Trane Technologies plc (NYSE:TT)

Índice de liquidez corrente

Entre 2018 e 2020, esse índice apresentou uma tendência de crescimento, atingindo um pico em 2020 com um valor de 1,59, indicando melhor capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo. Contudo, a partir de 2021, observou-se uma redução consistente, chegando a 1,12 em 2022, sugerindo uma diminuição na liquidez geral da empresa.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida manteve-se relativamente estável de 2018 a 2020, com valores próximos a 0,83 e 0,84, até atingir um ponto máximo de 1,27 em 2020. A partir de então, houve uma queda gradual, chegando a 0,7 em 2022, o que indica uma redução na facilidade de liquidar obrigações de curto prazo sem depender de estoques ou ativos mais menos líquidos.

Índice de liquidez de caixa

Este índice teve um aumento expressivo de 2018 para 2020, atingindo 0,76, demonstrando maior liquidez imediata. No entanto, as suas variações subsequentes mostram uma redução, retornando a 0,21 em 2022, o que aponta para uma diminuição na proporção de ativos líquidos disponíveis para cobrir obrigações de curto prazo em relação ao período avaliado.

De modo geral, os dados indicam que, após um crescimento na liquidez até 2020, houve uma tendência de declínio em todos os índices previstos, refletindo prováveis ajustes financeiros, redução na disponibilidade de ativos líquidos ou mudanças na estrutura de capital ao longo do período analisado.

Ativo circulante

Observa-se um aumento consistente no valor do ativo circulante ao longo dos anos, com um pico em 2020. Após esse ponto, houve uma ligeira redução em 2021 e 2022, indicando possíveis ajustes na gestão de recursos de curto prazo.

Passivo circulante

Houve crescimento do passivo circulante a partir de 2018 até atingir seu valor máximo em 2022. O aumento significativo nesse período sugere uma ampliação das obrigações de curto prazo, que pode estar relacionada à estratégia financeira ou a condições de mercado.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente variou ao longo do tempo, com um valor de 1.33 em 2018 e uma redução progressiva até 1.12 em 2022. Apesar de ainda estar acima de 1, essa tendência indica uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos, o que pode refletir uma gestão mais arriscada ou mudanças na composição do ativo e passivo circulante.

De modo geral, o aumento do ativo circulante e do passivo circulante demonstra expansão nas operações ou necessidade de financiamento de curto prazo, enquanto a redução do índice de liquidez corrente sugere uma maior pressão sobre a liquidez da empresa ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se um aumento consistente no total de ativos rápidos, que passaram de aproximadamente US$ 3,58 bilhões em 2018 para cerca de US$ 4,50 bilhões em 2021, seguido por uma redução para US$ 4,00 bilhões em 2022. Essa variação indica uma expansão inicial dos ativos líquidos de curto prazo, possivelmente refletindo maior eficiência na gestão de ativos circulantes ou aumento na liquidez disponível até 2021, após o qual houve uma ligeira contração.

O passivo circulante apresentou crescimento constante durante o período, passando de aproximadamente US$ 4,32 bilhões em 2018 para US$ 5,69 bilhões em 2022. Tal aumento sugere uma ampliação das obrigações de curto prazo da companhia, o que pode estar relacionado à captação de novas financiamentos ou ao aumento no volume de dívidas de curto prazo, impactando potencialmente a sua liquidez e perfil de endividamento.

O índice de liquidez rápida apresentou variações ao longo dos anos. Em 2018 e 2019, o índice manteve-se próximo de 0,83-0,84, indicando uma liquidez eficiente para cobrir aproximadamente 83-84% do passivo circulante com ativos líquidos de curto prazo. Em 2020, houve uma melhora significativa, chegando a 1,27, sugerindo uma situação de maior folga na liquidez, com ativos líquidos suficientes para cobrir integralmente ou quase integralmente as obrigações de curto prazo. Contudo, a partir de 2021, esse índice reduziu para 0,97 e posteriormente para 0,70 em 2022, indicando uma diminuição na liquidez relativa, possivelmente devido ao aumento mais expressivo do passivo circulante ou à redução dos ativos líquidos disponíveis.

De modo geral, os dados sugerem uma dinâmica de crescimento nos ativos de curto prazo que foi acompanhada por um aumento correspondente nas obrigações circulantes. A variação no índice de liquidez rápida reforça essa análise, apontando para uma redução na capacidade de cobertura dos passivos circulantes com ativos líquidos ao longo do tempo, especialmente em 2022. Esta tendência pode demandar atenção na gestão do ciclo de liquidez e na manutenção do equilíbrio entre ativos líquidos e passivos de curto prazo.

O total de ativos de caixa apresentou crescimento significativo entre 2018 e 2020, atingindo o seu pico em 2020 com US$ 3.289.900 mil, evidenciando uma forte expansão nos recursos líquidos disponíveis. No entanto, após esse período, houve uma redução relevante em 2021 e, subsequentemente, uma queda acentuada em 2022, chegando a US$ 1.220.500 mil. Essa diminuição pode indicar uma redução no excesso de liquidez ou uma utilização mais aggressiva dos recursos de caixa.

O passivo circulante manteve-se relativamente elevado ao longo de todos os anos analisados, porém apresentou crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 4.315.700 mil em 2018 para US$ 5.686.800 mil em 2022. Essa tendência indica um aumento na liquidez de curto prazo da empresa, o que pode refletir maior captação de dívidas ou obrigações correntes, ou uma gestão de passivos que busca manter a liquidez operacional.

O índice de liquidez de caixa exibiu uma variação marcante ao longo do período, começando em 0.21 em 2018 e crescendo até 0.76 em 2020, o que indica uma melhora significativa na capacidade de atender às obrigações de curto prazo com ativos de caixa. Após 2020, o índice declinou para 0.45 em 2021 e voltou a níveis baixos de 0.21 em 2022, coincidente com a redução dos ativos de caixa observada no mesmo período. Essa reversão sugere uma deterioração na liquidez de caixa, mesmo com o aumento do passivo circulante, o que pode indicar uma maior dificuldade em converter ativos em recursos líquidos disponíveis no curto prazo.