Estrutura da demonstração de resultados
Intuit Inc., estrutura da demonstração de resultados consolidada
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31), 10-K (Data do relatório: 2019-07-31).
- Análise das receitas e sua composição
- Observa-se uma estabilidade na receita líquida ao longo dos períodos analisados, mantendo-se em 100% da receita líquida, o que indica que o total da receita foi consistente. No entanto, há uma mudança percentual na composição entre serviços e produtos/nequivos, onde a participação dos serviços permaneceu relativamente alta, variando de aproximadamente 76% a 85% ao longo do período, demonstrando maior peso na receita total. Por outro lado, a contribuição dos produtos e outros itens diminuiu de aproximadamente 23,92% em 2019 para cerca de 14,88% em 2024, sinalizando uma possível mudança na estratégia ou no mix de oferta da empresa, com maior foco em serviços.
- Custos relacionados à receita
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O custo da receita do serviço apresentou um aumento percentual, indo de aproximadamente 15,77% em 2019 para cerca de 20,24% em 2023, indicando uma elevação relativa no custo associado aos serviços.
Os custos do produto e outras receitas diminuíram sua participação percentual, passando de 1,14% para 0,42%, refletindo uma redução no custo relativo aos produtos, possivelmente devido à diminuição na venda ou à melhora na eficiência de produção.
A amortização de tecnologia adquirida teve um aumento no percentual da receita, de 0,29% até 0,52%, atingindo 1,13% em 2023, sugerindo maior impacto de ativos tecnológicos adquiridos na composição de custos.
No total, o custo da receita como percentual da receita líquida cresceu de aproximadamente 17,2% para 21,88% em 2023, indicando uma elevação nos custos totais de produção ou aquisição relacionados às receitas.
- Lucro bruto e margem
- A margem de lucro bruto permanece relativamente elevada, embora tenha sofrido uma diminuição de aproximadamente 82,8% em 2019 para 78,13% em 2023, refletindo uma redução na eficiência ou aumento dos custos relacionados às receitas.
- Despesas Operacionais
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A despesa com venda e marketing manteve-se relativamente constante em torno de 26% a 28%, indicando uma estabilidade nos investimentos nessa área.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento, que estiveram próximas de 18%, exibiram uma tendência de diminuição, atingindo cerca de 16,91% em 2024, o que pode indicar uma racionalização ou priorização de investimentos.
As despesas gerais e administrativas apresentaram leve queda de aproximadamente 8,84% para 8,71%, embora tenham sofrido aumento em determinados períodos, especialmente em 2022, quando atingiram 11,47%, antes de reduzir-se novamente.
Há um aumento expressivo na amortização de outros ativos intangíveis adquiridos, que passou de aproximadamente 0,08% a 3,36%, sinalizando aquisição ou maior amortização de ativos intangíveis ao longo do tempo.
- Resultado operacional e indicadores de rentabilidade
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O resultado operacional, como percentual da receita, apresentou a maior variabilidade, começando em cerca de 27,33% em 2019, atingindo 28,34%, mas caindo para aproximadamente 20,2% em 2022. Houve recuperação para 21,86% em 2023 e 22,29% em 2024, sugerindo recuperação parcial da eficiência operacional após períodos de maior pressão.
Despesa com juros aumentou significativamente, chegando a 1,73% em 2023, até então permanecendo abaixo de 0,3% nos anos anteriores, indicando aumento no endividamento ou nos encargos financeiros.
Juros e outros rendimentos líquidos apresentaram crescimento, chegando próximo de 1% em 2024, contribuindo positivamente para o resultado financeiro.
Rendimentos antes do imposto de renda tiveram uma tendência de diminuição, especialmente em 2022, de aproximadamente 27,73% para 19,97%, recuperando-se parcialmente em anos posteriores, o que reflete impactos na rentabilidade operacional.
- Lucro líquido e margem líquida
- A margem líquida apresentou forte queda a partir de 22,95% em 2019 para 16,23% em 2022, refletindo possíveis impactos de aumento de despesas financeiras, impostos ou redução na eficiência operacional. No entanto, houve recuperação para 16,59% em 2023 e 18,19% em 2024, indicando melhora na rentabilidade após o período de menores resultados.