Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX)

A análise dos indicadores de liquidez ao longo do período examinado revela tendências consistentes de declínio. Observa-se uma redução progressiva em todos os três índices de liquidez avaliados: corrente, rápida e de caixa.

Índice de Liquidez Corrente

Inicialmente em 1.06, o índice demonstra uma queda para 0.72 ao longo dos seis anos. Esta diminuição sugere uma capacidade reduzida de cobrir obrigações de curto prazo com ativos de curto prazo.

Índice de Liquidez Rápida

Este índice, que exclui estoques do cálculo, apresenta uma trajetória semelhante, partindo de 0.75 e atingindo 0.46. A redução indica uma menor capacidade de cumprir obrigações de curto prazo utilizando apenas ativos altamente líquidos.

Índice de Liquidez de Caixa

O índice de liquidez de caixa, o mais conservador dos três, exibe o declínio mais acentuado, passando de 0.63 para 0.34. Isso sinaliza uma diminuição significativa na capacidade de pagar dívidas de curto prazo com apenas os ativos em caixa.

A consistência da queda em todos os três indicadores sugere que a entidade pode estar enfrentando desafios crescentes na gestão de sua liquidez. A diminuição da capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos pode indicar a necessidade de uma análise mais aprofundada das operações e do fluxo de caixa.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica complexa nos indicadores de curto prazo. Observa-se uma flutuação significativa no ativo circulante ao longo do período analisado. Inicialmente, houve um aumento substancial entre 2020 e 2021, seguido por uma diminuição em 2022, com uma leve recuperação em 2023 e 2024, e um novo aumento em 2025.

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento constante entre 2020 e 2023, com um aumento mais acentuado em 2024 e 2025. Este crescimento supera o do ativo circulante nos últimos anos, indicando um possível aumento da dependência de financiamento de curto prazo.

Índice de Liquidez Corrente

O índice de liquidez corrente apresentou uma trajetória descendente ao longo do período. Após um valor de 1.06 em 2020 e 1.2 em 2021, o índice diminuiu para 0.77 em 2022, mantendo-se relativamente estável em 0.78 em 2023 e 0.75 em 2024, e diminuindo para 0.72 em 2025. Esta redução sugere uma diminuição da capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com os ativos circulantes disponíveis.

A combinação do aumento do passivo circulante com a diminuição do índice de liquidez corrente indica uma potencial vulnerabilidade na gestão do capital de giro. A empresa demonstra uma capacidade reduzida de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos de curto prazo, o que pode exigir atenção na gestão de caixa e na otimização do ciclo financeiro.

A flutuação do ativo circulante, embora significativa, não foi suficiente para compensar o crescimento do passivo circulante, resultando na deterioração do índice de liquidez corrente. A tendência observada sugere a necessidade de uma análise mais aprofundada das causas subjacentes a essas variações e da implementação de medidas para fortalecer a posição financeira de curto prazo.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação à liquidez e à estrutura de ativos e passivos. Observa-se uma flutuação significativa no total de ativos rápidos ao longo do período analisado.

Ativos Rápidos

Inicialmente, o total de ativos rápidos apresentou um aumento substancial entre 2020 e 2021, passando de US$ 5.515.500 mil para US$ 7.557.900 mil. Contudo, este valor diminuiu consideravelmente em 2022, atingindo US$ 4.358.400 mil, seguido por uma recuperação parcial em 2023, para US$ 5.137.100 mil. Nos dois anos subsequentes, 2024 e 2025, a tendência foi de estabilização, com valores de US$ 4.757.000 mil e US$ 4.744.500 mil, respectivamente.

Passivo Circulante

O passivo circulante demonstrou uma trajetória ascendente constante entre 2020 e 2025. Aumentou de US$ 7.346.800 mil em 2020 para US$ 10.210.400 mil em 2025, com incrementos anuais consistentes, embora com ligeira desaceleração entre 2023 e 2024.

Índice de Liquidez Rápida

O índice de liquidez rápida acompanhou as variações nos ativos rápidos e no passivo circulante. Apresentou um pico de 0,93 em 2021, refletindo o aumento dos ativos rápidos em relação ao passivo circulante. Em 2022, o índice caiu para 0,48, indicando uma redução na capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo. Houve uma ligeira recuperação em 2023 (0,55) e 2024 (0,52), mas o índice continuou a declinar em 2025, atingindo 0,46. Esta queda sugere uma crescente dependência de outros ativos para cumprir as obrigações de curto prazo.

Em resumo, a entidade apresentou um aumento consistente do passivo circulante, enquanto os ativos rápidos exibiram maior volatilidade. A consequente diminuição do índice de liquidez rápida ao longo do período indica uma potencial vulnerabilidade na capacidade de honrar compromissos financeiros de curto prazo, exigindo monitoramento contínuo e, possivelmente, ajustes na gestão de ativos e passivos.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica complexa ao longo do período avaliado. Observa-se uma flutuação significativa nos ativos de caixa, com um aumento notável entre 2020 e 2021, seguido por uma diminuição substancial em 2022. A partir de 2022, a tendência é de estabilização, com ligeiras variações nos anos subsequentes, indicando uma gestão de caixa mais conservadora.

O passivo circulante apresenta uma trajetória ascendente constante, com aumentos graduais a cada ano. Em 2025, registra-se um valor significativamente superior ao observado em anos anteriores, sugerindo um aumento na dependência de financiamento de curto prazo ou um crescimento nas obrigações operacionais imediatas.

O índice de liquidez de caixa, calculado a partir dos ativos de caixa e do passivo circulante, reflete a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo. Este índice demonstra uma redução progressiva ao longo do período, com um declínio acentuado em 2022. Apesar de uma ligeira recuperação em 2023, a tendência de queda continua em 2024 e 2025, indicando uma diminuição na capacidade de cobertura do passivo circulante com ativos de caixa disponíveis.

Ativos de Caixa

Apresentam alta volatilidade, com um pico em 2021 e subsequente estabilização em um patamar inferior.

Passivo Circulante

Demonstra crescimento constante, atingindo o valor mais alto no final do período analisado.

Índice de Liquidez de Caixa

Exibe uma tendência de declínio, sinalizando uma potencial vulnerabilidade na gestão de obrigações de curto prazo.

Em resumo, a entidade demonstra uma gestão de caixa que, embora tenha apresentado momentos de robustez, enfrenta desafios crescentes na cobertura de suas obrigações de curto prazo, conforme indicado pela diminuição do índice de liquidez de caixa. O aumento contínuo do passivo circulante exige atenção e monitoramento constante.