PepsiCo Inc. (NASDAQ:PEP)

Variabilidade nos índices de dívida sobre patrimônio líquido:

Ao longo do período analisado, observa-se uma redução consistente no índice de dívida sobre patrimônio líquido, que passa de 3,28 em 2020 para 2,28 em 2022, indicando uma diminuição no grau de alavancagem financeira da empresa. Nos anos seguintes, houve um leve aumento para 2,38 em 2023 e, posteriormente, para 2,46 em 2024, sugerindo uma ligeira retomada na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido.

Incorporação do passivo de arrendamento operacional:

Quando considerado o passivo de arrendamento operacional, os índices de dívida sobre patrimônio líquido e de dívida sobre o capital total mantêm uma tendência semelhante, apresentando redução até 2022 e posteriormente um aumento moderado, o que reforça a percepção de uma estabilização na estrutura de endividamento da empresa.

Relação dívida/ativos e relação dívida/capital total:

Ambos os rácios mostram uma trajetória de decréscimo até 2022, indicando uma redução na proporção de dívidas em relação aos ativos totais e ao capital total. Em 2023 e 2024, esses índices apresentam estabilidade ou ligeiro aumento, refletindo uma leve retomada na alavancagem financeira, mas ainda em níveis moderados.

Índice de alavancagem financeira:

A análise revela uma queda do índice de alavancagem financeira de 6,91 em 2020 para 5,38 em 2022, seguido de um pequeno aumento para 5,51 em 2024. Essa dinâmica sugere que a empresa adotou estratégias de redução do grau de endividamento durante a maior parte do período e, posteriormente, ajustou sua estrutura de capital, mantendo níveis de alavancagem razoáveis.

Índice de cobertura de juros:

O índice de cobertura de juros apresenta uma tendência de alta até 2022, atingindo 10,57, evidenciando uma maior capacidade de cobertura dos encargos financeiros. Contudo, há uma diminuição subsequente para 8,95 em 2023 e 8,44 em 2024, indicando uma ligeira redução na margem de segurança para o pagamento de juros, embora ainda permaneça em níveis confortáveis.

Índice de cobertura de encargos fixos:

De modo semelhante ao índice de cobertura de juros, observa-se aumento até 2022, atingindo 7,28, seguido de uma redução para aproximadamente 6,00 em 2024. Essa queda sugere uma menor capacidade de cobrir encargos fixos, podendo refletir ajustes na estrutura de resultados ou na composição financeira da empresa.

Endividamento total

Observa-se uma redução no endividamento total de 2020 para 2022, passando de 44.150 milhões de dólares para 39.071 milhões, indicando uma possível estratégia de redução de dívidas ou reestruturação de passivos. Em 2023, houve um aumento para 44.105 milhões, praticamente igual ao valor de 2020, e em 2024, o endividamento total mantém uma leve alta, chegando a 44.306 milhões de dólares. Essa variação sugere uma estabilização no volume de dívidas, possivelmente acompanhando o crescimento ou a manutenção do nível de operações da empresa.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento contínuo de 2020 até 2023, passando de 13.454 milhões para 18.503 milhões de dólares, indicando incremento nos lucros retidos, emissão de ações ou outros fatores que aumentaram o valor do patrimônio. Em 2024, há uma leve redução para 18.041 milhões, o que pode refletir distribuição de dividendos, perdas pontuais, ou ajustes patrimoniais. Ainda assim, a tendência geral aponta para fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice, que mede a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, demonstra uma redução significativa de 3,28 em 2020 para 2,28 em 2022, indicando uma melhora na estrutura de capital e menor dependência de endividamento em relação ao patrimônio. Nos anos seguintes, há uma ligeira elevação do índice para 2,38 em 2023 e para 2,46 em 2024, sugerindo uma tendência de aumento na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, embora ainda dentro de níveis considerados gerenciáveis. Essa dinâmica pode refletir estratégias de financiamento mais agressivas ou investimentos que exigiram maior alavancagem financeira.

Dívida total

Os valores de dívida total apresentaram uma redução de aproximadamente 7,6% entre 2020 e 2022, passando de US$45.843 milhões para US$41.487 milhões, indicando uma tendência de redução do endividamento. A partir de 2022, observou-se um aumento na dívida, chegando a US$47.061 milhões em 2023 e atingindo US$47.751 milhões em 2024, o que sugere uma elevação nos níveis de endividamento na última fase do período analisado.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido cresceu de US$13.454 milhões em 2020 para US$17.149 milhões em 2022, com avanços sustentáveis ao longo do período. Houve uma pequena redução após 2023, atingindo US$18.041 milhões em 2024, o que indica estabilidade ou leve retração na composição de recursos próprios na fase mais recente.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice apresentou uma redução significativa de 3,41 em 2020 para 2,42 em 2022, refletindo uma diminuição no grau de alavancagem financeira, compatible com a redução da dívida total nesse intervalo. A partir de 2022, o índice aumentou para 2,54 em 2023 e posteriormente para 2,65 em 2024, sinalizando uma retomada na alavancagem financeira e, possivelmente, uma maior utilização de dívida em relação ao patrimônio, acompanhando o aumento do endividamento.

Endividamento total

Verificou-se uma redução no endividamento total de 44.150 milhões de dólares em 2020 para 39.071 milhões em 2022, indicando uma diminuição ao longo de 2021 e 2022. Contudo, em 2023, houve um aumento significativo para 44.105 milhões, seguido de uma leve alta em 2024 para 44.306 milhões. Tal comportamento sugere uma tentativa de redução da dívida na fase intermediária, com posterior retorno a níveis próximos ao patrimônio no final do período analisado.

Capital total

O capital total permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, iniciando em 57.604 milhões em 2020, apresentando uma ligeira redução para 56.220 milhões em 2022. Em 2023, houve um aumento para 62.608 milhões, mantendo-se aproximadamente nesses níveis em 2024, em linha com o crescimento em outros indicadores, possivelmente devido a importantes aportes ou reavaliações do patrimônio.

Rácio dívida/capital total

Este rácio apresentou uma tendência de diminuição até 2022, partindo de 0,77 em 2020 para 0,69 em 2022, sinalizando uma redução na proporção de dívida em relação ao capital total. Em 2023, o rácio estabilizou em 0,7, e em 2024 apresentou uma leve elevação para 0,71, indicando uma ligeira retomada na proporção de endividamento em relação ao patrimônio.

Em síntese, observa-se um período de redução do endividamento até 2022, acompanhado de uma estabilidade relativa no patrimônio. Nos anos seguintes, há sinais de aumento nos níveis de endividamento, refletidos na elevação do rácio dívida/capital, possivelmente para financiar expansões ou projetos estratégicos. A análise demonstra uma gestão do endividamento que busca equilibrar o peso da dívida em relação ao capital próprio, embora os últimos dois anos indiquem uma tendência de leve incremento na proporção de endividamento.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um padrão de redução na dívida total de 2020 a 2022, passando de US$ 45.843 milhões para US$ 41.487 milhões, indicando uma possível estratégia de redução de endividamento durante esse período. Contudo, a partir de 2023, há um aumento expressivo, chegando a US$ 47.061 milhões, e mantendo níveis próximos em 2024, em US$ 47.751 milhões, o que sugere uma retomada do endividamento ou uma aquisição de obrigações adicionais.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresenta estabilidade de 2020 a 2022, com valores próximos a cerca de US$ 58.421 milhões a US$ 58.636 milhões. A partir de 2023, há um crescimento significativo, atingindo US$ 65.564 milhões, e permanecendo relativamente estável em 2024 em US$ 65.792 milhões. Isso indica uma expansão do patrimônio ou do valor de mercado, possivelmente acompanhada por reavaliações ou aquisições.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio financeiro demonstra uma tendência de leve diminuição de 0,77 em 2020 para 0,71 em 2022, o que indica uma redução na proporção de dívida em relação ao capital total. A partir de 2023, o rácio estabiliza em 0,72 e sobe marginalmente para 0,73 em 2024. Essa estabilidade sugere uma manutenção do equilíbrio entre endividamento e patrimônio, apesar do aumento absoluto de ambos os indicadores.

De modo geral, a análise revela uma diminuição do endividamento relativo até 2022, seguida por um aumento nos valores absolutos de dívida e capital, mantendo uma proporção relativamente estável. Essa tendência pode refletir estratégias de crescimento ou ajustes na estrutura de capital da empresa, com a manutenção de um nível de endividamento que tem sido gerenciado de forma a preservar o equilíbrio financeiro.

Endividamento Total

Ao longo do período analisado, o endividamento total da empresa apresentou uma ligeira variação. Após uma redução de aproximadamente 4,9% de 2020 para 2021, houve uma diminuição adicional de cerca de 3% até 2022. No entanto, a partir de 2022, o valor voltou a subir, atingindo um patamar próximo ao de 2020, com um aumento de aproximadamente 0,6% em 2023 e mais uma elevação de 0,5% em 2024. Essa trajetória indica uma estabilidade relativa no nível de endividamento, com pequenas flutuações ao longo do tempo.

Ativos Totais

Os ativos totais apresentaram estabilidade bastante evidente durante o período, com valores quase constantes entre 92.377 milhões de dólares em 2021 e 92.187 milhões em 2022. Em 2023, houve um aumento considerável de aproximadamente 8,7%, atingindo 100.495 milhões de dólares, seguido de uma ligeira redução de cerca de 0,8% até 2024, com os ativos totais em torno de 99.467 milhões. Essa movimentação sugere uma expansão significativa em 2023, possivelmente refletindo investimentos ou aquisições, seguida por uma estabilização ou ligeira retração.

Relação Dívida/Ativos

A relação dívida/ativos manteve uma tendência de redução até 2022, passando de 0,48 em 2020 para 0,42 em 2022. Isso indica uma melhora na estrutura de capital, com uma menor proporção de endividamento em relação aos ativos totais. Em 2023, essa relação retornou ao nível de 0,44, e aumentou levemente para 0,45 em 2024, refletindo uma leve intensificação do endividamento em relação ao total de ativos. Essa evolução sugere uma gestão que busca equilibrar endividamento e ativos, com uma leve tendência ao aumento do endividamento relativo no último ano analisado.

A análise dos dados financeiros revela as seguintes tendências e padrões ao longo dos períodos considerados.

Dívida total

Observa-se uma oscilação na dívida total, inicialmente apresentando uma redução de 45.843 milhões de dólares em 2020 para 42.378 milhões de dólares em 2021, seguida por uma ligeira queda para 41.487 milhões de dólares em 2022. Contudo, a dívida volta a aumentar em 2023, atingindo 47.061 milhões de dólares e permanecendo praticamente estável em 2024, em 47.751 milhões de dólares. Estes movimentos indicam uma política de gestão de endividamento que busca equilibrar a captação de recursos com a mitigaçãog do risco financeiro.

Ativos totais

Os ativos totais apresentam estabilidade relativa ao longo do período, com ligeiras variações: um pequeno decréscimo de 92.918 milhões de dólares em 2020 para 92.377 milhões de dólares em 2021, praticamente sustentado em 2022, seguido por um aumento significativo em 2023 para 100.495 milhões de dólares, e uma leve redução em 2024 para 99.467 milhões de dólares. Este padrão sugere que a empresa realizou investimentos consideráveis em 2023, o que elevou o total de ativos, mas manteve níveis elevados em 2024.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos revela que a alavancagem financeira permaneceu relativamente constante ao longo dos períodos, situando-se entre 0,45 e 0,49. Houve uma redução de 0,49 em 2020 para 0,45 em 2022, indicando uma ligeira diminuição do peso da dívida em relação ao total de ativos. Posteriormente, há um ligeiro aumento para 0,47 em 2023 e 0,48 em 2024, o que indica uma contínua manutenção de níveis de endividamento proporcionais ao crescimento ou estabilização dos ativos totais. Essa estabilidade sugere uma gestão financeira que busca equilibrar o endividamento com o crescimento patrimonial da organização.

Ativos totais

Observa-se estabilidade nos ativos totais no período até 2022, com valores próximos de aproximadamente US$ 92 bilhões. Em 2023, houve um aumento significativo, atingindo cerca de US$ 100,5 bilhões, possivelmente refletindo investimentos ou aquisições. No entanto, em 2024, há uma redução para aproximadamente US$ 99,5 bilhões, indicando uma leve diminuição dos ativos totais após o pico registrado em 2023.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento constante de 2020 até 2023, passando de US$ 13,45 bilhões para US$ 18,5 bilhões, demonstrando aumento na reserva de valor e na solvência da companhia. Em 2024, há uma redução marginal para cerca de US$ 18,04 bilhões, o que pode indicar ajustes na composição do patrimônio ou variações nos lucros retidos.

Índice de alavancagem financeira

Este índice apresentou tendência de redução de 6,91 em 2020 para 5,38 em 2022, sugerindo uma diminuição na dependência de capital de terceiros, o que fortalece a situação financeira da empresa. Entre 2022 e 2024, o índice permaneceu relativamente estável, com ligeiras oscilações, chegando a 5,51 em 2024. Essa estabilidade indica uma gestão equilibrada da estrutura de capital, considerando o nível de endividamento compatível com a estratégia financeira da companhia.

Ao analisar os resultados antes de juros e impostos (EBIT) ao longo dos cinco anos considerados, verifica-se uma tendência de crescimento constante, partindo de US$ 10.321 milhões em 2020 para US$ 13.552 milhões em 2024. Esse aumento indica uma melhora na rentabilidade operacional da empresa ao longo do período avaliado.

Quanto à despesa com juros, observa-se uma variação ao longo dos anos, começando em US$ 1.252 milhões em 2020, subindo para um pico de US$ 1.988 milhões em 2021, antes de diminuir para US$ 1.119 milhões em 2022. Nos anos seguintes, houve um aumento, atingindo US$ 1.606 milhões em 2024. Essa oscilação sugere alterações no nível de endividamento ou nas condições de mercado de crédito enfrentadas pela empresa.

O índice de cobertura de juros, que demonstra a capacidade de a empresa gerar EBIT suficiente para pagar seus encargos de juros, apresenta comportamento variável: inicia em 8.24 em 2020, cai para 5.94 em 2021, aumenta significativamente para 10.57 em 2022, e depois se estabiliza em torno de 8.95 em 2023 e 8.44 em 2024. Essa volatilidade pode refletir variações na lucratividade operacional e nos encargos de juros, mas, de modo geral, mantém uma capacidade de cobertura relativamente satisfatória e acima de 5 vezes, indicando uma margem de segurança na liquidez dos juros.

Resumo Geral

Os dados indicam uma tendência de crescimento contínuo no EBIT, sugerindo uma melhora na performance operacional ao longo dos anos. Apesar das flutuações na despesa com juros, a capacidade de cobertura relativamente estável reforça a resiliência financeira da empresa frente às oscilações de mercado. Essas análises sinalizam um panorama de fortalecimento na rentabilidade, aliado a gestão moderada de endividamento e despesas financeiras.

Análise dos indicadores financeiros ao longo dos anos

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Houve uma tendência de crescimento contínuo no lucro antes de encargos fixos e impostos, aumentando de US$ 10.860 milhões em 2020 para US$ 14.340 milhões em 2024. Este aumento representa um crescimento consistente ao longo dos cinco anos, indicando uma melhora na geração de lucro operacional antes de considerar os encargos fixos e impostos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram uma variação ao longo do período, inicialmente aumentando de US$ 1.791 milhões em 2020 para US$ 2.551 milhões em 2021, seguido por uma queda para US$ 1.704 milhões em 2022. Posteriormente, houve um incremento para US$ 2.103 milhões em 2023 e um aumento mais expressivo, alcançando US$ 2.394 milhões em 2024. Essa variação aponta para uma oscilação nos encargos fixos, refletindo possíveis ajustes na estrutura de custos fixos ou na composição das despesas financeiras.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos apresentou flutuações ao longo do período. Iniciando em 6,06 em 2020, diminuiu para 4,85 em 2021, sugerindo uma redução na capacidade de cobertura dos encargos fixos naquele ano. Em 2022, o índice aumentou para 7,28, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobertura. Contudo, em 2023, o índice voltou a declinar para 6,43 e, em 2024, reduziu-se novamente para 5,99, o que reflete uma certa volatilidade na relação entre o lucro antes de encargos fixos e impostos e os encargos fixos, embora mantendo níveis relativamente sólidos ao longo do período.

De modo geral, observa-se uma tendência de crescimento no lucro operacional, apesar das oscilações nos encargos fixos e no índice de cobertura. O crescimento do lucro antes de encargos fixos e impostos sugere melhorias na rentabilidade operacional, enquanto as variações nos encargos fixos e na cobertura indicam ajustes na estrutura de custos ou na estratégia financeira da empresa ao longo do período analisado.