GE Aerospace (NYSE:GE)

O índice de margem de lucro bruto apresentou crescimento considerável em 2021, passando de 17,26% em 2020 para 24,19%, resultado que se manteve estável em 2022, com uma leve alta para 24,55%. Entretanto, houve uma redução em 2023, para 21,95%, antes de um novo aumento expressivo em 2024, atingindo 30,79%. Este padrão sugere um aumento na eficiência da empresa na gestão de custos diretos ao longo do tempo, especialmente em 2024, quando a margem atingiu um patamar significativamente superior aos anos anteriores.

Índice de margem de lucro operacional

Este índice teve um crescimento consistente, de 5,49% em 2020 para 8,58% em 2021, seguido de uma queda em 2022 para 6,05%. Em 2023, houve uma retomada para 8,49%, e em 2024, um aumento marcante para 23,29%. A evolução indica uma melhora na eficiência operacional ao longo do período, com um destaque para o desempenho em 2024, sugerindo maior controle e eficiência nas operações da empresa.

Índice de margem de lucro líquido

Após um aumento de 7,81% em 2020, o índice apresentou uma deterioração significativa em 2021, chegando a -9,17%, indicando prejuízo líquido naquele ano. Em 2022, houve uma recuperação para 0,31%, com sinais de retorno à lucratividade. A partir de 2023, o índice avançou para 14,68%, atingindo 18,67% em 2024, demonstrando uma forte recuperação e aumento na rentabilidade líquida, possivelmente refletindo melhorias na gestão financeira e operacional ou redução de despesas não-operacionais.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

Este índice apresentou um ciclo de forte volatilidade, iniciando em 16,04% em 2020, caindo para -16,17% em 2021 — compatível com a perda líquida registrada naquele exercício. Em 2022, estabilizou-se em um nível baixo de 0,62%, enquanto em 2023 e 2024 ocorreu uma recuperação significativa, atingindo 34,63% e 33,9%, respectivamente. Isso indica que a empresa voltou a gerar retornos elevados para os acionistas nos anos recentes, após o período de prejuízo de 2021.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

O ROA seguiu um padrão semelhante ao do ROE, começando em 2,25% em 2020, caindo para -3,28% em 2021, refletindo perdas relativas ao uso dos ativos. Em 2022, quase retornou ao ponto zero, com 0,12%. A partir de 2023, o índice registrou um aumento expressivo para 5,81%, seguido por leve queda em 2024 para 5,32%, indicando uma melhora constante na eficiência com que os ativos geram lucro.

Lucro bruto das vendas

Observa-se um aumento significativo no lucro bruto de 2020 para 2022, atingindo um pico em 2022. No entanto, há uma redução expressiva em 2023 e uma nova diminuição em 2024, indicando uma possível desaceleração ou impacto de fatores externos ou internos na rentabilidade.

Venda de equipamentos e serviços

As vendas de equipamentos e serviços permanecem relativamente estáveis até 2022, com uma leve alta em 2021. Entretanto, há uma queda acentuada nas vendas em 2023, seguida por uma redução ainda maior em 2024, demonstrando uma desaceleração nas receitas desta linha de negócios.

Índice de margem de lucro bruto

O índice de margem de lucro bruto iniciou em 17,26% em 2020, apresentando um crescimento constante até alcanzar 24,55% em 2022, o que sinaliza uma maior eficiência na geração de lucro a partir das vendas. Contudo, há uma diminuição em 2023, seguida de uma notável recuperação em 2024, elevando o índice para 30,79%, indicando uma melhora na rentabilidade relativa nesse último período, mesmo que os valores absolutos tenham diminuído.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se que o lucro operacional apresentou crescimento substancial ao longo do período considerando o valor mais recente de 2024, atingindo US$ 8.179 milhões, um aumento em relação aos valores de 2020 (US$ 4.012 milhões) e 2021 (US$ 6.096 milhões).

Por outro lado, a receita proveniente da venda de equipamentos e serviços demonstrou uma tendência de declínio acentuado em 2024, com o valor caindo de US$ 64.565 milhões em 2023 para US$ 35.121 milhões, representando uma redução significativa na comparação anual. Essa diminuição revela uma possível redução na atividade de vendas ou mudanças na estratégia de negócios nesse segmento.

O índice de margem de lucro operacional apresentou variações ao longo do período, iniciando em 5,49% em 2020, crescendo para 8,58% em 2021, declinando para 6,05% em 2022, e posteriormente recuperando-se para 8,49% em 2023. Entretanto, em 2024, houve um aumento expressivo para 23,29%, indicando uma melhoria significativa na eficiência operacional ou na gestão de custos no último ano.

Perspectiva Geral:

O aumento no lucro operacional, aliado à elevação abrupta na margem de lucro em 2024, sugere que, apesar da redução nas vendas, a empresa conseguiu otimizar suas operações ou reduzir custos relativos, resultando em uma maior rentabilidade relativa por unidade vendida.

Considerações Finais:

Os dados indicam que a empresa enfrentou desafios na receita de vendas, especialmente em 2024, porém, compensou essa queda através de melhorias na eficiência e rentabilidade operacional, refletidas no aumento do lucro operacional e na margem de lucro.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível à Companhia

Observa-se uma variação significativa ao longo do período. Em 2020, o resultado positivo atingiu US$ 5.704 milhões, mas em 2021 houve uma forte deterioração, resultando em um prejuízo de US$ 6.520 milhões. Em 2022, houve uma recuperação modesta, com um lucro de US$ 225 mil, seguido de uma expressiva melhora em 2023, alcançando US$ 9.481 milhões. Em 2024, o lucro continuou a crescer, atingindo US$ 6.556 milhões, demonstrando uma tendência de recuperação sustentada nos últimos anos.

Venda de equipamentos e serviços

O montante de vendas apresentou uma leve redução de 2020 para 2021, de US$ 73.022 milhões para US$ 71.090 milhões. Em 2022, houve um leve incremento para US$ 73.602 milhões, porém, em 2023, ocorreu uma queda acentuada para US$ 64.565 milhões, e em 2024, uma nova redução, consolidando uma tendência de declínio nas receitas oriundas de vendas nos últimos dois anos.

Índice de margem de lucro líquido

O índice ficou positivo em 2020 (7,81%), sofreu uma forte queda para negativo em 2021 (-9,17%), retornando ao território positivo em 2022 (0,31%). A partir daí, houve uma melhora constante, chegando a 14,68% em 2023 e expandindo para 18,67% em 2024, indicando uma melhora significativa na eficiência de geração de lucro em relação às receitas ao longo do período analisado.

O desempenho financeiro ao longo do período analisado revela mudanças significativas, refletindo volatilidade e evolução em diferentes indicadores-chave.

O lucro líquido atribuível à companhia apresentou variações consideráveis, iniciando em US$ 5.704 milhões em 2020 com uma tendência de deterioração até 2021, quando registrou um prejuízo de US$ 6.520 milhões. No entanto, houve recuperação em 2022, com um retorno ao lucro de US$ 225 milhões, seguido de um aumento expressivo em 2023, atingindo US$ 9.481 milhões. Em 2024, o valor voltou a subir de forma significativa para US$ 6.556 milhões, indicando uma sólida recuperação e geração de valor na última fase do período analisado.

O patrimônio líquido, por sua vez, mostrou uma trajetória de redução acentuada ao longo dos anos. Após um incremento de US$ 3.510 milhões de 2020 para 2021, atingindo US$ 40.310 milhões, houve uma diminuição em 2022, chegando a US$ 36.366 milhões, e uma queda mais pronunciada em 2023, com o valor chegando a US$ 27.378 milhões. Em 2024, essa queda prosseguiu, resultando em um patrimônio de US$ 19.342 milhões, sugerindo uma redução na base de ativos ou aumento de obrigações líquidas ao longo do período.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) demonstra uma forte volatilidade. Em 2020, o ROE foi de 16,04%, porém apresentou uma reversão significativa em 2021, com uma taxa negativa de -16,17%, refletindo os prejuízos daquele período. Após esse ponto crítico, o ROE melhorou consideravelmente, atingindo 0,62% em 2022 e apresentando uma recuperação expressiva para 34,63% em 2023, indicando uma gestão eficiente na geração de retorno aos acionistas em scenarios de recuperação financeira. Em 2024, o ROE estabilizou em 33,9%, evidenciando uma robustez na rentabilidade relativa mesmo com a redução do patrimônio líquido.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível à Companhia

Nos cinco anos analisados, observa-se uma variação significativa no lucro líquido atribuído à empresa. Em 2020, houve um lucro de US$ 5,704 milhões, seguido de uma forte queda em 2021, quando houve um prejuízo de US$ 6,520 milhões. A partir de 2022, o resultado voltou a ser positivo, atingindo US$ 225 milhões, com crescimento substancial em 2023, quando atingiu US$ 9,481 milhões. Em 2024, o lucro continuou a crescer, chegando a US$ 6,556 milhões. Essa trajetória indica uma recuperação após um período de prejuízo, com forte destaque para os anos de 2022 e 2023, que apresentaram resultados significativamente melhores em relação aos anos anteriores. A estabilidade no lucro em 2024 sugere uma possível consolidação de resultados positivos.

Ativos totais

Os ativos totais da empresa apresentaram uma tendência de declínio ao longo do período, diminuindo de US$ 253.452 milhões em 2020 para US$ 123.140 milhões em 2024, representando uma redução de aproximadamente 51%. Essa redução pode indicar uma desmobilização de ativos, uma desvalorização ou uma estratégia de alinhamento de ativos para uma gestão mais enxuta. Apesar da redução no total de ativos, o fato de a empresa ter registrado lucros positivos em 2022, 2023 e 2024 sugere que a rentabilidade e a eficiência operacional podem ter melhorado na fase mais recente.

ROA (Retorno sobre Ativos)

O indicador de ROA mostrou uma mudança de sinal ao longo do período. Em 2020, apresentou um retorno de 2,25%, refletindo uma utilização relativamente eficiente dos ativos para gerar lucro. Em 2021, o ROA caiu para -3,28%, indicando uma deterioração na eficiência operacional e uma maior dificuldade na geração de lucro em relação ao total de ativos. Em 2022, o retorno voltou a se aproximar de resultados positivos, chegando a 0,12%, ainda que muito próximo de zero, o que demonstra uma recuperação parcial na utilização dos ativos. Nos anos seguintes, o ROA apresentou valores de 5,81% em 2023 e 5,32% em 2024, indicando uma melhora significativa na eficiência da empresa na geração de lucro com a utilização de seus ativos, mesmo diante do decréscimo no total desses ativos.

De modo geral, os dados revelam uma trajetória de recuperação após um período de dificuldades financeiras e queda de ativos. A melhora de resultados na linha do lucro líquido combina-se com uma maior eficiência operacional, refletida pelo incremento do ROA nos anos mais recentes. Entretanto, a redução dos ativos totais sugere uma estratégia de ajuste ao contexto econômico ou operacional, que potencialmente impactou a estrutura patrimonial da companhia ao longo do período analisado.