Marathon Oil Corp. (NYSE:MRO)

Ao analisar as tendências financeiras ao longo do período de cinco anos, observa-se uma volatilidade significativa nos índices de rentabilidade e lucratividade.

O índice de margem de lucro operacional apresentou uma trajetória inconsistente, iniciando com um valor negativo expressivo de -3,04% em 2017, seguido de uma forte melhora para 28,24% em 2018. Contudo, em 2019, houve uma redução para 12,56%, e em 2020, uma reversão marcante para um valor negativo de -38,1%, representando uma perda operacional considerável. Em 2021, houve recuperação, atingindo 23,35%, aproximando-se do patamar de 2018.

De maneira semelhante, o índice de margem de lucro líquido refletiu alta volatilidade: um valor negativo expressivo de -130,87% em 2017, indicando possíveis prejuízos ou perdas extraordinárias. Essa margem cresceu significativamente em 2018 para 18,57%, indicando uma melhora substancial na lucratividade líquida, mas recuou novamente para 9,48% em 2019. Em 2020, uma forte queda a -46,85% evidencia uma deterioração na lucratividade líquida, antes de se recuperar em 2021 para 16,89%, sugerindo uma recuperação na rentabilidade líquida.

O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também apresentou altos e baixos: um valor negativo de -48,88% em 2017 indica perda de valor para os acionistas, seguido por um aumento para 9,04% em 2018. Em 2019, o ROE caiu para 3,95%, e em 2020 tornou-se negativo em -13,74%, sugerindo prejuízos que afetaram o patrimônio líquido. Em 2021, recuperou-se para 8,85%, sinalizando uma melhoria na geração de retorno sobre o patrimônio.

No que tange à rentabilidade dos ativos (ROA), a evolução também denota oscilações relevantes. Após um valor negativo de -26% em 2017, houve uma transição para 5,14% em 2018, indicando melhora na eficiência na utilização dos ativos. Contudo, em 2019, a rentabilidade caiu para 2,37%, seguida de um revés negativo de -8,08% em 2020, possivelmente correlacionado às dificuldades financeiras enfrentadas no período. Em 2021, o índice retornou a valores positivos de 5,57%, refletindo uma recuperação na eficiência operacional.

De modo geral, os dados indicam períodos de forte recuperação entre 2018 e 2021 após anos de resultados negativos ou de baixa performance, embora com alta volatilidade em todos os indicadores analisados. Essa dinâmica sugere que a empresa enfrentou desafios significativos, possivelmente relacionados ao mercado ou a fatores internos, mas demonstrou capacidade de recuperar sua lucratividade e eficiência ao longo do tempo.

Resultado (prejuízo) das operações

Observa-se uma variação significativa ao longo do período analisado. Em 2017, a empresa apresentou prejuízo operacional de US$ 133 milhões. No ano seguinte, houve um forte crescimento, alcançando um lucro de US$ 1.667 milhões, seguido de uma redução em 2019 para US$ 636 milhões. Em 2020, o resultado voltou a mostrar prejuízo de US$ 1.180 milhões, mas em 2021 ocorreu uma recuperação, com um lucro de US$ 1.308 milhões.

Receitas

As receitas evidenciam uma tendência de crescimento geral ao longo dos anos, ultrapassando US$ 5.600 milhões em 2021, após uma queda em 2020. Especificamente, houve aumento constante de 2017 para 2018, seguido de uma leve redução em 2019, uma nova queda em 2020, e uma recuperação substancial em 2021, atingindo níveis superiores ao período inicial.

Índice de margem de lucro operacional

O índice de margem de lucro operacional apresentou grande volatilidade. Em 2017, houve uma margem negativa de -3,04%, indicando prejuízo operacional relativo ao faturamento. Em 2018, a margem se recuperou significativamente para 28,24%, refletindo uma melhora na eficiência operacional. Em 2019, a margem caiu para 12,56%, mantendo-se positiva mas em nível inferior ao de 2018. Em 2020, a margem virou negativa novamente, em -38,1%, indicando prejuízo operacional expressivo, possivelmente devido ao impacto da crise mundial. Por fim, em 2021, a margem se recuperou para 23,35%, mostrando uma melhora na rentabilidade operacional.

Durante o período avaliado, observa-se uma variação significativa no lucro líquido da empresa, com um prejuízo expressivo de aproximadamente US$ 5,723 milhões em 2017, seguido de uma recuperação em 2018 e 2019, alcançando lucros de US$ 1,096 milhões e US$ 480 milhões respectivamente. Em 2020, ocorreu uma nova perda de cerca de US$ 1.451 milhões, porém, em 2021, houve uma retomada com um lucro de aproximadamente US$ 946 milhões, indicando uma recuperação da lucratividade ao final do período.

As receitas seguiram uma tendência de crescimento ao longo dos anos, saindo de US$ 4.373 milhões em 2017 para US$ 5.902 milhões em 2018, com uma leve redução em 2019 para US$ 5.063 milhões. Uma queda significativa ocorreu em 2020, quando as receitas caíram para US$ 3.097 milhões, provavelmente refletindo condições de mercado adversas ou impactos econômicos específicos. Em 2021, as receitas recuperaram para US$ 5.601 milhões, superando inclusive o valor de 2018.

O índice de margem de lucro líquido apresentou alta volatilidade, sendo negativo em 2017 e 2020, ambos exemplos de períodos de prejuízo, com valores de -130,87% e -46,85%, respectivamente. Esses resultados indicam dificuldades severas de rentabilidade nesses anos. Em contrapartida, em 2018, o índice de margem de lucro líquido foi positivo e expressivo em 18,57%, refletindo uma margem operacional favorável naquele período. Em 2019, a margem caiu para 9,48%, mostrando redução na rentabilidade relativa, enquanto em 2021, ela se recuperou para 16,89%, consolidando uma margem mais saudável e indicando uma melhora na eficiência operacional e na gestão de custos.

De modo geral, o período evidencia um cenário de recuperação após anos desafiadores, com melhorias na lucratividade e nas receitas a partir de 2020, refletindo talvez estratégias de ajuste e recuperação operacional. A alta volatilidade do índice de margem de lucro líquida ressalta os desafios enfrentados pela empresa em manter uma rentabilidade consistente ao longo dos anos analisados.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma considerável volatilidade nos resultados da empresa.

Lucro (prejuízo) líquido

No ano de 2017, houve um prejuízo expressivo de aproximadamente US$ 5,72 bilhões. Em 2018, esse cenário mudou significativamente para um lucro de US$ 1,09 bilhões, indicando uma reversão de tendência. Nos anos seguintes, observa-se uma oscilação, com um lucro de US$ 0,48 bilhões em 2019, uma reversão para prejuízo de US$ 1,45 bilhões em 2020, e posteriormente um retorno a um lucro de US$ 0,95 bilhões em 2021. Apesar da recuperação em 2021, os resultados ainda apresentam instabilidade, refletindo possíveis desafios ou mudanças na dinâmica operacional ou de mercado.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido da empresa permanece relativamente estável ao longo do período, variando de aproximadamente US$ 11,7 bilhões em 2017 para cerca de US$ 12,1 bilhões em 2018 e 2019. Em 2020, ocorre uma redução para aproximadamente US$ 10,56 bilhões, seguida por uma leve recuperação para US$ 10,69 bilhões em 2021. Essa estabilidade indica que, apesar das oscilações nos lucros, o valor total dos recursos próprios da empresa não sofreu variações drásticas ao longo do período analisado.

Retorno sobre o patrimônio (ROE)

O ROE apresentou uma performance altamente variável. Em 2017, houve um forte retorno negativo de aproximadamente -48,88%, refletindo o prejuízo daquele ano. Em 2018, o ROE melhorou significativamente para 9,04%, alinhado ao lucro registrado naquele ano. Contudo, em 2019, a taxa caiu para 3,95%, indicando uma redução na eficiência do retorno sobre o patrimônio. Em 2020, o ROE voltou a apresentar um valor negativo de -13,74%, coerente com o prejuízo naquele período, antes de recuperar para 8,85% em 2021, indicando uma melhora na rentabilidade relativa ao patrimônio líquido.

De modo geral, a análise demonstra alta volatilidade nos resultados financeiros, com períodos de prejuízo relevantes e oscilações no retorno sobre o patrimônio, refletindo possíveis impactos de condições de mercado ou de operações específicas ao longo dos anos avaliados.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos cinco anos, observa-se uma significativa volatilidade no lucro líquido da empresa. Em 2017, a empresa apresentou um prejuízo expressivo de aproximadamente US$ 5,72 bilhões, mas houve uma reversão em 2018, com um lucro de cerca de US$ 1,10 bilhão, indicando uma melhora considerável na performance financeira nesse período. Em 2019, o lucro continuou positivo, porém em valor reduzido, chegando a aproximadamente US$ 480 milhões. No entanto, em 2020, registrou-se uma nova perda, de aproximadamente US$ 1,45 bilhão, refletindo um desempenho operacional mais fraco naquele ano. Em 2021, houve uma recuperação, com um lucro de cerca de US$ 946 milhões, embora ainda abaixo dos níveis de 2018.

Quanto aos ativos totais, há uma tendência de declínio ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 22,0 bilhões em 2017 para cerca de US$ 16,99 bilhões em 2021. Essa redução sugere uma possível desmobilização de ativos ou uma diminuição no valor patrimonial da empresa ao longo do tempo.

O indicador de Retorno sobre Ativos (ROA) revela a rentabilidade relativa dos recursos utilizados pela empresa. Em 2017, o ROA foi negativo (-26%), refletindo prejuízo, enquanto em 2018, a empresa exibiu um ROA positivo de 5,14%, consistente com o lucro. Em 2019, o ROA declinou para 2,37%, indicando uma redução na eficiência de utilização dos ativos. Em 2020, o ROA voltou a ficar negativo (-8,08%), alinhado ao prejuízo reportado nesse ano. Em 2021, houve recuperação, com o ROA atingindo 5,57%, o que demonstra uma melhora na rentabilidade da empresa nesse período final da análise.

Em resumo, os dados indicam que a empresa experimentou períodos de forte prejuízo seguidos por fases de recuperação, refletidas nas variações no lucro líquido. A diminuição do valor dos ativos totais sugere uma reorganização ou redução de ativos ao longo do tempo. A variação do ROA confirma essas oscilações na eficiência operacional e rentabilidade financeira, que parecem refletir uma recuperação positiva em 2018 e 2021, após anos de resultados desfavoráveis ou instáveis.