Marathon Oil Corp. (NYSE:MRO)

Durante o período analisado, a relação preço/lucro líquido (P/E) apresentou aumento de 12.46 em 2018 para 16.99 em 2019, indicando uma valorização do mercado em relação ao lucro da empresa nesse intervalo. Após esse pico, a relação P/E retornou a níveis similares a 2018, atingindo 16.91 em 2021, sugerindo que o mercado continuou a valorizar a empresa em relação ao seu lucro, embora sem grande variação em relação ao período anterior.

Já a relação preço/resultado operacional (P/OP) seguiu uma trajetória semelhante, elevando-se de 8.19 em 2018 para 12.83 em 2019, indicando um maior reconhecimento de valor pelo resultado operacional da companhia. Depois disso, permaneceu relativamente estável ao redor de 12,23 em 2021, refletindo uma manutenção na avaliação de mercado versus o resultado operacional, sem grandes variações.

Por outro lado, a relação preço/receita (P/S) apresentou uma tendência de queda de 2.95 em 2017 para 1.61 em 2019. Após esse ponto mais baixo, voltou a aumentar, atingindo 2.84 em 2021, próxima ao nível de 2018. Essa oscilação sugere períodos alternados de maior e menor valorização do mercado em relação às receitas da empresa.

No que diz respeito à relação preço/valor contabilístico (P/BV), observou-se uma queda de 1.1 em 2017 para 0.67 em 2019, indicando que, nesse período, o mercado passou a avaliar a empresa abaixo de seu valor patrimonial. Posteriormente, a relação recupera para 0.83 em 2020 e atinge 1.5 em 2021, indicando uma valorização do mercado em relação ao seu valor contábil, possivelmente refletindo uma percepção de maior sustentabilidade ou potencial de crescimento futuro.

Preço das ações

Observa-se uma tendência de crescimento no preço das ações ao longo do período analisado. Após uma variação moderada em 2017 e 2018, houve uma queda significativa em 2019, chegando a um valor mais baixo. No entanto, em 2020, o preço permanecou relativamente estável, e em 2021 ocorreu uma valorização expressiva, atingindo o valor mais alto da série, indicando potencialmente uma recuperação ou melhora na percepção do mercado sobre a empresa.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou uma sequência de resultados bastante volátil. Em 2017, o valor foi negativo, refletindo prejuízo. Em 2018, houve uma reversão, com EPS positivo, indicando lucro. Em 2019, houve uma ligeira redução, com o EPS ainda positivo, embora menor. Em 2020, o EPS voltou a ficar negativo, mostrando prejuízo, e em 2021, recuperou-se para um valor positivo, superior ao registrado em 2018, sugerindo uma volta à lucratividade.

P/E (Índice de Preço/Lucro)

O índice P/E foi registrado apenas em 2018 e 2019, refletindo uma valorização do preço das ações em relação ao lucro por ação. Em 2018, o P/E era de aproximadamente 12,46, indicando uma avaliação relativamente moderada. Em 2019, aumentou consideravelmente para 16,99, sugerindo uma percepção de maior valorização do mercado em relação ao lucro. Como os dados de P/E não estão disponíveis para 2020 e 2021, não é possível avaliar a evolução dessa métrica nesses anos.

Preço das ações

O preço das ações apresentou uma tendência de estabilização após uma queda significativa em 2019, passando de US$ 15,18 em 2017 para um pico de US$ 16,68 em 2018. Em 2019, houve uma redução acentuada para US$ 10,25, seguida de uma leve recuperação em 2020, atingindo US$ 11,16. Em 2021, houve um expressivo aumento, chegando a US$ 21,89, indicando um fortalecimento no valor de mercado ao longo do último ano analisado.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresentou oscilações durante o período. Em 2017, foi negativo, configurando prejuízo de -0,16 US$, mas em 2018 houve recuperação, atingindo 2,04 US$. Em 2019, houve uma suave redução para 0,80 US$, enquanto em 2020 o valor caiu novamente para um prejuízo de -1,50 US$. No ano de 2021, o indicador voltou a apresentar lucro, chegando a 1,79 US$, sugerindo uma melhora na rentabilidade operacional na última temporada avaliada.

P/OP (Rácio financeiro)

O rácio de preço sobre lucro operacional não dispõe de dados para 2017 e 2020, mas revela um aumento de 8,19 em 2018 para 12,83 em 2019, indicando uma percepção de maior valorização em relação ao lucro operacional nesse período. Em 2021, o valor do rácio é de 12,23, próximo ao registrado em 2019, o que sugere uma estabilidade na avaliação de mercado em relação ao desempenho operacional, embora sem dados para 2020 para aprofundar essa análise.

A análise dos dados revela variações significativas ao longo do período observado. O preço das ações apresentou alta de 15,18 dólares em dezembro de 2017 para 16,68 dólares em 2018, seguido por uma queda substancial em 2019, atingindo 10,25 dólares. Após esse declínio, ocorreu uma recuperação em 2020, chegando a 11,16 dólares, e uma valorização expressiva em 2021, atingindo 21,89 dólares, quase duplicando o valor de 2018.

A métrica de vendas por ação demonstrou uma tendência de crescimento geral, embora com certa oscilação. Os valores subiram de 5,15 dólares em 2017 para 7,21 dólares em 2018, mas caíram para 6,36 dólares em 2019. Em 2020, houve uma redução para 3,92 dólares, indicando uma possível crise ou retração de receita, seguida de uma recuperação significativa em 2021, atingindo 7,66 dólares.

O índice P/S (Preço sobre Vendas) apresentou uma tendência de queda entre 2017 e 2019, caindo de 2,95 para 1,61, o que pode indicar uma maior avaliação de mercado em relação às vendas ou uma redução na expectativa de crescimento. Em 2020, o índice subiu para 2,84, refletindo uma recuperação na percepção de valor, e estabilizou em 2,86 em 2021, sugerindo uma avaliação relativamente estável nesses últimos anos.

De modo geral, observa-se uma trajetória de recuperação a partir de 2019, culminando em um forte valor de mercado em 2021, evidenciado pelo aumento no preço das ações e na relação P/S, além da recuperação nas vendas por ação. Essas tendências podem estar associadas a mudanças nos mercados de energia, estratégias corporativas ou condições macroeconômicas que impactaram positivamente a percepção do mercado ao longo do período.

Preço das ações

Ao longo do período de 2017 a 2021, o preço das ações apresentou uma tendência de alta, saindo de US$ 15,18 em 2017 e atingindo US$ 21,89 em 2021. Entre 2018 e 2019, observou-se uma redução no valor, passando de US$ 16,68 para US$ 10,25, indicando uma queda considerável nesse intervalo. Em 2020, o valor voltou a subir para US$ 11,16, embora ainda abaixo do nível de 2017 e 2018, e então apresentou um aumento expressivo em 2021, refletindo uma recuperação no valor de mercado da empresa.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação mostrou uma tendência de crescimento constante de 2017 até 2019, passando de US$ 13,78 para US$ 15,27. Em 2020, houve uma redução para US$ 13,38, sugerindo uma possível diminuição nos ativos contábeis ou alterações nos resultados patrimoniais. Em 2021, o BVPS voltou a subir para US$ 14,62, indicando uma recuperação do patrimônio contábil por ação.

P/BV (Rácio financeiro)

O índice P/BV apresentou variações ao longo dos anos. Em 2017 e 2018, o índice esteve próximo de 1,1 e 1,13, respectivamente, indicando que o valor de mercado das ações era similar ao valor contábil por ação. Em 2019, houve uma queda significativa para 0,67, refletindo uma expectativa de menor valorização de mercado em relação ao patrimônio contábil. Em 2020, o índice aumentou para 0,83, indicando uma melhora na percepção do mercado, embora ainda abaixo de 1. Em 2021, o índice atingiu 1,5, sugerindo uma valorização de mercado superior ao valor contábil, possivelmente refletindo expectativas positivas de crescimento ou melhorias na percepção dos investidores.