponível apenas para alguns trimestres, revela uma queda acentuada na relação, particularmente ao atingir o valor de 51.17 e posteriormente até 18.11, indicando uma redução na eficiência com que a empresa utiliza seu capital de giro para gerar receita durante determinados períodos. Esses valores mais baixos podem apontar para maior necessidade de recursos ou menor capacidade de converter ativos em receita, enquanto os picos, como 205.59, sugerem períodos de maior eficiência ou menor necessidade de capital de giro.

De modo geral, a análise demonstra um crescimento sustentado na receita líquida, enquanto o capital de giro mostra uma deterioração, sugerindo uma possível expansão operacional acompanhada de gestão de liquidez mais desafiadora, exigindo atenção na administração dos ativos circulantes e passivos de curto prazo para garantir a continuidade das operações e a saúde financeira da empresa.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, partindo de valores relativamente baixos em 2019 e atingindo picos mais altos em 2023. Após uma fase de estabilidade em 2019, observa-se uma crescente evolução, com o índice ultrapassando 16,00 no final de 2023 e no início de 2024, sinalizando uma maior eficiência na gestão de estoques ao reduzir os estoques em relação às vendas.

Quanto aos dias de rotação de estoque, houve uma diminuição consistente, indicando uma aceleração na rotatividade dos estoques. Essa redução foi de aproximadamente 29 dias em meados de 2019, caindo para cerca de 23-24 dias em 2023 e 2024. Essa melhoria sugere que a empresa tem conseguido vender seus estoques com maior rapidez, refletindo uma gestão mais eficiente e possivelmente uma melhora na demanda ou na eficiência operacional.

Em conjunto, esses indicadores demonstram uma tendência de otimização na gestão de estoques, com aumento na frequência de rotação e redução no tempo de armazenamento, o que pode contribuir para uma melhor liquidez e uma redução dos custos relacionados ao armazenamento de inventários. O aumento no índice de giro também sugere que a empresa está conseguindo transformar seus estoques em vendas de maneira mais rápida ao longo do período avaliado.

O índice de giro de recebíveis apresenta uma dinâmica de variação ao longo do período analisado, indicando uma certa estabilidade na eficiência na recuperação de créditos. Após uma ausência de dados até o início de 2019, observa-se que o índice apresenta valores contínuos na faixa de aproximadamente 26 a 31, refletindo a frequência com que os recebíveis são convertidos em caixa.

Especificamente, no início de 2020, o índice situa-se em torno de 26, situando-se na parte inferior do intervalo observado, o que sugere uma leve redução na eficiência de giro de recebíveis nesse período. No entanto, ao longo de 2020 e 2021, há uma tendência de recuperação, atingindo valores próximos a 30 e até superior a isso em determinados períodos, reforçando uma melhora na gestão de recebíveis ou na rotatividade dos créditos.

Nos períodos mais recentes, de 2022 até 2024, há uma certa estabilidade nesse indicador, com valores variando entre aproximadamente 28 e 32, apontando para uma manutenção de um padrão consistente na conversão de recebíveis em caixa. Notavelmente, o índice de dias de rodízio de contas a receber permanece relativamente constante na faixa de 11 a 14 dias, o que indica uma gestão de contas a receber eficiente e com rotatividade relativamente rápida.

De modo geral, a análise do índice de giro de recebíveis e dos dias de rodízio sugere uma gestão financeira eficiente na recuperação de créditos, com bom controle do prazo médio de recebimento ao longo do período avaliado. Pequenas oscilações estão presentes, mas o padrão de estabilidade demonstra que os processos relativos à liquidez de recebíveis têm se mantido consistentes, contribuindo para uma gestão financeira previsível e controlada durante o período considerado.

O levantamento dos indicadores financeiros revela tendências significativas ao longo dos períodos analisados. Os dias de rotação de estoque apresentam uma variação moderada ao longo do tempo, oscilando entre 23 e 33 dias. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente do ciclo de inventário, com eventuais picos em períodos específicos, possivelmente relacionados às estratégias de estocagem ou sazonalidade.

Os dias de rodízio de contas a receber mantêm-se relativamente constantes, na faixa de 11 a 14 dias, indicando uma política de recebimento de receitas bastante eficiente e estável ao longo do período. Essa constância sinaliza uma política de cobrança eficaz e uma gestão de crédito consistentemente alinhada às práticas de mercado.

O ciclo operacional, que engloba tanto o ciclo de estoque quanto o de recebíveis, varia entre 35 e 46 dias. Observa-se uma tendência de leve aumento ao longo do período, com alguns picos em torno de 44 a 46 dias, o que pode refletir ajustes na gestão operacional frente a mudanças de mercado ou estratégias de mercado. Essa variação sugere que a empresa mantém uma rotina de operações relativamente eficiente, embora observe-se uma leve tendência de aumento no ciclo operacional, indicando possíveis períodos de maior durabilidade na operação ou ajustes na política de vendas e recebimentos.

Não há sinais evidentes de mudanças abruptas ou crises na gestão de estoques ou contas a receber, dado que as variações permanecem dentro de intervalos compatíveis com boas práticas de gerenciamento de capital de giro. A estabilidade nesses indicadores é fundamental para uma linha de operações previsível, auxiliando na tomada de decisões estratégicas e na manutenção da liquidez operacional.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do período analisado. Em particular, no final de 2018 e início de 2019, não há dados disponíveis, mas a partir do primeiro trimestre de 2019, observa-se uma tendência crescente, atingindo um pico de 21,71 em setembro de 2019. A partir deste ponto, há uma diminuição gradual, chegando a 15,7 em março de 2021, antes de se estabilizar em torno de valores próximos de 16, onde permanecem relativamente constantes até o final de 2024. Esses movimentos indicam oscilações na frequência de pagamento das contas, podendo refletir mudanças na política de pagamento ou na gestão do capital de giro.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias de rotação de contas a pagar variaram entre 17 e 26 dias ao longo do período considerado. Desde o início de 2019, há uma redução de 23 dias no primeiro trimestre até 17 dias no terceiro trimestre de 2019, indicando uma maior eficiência na quitação de contas. Após esse ponto, observa-se uma oscilação, com leves aumentos e reduções nos dias de pagamento, passando por valores de 20 a 22 dias de forma reiterada. A tendência de aumento de dias de pagamento em torno de 24 a 26 dias foi observada no final de 2024, o que pode sugerir uma extensão no prazo para quitação das contas, possivelmente devido a mudanças na estratégia de pagamento ou condições de crédito com fornecedores.

O período analisado apresenta variações nos indicadores de eficiência operacional ao longo do tempo, refletindo possíveis impactos de fatores internos e externos. Nos dias de rotação de estoque, percebe-se uma diminuição gradual, passando de 31 dias no início do período até 23 dias nos trimestres mais recentes, indicando uma otimização na gestão de inventário e maior eficiência na rotatividade dos estoques.

Os dias de rodízio de contas a receber mantêm-se relativamente estáveis ao longo do tempo, variando entre 11 e 14 dias. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente na cobrança dos créditos concedidos, sem variações relevantes que possam indicar alteração na política de crédito ou na qualidade das contas a receber.

Por outro lado, os dias de rotatividade de contas a pagar também mostram certa estabilidade, entre 17 e 26 dias, embora apresentem uma leve diminuição ao longo do período, especialmente na última parte do período analisado, chegando a 20 dias. Essa tendência pode indicar uma tentativa de otimizar o fluxo de caixa ao alongar o prazo médio de pagamento aos fornecedores.

No ciclo de conversão de caixa, há uma redução significativa ao longo do tempo, passando de 27 dias em períodos iniciais para aproximadamente 13 dias nos momentos mais recentes. Esse avanço sugere uma melhora na eficiência do ciclo operacional, indicando que a empresa tem conseguido converter seus investimentos em estoques e contas a receber em caixa de forma mais rápida, aprimorando sua liquidez operacional.

De modo geral, os indicadores demonstram uma tendência de aprimoramento na gestão do ciclo financeiro, com redução no ciclo de conversão de caixa e acentuada melhora na rotatividade de estoques. Essas mudanças podem ser interpretadas como estratégias eficazes para melhorar a eficiência operacional e a liquidez, refletindo uma gestão financeira mais otimizada ao longo do período.