Fortinet Inc. (NASDAQ:FTNT)

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente apresentou uma tendência de alta de 2018 até 2019, atingindo 1.88. Contudo, a partir de 2020, ocorreu uma declínio contínua, chegando a 1.24 em 2022. Essa redução indica uma diminuição na capacidade da empresa de honrar suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes ao longo do período analisado.

Índice de liquidez rápida

De forma semelhante ao índice de liquidez corrente, o índice de liquidez rápida cresceu de 1.67 em 2018 para 1.77 em 2019, antes de sofrer uma redução a partir de 2020, chegando a 1.13 em 2022. Essa queda aponta para uma redução na liquidez de ativos mais líquidos, o que pode refletir mudanças na composição de ativos de curto prazo ou na posição financeira líquida da empresa.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa também seguiu uma trajetória de alta até 2019, atingindo 1.4, porém, experimentou uma queda significativa a partir de 2020, chegando a 0.72 em 2022. Essa redução acentuada evidencia uma diminuição na capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo exclusivamente com seus disponibilidades em caixa, o que pode indicar uma redução na liquidez imediata.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de aumento no ativo circulante ao longo do período de 2018 a 2022, indicando crescimento na capacidade da empresa de atender suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos disponíveis. Nesse período, o ativo circulante passou de aproximadamente US$ 2,22 bilhões em 2018 para cerca de US$ 3,81 bilhões em 2022, representando um crescimento consistente e relevante.

Por outro lado, o passivo circulante também apresentou um aumento, crescendo de aproximadamente US$ 1,26 bilhão em 2018 para cerca de US$ 3,08 bilhões em 2022. Embora ambos os grupos tenham se expandido, o aumento do passivo circulante foi proporcionalmente maior, o que levou a uma diminuição no índice de liquidez corrente ao longo do tempo.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade da empresa de pagar suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos, teve uma queda significativa, de 1.77 em 2018 para 1.24 em 2022. Este declínio aponta para uma redução na margem de segurança da empresa para cobrir seus passivos de curto prazo, embora o valor ainda permaneça acima de 1, indicando que, em linhas gerais, a empresa possui ativos circulantes superiores às suas dívidas de curto prazo.

Em síntese, a análise revela uma expansão geral tanto dos ativos circulantes quanto dos passivos circulantes, contudo, com uma desaceleração na liquidez relativa, sinalizando uma potencial intensificação do esforço de gestão de curto prazo. A condição ainda se mantém dentro de níveis considerados manejáveis, mas sugere uma atenção futura para a manutenção de uma margem de liquidez adequada.

Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos ao longo dos anos, observa-se um crescimento consistente, iniciando em aproximadamente US$ 2,09 bilhões em 2018 e atingindo cerca de US$ 3,47 bilhões em 2022. Este aumento indica uma expansão na liquidez imediata da empresa, possivelmente resultante de um incremento em ativos de fácil conversibilidade em caixa.

O passivo circulante também apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, crescendo de US$ 1,26 bilhões em 2018 para aproximadamente US$ 3,08 bilhões em 2022. Este crescimento do passivo de curto prazo sugere um aumento na alavancagem de obrigações financeiras da empresa ou maior nível de dívidas de curto prazo, o que demanda atenção para a gestão do perfil de vencimento de suas obrigações.

O índice de liquidez rápida apresentou uma oscilação ao longo do período, porém, com uma tendência de declínio. Em 2018, o índice estava em 1.67, alcançando 1.77 em 2019, seu pico, seguido por uma redução até 1.13 em 2022. Essa diminuição indica que, embora a liquidez imediata da empresa seja ainda superior às suas dívidas de curto prazo, a margem de segurança vem se reduzindo, refletindo uma possível alteração na composição dos ativos líquidos ou aumento das obrigações de curto prazo.

De modo geral, os dados demonstram uma expansão na estrutura financeira e operacional, com aumento dos ativos líquidos e passivos de curto prazo. Contudo, a redução no índice de liquidez rápida sugere que a empresa deve monitorar de perto sua capacidade de honrar obrigações de curto prazo, especialmente considerando a maior alavancagem. A tendência de crescimento tanto dos ativos quanto do passivo indica consolidação, porém, a atenção à gestão de liquidez será fundamental para manter a saúde financeira no médio prazo.

Total de ativos de caixa

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa nos ativos de caixa, apresentando um aumento de aproximadamente 25% de 2018 para 2019, seguido por uma queda de cerca de 11% em 2020. Em 2021, houve um expressivo crescimento de aproximadamente 39%, atingindo o pico nesse período, antes de uma redução de aproximadamente 13% em 2022, que ainda mantém um nível superior ao observado em 2018.

Passivo circulante

O passivo circulante demonstra uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos. Houve um incremento de cerca de 17% de 2018 para 2019, seguido por um aumento de aproximadamente 24% em 2020. O crescimento se acelerou em 2021, alcançando um aumento de aproximadamente 27%, e em 2022, o aumento foi ainda mais expressivo, de aproximadamente 33%, resultando em um aumento acumulado significativo ao longo do período, o que indica uma ampliação do endividamento de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresenta uma tendência decrescente ao longo do período. Em 2018 e 2019, o índice permaneceu relativamente estável, acima de 1, indicando que a empresa possuía mais ativos de caixa do que passivos circulantes. Contudo, em 2020, houve uma redução para o nível de 1, o que sugere uma menor margem de segurança na liquidez. Em 2021, o índice aumentou levemente para 1.1, recuperando parcialmente, mas em 2022 ocorre uma queda significativa para 0.72, abaixo de 1, indicando uma posição de liquidez mais frágil e potencial dificuldade em honrar obrigações de curto prazo com os ativos disponíveis.