Trane Technologies plc (NYSE:TT)

Índice de giro de estoque:

Houve uma tendência de aumento de 2018 até 2020, passando de 6,47 para 7,27, indicando uma maior eficiência na reposição do estoque. Contudo, em 2021, esse índice caiu para 6,31 e voltou a diminuir para 5,53 em 2022, sugerindo uma redução na eficiência de giro de estoque ao longo do último ano.

Índice de giro de recebíveis:

O índice manteve-se relativamente estável ao redor de 5,85 a 5,93 entre 2018 e 2019, apresentando leve decréscimo em 2020 para 5,66. No período seguinte, estabilizou-se em torno de 5,75 a 5,82, indicando consistência na gestão dos recebíveis, com pequenas oscilações ao longo dos anos.

Índice de rotatividade a pagar:

Este índice apresentou estabilidade de 2018 a 2019 (6,36 a 6,33), seguido por uma redução significativa em 2020 para 5,69. Posteriormente, permaneceu em torno de 5,41 em 2021 e diminuiu para 5,27 em 2022, refletindo uma tendência de menor rotatividade do passivo circulante ao longo do período.

Índice de giro de capital de giro:

Observa-se uma grande variação, inicialmente em queda de 11,06 em 2018 para 4,85 em 2020. Em 2021, houve recuperação para 8,23, e em 2022 houve uma expressiva elevação para 23,1, sugerindo uma incremento na eficiência do uso do capital de giro ou uma mudança na composição de ativos e passivos relacionados.

Dias de rotação de estoque:

Indicaram estabilidade entre 2018 e 2020 com valores próximos de 55 a 56 dias, porém aumentaram para 58 dias em 2021 e atingiram 66 dias em 2022, sinalizando uma deterioração na velocidade de reposição do estoque no último ano.

Dias de rodízio de contas a receber:

Correram praticamente de modo constante entre 62 e 65 dias ao longo dos anos, demonstrando uma gestão relativamente estável na cobrança de recebíveis, sem mudanças expressivas nesse padrão.

Ciclo operacional:

O ciclo operacional manteve-se próximo de 115 a 118 dias até 2020, mas aumentou para 121 dias em 2021 e 129 dias em 2022, refletindo um prolongamento na duração completa do ciclo de produção e venda, com possíveis impactos na liquidez.

Dias de rotação de contas a pagar:

Numericamente semelhantes aos dias de recebimento, oscilaram entre 57 e 58 dias de 2018 a 2019, posteriormente aumentando para 64 dias em 2020, e crescendo até 69 dias em 2022. Essa tendência sugere uma extensão no período de pagamento aos fornecedores ao longo do período analisado.

Ciclo de conversão de caixa:

Mostrou-se relativamente estável, situando-se em torno de 51 a 61 dias até 2020, com incremento para 54 dias em 2021, e aumento para 60 dias em 2022, indicando uma possível extensão na liquidez operacional e na gestão do ciclo de caixa da empresa.

Custo dos produtos vendidos

Observa-se uma elevação no custo dos produtos vendidos entre 2018 e 2019, indicando possivelmente aumento na produção ou aquisição de inventários. Em 2020, houve uma redução significativa, sugerindo uma melhora na eficiência ou uma diminuição na demanda. No entanto, a partir de 2021, esse valor voltou a subir, atingindo um patamar superior ao de 2018, evidenciando um aumento nos custos ou na produção. Em 2022, o valor também apresentou crescimento, atingindo o maior nível no período analisado, o que pode indicar um aumento geral nos custos ou na atividade operacional da empresa.

Inventários

Os inventários tiveram um aumento consistente ao longo do período, começando em 1.677.800 em 2018 e chegando a 1.993.800 em 2022. Apesar de uma redução em 2020, os estoques se recuperaram em 2021 e continuaram a crescer em 2022. Esse aumento pode refletir uma estratégia de acumulação de estoques ou uma resposta às condições de mercado, propondo maior nível de inventário disponível para atendimento à demanda futura.

Índice de giro de estoque

Este indicador mostra uma tendência de declínio ao longo do período, passando de 6,47 em 2018 para 5,53 em 2022. O índice de giro de estoque mede quão rapidamente a empresa consegue vender e renovar seus estoques. A redução nesse rácio sugere uma diminuição na eficiência de conversão de estoques em vendas, possivelmente relacionada ao aumento de estoques ou a uma desaceleração na rotatividade, o que pode impactar a liquidez e os custos de armazenamento.

Receita líquida: A receita líquida apresentou crescimento entre 2018 e 2019, passando de aproximadamente US$ 15,67 bilhões para US$ 16,60 bilhões. Contudo, houve uma significativa redução em 2020, atingindo cerca de US$ 12,45 bilhões, possivelmente refletindo impactos econômicos ou específicos do setor. A partir de 2021, a receita demonstrou recuperação, atingindo US$ 14,14 bilhões, e continuou em expansão em 2022, chegando a US$ 15,99 bilhões, superando os valores de 2018 e 2019.

Contas e notas a receber, líquidas: Este item apresentou uma melhora contínua ao longo do período, crescendo de aproximadamente US$ 2,68 bilhões em 2018 para cerca de US$ 2,79 bilhões em 2022. Essa evolução indica uma maior eficiência na gestão de recebíveis ou aumento na base de clientes que contribuem para a liquidez da empresa.

Índice de giro de recebíveis: Este indicador permaneceu relativamente estável, variando de 5,85 em 2018 para 5,93 em 2019, caindo posteriormente para 5,66 em 2020. Em 2021, houve uma leve recuperação para 5,82, e em 2022, o índice ficou em 5,75. Essas variações sugerem uma estabilidade moderada na eficiência de cobrança, embora a queda em 2020 possa estar relacionada a fatores externos que impactaram o ciclo de recebimentos.

Custo dos produtos vendidos

Houve uma variação ao longo dos anos analisados, com um aumento contínuo do valor absoluto de 2018 a 2019, seguido por uma diminuição significativa em 2020. Em 2021, ocorreu um novo aumento, retornando a níveis superiores aos de 2018 e 2019. Em 2022, o valor voltou a subir, atingindo o seu maior ponto nesse período. Essa evolução sugere uma oscilação na eficiência operacional ou nas condições de mercado, podendo refletir ajustes na produção, custos ou mudanças na demanda.

Contas a pagar

Os valores de contas a pagar apresentaram um aumento geral de 2018 a 2022. Após uma expansão de aproximadamente 6% de 2018 para 2019, houve uma redução expressiva em 2020, seguida por um aumento consistente nos anos subsequentes. Em 2022, o valor atingiu seu ponto mais alto, indicando possível incremento nas obrigações a curto prazo ou mudanças na política de pagamento a fornecedores.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade apresentou uma tendência de diminuição contínua ao longo do período, de 6.36 em 2018 para 5.27 em 2022. Essa baixa na rotatividade sugere que a média de dias para pagar contas a fornecedores aumentou, indicando uma possível estratégia de alongar prazos de pagamento ou menor agilidade nas liquidações dos compromissos, o que pode impactar o fluxo de caixa.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se variação significativa em vários indicadores. Quanto ao capital de giro, houve uma redução de 2019 para 2020, seguida de um aumento expressivo em 2021, atingindo seu pico naquele ano, antes de reduzir drasticamente em 2022.

Em relação à receita líquida, houve uma estabilidade de 2018 para 2019, seguida de uma queda substancial em 2020. Contudo, a receita retomou o crescimento a partir de 2021, apresentando um aumento moderado e atingindo seu valor mais alto em 2022, superior ao registrado em 2019 e 2018.

O índice de giro de capital de giro revela mudanças pronunciadas. Em 2018, o índice foi de 11,06, e aumentou ligeiramente em 2019, chegando a 12,25. Em 2020, houve uma redução significativa para 4,85, indicando uma menor eficiência na utilização do capital de giro. No entanto, a partir de 2021, o índice voltou a subir expressivamente para 8,23 e atingiu um valor notável de 23,1 em 2022. Essa última elevação sugere uma melhora substancial na eficiência do giro de capital de giro, talvez devido a uma gestão mais otimizada ou mudança nas condições operacionais.

De modo geral, os dados indicam uma recuperação financeira e operacional após uma fase de baixa em 2020, com melhora na gestão do capital de giro e crescimento na receita líquida, especialmente em 2022. Essas tendências apontam para uma retomada de eficiência e uma possível adequação às condições de mercado na passagem do período de crise para o de recuperação.

O índice de giro de estoque apresentou um crescimento constante de 2018 até 2020, passando de 6,47 para 7,27, indicando uma maior eficiência na utilização do estoque durante esse período. Entretanto, houve uma reversão dessa tendência a partir de 2021, com uma redução para 6,31, seguida por uma diminuição mais acentuada para 5,53 em 2022, sugerindo uma possível redução na rotatividade ou mudanças na gestão de estoque.

Por outro lado, os dias de rotação de estoque refletiram uma tendência inversa ao índice de giro. De 56 dias em 2018, houve uma leve redução para 55 dias em 2019 e 50 dias em 2020, indicando uma melhora na velocidade de venda ou rotação do estoque ao longo desses anos. No entanto, a partir de 2021, esse indicador aumentou significativamente para 58 dias, atingindo 66 dias em 2022. Essa alteração sugere uma desaceleração na rotatividade de estoque, possibly devido a mudanças estratégicas, sazonalidade, ou dificuldades na venda dos produtos.

De modo geral, os dados indicam uma fase de maior eficiência na gestão de estoque até 2020, seguida de uma desaceleração, especialmente em 2022. A inversão entre o índice de giro e os dias de rotação reforça a ideia de uma deterioração na eficiência de gestão de estoques nessa fase final do período analisado.

Índice de giro de recebíveis

Ao analisar o índice de giro de recebíveis ao longo dos anos, observa-se uma estabilidade relativa, com valores próximos de 5,85 em 2018 e 2019, uma ligeira queda para 5,66 em 2020, seguida por uma recuperação para 5,82 em 2021 e uma leve redução para 5,75 em 2022. Essa tendência sugere uma manutenção quase constante na eficiência na recuperação de receitas de clientes, com variações mínimas que indicam uma administração consistente no ciclo de recebimentos.

Dias de rodízio de contas a receber

A quantidade de dias que a empresa leva para receber suas contas apresenta estabilidade ao longo dos anos, alternando entre 62 e 65 dias. De 2018 a 2022, os dias variaram pouco, permanecendo próximos de 63 dias na maior parte do tempo, o que demonstra uma gestão estável no ciclo de liquidez de contas a receber, sem mudanças significativas na duração do prazo médio de recebimento.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao ciclo operacional ao longo dos anos de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de aumento no número de dias, indicando um prolongamento no ciclo de atividades operacionais da empresa.

Especificamente, o ciclo operacional passou de 118 dias em 2018 para 129 dias em 2022, representando um incremento de aproximadamente 9,3%. Esse aumento sugere que o período total de realização das operações, incluindo a rotação de estoque e o ciclo de recebimento de contas, está se estendendo ao longo do tempo.

O componente “Dias de rotação de estoque” demonstra uma tendência de alta, saindo de 56 dias em 2018 para 66 dias em 2022. Essa elevação indica que a empresa está levando mais tempo para vender seu estoque, o que pode refletir mudanças na gestão de estoque, mercado ou estratégia de vendas.

Por outro lado, os “Dias de rodízio de contas a receber” mostram estabilidade ao longo dos anos, permanecendo em torno de 62 a 65 dias. Essa constância sugere uma gestão de crédito e cobranças relativamente homogênea, sem mudanças significativas na política de crédito ou nos prazos de pagamento pelos clientes.

Em suma, o aumento no ciclo operacional é majoritariamente influenciado pelo maior tempo de rotação de estoque, enquanto o ciclo de contas a receber permanece estável. Isso pode indicar uma tendência de envelhecimento do estoque ou uma mudança na eficiência do gerenciamento de inventário, enquanto a gestão de recebíveis mantém sua consistência ao longo do período analisado.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma leve diminuição neste índice ao longo do período analisado, passando de 6,36 em 2018 para 5,27 em 2022. Essa tendência sugere uma ligeira redução na frequência com que a empresa realiza pagamentos aos fornecedores, indicando uma possível estratégia de alongar o ciclo de pagamento ou uma melhora na liquidez, permitindo maior prazo para o pagamento das obrigações.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias necessários para a rotação de contas a pagar aumentaram de 57 dias em 2018 para 69 dias em 2022. Este aumento gradual no período de pagamento demonstra uma extensão dos prazos médios concedidos pelos fornecedores, alinhando-se à redução do índice de rotatividade e podendo indicar uma busca por maior liquidez ou uma negociação mais favorável com os fornecedores.

O indicador de dias de rotação de estoque apresentou uma tendência de redução de 56 dias em 2018 para 50 dias em 2020, indicando uma melhora na eficiência de gerenciamento de estoques no período. Contudo, houve um aumento de 8 dias em 2021, atingindo 58 dias, e posteriormente esse número subiu para 66 dias em 2022, sugerindo uma deterioração no giro de estoques nesse último ano.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, permanecem relativamente estáveis ao longo do período, com pequenas variações de 62 dias em 2018 e 2019 para 65 dias em 2020, retornando a 63 dias em 2021 e mantendo-se neste patamar até 2022. Essa estabilidade indica uma consistência na gestão de recebíveis da empresa.

Os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma tendência de aumento contínuo ao longo dos anos, iniciando em 57 dias em 2018, passando por 58 dias em 2019, 64 dias em 2020, 67 dias em 2021, e atingindo 69 dias em 2022. Essa elevação sugere uma extensão progressiva nos prazos de pagamento aos fornecedores, possivelmente refletindo estratégias de alongamento de prazos ou condições de negociação mais favoráveis.

O ciclo de conversão de caixa, que combina os dias de estoque, recebíveis e pagos, apresentou uma redução significativa de 61 dias em 2018 para 51 dias em 2020, indicando maior eficiência na conversão de recursos em caixa. No entanto, esse ciclo aumentou novamente, atingindo 54 dias em 2021 e subindo para 60 dias em 2022, refletindo uma possível deterioração na administração do ciclo de caixa ou mudanças nas condições de gestão financeira.