GE Aerospace (NYSE:GE)

Nos anos de 2020 a 2024, observou-se uma tendência de melhoria significativa nos índices de giro relacionados ao ativo fixo, com o índice de giro líquido do ativo fixo aumentando de 1,75 em 2020 para 5,96 em 2022, antes de registrar uma leve diminuição para 5,65 em 2024. Essa evolução indica uma maior eficiência na utilização do ativo fixo ao longo do período, evidenciando uma maior rotatividade e potencialmente uma gestão mais eficiente dos ativos de longa duração ou locações operacionais.

De maneira similar, o rácio líquido de volume de negócios do ativo fixo apresentou crescimento de 1,63 em 2020 para 5,08 em 2022, atingindo o seu pico nesse ano, e depois declinou para 4,83 em 2024. Isso reforça o entendimento de uma maior eficiência na utilização do ativo fixo ao longo do tempo, embora a redução subsequente sugira possivelmente ajustes na operacionalidade ou mudanças estratégicas na alocação de ativos de longo prazo.

Por outro lado, o índice de giro total dos ativos apresentou um comportamento mais instável, crescendo de 0,29 em 2020 para 0,39 em 2022, antes de retornar a 0,29 em 2024. A recuperação em 2022 indica uma melhor eficiência geral na utilização dos ativos totais, porém, o retorno aos níveis iniciais demonstra possível estabilização ou dificuldades na manutenção de ganhos de eficiência nesse âmbito.

No que diz respeito ao índice de giro do patrimônio líquido, houve uma aparente volatilidade: inicialmente, uma queda de 2,05 em 2020 para 1,76 em 2021, seguida de uma recuperação para 2,02 em 2022, e um aumento expressivo para 2,36 em 2023, antes de uma nova redução para 1,82 em 2024. Esse movimento pode refletir variações na eficiência de utilização do patrimônio líquido, com picos de maior rotatividade em 2023 e uma relativa redução em 2024, possivelmente influenciados por mudanças na estrutura de capital ou nas operações da empresa.

Em suma, os dados indicam uma tendência geral de aumento na eficiência na utilização do ativo fixo até 2022, seguida por ajustes e estabilizações. A volatilidade do giro do patrimônio líquido sugere também mudanças estratégicas ou operacionais ao longo do período, refletindo uma gestão que busca equilibrar a rotatividade e a utilização eficiente dos recursos financeiros e de ativos.

Venda de equipamentos e serviços

Observa-se uma tendência de redução significativa nas vendas ao longo do período de 2020 a 2024. Após um pico em 2022, as vendas diminuíram drasticamente em 2023 e continuam em queda em 2024, indicando possivelmente uma retração na demanda, ajustes estratégicos ou efeitos de mercado específicos.

Imobilizado líquido, excluindo ativos de arrendamento operacional ROU

O valor do ativo imobilizado líquido apresentou uma queda acentuada de 2020 para 2021, seguido por uma estabilização bastante baixa em 2022 e uma nova redução em 2023 e 2024. Essa trajetória sugere uma diminuição na capacidade de ativos físicos utilizados na operação, possivelmente refletindo vendas de ativos, desinvestimentos ou descontinuidade de operações relacionadas ao ativo tangível.

Índice de giro líquido do ativo fixo

O índice de giro elevado, que atingiu seu pico em 2022, indica uma eficiência crescente na utilização do ativo fixo para gerar receita nesse período. Contudo, apesar de uma ligeira queda em 2023 e 2024, o índice permanece alto, sugerindo que a empresa continua a operar de maneira eficiente em relação ao ativo fixo, mesmo diante da queda nas vendas e do ativo líquido.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de declínio nas vendas de equipamentos e serviços, que passaram de US$ 73.022 milhões em 2020 para US$ 35.121 milhões em 2024, indicando uma redução significativa na receita ao longo de quatro anos. Essa diminuição acentuada sugere possíveis desafios comerciais ou alterações estratégicas na oferta de produtos e serviços.

Paralelamente, o ativo imobilizado líquido, excluindo ativos de arrendamento operacional ROU, apresentou uma queda expressiva, passando de US$ 44.662 milhões em 2020 para US$ 7.277 milhões em 2024. A redução contínua nesse ativo pode refletir políticas de desinvestimento, depreciação acelerada ou mudança no foco operacional da empresa.

O rácio líquido de volume de negócios do ativo fixo, que mede a eficiência na utilização dos ativos, evidenciou uma elevação de 1.63 em 2020 para picos próximos de 5.17 em 2023, antes de uma ligeira redução para 4.83 em 2024. Esse aumento indica uma melhora na eficiência na geração de receitas relativas ao ativo fixo durante esse período, apesar da diminuição no volume de ativos físicos.

Venda de equipamentos e serviços

Observa-se uma tendência de variação nos valores ao longo do período. Entre 2020 e 2022, as vendas permaneceram relativamente estáveis, com leves oscilações ao redor de aproximadamente US$ 73 bilhões. Em 2023, há uma redução significativa para cerca de US$ 64,6 bilhões, seguida por uma queda mais acentuada em 2024, para aproximadamente US$ 35,1 bilhões. Essa diminuição acentuada pode indicar uma retração nas operações ou uma mudança na demanda por equipamentos e serviços.

Ativos totais

Os ativos totais apresentam uma redução consistente ao longo dos anos. Em 2020, os ativos totalizavam aproximadamente US$ 253,5 bilhões, mas essa cifra declinou de forma gradual para cerca de US$ 198,9 bilhões em 2021 e US$ 187,8 bilhões em 2022. A tendência de diminuição prossegue em 2023, atingindo aproximadamente US$ 163 bilhões, e atinge seu ponto mais baixo em 2024, com cerca de US$ 123,1 bilhões. Esse movimento pode refletir uma estratégia de desinvestimento ou uma redução na carteira de ativos da empresa.

Índice de giro total dos ativos

O índice de giro dos ativos mostra uma tendência de aumento até 2023, saindo de 0,29 em 2020 para 0,36 em 2021 e 0,39 em 2022, atingindo seu ponto mais alto em 2023. Em 2024, contudo, há uma forte queda para 0,29, retornando ao nível de 2020. Este indicador sugere uma melhoria na eficiência de utilização dos ativos até 2023, seguida por uma reversão que potencialmente indica menor eficiência na geração de receita a partir dos ativos, possivelmente relacionada à redução de ativos ou mudança na gestão operacional.

Nas análises dos dados financeiros, destaca-se que a venda de equipamentos e serviços apresentou uma tendência de declínio significativo ao longo do período considerado. Após atingir um pico em 2022, com valores próximos de US$ 73,6 bilhões, houve uma redução expressiva, resultando em valores de aproximadamente US$ 35,1 bilhões em 2024, indicando uma retração de cerca de 52% em relação a 2022.

O patrimônio líquido apresentou variações ao longo do período, iniciando em US$ 35,55 bilhões em 2020, aumentando para US$ 40,31 bilhões em 2021, antes de cair para US$ 36,37 bilhões em 2022. Essa linha de tendência sugere um crescimento preliminar, seguido por uma redução acentuada, culminando em US$ 19,34 bilhões em 2024. Assim, observa-se uma diminuição acumulada de aproximadamente 45% do patrimônio líquido de 2021 a 2024.

O índice de giro do patrimônio líquido demonstrou volatilidade ao longo do período. Houve uma queda de 2,05 em 2020 para 1,76 em 2021, seguida de uma recuperação até 2,02 em 2022. Posteriormente, o índice atingiu um pico em 2023, com 2,36, indicando maior eficiência na utilização do patrimônio, antes de retornar a um valor inferior, de 1,82, em 2024. Essa variação sugere alterações na eficiência operacional ou na gestão de recursos patrimoniais durante esses anos.

Em síntese, os principais pontos observados incluem uma significativa contração nas vendas, uma redução expressiva no patrimônio líquido e mudanças na eficiência medida pelo índice de giro do patrimônio. Esses padrões podem refletir desafios de mercado, ajustes estratégicos ou impactos econômicos adversos enfrentados pela organização nesse período.