Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração do resultado abrangente
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa (EV)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2009
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2009
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2009
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
O exame dos dados financeiros revela uma trajetória de crescimento consistente no lucro líquido ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 332 milhões em 2018 para cerca de US$ 857 milhões em 2022, indicando uma expansão significativa na rentabilidade da empresa.
As despesas relacionadas à remuneração baseada em ações também apresentaram incremento, refletindo um aumento na compensação variável aos colaboradores, passando de cerca de US$ 163 milhões em 2018 para US$ 217 milhões em 2022. A amortização de custos contratuais diferidos apresentou crescimento proporcional, mostrando maior alocação de custos relacionados a contratos ao longo do tempo, enquanto a depreciação e amortização seguiram uma tendência de aumento contínuo, acompanhando o crescimento das operações e investimentos.
Observa-se uma variação na amortização de prêmios de investimento e outros itens não recorrentes, com picos em determinados anos, indicando efeitos pontuais de ajustes ou eventos específicos, como ganhos ou perdas relacionados a investimentos e participações na equivalência patrimonial.
Quanto aos ativos, há um aumento expressivo nas contas a receber líquidas, que cresceram de US$ 82 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 457 milhões em 2022, indicando crescimento nas vendas ou uma alteração na política de crédito. Já os inventários tiveram uma redução inicial, segui uma estabilização, porém, também apresentaram aumento no final do período. Valores de despesas pré-pagas e outros ativos circulantes registaram oscilações, refletindo mudanças na gestão de ativos circulantes.
Os custos contratuais diferidos aumentaram substancialmente ao longo do período, o que pode indicar maior investimento em contratos futuros ou consolidamento de despesas. Os tributos diferidos ativos exibiram períodos de variação negativa e positiva, acompanhando as mudanças fiscais e de incentivo tributário. Outros ativos também mostraram crescimento expressivo, sobretudo em 2022, possivelmente vinculados à crescente escala das operações.
Nos passivos, destaca-se a evolução nas contas a pagar, que apresentaram aumento final, apesar de oscilações durante os anos, bem como nos passivos acumulados, que cresceram consistentemente. A folha de pagamento e remunerações acumuladas registaram uma alta significativa em 2020, estabilizando-se posteriormente. Os outros passivos também aumentaram ao longo do período analisado.
Na receita, houve crescimento substancial nas receitas diferidas, que mais do que duplicaram de 2018 para 2022, refletindo um aumento na receita operacional futura vinculada a contratos ou assinaturas. As alterações líquidas nos ativos e passivos operacionais indicam crescimento, especialmente em 2021, sugerindo expansões operacionais significativas.
Conforme os ajustes de conciliação para o caixa líquido de atividades operacionais, observa-se crescimento até 2021, seguido por estabilização em 2022, culminando em um caixa operacional em expansão, de US$ 638,9 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 1,73 bilhão em 2022, sinalizando eficiência e fortalecimento na geração de caixa de suas operações.
Por sua vez, os investimentos realizados mostram uma tendência de alta em compras de investimentos, que aumentaram consideravelmente, especialmente a partir de 2019, indicando maior alocação de recursos em títulos, valores mobiliários e participações, o que impacta o fluxo de caixa de investimento.
As atividades de investimento também evidenciaram uma forte saída de caixa, com compras de bens, equipamentos e investimentossubstanciais, além de aquisições de empresas, como a de capital fechado em 2022. A venda de investimentos apresentou quedas, contribuindo para a redução de ativos líquidos provenientes dessas operações.
Na condução das atividades de financiamento, verifica-se uma forte retirada de caixa resultante da recompra e retirada de ações ordinárias, que atingiu valores expressivos, acompanhados por aumentos nos produtos da emissão de ações e pagamento de impostos relacionados a ações. Essa estratégia de recompra reduz o número de ações em circulação, mas tem impacto negativo no caixa da empresa.
Finalmente, observa-se que o caixa e equivalentes de caixa cresceram de forma significativa ao longo do período, refletindo uma gestão eficiente na geração de liquidez, culminando em um saldo final de aproximadamente US$ 1,68 bilhão em 2022, comparado aos US$ 1,31 bilhão em 2018, consolidando uma posição de liquidez robusta.