Walmart Inc. (NYSE:WMT)

O análise dos dados financeiros revela vários padrões e tendências relevantes ao longo dos trimestres considerados.

Índice de giro de estoque

Observa-se uma variação moderada neste índice, com valores entre aproximadamente 7,01 e 9,94. Houve um aumento de 8,88 em abril de 2019 para um pico de 9,94 em outubro de 2019, seguido por uma ligeira redução até cerca de 7,46 em janeiro de 2021. A partir desse ponto, o índice mantém uma performance relativamente constante, com pequenas oscilações, chegando a 8,96 em julho de 2024. Essas variações sugerem uma gestão de estoques relativamente eficiente, com períodos de maior rotação durante 2019, estabilizando-se posteriormente.

Índice de giro de recebíveis

Este índice demonstra maior volatilidade, apresentando valores elevados na faixa de 66,5 a 105,52, com picos ao redor de 105,28 a 105,52 em julho a outubro de 2019. Após esse período, ocorre uma tendência de queda, atingindo valores em torno de 66,5 a 80,63 em 2022 e 2023. Como consequência, há uma indicação de que a empresa pode estar recebendo seus créditos de forma mais lenta ou com maior eficiência, dependendo do contexto, já que valores mais baixos podem indicar maior eficiência na cobrança.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice apresentou estabilidade geral, variando entre aproximadamente 7,5 e 9,15. Valores mais baixos, próximos de 7,5, ocorrem em períodos como janeiro de 2022, enquanto valores próximos de 8 a 9 indicam maior rotatividade. Notavelmente, houve ligeira tendência de aumento, chegando a picos de até 8,92 em julho de 2024. Isso pode refletir uma gestão de contas a pagar relativamente equilibrada, com melhora na eficiência ao longo do tempo.

Índice de giro de capital de giro

Infelizmente, este item não possui dados disponíveis, dificultando uma análise específica.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação variaram de 37 a 52 dias, com períodos de maior eficiência em torno de 37 dias em 2019 e mais recentemente em 2024, enquanto valores de 49 a 52 dias ocorreram principalmente entre 2020 e 2022. A redução dos dias sinaliza uma melhora na gestão do estoque, sendo uma tendência positiva.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador permaneceu relativamente estável, com valores constantemente entre 3 a 5 dias, indicando um recebimento bastante rápido dos créditos junto à clientela, sem variações significativas ao longo do tempo.

Ciclo operacional

Mostrou variações consideráveis, passando de cerca de 40-45 dias em 2019, a picos de 54-57 dias em 2021, após o qual voltou a estabilizar em torno de 45-50 dias. Esses movimentos podem refletir alterações na eficiência operacional, como mudanças na gestão de estoque, vendas ou processos internos.

Dias de rotação de contas a pagar

Este índice variou de aproximadamente 41 a 49 dias, com tendências de aumento em alguns períodos, chegando a 49 dias em 2021, indicando maior prazo na quitação de fornecedores. Desde então, mantém-se aproximadamente na faixa de 41 a 46 dias, refletindo controle consistente no pagamento.

Ciclo de conversão de caixa

Este indicador apresentou maior volatilidade, com valores entre -1 a 12 dias. Destaca-se um ciclo de conversão de caixa negativo em alguns períodos, como janeiro de 2020, sugerindo que a empresa consegue transformar suas operações de ciclo de vendas em caixa rapidamente. Nos períodos posteriores, o ciclo permanece positivo, com valores variando de 3 a 12 dias, indicando um ciclo operacional relativamente eficiente de conversão de vendas em fluxo de caixa.

Em resumo, a análise indica que a empresa vem mantendo uma gestão de estoques eficiente e controlando o ciclo de conversão de caixa de forma bastante dinâmica. As variações nos índices de giro de recebíveis e seus dias associados sugerem possíveis ajustes nas políticas de crédito e cobrança ao longo do tempo, enquanto o ciclo operacional mostra estabilidade, refletindo uma rotina de operações relativamente equilibrada para o período analisado.

Análise das tendências de custos e inventários

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento contínuo no custo das vendas, que passou de aproximadamente US$ 93,03 bilhões em abril de 2019 para cerca de US$ 124,30 bilhões em janeiro de 2025. Este aumento representa uma tendência de crescimento consistente, indicando aumento nas operações ou nos preços dos produtos vendidos.

Variação nos inventários

Os inventários tiveram um movimento mais variável, contudo apresentaram uma tendência geral de expansão. Os valores aumentaram de cerca de US$ 44,75 bilhões em abril de 2019 para aproximadamente US$ 56,44 bilhões em janeiro de 2025, com picos notáveis ao longo do período, como em abril de 2022 e janeiro de 2023. Essa expansão pode refletir estratégias de estoque voltadas para suportar incremento nas vendas ou ajuste na gestão de inventários.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque revelou alta volatilidade, mas com uma tendência de estabilização ao longo do tempo. Após balançar entre valores baixos e altos, o índice permaneceu na faixa de aproximadamente 7,0 a 9,0, sendo que, nos últimos períodos, se manteve relativamente elevado, próximo de 8,0 a 9,0. Essa estabilização indica uma eficiência consistente na rotatividade de estoques, apesar de variações ocasionais, podendo sugerir melhorias na gestão de inventários ou mudanças na estratégia de vendas.

Conclusão geral

De modo geral, os dados evidenciam um crescimento sustentado no custo das vendas e nos inventários, enquanto o índice de giro de estoque demonstrou estabilidade e eficiência na rotatividade de inventários ao longo do tempo. Essas tendências indicam uma operação em expansão, com ajustes no gerenciamento de estoques para apoiar o crescimento, mantendo uma eficiência relativamente constante na gestão de inventários mesmo diante do incremento nas vendas e custos associados.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período considerado, com um incremento geral de aproximadamente 36,8% entre o primeiro trimestre de 2019 e o último trimestre de 2024. Esse padrão indica uma expansão contínua da receita operacional, refletindo potencialmente a efetividade de estratégias comerciais, aumento da base de clientes ou expansão de mercado.

As contas a receber líquidas apresentaram variações ao longo do período, permanecendo relativamente estáveis até meados de 2021, quando iniciaram um crescimento consistente. Entre o primeiro trimestre de 2019 e o último trimestre de 2024, houve um aumento de aproximadamente 87% nas contas a receber líquidas, o que pode indicar maior volume de vendas a crédito ou mudanças na política de crédito da organização.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de diminuição ao longo do tempo, especialmente após o pico observado em julho de 2019. Iniciado em patamares acima de 105, o índice caiu para cerca de 66,5 em janeiro de 2025. Essa redução sugere uma maior rotação dos recebíveis ao longo do período, implicando talvez em maior eficiência na recuperação de créditos ou uma mudança na política de concessão de crédito, resultando em recebimentos mais rápidos.

Consolidando os aspectos observados, a organização demonstra robustez na ampliação das vendas líquidas, enquanto contorna uma crescente importância na gestão de contas a receber, em critérios de eficiência na liquidação dos créditos concedidos. A redução no índice de giro de recebíveis indica melhorias na efetividade de recebimentos, embora também possa refletir alterações na estrutura de prazos de pagamento ou na política de crédito.

Houve um aumento considerável no custo das vendas ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 93,034 milhões no final de abril de 2019 para cerca de US$ 124,303 milhões no final de abril de 2025, indicando crescimento contínuo na despesa operacional vinculada às vendas.

Os valores de contas a pagar apresentaram uma trajetória de alta, iniciando em US$ 45.110 milhões em abril de 2019 e atingindo US$ 58.666 milhões em abril de 2025. Essa expansão sugere um aumento na quantidade de obrigações comerciais mantidas pela empresa, possivelmente refletindo uma estratégia de aumento de estoques ou negociações financeiras mais favoráveis.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo dos períodos, variando entre aproximadamente 7.5 e 9.15. Notavelmente, houve períodos de aumento na rotatividade, indicando maior eficiência na sazonalidade dos pagamentos, embora também períodos de estabilização. Essa métrica sugere uma gestão relativamente consistente nos prazos de pagamento às fornecedores, com melhorias pontuais de eficiência.

Custo das vendas

O crescimento contínuo do custo das vendas indica aumento na despesa de produção ou aquisição de mercadorias, refletindo crescimento das operações ou aumento dos preços de compra. A tendência sugere uma escalada de custos que deve ser acompanhada de estratégias de gestão de marginas.

Contas a pagar

A elevação dessas obrigações demonstra maior endividamento ou aumento de compras a crédito. Essa estratégia pode estar relacionada à tentativa de ampliação de estoques ou de manter fluxo de caixa sob controle, embora implique maior requerimento de liquidez para pagamento futuro.

Índice de rotatividade a pagar

As variações nesse índice denotam mudanças na eficiência dos pagamentos aos fornecedores. Os picos indicam momentos de maior agilidade nos pagamentos, enquanto os períodos mais baixos sugerem períodos de maior prazo ou morosidade na quitação dessas obrigações. Essa estabilidade relativa aponta para uma gestão cautelosa e estratégica dos prazos de pagamento ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período, destacando uma elevação progressiva dos valores desde o primeiro trimestre até o último. O incremento constante evidencia uma expansão nas operações de venda da entidade, com pontuais períodos de estabilização ou leve retrocesso, porém, a tendência de aumento persiste.

O capital de giro apresenta uma variabilidade significativa ao longo do tempo, com valores negativos que indicam uma situação de financiamento líquido de ativos de giro por fontes externas ou de posições defensivas frente às operações. Observa-se uma exacerbação dessa posição negativa em certos períodos, especialmente após o segundo trimestre de 2020, momento em que os valores atingiram picos negativos, sugerindo maior necessidade de financiamento de curto prazo ou maior esforço de gerenciamento de caixa durante esse período.

De modo geral, há uma correlação positiva entre as vendas líquidas e o comportamento do capital de giro, com períodos de aumento das vendas frequentemente acompanhados por aumento na magnitude da posição negativa do capital de giro. Essa relação pode estar relacionada à estratégia de crescimento agressivo que demanda maior liquidez operacional ou à influência de fatores externos, como flutuações de mercado ou impactos econômicos globais.

Notavelmente, o índice de giro de capital de giro não possui dados disponíveis na série apresentada, limitando assim a análise aprofundada da eficiência na utilização do capital de giro ao longo do período. No entanto, a análise dos valores absolutos e das tendências dos principais itens financeiros fornece uma visão clara do comportamento operacional da entidade, marcando um padrão de crescimento nas vendas, acompanhado por uma posição de capital de giro frequentemente negativa e que varia ao longo do tempo dependendo de condições internas e externas. A continuidade dessa tendência sugere a necessidade de uma gestão diligente do capital de giro para sustentar o crescimento de forma viável.

Ao analisar os dados relativos ao índice de giro de estoque, observa-se uma variação ao longo do período, com uma tendência geral de estabilidade, embora com alguns picos e quedas. Em meados de 2019, o índice situava-se próximo de 8,88, indicando uma rotação de estoque relativamente estável, mas com leves oscilações até cerca de 9,94, registrada no final de 2019. Nos primeiros meses de 2020, houve uma queda do índice para aproximadamente 7,46, refletindo possivelmente uma diminuição na eficiência de rotatividade de estoque nesse período. Posteriormente, observam-se recuperações, chegando a valores próximos de 8, usuais na maioria de 2021 e 2022, indicando uma manutenção relativamente equilibrada na gestão de estoques ao longo desse período.

Quanto aos dias de rotação de estoque, que complementam a análise do índice de giro, verifica-se uma certa estabilidade na maior parte do período, com média compreendida entre aproximadamente 40 a 52 dias. Em 2019, o número de dias oscila entre 41 e 52, o que é compatível com o índice de giro de estoque, apontando para uma rotina de rotatividade de estoques numa faixa de aproximadamente 40 a 52 dias. No início de 2020, o número de dias permaneceu próximo de 46, indicando uma constância na gestão de estoques até esse momento. Após isso, há uma redução gradual, com valores em torno de 40 a 43 dias, refletindo potencialmente uma melhoria na eficiência da rotatividade. A estabilidade dos dias de estoque até o final do período analisado sugere uma gestão consistente, embora com pequenas variações que podem estar relacionadas a estratégias específicas de estoque ou sazonalidades.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de alta no período analisado, começando em níveis inferiores e atingindo picos próximos de 105,52 no terceiro trimestre de 2019 e no quarto trimestre de 2019, indicando uma melhora na eficiência na cobrança de recebíveis nesse período. Após esses picos, observou-se uma redução gradual, chegando a aproximadamente 66,50 no quarto trimestre de 2022, antes de apresentar uma leve recuperação até 70,06 no primeiro trimestre de 2025. Essa evolução sugere ajustes na gestão de contas a receber ou mudanças na política de crédito ao longo do tempo.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram relativamente constantes ao longo dos períodos, variando de 3 a 5 dias, indicando uma consistência na política de prazos de recebimento. A estabilidade nesta métrica sugere que, apesar das variações no índice de giro, não houve mudanças significativas na duração média dos recebíveis durante o período analisado.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência geral de estabilidade nos indicadores de rotatividade de estoques, contas a receber e ciclo operacional ao longo do período analisado. Os dias de rotação de estoque permanecem relativamente constantes, variando entre 37 e 52 dias, com pequenas oscilações que sugerem uma manutenção de práticas de gestão de estoque estáveis. No entanto, há um ponto de referência em 2019, quando os dias de rotação de estoque eram mais baixos, indicando uma possível melhora na eficiência de manejo de estoques em comparação com os períodos mais recentes, onde os números permanecem mais elevados.

Os dias de rodízio de contas a receber exibem uma estabilidade notável, permanecendo na faixa de 3 a 5 dias ao longo de todo o período, o que indica uma gestão eficiente de receita, com prazos de pagamento bastante curtos e consistentes.

Já o ciclo operacional apresenta maior variação, oscilando de 40 a 57 dias ao longo do tempo. Periodicamente, há picos de aumento no ciclo, indicando momentos de maior duração na realização do ciclo operacional. A fase de 2020, por exemplo, mostra um aumento significativo de 45 para 50 dias, refletindo possivelmente impactos de fatores externos como a pandemia, que puderam influenciar na eficiência operacional. No geral, o ciclo operacional demonstra uma tendência de aumento em certos períodos, o que demanda atenção para possíveis melhorias na gestão do ciclo produtivo ou nas políticas de cobrança e estoque.

Conclui-se que, apesar das pequenas oscilações, os indicadores de eficiência operacional e de gestão de crédito permanecem relativamente estáveis, com uma leve tendência de aumento no ciclo operacional ao longo dos anos, sobretudo em períodos mais recentes, possivelmente influenciada por fatores conjunturais ou estratégicos da gestão da empresa.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou variações ao longo do período analisado, mantendo-se na faixa de aproximadamente 7,5 a 9,0. Após valores não disponíveis até o quarto trimestre de 2019, o índice começou a ser registrado a partir do terceiro trimestre de 2020, apresentando uma tendência de incremento até atingir picos próximos de 8,8 no segundo semestre de 2023. Houve momentos de estabilidade, especialmente entre 2020 e o primeiro semestre de 2022, seguidos por uma leve elevação e estabilidade na casa de 8,8 no final do período de análise.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias de rotação de contas a pagar apresentou uma certa estabilidade ao longo do tempo, variando em torno de 41 a 49 dias. O valor mais elevado, 49 dias, foi registrado no final de 2020, enquanto os valores mais baixos, próximos de 41 dias, ocorreram em 2021 e 2024. Essa rotina de variações demonstra uma gestão de pagamento de fornecedores relativamente constante, com uma ligeira tendência de manutenção próxima a 42 dias na maioria do período, refletindo uma política de pagamento relativamente equilibrada e previsível.

Em síntese, os dados indicam uma manutenção de práticas consistentes na gestão de contas a pagar, com leves oscilações no índice de rotatividade e no número de dias de rotação. Essas variações sugerem uma abordagem ajustada às condições de mercado ou às estratégias internas de pagamento, sem mudanças abruptas ou significativas ao longo do período avaliado.

Observando os dias de rotação de estoque ao longo do período, há uma tendência de ligeiro aumento, especialmente após o último trimestre de 2020, com picos de 52 dias em certos períodos, indicando uma possível estabilização em torno de 40 a 50 dias nos trimestres mais recentes. Essa variação pode refletir mudanças na gestão de estoques ou na demanda por produtos no período avaliado.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, o padrão mostra estabilidade, com valores consistentemente próximos de 4 dias ao longo de toda a série temporal. Isso sugere uma gestão eficiente de recebíveis, com um ciclo de cobrança bastante ágil que dificilmente varia ao longo do tempo.

Para os dias de rotação de contas a pagar, observa-se uma maior variabilidade, com valores variando de aproximadamente 40 a 49 dias. Bussando nessa flutuação, há momentos de aumento no ciclo de pagamento, possivelmente relacionados a negociações com fornecedores ou estratégias de gestão de liquidez, enquanto outros períodos indicam uma gestão de pagamento mais rápida.

O ciclo de conversão de caixa apresenta variações ao longo do período, com uma tendência geral de aumento em relação aos valores iniciais. Inicialmente, apresenta-se em torno de 2 dias, mas atingiu picos de 12 dias em certos trimestres, indicando uma prolongação no tempo entre o pagamento de fornecedores e o recebimento de receitas. Essas oscilações podem refletir mudanças na estratégia de gestão do fluxo de caixa, adequação a condições de mercado ou sazonalidades específicas.