Netflix Inc. (NASDAQ:NFLX)

Nos dados analisados, observa-se uma trajetória crescente no Lucro operacional líquido após impostos ao longo do período de cinco anos, passando de aproximadamente US$ 3,69 bilhões em 2020 para cerca de US$ 8,60 bilhões em 2024. Essa evolução indica uma melhoria significativa na lucratividade operacional da empresa durante esse intervalo.

O Capital investido também apresentou crescimento ao longo do período, aumentando de aproximadamente US$ 29,76 bilhões em 2020 para aproximadamente US$ 40,71 bilhões em 2024. Esse aumento sugere uma expansão nos ativos utilizados pela empresa, possivelmente refletindo investimentos estratégicos ou expansão operacional.

O índice de rentabilidade do capital investido (ROIC) apresentou variações, começando em 12,41% em 2020, atingindo um pico de 17,47% em 2021, seguido por uma queda para 13,2% em 2022. No entanto, o índice se recupera e cresce para 14,34% em 2023, alcançando um valor expressivamente superior de 21,12% em 2024. Essa forte melhora em 2024 indica uma maior eficiência na utilização do capital investido, resultando em maior retorno sobre os ativos utilizados, refletindo potencialmente uma gestão mais eficaz ou um ciclo de negócios mais favorável.

De modo geral, os dados revelam uma tendência de crescimento na lucratividade e na eficiência operacional do período, com a empresa conseguindo aumentar tanto seu retorno sobre o capital investido quanto seu lucro líquido, consolidando um cenário de expansão e rentabilidade aprimorada nos últimos anos.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Houve uma melhoria significativa na margem de lucro operacional ao longo do período analisado, passando de 16,83% em 2020 para 27% em 2024. Entre 2021 e 2022, houve uma leve queda, de 22,76% para 19,1%, indicando algum desafio na manutenção da lucratividade operacional. Contudo, a margem retomou uma tendência de crescimento em 2023, atingindo 20,3%, e prosseguiu em alta até 2024, refletindo uma gestão mais eficiente dos custos e despesas operacionais.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais apresentou um crescimento constante ao longo dos anos, saindo de 0,85 em 2020 para 0,96 em 2024. Este aumento sugere uma maior eficiência na utilização dos recursos de capital, indicando uma potencial melhora na gestão do ativo e na geração de receita com o capital investido.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

O percentual de imposto efetivamente pago sobre o dinheiro manteve-se relativamente estável, com ligeiras variações. Houve um aumento de 87,13% em 2020 para 89,64% em 2021, seguido por uma diminuição para 82,48% em 2022. Em 2023, a taxa voltou a subir para 79%, alcançando 81,5% em 2024. Essas variações podem refletir mudanças na legislação, na estratégia fiscal ou na composição da receita tributável ao longo do período.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC evidenciou uma tendência de crescimento progressivo, passando de 12,41% em 2020 para 17,47% em 2021. Apesar de uma queda para 13,2% em 2022, houve uma recuperação em 2023 para 14,34%, e um expressivo avanço para 21,12% em 2024. Este padrão indica uma melhora contínua na capacidade de geração de lucro em relação ao capital investido, refletindo possivelmente uma gestão mais eficiente dos ativos, investimentos bem-sucedidos ou aumento da rentabilidade operacional.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Os dados indicam uma tendência geral de crescimento no lucro operacional líquido antes de impostos ao longo do período analisado. Houve um aumento expressivo de aproximadamente 60% entre 2020 e 2021, passando de cerca de US$ 4,2 bilhões para US$ 6,78 bilhões. Em 2022, ocorreu uma leve redução de cerca de 11% em relação ao ano anterior, situando-se em US$ 6,05 bilhões. Contudo, a partir de 2023, verificou-se uma recuperação e uma nova elevação, atingindo aproximadamente US$ 6,88 bilhões, e em 2024 o valor disparou para cerca de US$ 10,55 bilhões, refletindo um crescimento significativo e consistente.

Receitas ajustadas

As receitas ajustadas demonstram uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos. Houve um aumento de aproximadamente 18% de 2020 para 2021, seguido por um incremento de aproximadamente 7% em 2022. Em 2023, o crescimento acelerou com um aumento de aproximadamente 7%, e em 2024, registrou-se um aumento expressivo de cerca de 15%, chegando a quase US$ 39,1 bilhões. Esta sequência indica um crescimento sustentado na capacidade de geração de receita da operação ao longo dos anos.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

O índice de margem de lucro operacional apresenta variações ao longo do período, iniciando em 16,83% em 2020 e atingindo 22,76% em 2021, o que representa uma melhora de aproximadamente 35%. Em 2022, houve uma redução para 19,1%, indicando uma contração na margem de lucro operacional. Em 2023, a margem retomou uma leve melhora para 20,3%. No ano de 2024, houve um aumento substancial para 27%, alcançando o maior patamar no período. Esse aumento sugere uma melhora na eficiência operacional e na capacidade de manter uma margem de lucro mais robusta em relação às receitas geradas.

Análise das Receitas Ajustadas

Durante o período analisado, as receitas ajustadas apresentaram uma tendência de crescimento constante ao longo dos cinco anos considerados. Em 2020, os valores de receita foram de aproximadamente US$ 25,19 bilhões, aumentando para cerca de US$ 29,79 bilhões em 2021. Em 2022, houve um incremento adicional, atingindo aproximadamente US$ 31,67 bilhões. Em 2023, a receita continuou a trajetória ascendente, chegando a aproximadamente US$ 33,90 bilhões, e em 2024 atingiu cerca de US$ 39,08 bilhões. Essa evolução indica uma forte expansão na geração de receita, sugerindo sucesso na aquisição de clientes, aumento na monetização dos serviços ou ambos, além de uma consistência na capacidade de expandir a receita ao longo do tempo.

Capitais Investidos

O capital investido também seguiu uma trajetória de crescimento, crescendo de aproximadamente US$ 29,76 bilhões em 2020 para US$ 34,78 bilhões em 2021, e para cerca de US$ 37,78 bilhões em 2022. Em 2023, o investimento subiu para aproximadamente US$ 37,93 bilhões, e em 2024 atingiu cerca de US$ 40,71 bilhões. Este padrão revela que a empresa tem aumentado suas aplicações de recursos de forma contínua, possivelmente para expandir suas operações, melhorar infraestrutura ou investir em novas tecnologias, suportando assim sua expansão de receita.

Rácio de Rotação de Capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais, que mede a eficiência do uso dos capitais investidos para gerar receitas, apresentou uma leve melhora ao longo do período. Em 2020, o índice foi de 0.85, quase semelhante ao de 2021, que foi de 0.86. Houve uma ligeira redução em 2022, para 0.84, indicando uma estabilidade na eficiência de uso do capital. A partir de 2023, o índice começou a aumentar, chegando a 0.89, e atingindo 0.96 em 2024. Esse aumento substancial no período final sugere uma melhora na eficiência operacional, indicando que a empresa passou a gerar mais receita por unidade de capital investido ao longo do tempo, provavelmente resultado de melhorias na gestão, processos ou na escalabilidade dos negócios.

Impostos operacionais de caixa

Observa-se um crescimento contínuo nos impostos operacionais de caixa ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 545,7 milhões em 2020 para cerca de US$ 1,95 bilhões em 2024. Isso indica um aumento consistente na carga tributária operacional, sugerindo expansão das operações ou aumento na receita sujeita à tributação ao longo dos anos.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O NOPBT apresentou uma tendência de alta significativa entre 2020 e 2024, embora com uma ligeira queda em 2022. O lucro aumentou de aproximadamente US$ 4,24 bilhões em 2020 para US$ 10,55 bilhões em 2024, indicando expressão de crescimento na lucratividade operacional antes de impostos, possivelmente devido ao aumento de receitas ou eficiência operacional.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa de imposto efetiva apresentou variações ao longo do período, partindo de 12,87% em 2020, caindo para 10,36% em 2021, e então registrando aumentos para 17,52% em 2022 e 21% em 2023, antes de voltar para 18,5% em 2024. Essas oscilações refletem possíveis mudanças na legislação tributária, na composição das receitas ou nas estratégias fiscais adotadas pela empresa, afetando a taxa média efetiva de tributação.