Costco Wholesale Corp. (NASDAQ:COST)

Observa-se que o índice de giro de estoque manteve uma relativamente estável ao longo do período, apresentando pequenas variações ao redor de 10 a 13. Notou-se um leve aumento na primeira metade de 2020, atingindo até 12,77, seguido por uma tendência de leve redução até finais de 2022, quando atingiu valores próximos a 11. A ausência de dados após 2022 impede uma análise conclusiva das tendências posteriores, mas até então, o padrão indica uma gestão de estoques relativamente constante, sem sinais de acúmulo ou esgotamento excessivo.

O índice de giro de recebíveis apresentou altos níveis ao longo do período, frequentemente acima de 90, chegando a picos superiores a 100, especialmente nos períodos de 2020 e 2021. Essas cifras sugerem uma política de cobrança bastante eficiente e rápida no recebimento de créditos, refletindo uma rotatividade elevada sobre as contas a receber. Entre os anos de 2022 e 2023, houve estabilidade e leve redução, permanecendo em torno de 85 a 90, o que ainda indica uma forte gestão na liquidez dos recebíveis.

O índice de rotatividade a pagar mostrou uma variação moderada ao longo dos dados. Os valores oscilaram entre aproximadamente 8,83 em alguns períodos até picos superiores a 12, como em 2019. Há uma tendência de estabilização em torno de 10 a 12, indicando uma rotatividade equilibrada nas contas a pagar, sem sinais de atrasos excessivos ou pressões de pagamento antes do prazo.

O índice de giro de capital de giro exibiu grande volatilidade. Estava em valores muito elevados em alguns períodos, chegando a 3000,81, o que pode indicar momentos de forte utilização de capital de giro ou possíveis itens pontuais influenciando o cálculo. Após esses períodos de pico, o índice reduziu significativamente, chegando a valores inferiores a 100, refletindo possivelmente uma gestão mais conservadora ou períodos de baixa necessidade de recursos circulantes. A presença de valores extremos sugere eventos específicos ou mudanças na composição dos componentes do capital de giro.

O número de dias de rotação de estoque mostrou uma tendência a estabilidade, variando aproximadamente entre 28 e 37 dias ao longo do período. Essa estabilidade indica uma gestão consistente no ciclo de inventário, sem alterações drásticas na velocidade de reposição de estoques.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram altos, em torno de 3 a 5 dias, indicando uma política de recebimento rápida, compatível com os altos índices de giro de recebíveis observados anteriormente. Assim, a empresa parece manter uma efetiva cobrança e liquidez dos créditos.

Já o ciclo operacional variou de aproximadamente 32 a 41 dias, uma faixa que demonstra certa estabilidade no gerenciamento das operações de curto prazo, mesmo com algumas oscilações pontuais. A combinação dos dias de estoque, recebíveis e pagamento sugere um ciclo de operações relativamente eficiente.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa manteve valores baixos, na maioria dos períodos entre 2 a 7 dias, sugerindo uma liquidez elevada e uma rapidez na conversão de vendas em caixa. A presença de valores negativos em alguns períodos indica que o ciclo de caixa às vezes é mais curto que o período de vendas ou recebimentos, possivelmente referencia a recebimentos antes de vencimentos ou gerenciamento eficiente do caixa em relação às operações.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de crescimento nos custos de mercadoria ao longo do período avaliado, passando de aproximadamente US$ 30,6 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 55,4 bilhões em maio de 2025. Essa expansão indica um aumento na aquisição ou no valor das mercadorias comercializadas pela empresa, compatível com uma estratégia de expansão de volume ou de portfólio de produtos.

Os estoques de mercadorias também apresentam uma tendência de aumento ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 12,2 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 18,7 bilhões em fevereiro de 2024. Apesar do crescimento em dólares, o índice de giro de estoque apresenta variações, sugerindo ajustes na eficiência da gestão de estoques ao longo do período.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização dos estoques e a rotatividade dos mesmos, demonstrou uma variação relevante. Durante determinados períodos, atingiu valores próximos a 12, por exemplo, em maio de 2019 e agosto de 2022, indicando uma boa eficiência de rotatividade. Porém, há momentos em que esse índice cai abaixo de 11, como em maio de 2021 e maio de 2025, refletindo possíveis acumulações de estoques ou menor velocidade na sua rotatividade.

De maneira geral, o aumento consistente nos custos de mercadorias, aliado à elevação dos estoques, sugere uma expansão das operações, embora com alguns períodos de menor eficiência de giro de estoques. Essa dinâmica aponta para um balanço entre o crescimento da capacidade de vendas e a gestão de estoques, requerendo atenção na otimização do giro para melhoria de eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período avaliado, passando de aproximadamente US$34,3 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$61,9 bilhões em maio de 2025. Esse aumento consistente indica uma expansão nas operações da empresa ao longo do tempo, refletindo um fortalecimento na capacidade de geração de receita.

De maneira geral, o saldo de contas a receber líquidas também demonstra crescimento, de aproximadamente US$1,8 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$2,9 bilhões em maio de 2025. Esse aumento sugere uma maior volume de vendas a crédito ou um período mais prolongado de recebimento, o que pode implicar em necessidade de maior gestão de liquidez e eficiência na cobrança.

O índice de giro de recebíveis apresenta variações ao longo do período. Em determinados momentos, o índice apresenta redução, como em fevereiro de 2024, chegando a aproximadamente 84,67, o que indica uma rotação mais lenta dos recebíveis nesses períodos. Contudo, em outros momentos, o índice sobe, chegando até cerca de 114,66 em maio de 2019, sinalizando uma maior eficiência na recuperação de créditos. Essa oscilação sugere que a empresa conseguiu manejar seu ciclo de recebimento de forma variável ao longo do tempo, possivelmente ajustando suas políticas de crédito ou enfrentando mudanças na liquidez do mercado financeiro.

A combinação de crescimento nas vendas e nas contas a receber indica expansão das operações, embora os períodos de redução no índice de giro possam apontar para a necessidade de melhorias na gestão de recebíveis ou adaptação às condições de mercado.

Todo o comportamento observável aponta para uma trajetória de crescimento sustentado, com ajustes nos critérios de crédito ao longo do tempo, refletindo uma estratégia equilibrada entre crescimento de receita e controle de liquidez. A variação no índice de giro de recebíveis deve ser monitorada, pois impacta na eficiência operacional e na gestão de fluxo de caixa da organização.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento nos custos de mercadoria, que apresentaram variações expressivas, especialmente após o segundo semestre de 2019. O valor mais elevado foi registrado no final de 2022, indicando um possível aumento nos preços das mercadorias ou mudanças na composição do estoque.

Os custos de mercadoria iniciaram em valores relativamente baixos em novembro de 2018, apresentando estabilidade até o início de 2019, com uma leve tendência de crescimento. Após o segundo semestre de 2019, houve uma aceleração na escalada dos custos, atingindo picos em 2022 e início de 2023, o que pode refletir pressões inflacionárias ou aumento na demanda de produtos.

Quanto às contas a pagar, o saldo evidenciou crescimento contínuo ao longo do período, atingindo seus máximos em 2023. Notou-se uma variação na rotatividade de contas a pagar, que oscila entre aproximadamente 8,83 e 12,56, com picos elevados em certos períodos, sinalizando maior rotatividade ou pressão na liquidez de pagamento aos fornecedores.

O índice de rotatividade a pagar apresenta uma tendência de oscilação dentro de uma faixa de aproximadamente 8,83 a 12,56, indicando variações na eficiência na gestão do pagamento de fornecedores ao longo do tempo. Esses picos sugerem períodos de maior ou menor agilidade no pagamento, o que pode impactar o relacionamento com fornecedores e a liquidez de curto prazo.

De modo geral, os dados indicam uma combinação de aumento nos custos de mercadoria e nas contas a pagar, com variações na rotatividade de pagamento, sugerindo ajustes na estratégia de gestão financeira frente a possíveis pressões inflacionárias ou mudanças no fluxo de caixa. A estabilidade relativa dos índices de rotatividade ao pagar durante várias fases indica uma tentativa de controle na gestão de obrigações, embora com oscilações que merecem monitoramento contínuo.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se que o capital de giro apresenta variações significativas ao longo do período. Durante o primeiro trimestre, há valores negativos ou baixos, indicando possíveis momentos de restrição de liquidez ou necessidade de otimização de recursos. Com a chegada de 2019, há uma melhora substancial, atingindo picos positivos em 2020, especialmente no segundo trimestre, com valores superiores a US$ 3 bilhões, refletindo uma melhora na capacidade de financiamento das operações.

Após esse pico, o capital de giro mostra uma tendência de estabilidade e ligeira diminuição, especialmente a partir do final de 2021 e início de 2022, embora ainda mantenha valores elevados, sugerindo uma gestão relativamente eficiente dos recursos de curto prazo. No entanto, constatam-se momentos de redução, como em maio de 2024, indicando possíveis ajustes estratégicos ou sazonalidade nas operações.

Os valores de vendas líquidas demonstram uma tendência de crescimento ao longo do período, embora com variações ocasionais. Desde aproximadamente 34,3 bilhões de dólares em novembro de 2018, há uma evolução contínua, atingindo picos próximos a 77,8 bilhões de dólares em novembro de 2023. Isso aponta para uma expansão consistente nas receitas, influenciada provavelmente pela expansão da rede de lojas, incremento de vendas por unidades ou melhorias na eficiência operacional.

O índice de giro de capital de giro apresenta variações abruptas e elevados em alguns períodos, como em maio de 2019 e novembro de 2021, onde atingem valores expressivos acima de 3.000 e 390, respectivamente. Estes picos indicam períodos de alta eficiência na utilização do capital de giro, ou seja, maior volume de vendas gerado por cada unidade de recurso de curto prazo. Já em outros momentos, como no início de 2020 e finais de 2022, observa-se uma redução acentuada, chegando a valores próximos de 50, sugerindo menor eficiência ou ajuste na gestão do capital de giro.

De modo geral, o comportamento do índice de giro acompanha a evolução das vendas líquidas e do capital de giro, sugerindo uma correlação direta entre eles. Os picos indicam momentos favoráveis de produtividade na utilização dos recursos de curto prazo, enquanto as baixas refletem possíveis períodos de ajustes, sazonalidade ou desafios operacionais. A estabilidade relativa ao longo do tempo sugere uma gestão atenta do capital de giro, equilibrando os riscos de liquidez e a otimização das vendas.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de estoque ao longo do período, observa-se que, após um intervalo sem dados cobrindo de novembro de 2018 até maio de 2019, o índice atingiu um valor de 11,66 na data de 17 de fevereiro de 2019. Desde então, houve flutuações relativamente próximas ao valor de 10 a 12, indicando consistência na velocidade de rotatividade de estoque ao longo do tempo. A média desses valores sugere uma estabilidade na realização de vendas ou movimentação de estoque dentro de um padrão relativamente controlado.

Quanto aos dias de rotação de estoque, o padrão apresenta uma relação inversa ao índice de giro. Após o período inicial sem dados, a quantidade de dias para rotacionar o estoque variou entre 28 e 37 dias, com maior incidência na faixa de 29 a 33 dias. Especificamente, observa-se um valor de 31 dias na maioria das medições, indicando um ciclo de rotação relativamente típico para o setor. Esses valores refletem uma rotina de gestão de estoque eficiente, mantendo uma frequência de reposição compatível com o índice de giro observado.

Em suma, há uma tendência de estabilização na rotatividade de estoque, com variações moderadas ao longo do tempo, o que sugere uma administração que mantém o equilíbrio entre manter níveis adequados de estoque e estimular uma boa rotatividade, refletido também na consistência do índice de giro. Essa estabilidade é positiva, pois indica controle operacional e potencial otimização de processos logísticos e de vendas.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de flutuação ao longo do período analisado, mantendo-se relativamente consistente com oscilações entre aproximadamente 84 e 114, o que indica variações na liquidez e na eficiência na recuperação de contas a receber.

Nos primeiros períodos, não há dados disponíveis, mas a partir de meados de 2019, ocorre uma evolução, atingindo picos superiores a 106 em determinados meses, sinalizando períodos de maior eficiência na rotatividade dos recebíveis.

Após esses picos, há uma redução no índice, chegando a valores próximos de 84, especialmente nos períodos finais de 2023, indicando uma possível desaceleração na velocidade de recebimento ou mudanças no padrão de crédito concedido aos clientes.

Em relação aos dias de rodízio de contas a receber, o número permaneceu bastante estável ao longo de todo o período, variando entre 3 e 5 dias na maioria das medições, refletindo consistência nos prazos médios de recebimento e na gestão de crédito.

De modo geral, a estabilidade nos dias de recebimento sugere uma manutenção de processos eficientes na gestão do ciclo de caixa, embora as variações no índice de giro possam indicar alterações na estratégia de crédito ou na qualidade das contas de recuperação ao longo do tempo.

De modo geral, os dados indicam uma administração relativamente estável dos ativos circulantes, com liderança clara na gestão de contas a receber e controle razoável do estoque, refletido na consistência do ciclo operacional. Eventuais picos nos dias de estoque parecem estar relacionados a dinâmicas sazonais ou estratégias de estoque para períodos específicos, sem indicar problemas estruturais ou operacionais graves. A continuidade dessas tendências sugere uma operação bem ajustada às condições de mercado ao longo do período analisado.

Ao analisar a evolução do índice de rotatividade a pagar ao longo do período, observa-se uma variação considerável, com tendências de alta e baixa em diferentes momentos. Inicialmente, os valores presentes nos períodos mais recentes indicam uma certa estabilidade, oscilando ao redor de aproximadamente 11 a 12,56. Notadamente, há um aumento no índice ao longo de 2021, atingindo picos de até 12,56, seguido por uma leve redução nas medições subsequentes.

Decorrente dessa variação, é possível identificar um comportamento de aumento na taxa de rotatividade a pagar, especialmente no final de 2021 e início de 2022, indicando que a empresa pode estar acelerando o pagamento de suas contas a pagar ou negociando prazos mais curtos com fornecedores. No final de 2023 e início de 2024, a estabilidade se mantém mais perceptível, com índices próximos a 11 a 12, sugerindo uma maior consistência na gestão do ciclo de pagamento.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, a duração variável do ciclo demonstra um padrão de oscilações, com valores mais elevados ao longo do período. Os dados indicam que, em alguns períodos, a empresa manteve um ciclo de pagamento mais longo, chegando a 41 dias em determinados meses, enquanto em outros momentos esses dias reduzem para cerca de 29 a 33 dias. Essa redução pode refletir uma tentativa de otimizar o fluxo de caixa, acelerando os pagamentos em certos períodos.

Em resumo, há um padrão de flutuação na gestão do ciclo de pagamento, com picos que sugerem momentos de maior extensão no prazo médio para pagamento, seguidos por períodos de redução que indicam uma possível estratégia de maior eficiência. Essas dinâmicas evidenciam uma gestão de contas a pagar que busca equilibrar prazos com as condições de mercado e fluxo financeiro ao longo do tempo.

O período analisado apresenta variações nas métricas de eficiência operacional, refletindo mudanças na gestão de estoques, contas a receber e contas a pagar, além do ciclo de conversão de caixa.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma redução nos dias de rotação de estoque ao longo do tempo, passando de valores acima de 31 dias no início do período para cerca de 28 dias em maio de 2023. Essa tendência indica uma melhora na eficiência do gerenciamento de estoques, permitindo uma liquidez mais rápida dos produtos, embora haja períodos de leve aumento, como em novembro de 2022, quando atingiu 34 dias.

Dias de rodízio de contas a receber

O ciclo de contas a receber mantém-se relativamente estável, na faixa de 3 a 5 dias ao longo de quase todo o período analisado. Tal estabilidade sugere uma política consistente de crédito e cobrança, sem variações significativas nestes prazos.

Dias de rotação de contas a pagar

Foi constatada uma maior variabilidade nesta métrica, com períodos de aumento para até 41 dias, como em maio de 2020, indicando potencial prolongamento nos prazos de pagamento ou atrasos. Contudo, há fases de redução para cerca de 29 dias, refletindo maior controle ou negociações mais favoráveis com fornecedores. Essa flutuação pode impactar o fluxo de caixa, dependendo da estratégia adotada.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa apresentou uma tendência de melhora, variando de valores negativos a positivos, indicando variações na eficiência do ciclo operacional. Os períodos negativos, por exemplo, em maio de 2020 e setembro de 2020, sugerem que a empresa conseguiu gerar caixa mais rapidamente do que consumir, possivelmente devido a melhorias na gestão de estoques e contas a pagar. Valores próximos de 3 a 4 dias indicam um ciclo relativamente curto, contribuindo para uma liquidez mais ágil.

De modo geral, o quadro financeiro revela uma administração que busca otimizar o ciclo operacional, com melhorias na rotação de estoques e manutenção de prazos de recebimento estáveis. Algumas flutuações nos dias de pagamento indicam ajustes táticos na gestão de contas a pagar. Essas tendências refletem uma estratégia de gestão de liquidez consciente, capaz de responder às mudanças no ambiente operacional ao longo do período analisado.