Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-30), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30).
Ao analisar a composição do passivo e patrimônio líquido ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de aumento no percentual do passivo de longo prazo, que passou de aproximadamente 42,33% em 2019 para cerca de 127,72% em 2024. Essa mudança sugere uma maior dependência de financiamentos de longo prazo ao longo do tempo.
Por outro lado, o passivo circulante apresentou redução relativa, caindo de cerca de 34,24% em 2019 para aproximadamente 22,14% em 2024, indicando uma possível estratégia de alongamento dos vencimentos da dívida ou uma melhora na gestão do passivo de curto prazo.
O passivo total, que representa a soma de todas as obrigações, manteve-se em torno de 79% até 2020 e apresentou aumento significativo a partir de 2021, atingindo 156,04% em 2024. Tal crescimento refletiu-se em uma maior proporção de dívidas e obrigações, especialmente na dívida de longo prazo, que dobrou sua participação na composição relativa do passivo.
Observa-se que as dívidas de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, tiveram um incremento expressivo entre 2021 e 2022, atingindo seu pico percentual em 2024. Já os vencimentos atuais da dívida mostraram uma redução consistente ao longo do período, caindo de 15,21% em 2019 para 0,87% em 2024, indicando uma possível quitação ou refinanciamento de dívidas de curto prazo.
Quanto aos passivos não circulantes, houve aumento de sua participação de cerca de 45,54% em 2019 para mais de 133,9% em 2024, reforçando a tendência de maior endividamento de longo prazo.
No âmbito do patrimônio líquido, observa-se que as ações ordinárias de baixo valor nominal representam uma parcela mínima, pouco alterada ao longo do período. O capital social adicional realizado assinala uma alta proporção, acima de 75% na maior parte do período, atingindo até 90,12% em 2022, apontando para uma forte contribuição de recursos adicionais na estrutura de financiamento.
Por sua vez, as ações em tesouraria apresentaram saldos negativos substanciais, contudo sua proporção se manteve relativamente constante, refletindo recompras de ações e possíveis estratégias de gerenciamento de capital. Os lucros não distribuídos aumentaram em valor absoluto, passando de 136,5% em 2019 para 227,07% em 2024, indicando acumulação de lucros ao longo do período.
Já as outras perdas abrangentes acumuladas, que representam itens de resultado abrangente, permaneceram com saldo negativo similar ao longo do tempo, indicando que não houve grandes variações na composição de ganhos e perdas não realizados.
Por fim, o patrimônio líquido (déficit), que em 2019 apresentava uma leve participação positiva, tornou-se negativado a partir de 2021, atingindo mais de 56% negativo em 2024. Essa evolução representa um aumento do déficit patrimonial, possivelmente refletindo perdas acumuladas e uma estrutura financeira mais alavancada.