Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-28), 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-25), 10-K (Data do relatório: 2020-12-26).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros apresentados, nota-se uma evolução significativa na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos anos considerados. O percentual do passivo de curto prazo como parte do total do passivo e patrimônio líquido apresentou uma elevação de 4,07% em 2020 para 7,12% em 2024, indicando um aumento na proporção de obrigações de dívida de curto prazo. Essa mudança sugere uma maior rotatividade ou necessidade de financiamento de curto prazo por parte da empresa.
Por outro lado, o passivo circulante, que engloba obrigações com vencimento próximo, mostrou crescimento consistente, passando de 25,15% em 2020 para 31,70% em 2024, refletindo maior concentração de obrigações de curto prazo na estrutura financeira.
O saldo referente às obrigações de dívida de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, apresentou uma redução relativa, de 43,45% em 2020 para 37,42% em 2024, indicando uma diminuição na dependência de financiamento de longo prazo ou uma possível recompra/exclusão de dívidas de longo prazo ao longo do período.
O percentual de passivos não circulantes também diminuiu de 60,26% em 2020 para aproximadamente 50,03% em 2024, refletindo uma tendência de redução da parcela de obrigações de longo prazo na estrutura geral. Em contrapartida, houve crescimento no peso dos outros passivos circulantes e contas a pagar, que aumentaram suas participações relativas, destacando uma maior ênfase em obrigações de curto prazo circulantes, como contas a pagar e outros passivos provenientes de operações contínuas.
Em relação ao patrimônio líquido, observa-se um aumento de 14,48% em 2020 para 18,14% em 2024, indicando uma expansão na contribuição dos acionistas e resiliência financeira. Os lucros não distribuídos tiveram crescimento contínuo, chegando a representar 72,65% do total do passivo e patrimônio líquido em 2024, evidenciando uma estratégia de retenção de lucros para financiar futuras operações ou investimentos.
Quanto às ações recompradas, sua participação permaneceu negativa e bastante significativa ao longo dos anos, variando aproximadamente entre -40% e -42%, o que sugere uma política consistente de recompra de ações, possivelmente visando valorizar o patrimônio ou controlar a quantidade de ações em circulação.
Outro ponto relevante é a evolução do total do patrimônio líquido, que aumentou de 14,58% em 2020 para cerca de 18,27% em 2024, refletindo melhorias na estrutura de capital e potencial crescimento do valor patrimonial líquido da empresa.
Por fim, a composição do passivo e do patrimônio líquido demonstra uma preferência por manter uma estrutura de financiamento relativamente equilibrada, com destaque para o fortalecimento dos lucros retidos e uma redução na dependência de dívidas de longo prazo, enquanto a parcela de obrigações de curto prazo continua a crescer, possivelmente indicando maior exposição a obrigações próximas ao vencimento.