Mondelēz International Inc. (NASDAQ:MDLZ)

Ao analisar a evolução dos indicadores de endividamento e arranjos financeiros ao longo do período de cinco anos, observam-se algumas tendências relevantes. O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma redução de 0,73 em 2020 para 0,66 em 2024, indicando uma leve diminuição na proporção de dívida em relação ao patrimônio ao longo do período. Similarmente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido incluindo passivo de arrendamento operacional seguiu uma tendência de queda, reduzindo de 0,75 em 2020 para 0,69 em 2024, reforçando a diminuição geral da alavancagem financeira.

O rácio dívida/capital total permaneceu relativamente estável, com uma pequena redução de 0,42 em 2020 para 0,40 em 2024. Analogamente, o rácio dívida/capital total incluindo passivo de arrendamento operacional apresentou estabilidade, variando de 0,43 para 0,41 no mesmo período. Essa estabilidade sugere uma consistência na estrutura de capital em relação à dívida referente ao capital total, inclusive os passivos de arrendamento.

Já a relação dívida/ativos demonstrou uma redução de 0,30 em 2020 para 0,26 em 2024, indicando uma diminuição na proporção de ativos financiados por dívida, o que pode sugerir uma melhora na composição patrimonial ou uma política de redução de endividamento.

O índice de alavancagem financeira apresentou variação ao longo dos anos, iniciando em 2,46 em 2020, caindo para 2,37 em 2021, atingindo um pico de 2,65 em 2022, e posteriormente estabilizando em torno de 2,52 e 2,54 em 2023 e 2024, respectivamente. Essa volatilidade aponta uma ligeira alteração na relação entre capitais próprios e passivos totais, mas sem uma tendência clara de aumento ou diminuição consistente.

Quanto à capacidade de pagamento de juros e encargos fixos, o índice de cobertura de juros apresentou um aumento de 12,33 em 2020 para 16,08 em 2021, seguido de uma queda para 9,39 em 2022, antes de recuperar para aproximadamente 13 nos anos seguintes. Já o índice de cobertura de encargos fixos exibiu uma tendência semelhante, crescendo de 8,27 em 2020 para 10,28 em 2021, caindo para 6,6 em 2022, e posteriormente estabilizando próximo a 9 em 2023 e 2024. Essas variações refletem uma maior capacidade de pagamento de juros em 2021, mas uma redução significativa em 2022, recuperando-se parcialmente nos anos seguintes.

De modo geral, a análise revela uma tendência de redução no endividamento relativo ao patrimônio e aos ativos ao longo dos anos, acompanhada de uma estabilidade na estrutura de capital e em métricas de alavancagem, além de flutuações na capacidade de cobertura de encargos, indicando ajustes na estratégia financeira e gerenciamento de riscos ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o endividamento total apresentou uma variação ao longo do período. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 20,046 milhões, ligeiramente reduzido em 2021 para US$ 19,512 milhões. Em 2022, houve um aumento significativo, atingindo cerca de US$ 22,933 milhões, seguido de uma redução para aproximadamente US$ 19,408 milhões em 2023 e uma nova diminuição para US$ 17,749 milhões em 2024. Essa trajetória indica uma oscilação no nível de endividamento, com o valor mais elevado registrado em 2022 e uma tendência de redução nos anos subsequentes.

O total do patrimônio líquido demonstrou uma leve variação ao longo do período. Em 2020, registrou aproximadamente US$ 27,578 milhões, com um aumento em 2021 para US$ 28,269 milhões. Posteriormente, houve uma retração em 2022 para cerca de US$ 26,883 milhões, chegando a US$ 28,332 milhões em 2023, antes de uma nova redução para aproximadamente US$ 26,932 milhões em 2024. Essas oscilações sugerem uma estabilidade relativa do patrimônio, embora com diferenças menores ao longo dos anos.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma tendência de diminuição, passando de 0,73 em 2020 para 0,69 em 2021, o que indica uma melhora na relação entre endividamento e patrimônio. Em 2022, esse índice subiu para 0,85, evidenciando um aumento na alavancagem financeira, possivelmente devido a maiores dívidas relativas ao patrimônio. Nos anos seguintes, o índice voltou a diminuir, alcançando 0,69 em 2023 e 0,66 em 2024, indicando uma tendência de redução do risco financeiro associado à composição da estrutura de capital. Essa variação no índice sugere uma gestão ativa na manutenção de uma relação de dívida relativamente equilibrada em relação ao patrimônio, mesmo após períodos de elevação.

**Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)**

Observa-se uma redução significativa na dívida total ao longo do período, passando de US$ 20.706 milhões em 2020 para US$ 18.544 milhões em 2024. Apesar de um aumento em 2022, a tendência geral demonstra uma gestão eficaz de endividamento, com uma diminuição acumulada de aproximadamente 10,4% no valor da dívida ao final do período analisado.

**Total do patrimônio líquido**

O patrimônio líquido apresentou variações, inicialmente crescendo de US$ 27.578 milhões em 2020 para US$ 28.332 milhões em 2023. Contudo, houve uma queda para US$ 26.932 milhões em 2024. Essa oscilação sugere estabilidade relativa ao longo de alguns anos, seguida por uma ligeira redução no último ano, o que pode indicar ajustes na estrutura de capital ou resultados operacionais.

**Índice de dívida sobre patrimônio líquido**

Esse índice apresentou uma redução consistente, passando de 0,75 em 2020 para 0,69 em 2024. A diminuição nesse ráfio indica uma melhoria na posição de solvência, evidenciando que a empresa vem reduzindo sua alavancagem financeira, ou seja, está deixando sua estrutura de capital mais equilibrada ao diminuir o endividamento relativo ao patrimônio líquido.

O endividamento total apresentou variações ao longo do período analisado, evidenciando uma redução gradual do nível de dívida a partir de 2022, quando atingiu seu pico em 2022 com US$ 22.933 milhões. Após esse ponto, houve uma diminuição contínua, chegando a US$ 17.749 milhões em 2024, indicando uma política de redução do endividamento ao longo dos últimos anos.

O capital total permaneceu relativamente estável entre 2020 e 2022, registrando pequenos incrementos até alcançar US$ 49.816 milhões em 2022. Subsequentemente, houve uma ligeira redução, chegando a US$ 44.681 milhões em 2024, o que pode refletir reajustes na estrutura de capital ou distribuição de lucros.

O rácio dívida/capital total manteve-se relativamente estável, oscilando em torno de 0,41 a 0,46. Foi observado um ligeiro aumento em 2022, quando atingiu 0,46, indicando uma proporção maior de endividamento em relação ao capital total nesse ano. Em 2024, o rácio retornou a 0,4, sugerindo uma melhora na composição do endividamento em relação ao capital, correspondente à redução do endividamento total, com uma estabilidade relativa da estrutura de capital.

A análise dos dados financeiros ao longo de cinco anos revela alguns padrões relevantes relacionados à estrutura de endividamento e capitalização da empresa. A dívida total apresentou variações ao longo do período, atingindo um pico em 2022, com um valor de US$ 23.613 milhões, o que demonstra um aumento em relação aos anos anteriores. Nos outros anos, a dívida oscilou em torno de aproximadamente US$ 20 bilhões, indicando uma gestão relativamente estável neste aspecto, com uma ligeira redução em 2024, chegando a US$ 18.544 milhões.

Dívida Total

Após aumento em 2022, a dívida total apresentou uma tendência de redução em 2023 e 2024, sinalizando possivelmente uma estratégia de redução do endividamento ou melhorias na geração de caixa que permitiram a diminuição do passivo financeiro.

Capital Total

O capital total manteve-se relativamente estável ao longo do período, com pequenas oscilações que não indicam mudanças radicais na estrutura de capital da empresa. Os valores ficaram entre aproximadamente US$ 48 bilhões e US$ 50 bilhões, indicando uma base de financiamento sólida e consistente.

Rácio Dívida/Capital Total

Este indicador permaneceu bastante estável, flutuando ao redor de 0,42 a 0,47. Observa-se uma leve melhora em 2024, com o rácio caindo para 0,41, o que sugere uma leve redução do endividamento em relação ao capital total, indicando uma posição financeira relativamente equilibrada e uma possível estratégia para diminuir o risco financeiro.

Endividamento total

Os valores de endividamento total apresentaram variações ao longo do período analisado. Após um aumento de aproximadamente 2,7% de 2020 para 2022, a dívida total diminuiu significativamente entre 2022 e 2023, chegando a uma redução de cerca de 15,2% no período. Em 2024, observou-se uma nova redução de aproximadamente 8,4% em relação ao ano anterior, indicando uma tendência de diminuição do endividamento total ao longo dos últimos anos.

Ativos totais

Os ativos totais tiveram uma flutuação moderada ao longo do período. Houve um crescimento de aproximadamente 4,8% de 2020 para 2022, atingindo um pico de 71.161 milhões de dólares. Nos anos seguintes, os ativos permaneceram relativamente estáveis em torno de 71.391 milhões em 2023 e sofreram uma leve redução de cerca de 3,8% em 2024, chegando a 68.497 milhões. Isso sugere uma estabilidade relativa na composição dos ativos, com ligeiras mudanças ao longo do tempo.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos apresentou uma tendência de redução ao longo do período, começando em 0,3 em 2020, declinando para 0,29 em 2021 e aumentando ligeiramente para 0,32 em 2022. A partir de então, houve uma redução contínua, chegando a 0,27 em 2023 e 0,26 em 2024. Essa diminuição na relação indica uma melhora na estrutura de capital, com menor proporção do endividamento em relação aos ativos totais, refletindo uma posição financeira mais sólida ou uma estratégia de redução de endividamento.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se uma diminuição na dívida total ao longo do período de 2020 a 2024. Após um aumento até 2022, quando atingiu US$ 23.613 milhões, há uma tendência de redução subsequente, finalizando em US$ 18.544 milhões em 2024. Essa tendência sugere uma estratégia de redução de endividamento ao longo do tempo, possivelmente visando melhorar a posição de liquidez ou ajustar o perfil de endividamento da empresa.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram estabilidade relativa ao longo do período, variando entre aproximadamente US$ 67.092 milhões em 2021 e US$ 71.391 milhões em 2023. Houve um leve aumento de uma média próxima a US$ 67 mil milhões em 2020-2021 para mais de US$ 71 mil milhões em 2023, indicando potencial crescimento ou reinvestimento em ativos durante esses anos. Em 2024, houve uma redução para US$ 68.497 milhões, o que pode refletir uma desvalorização ou desinvestimentos pontuais.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável, com pequenas flutuações dentro de uma faixa de 0,3 a 0,33. Essa estabilidade indica que o nível de alavancagem financeira permaneceu consistente durante o período, com uma leve tendência de redução de 0,33 em 2022 para 0,27 em 2024, reforçando a ideia de uma estratégia de gerenciamento de endividamento voltada à manutenção de uma estrutura financeira equilibrada.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período, observa-se uma ligeira oscilação, com um valor de aproximadamente US$ 67,81 bilhões em 2020, que reduz para cerca de US$ 67,09 bilhões em 2021, seguido por um aumento para US$ 71,16 bilhões em 2022. Nos anos subsequentes, há uma estabilização em torno de US$ 71,39 bilhões em 2023, com uma leve queda para aproximadamente US$ 68,50 bilhões em 2024. Essa variação sugere uma estabilidade relativa nos ativos totais, embora com uma tendência de leve crescimento até 2023, seguida de redução em 2024.

O patrimônio líquido apresenta uma evolução mais dinâmica, iniciando em US$ 27,58 bilhões em 2020, aumentando para US$ 28,27 bilhões em 2021. Contudo, há uma redução significativa em 2022, atingindo aproximadamente US$ 26,88 bilhões, indicando possível diminuição dos recursos dos acionistas ou ajustes nos ativos associados ao patrimônio. Nos anos seguintes, o patrimônio líquido retorna a um patamar similar ao de 2021, atingindo US$ 28,33 bilhões em 2023, antes de uma nova redução para US$ 26,93 bilhões em 2024. A variação sugere uma oscilação no patrimônio líquido, possivelmente relacionada a movimentos de lucros retidos, distribuição de dividendos ou recompras de ações.

O índice de alavancagem financeira mantém-se relativamente estável, situando-se entre 2,37 e 2,65. Observa-se uma leve elevação de 2,37 em 2021 para 2,65 em 2022, indicando um aumento no grau de endividamento ou na utilização de dívidas em relação ao patrimônio líquido naquele período. Nos anos seguintes, o índice oscila levemente, situando-se em torno de 2,52 em 2023 e 2,54 em 2024, o que reforça uma tendência de manutenção de uma estrutura de capital relativamente equilibrada, com níveis de endividamento que permanecem compatíveis com uma estratégia financeira de gerenciamento de riscos.

Ao analisar a evolução do Lucro antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período de cinco anos, observa-se um aumento significativo de 2020 para 2021, passando de US$ 5.216 milhões para US$ 5.869 milhões, o que indica uma melhora na rentabilidade operacional nesse intervalo. Contudo, houve uma redução considerável em 2022, chegando a US$ 4.019 milhões, refletindo uma possível deterioração na eficiência operacional ou impacto de fatores externos nesse ano. A recuperação começou em 2023, com o EBIT atingindo US$ 7.055 milhões, superior ao valor de 2021, e mantendo-se relativamente estável em 2024 em US$ 6.600 milhões, sugerindo uma estabilização nos resultados operacionais recentes.

Quanto às despesas com juros e dívida, verifica-se uma tendência de aumento ao longo do período. De 423 milhões de dólares em 2020, as despesas cresceram para 365 milhões de dólares em 2021, acompanhando uma possível redução na carga de dívida. Porém, a partir de 2022, houve um aumento contínuo, atingindo 508 milhões de dólares em 2024, o que pode indicar aumento do endividamento ou elevação das taxas de juros. Apesar desse crescimento, o índice de cobertura de juros demonstra estabilidade e até melhoria nos anos mais recentes, passando de 12.33 em 2020 para 16.08 em 2021, antes de cair para 9.39 em 2022, sinalizando uma possível pressão sobre a capacidade de pagamento de juros naquele ano. Posteriormente, o índice se recupera e se mantém próximo a 13, com 12.83 em 2023 e 12.99 em 2024, indicando uma manutenção relativamente confortável da margem de segurança na cobertura de juros.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se que o lucro antes de encargos fixos e impostos apresentou um crescimento substancial de 2020 para 2021, passando de US$ 5.452 milhões para US$ 6.097 milhões. No entanto, houve uma queda significativa em 2022, com o valor caindo para US$ 4.232 milhões, indicando possível impacto de fatores econômicos ou operacionais adversos nesse período. Em 2023, o lucro recuperou-se consideravelmente, atingindo US$ 7.278 milhões, e manteve-se relativamente estável em 2024, com US$ 6.834 milhões, mesmo apresentando uma leve redução em relação ao pico de 2023.

Os encargos fixos tiveram uma tendência de estabilidade com ligeiras variações ao longo do período, iniciando em US$ 659 milhões em 2020, diminuindo levemente para US$ 593 milhões em 2021, e estabilizando em torno de US$ 641 a US$ 773 milhões até 2024. Essas oscilações indicam uma gestão de encargos relativamente controlada, com pequenas variações que podem refletir ajustes contratuais ou variações nos custos fixos.

O índice de cobertura de encargos fixos apresentou flutuações consideráveis, evidenciando variações na capacidade de a empresa cumprir com suas obrigações de encargos fixos em relação ao lucro operacional. Em 2020, o índice era de 8.27, o que indicava uma sólida capacidade de pagamento. Este índice aumentou de forma significativa para 10.28 em 2021, sugerindo uma melhora na capacidade de cobertura nesse período. Em 2022, o índice caiu para 6.6, apontando uma redução na margem de segurança de pagamento de encargos fixos, possivelmente devido à queda no lucro antes de encargos fixos e impostos. Nos anos seguintes, o índice aumentou novamente para cerca de 9.42 em 2023 e 9.21 em 2024, indicando uma recuperação na estabilidade financeira e uma maior margem de segurança na cobertura de encargos fixos.