Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX)

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência geral de crescimento no caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais ao longo do período de cinco anos. Em 2019, esse valor era de aproximadamente US$ 5,05 bilhões, apresentando uma redução significativa em 2020, com uma queda para cerca de US$ 1,60 bilhão, possivelmente reflexo de impactos econômicos ou operacionais não detalhados na análise. Entretanto, a partir de então, há uma recuperação consistente, atingindo aproximadamente US$ 5,99 bilhões em 2021, e mantendo valores elevados nos anos subsequentes, chegando a cerca de US$ 6,10 bilhões em 2024, demonstrando uma recuperação sustentada após o período de menor fluxo de caixa em 2020. No que diz respeito ao fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE), o padrão de variação também apresenta uma tendência de recuperação. Em 2019, o valor era de aproximadamente US$ 4,89 bilhões, crescendo para cerca de US$ 5,28 bilhões em 2020, consolidando-se como um indicador de geração de caixa consistente. Em 2021, houve uma redução acentuada para aproximadamente US$ 2,84 bilhões, porém, nos anos seguintes, houve crescimento: para cerca de US$ 3,23 bilhões em 2022, atingindo aproximadamente US$ 4,03 bilhões em 2023, e finalizando em US$ 3,45 bilhões em 2024. Essa evolução sugere uma resiliência na geração de caixa da empresa, ainda que com oscilações que podem estar relacionadas a investimentos, mudanças operacionais ou fatores de mercado. Em suma, apesar da significativa queda no fluxo de caixa em 2020, há sinais claros de recuperação e estabilidade financeira na trajetória recente, com ambos os indicadores apresentando valores elevados em 2023 e 2024, indicando uma sólida capacidade de gerar caixa por meio de suas atividades operacionais e de manter uma adequada gestão de seu fluxo de caixa livre em relação ao patrimônio líquido ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de valorização das ações ao longo do período, refletida por uma elevação no preço das ações de aproximadamente 84,21 dólares em setembro de 2019 para 98,26 dólares em setembro de 2024. Apesar das flutuações, a valorização geral indica um desempenho positivo no mercado de capitais.

O fluxo de caixa livre por ação (FCFE por ação) evidenciou uma redução significativa entre 2020 e 2021, passando de 4,50 dólares para 2,42 dólares, possivelmente relacionado a investimentos ou mudanças operacionais no período. Contudo, houve uma recuperação subsequente, elevando-se para 2,81 dólares em 2022 e atingindo 3,55 dólares em 2023, antes de uma ligeira queda para 3,05 dólares em 2024. Essa variação sugere uma estabilidade relativa na geração de caixa livre ajustada ao longo do tempo, com períodos de incremento e de pequena retração pontual.

O rácio P/FCFE demonstra uma mudança de padrão de valorização relativa do fluxo de caixa livre por ação. Enquanto em 2019 e 2020 esse índice se manteve próximo a uma média de aproximadamente 20, apresentando leve variação, em 2021 houve um salto expressivo para 45,8, indicando uma valorização excessiva ou uma redução no fluxo de caixa livre em relação ao preço das ações. Posteriormente, o índice voltou a cair para 34,82 em 2022 e 29,75 em 2023, antes de subir novamente para 32,25 em 2024. Esses movimentos sugerem que, após uma fase de sobrevalorização em 2021, houve ajustes no mercado, refletindo uma avaliação mais equilibrada em relação à geração de caixa livre.

De maneira geral, os dados indicam que, apesar de oscilações pontuais na geração de caixa livre e na avaliação de mercado, a tendência a longo prazo revela uma valorização das ações e uma estabilidade relativa na capacidade de geração de caixa ajustada, o que pode apontar para uma gestão eficiente e uma percepção positiva por parte do mercado ao longo do período analisado.