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Philip Morris International Inc. (NYSE:PM)

Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido 

Philip Morris International Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido

Microsoft Excel
31 de dez. de 2024 31 de dez. de 2023 31 de dez. de 2022 31 de dez. de 2021 31 de dez. de 2020
Empréstimos de curto prazo 0.22 3.01 9.14 0.54 0.54
Parcela atual da dívida de longo prazo 5.49 7.19 4.23 6.78 6.97
Contas a pagar 6.40 6.34 6.61 8.07 6.20
Marketing e venda 1.64 1.32 1.13 1.96 1.74
Impostos, exceto imposto de renda 11.17 11.51 12.06 15.32 14.29
Custos do emprego 2.11 1.93 1.89 2.78 2.65
Dividendos a pagar 3.43 3.13 3.23 4.74 4.20
Outros__________ 4.58 4.19 4.34 3.96 4.74
Passivos acumulados 22.94% 22.08% 22.65% 28.76% 27.62%
Imposto de renda 2.04 1.77 1.69 2.48 2.43
Passivo circulante 37.09% 40.40% 44.32% 46.63% 43.77%
Dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente 68.25 63.16 56.54 60.02 62.85
Imposto de renda diferido 4.07 3.58 3.17 1.76 1.53
Custos do emprego 4.76 4.66 3.22 7.19 9.97
Impostos sobre o rendimento e outros passivos 1.81 2.67 2.98 4.28 5.60
Passivo não circulante 78.89% 74.06% 65.91% 73.25% 79.95%
Total do passivo 115.98% 114.46% 110.23% 119.88% 123.72%
Ações ordinárias, sem valor nominal 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Capital adicional realizado 3.78 3.50 3.62 5.39 4.70
Lucro reinvestido no negócio 53.20 52.20 55.59 80.12 70.60
Outras perdas abrangentes acumuladas -18.31 -18.09 -15.50 -23.19 -24.95
Custo do estoque recomprado -57.68 -54.80 -58.23 -86.79 -78.39
Déficit total dos acionistas do PMI -19.02% -17.19% -14.52% -24.48% -28.04%
Interesses não controladores 3.04 2.72 4.29 4.60 4.32
Déficit total de acionistas -15.98% -14.46% -10.23% -19.88% -23.72%
Total do passivo e déficit de acionistas 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma dinâmica significativa na composição do passivo e do déficit dos acionistas. Os empréstimos de curto prazo apresentaram um aumento expressivo até 2022, atingindo 9,14% do passivo total, seguido de uma redução substancial em 2023 e 2024, indicando uma possível estratégia de alongamento do endividamento de curto prazo ou liquidação dessa dívida.

Por sua vez, a parcela atual da dívida de longo prazo apresentou uma diminuição até 2022, atingindo 4,23%, mas voltou a registrar aumento em 2023, chegando a 7,19%, antes de reduzir-se novamente em 2024 para 5,49%. Essa oscilação sugere variações na estrutura de endividamento de longo prazo ao longo do período analisado.

O passivo circulante, que compreende obrigações de curto prazo, revelou uma tendência de queda, passando de aproximadamente 43,77% em 2020 para 37,09% em 2024, indicando uma melhoria na liquidez ou reestruturação das obrigações de curto prazo.

Os passivos não circulantes, por sua vez, tiveram uma redução de aproximadamente 80% em 2020 para cerca de 66% em 2022, antes de retornarem a aproximadamente 79% em 2024, refletindo uma mudança na composição do passivo de longo prazo ao longo do período.

O total do passivo, como proporção do passivo total e déficit dos acionistas, permaneceu relativamente estável, entre 110% e 123%, evidenciando uma manutenção na estrutura global de endividamento com pequenas variações ao longo dos anos.

Na composição do déficit do acionista, destaca-se o aumento do lucro reinvestido, que elevou sua participação de aproximadamente 70,6% em 2020 para 80,12% em 2021, embora tenha sofrido retração nos anos subsequentes, estabilizando por volta de 52% a 53%.

Perdas abrangentes acumuladas apresentaram uma redução significativa ao longo de 2020 e 2021, mas tiveram leve aumento em 2024, sugerindo oscilações na valorização de ativos ou reconhecimentos de perdas não realizadas.

O custo do estoque recomprado demonstrou uma forte variação, sendo extremamente negativo em 2020 e 2021, com redução gradual de sua magnitude até 2024, o que pode indicar uma estratégia de recompra de ações ou estoques com impacto significativo na composição do passivo e do patrimônio. Já o déficit total dos acionistas apresentou uma trajetória de recuperação até 2022, seguido de incremento em 2023 e 2024, indicando evolução na situação patrimonial líquida.

Em resumo, os dados apontam para uma estrutura de endividamento com reajustes e adaptações ao longo do tempo, uma maior ênfase na sustentabilidade do capital próprio e uma gestão prudente das obrigações de curto e longo prazo, após períodos de mudanças marcantes em suas proporções relativas.